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    René Auberjonois (1940 – 2019)

    8 de dezembro de 2019 /

    O ator René Auberjonois, que participou da série “Star Trek: Deep Space Nine” e da comédia clássica “M*A*S*H”, morreu neste domingo (8/12) em sua casa, em Los Angeles, aos 79 anos. Ele tinha câncer no pulmão. Auberjonois nasceu em 1940 em Nova York e herdou seu nome do avô, um pintor pós-impressionista suíço também chamado René Auberjonois. Filho de um jornalista suíço que trabalhava como correspondente internacional, foi criado entre Nova York, Paris e Londres, e por um tempo viveu com sua família em uma colônia de artistas, cujos moradores incluíam os atores John Houseman, Helen Hayes e Burgess Meredith. Ele acabou se inspirando a seguir carreira no teatro, eventualmente conseguindo papéis na Broadway e até vencendo um Tony de Melhor Ator em 1969 – pela peça “Coco”, sobre a vida da estilista Coco Chanel, interpretada pela lendária Katharine Hepburn no palco. A carreira de Auberjonois incluiu diversos outros prêmios e indicações, pois ele trabalhou em várias eras douradas, desde o teatro dinâmico da década de 1960 ao renascimento do cinema com a Nova Hollywood da década de 1970, até o auge da programação das redes de TV, nas décadas de 1980 e 1990 e a consagração do cinema indie nos anos 2000 – e cada geração o conheceu por realizações diferentes. Os fãs de cinema o lembram mais como o padre John Mulcahy, o capelão militar que mantinha a serenidade diante das travessuras dos médicos de “M*A*S*H” (1970), a premiadíssima comédia de Robert Altman, que virou uma série ainda mais famosa. Mulcahy foi seu primeiro papel significativo no cinema e o início de uma duradoura parceria com Altman – seguiram-se “Voar É com os Pássaros” (1970), “Onde os Homens São Homens” (1971) e “Imagens” (1972). Ele também apareceu nos grandiosos “O Dirigível Hindenburg” (1975) e “King Kong” (1976), além do suspense “Os Olhos de Laura Mars” (1978), antes de se especializar nos “episódios da semana” na televisão, onde se multiplicou em participações especiais – em atrações populares como “Mulher Biônica”, “O Homem do Fundo do Mar”, “Mulher-Maravilha”, “Casal 20” e “As Panteras” – , até entrar no elenco fixo de “O Poderoso Benson”, sitcom que marcou o seu primeiro papel fixo na TV em 1980. Na série sobre o mordomo de um governador, que durou sete temporadas, Auberjonois viveu um conselheiro político aristocrata e hipocondríaco, chamado Endicott. Ao participar da dublagem da animação “O Último Unicórnio”, em 1982, o ator versátil ingressou numa nova etapa em sua carreira, passando a fazer vozes para vários desenhos de sucesso – como as versões repaginadas de “Scooby-Doo”, “Superamigos”, “Os Smurfs”, “Os Jetsons” e “Jonny Quest”, e novos lançamentos como “Batman: A Série Animada”, “DuckTales”, “Rugrats: Os Anjinhos”, “A Pequena Sereia” e “Aladdin”, entre muitos outros. Seu papel mais famoso surgiu em 1993, com sua escalação no elenco central de “Star Trek: Deep Space Nine”. Na série, Auberjonois interpretou Odo, o metamorfo responsável pela segurança da estação espacial que batizava a produção. A atração durou sete temporadas, até 1999, mas o ator continuou ligado ao personagem após o encerramento, com participações em videogames e em muitas convenções de fãs sobre o universo de “Star Trek”. Ele ainda teve um papel destacado na série “Justiça Sem Limites” (Boston Legal), de 2004 a 2008, e arcos importantes nas mais recentes “Warehouse 13” e “Madam Secretary”. Mas seus principais trabalhos ao final da carreira foram filmes de cineastas independentes excepcionalmente bem-avaliados, entre eles as obras da diretora Kelly Reichardt, que o filmou em “Certas Mulheres” (2016) e no ainda inédito “First Cow”, seu desempenho final. “Eu sou todos esses personagens e adoro isso”, disse Auberjonois em uma entrevista de 2011 ao site oficial da franquia “Star Trek”. “Mas tem vezes que eu encontro as pessoas e elas pensam que sou um primo ou o cara da lavanderia. E eu amo isso também.”

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  • Filme

    Certas Mulheres é um dos melhores filmes não lançados nos cinemas brasileiros em 2017

    29 de julho de 2017 /

    Dentre os filmes que não chegaram aos cinemas brasileiros neste ano, “Certas Mulheres”, de Kelly Reichardt (“Movimentos Noturnos”), lançado direto em DVD no país, talvez seja o que mais fez falta na telona. Não que seja uma obra de muitos planos gerais ou coisas do tipo. É justamente essa aproximação mais requerida entre personagem e espectador que seria importante na intimidade da sala de cinema. Mas ver o filme com o espírito tranquilo, numa madrugada dessas, também funciona que é uma beleza. Inclusive para deixar o espectador sem dormir com suas histórias. Entre suas histórias paralelas, a mais impactante, no sentido de trazer dor e angústia, mostra Kristen Stewart como uma professora de Direito e Lily Gladstone (“Subterranea”) como uma vaqueira de jeito simples, que fica encantada com aquela jovem mulher que leva quatro horas para chegar até sua cidadezinha. A beleza de cada palavra não dita, os momentos em que os olhares se encontram e, principalmente, não se encontram – Kristen é ótima em fazer o tipo tímida e imaginem ela dentro de uma sala de aula, toda desconcertada –, tudo neste terceiro segmento contribui para que seja uma leve e gentil facada no peito. E este segmento é o que mais torna a obra de Reichardt valiosa e muito parecida com alguns contos modernistas que lidam com problemas simples e do dia a dia de certas mulheres. É possível se lembrar de Clarice Lