ChatGPT age como computador de “2001: Uma Odisseia no Espaço” ao mentir para manter autoridade
Comportamento da IA de evitar admitir erros e improvisar justificativas lembra HAL 9000, da ficção científica de Arthur C. Clarke
Tirinhas da Turma da Mônica feitas por IA viralizam e ChatGPT se “pronuncia”
Publicações geradas por inteligência artificial dividem opiniões nas redes: humor, nonsense e debate sobre direitos autorais
ChatGPT atrai 1 milhão de novos usuários em uma hora com febre de imagens no estilo Ghibli
Explosão de popularidade de recurso visual criado pela OpenAI gera debate sobre direitos autorais e riscos à segurança de dados
Público rejeita “Megalópolis”, que tem estreia desastrosa nos EUA
Filme de Francis Ford Coppola recebeu uma desastrosa nota D+ no CinemaScore e pode não atingir nem US$ 4,5 milhões em sua estreia no fim de semana
Críticas fakes citadas em trailer de “Megalopolis” foram criadas por IA
Lionsgate reconhece falha e demite consultor de marketing responsável pelo uso de frases criadas por inteligência artificial
Scarlett Johansson aciona advogados contra a OpenAI por uso indevido de voz
Atriz alega semelhança entre sua voz e a nova voz do ChatGPT, "Sky", que foi suspensa pela empresa após a controvérsia
Bard: Google lança novo concorrente do ChatGPT no Brasil
O Bard, ferramenta de inteligência artificial do Google, foi lançado na quinta-feira (13/7) no Brasil, três meses depois de chegar nos Estados Unidos e no Reino Unido. O serviço gratuito surgiu como um concorrente direto do ChatGPT, criado pela OpenAI com financiamento da Microsoft. A expansão robô está disponível em mais de 40 idiomas, incluindo português, e permite a inclusão de imagens em suas respostas. A ferramenta também possibilita a troca de tom e estilo para obter conversas mais curtas ou profissionais. Para acessá-la, basta entrar no site bard.google.com e solicitar uma tarefa, como escrita de textos, roteiros turísticos, códigos de programação, dicas de como realizar uma atividade, ideias para almoço, entre outros. O Google também anunciou o lançamento de novos recursos oferecidos pelo Bard: o compartilhamento de respostas por meio de links, respostas reproduzidas em voz alta e a exportação de código-fonte para o site Replit. Detalhes diferenciáveis O Bard deve integrar outros recursos já funcionais de seu desenvolvedor, como as ferramentas Gmail, Google Docs e Google Planilhas. Além disso, o serviço pode ser usado em conjunto com o Google Mapas para descrever pontos turísticos, bem como descrever ou criar texto (em inglês) relacionado a foto usando a tecnologia do Google Lens. A novidade não para por aí: O serviço ainda conta com parcerias de empresas como Adobe e Spotify, que permitem a construção de elementos visuais ou respostas sonoras. Novo queridinho Anunciado em fevereiro deste ano, o Bard é uma inteligência artificial que tenta “copiar” humanos ao escrever mensagens. A ferramenta é baseada na IA LaMDA (“Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo”) e treinada a partir de informações da internet. Apesar da novidade, o serviço ainda é tratado como um experimento do Google e deve evoluir à medida que suas respostas são avaliadas por usuários. A empresa garantiu que vai guiar o desenvolvimento do Bard para evitar criar ou reforçar preconceitos ou outros danos para a sociedade. Vale destacar que, até o momento, o ChatGPT ainda enfrenta dificuldades de transparência em relação às fontes utilizadas. As respostas oferecidas pelo serviço podem não ser tão confiáveis quanto se espera. “À medida que levamos o Bard para mais regiões e idiomas ao longo do tempo, continuaremos usando nossos Princípios de IA como um guia, incorporando os feedbacks dos usuários e tomando medidas para proteger a privacidade e os dados das pessoas”, afirmou Bruno Pôssas, vice-presidente global de engenharia para Busca do Google.
Elon Musk aumenta limite diário do Twitter para usuários
O bilionário Elon Musk, dono do Twitter, anunciou neste domingo (2/7) uma nova mudança nos limites de visualizações diárias na plataforma. Desde sábado, a plataforma passou a limitar o número de posts que os usuários podem ver por dia. No anúncio inicial, usuários não verificados poderiam ver 400 posts diários, mas o número subiu para até 600 posts num segundo comunicado. Agora, esse limite foi aumentado para 1.000. Musk justificou o ajuste como uma tentativa de conter “níveis extremos” de coleta de dados, uma vez que muitas organizações estavam coletando informações de forma “extremamente agressiva”, prejudicando a experiência do usuário. Novos limites de visualização De acordo com a atualização, os novos limites para leitura na plataforma são: Contas verificadas: até 10.000 posts por dia; Contas não verificadas: até 1.000 posts por dia; Novas contas não verificadas: até 500 posts por dia. As contas verificadas podem ler mais tweets diários devido à sua relevância ou ao fato de serem assinantes do Twitter Blue, a versão paga da rede social. Críticas à coleta de dados agressiva Musk explicou que o limite de leituras diárias foi introduzido para combater o “uso excessivo” dos recursos da plataforma por bots, como o ChatGPT, que são treinados coletando grandes quantidades de dados da internet. Essa prática pode levar a um aumento nos custos de infraestrutura para a plataforma. O magnata tem sido vocal em suas críticas às empresas que desenvolvem esses bots. Em dezembro, ele acusou a OpenAI de usar dados do Twitter para treinar seus modelos de inteligência artificial. O bilionário anunciou a disposição em buscar ações legais contra aqueles que usaram indevidamente os dados do Twitter, prevendo um possível confronto nos tribunais em 2 a 3 anos. Impacto no serviço Durante a implementação dessas mudanças, o Twitter apresentou falhas para milhares de usuários, como relatado pelo site Downdetector. A interrupção parece ter afetado cerca de 7.500 usuários no pico do problema. Essas mudanças ocorrem em meio a uma série de medidas que o Twitter vem tomando para tentar recuperar anunciantes e aumentar a receita de assinaturas. Uma dessas medidas inclui aumentar a quantidade de assinantes do programa Twitter Blue, que pagam para ter uma versão aprimorada do Twitter e atingir mais leitores. Now to 10k, 1k & 0.5k — Elon Musk (@elonmusk) July 1, 2023
Criador de “Black Mirror” escreveu episódio usando ChatGPT
Sucesso da Netflix, a série “Black Mirror” quase teve um de seus episódios escritos por meio do ChatGPT, software que cria conteúdo utilizando inteligência artificial. Charlie Brooker, criador da série, incitou a IA a escrever um episódio. No entanto, para ele o conteúdo gerado ficou longe do padrão do programa. A experiência é a cara da atração. “Black Mirror” é uma série antológica que explora a paranoia tecnológica e todas as possíveis consequências que o consumo excessivo da tecnologia pode gerar na sociedade atual. Enquanto isso, o ChatGPT tem chamado a atenção por toda a sua capacidade de produzir rapidamente qualquer conteúdo. Em entrevista à revista Empire, Brooker afirmou ter brincado um pouco com a IA. “A primeira coisa que fiz foi digitar ‘gerar episódio de ‘Black Mirror’ e apareceu algo que, à primeira vista, parecia plausível, mas, à segunda vista, era uma merd*.” Ele logo percebeu que o que o ChatGPT fez, de fato, foi procurar todas as sinopses da série e misturá-las. “Então, se você cavar um pouco mais fundo, você vai, ‘Oh, não há realmente nenhum pensamento original real aqui’”. Depois de um hiato de quatro anos, a série vai voltar com novos episódios cheios de atores famosos na Netflix. Dentre eles, estão Aaron Paul (“El Caminho: A Breaking Bad Film”), Michael Cera (Nick e Nora: Uma Noite de Amor e Música”), Salma Hayek Pinault (“Magic Mike – A Dupla Explosiva”), Myha’la Herrold (“Morte, Morte, Morte”) e Kate Mara (“Meus Dias e Compaixão”). A 6ª temporada da série estreia em 15 de junho no streaming.







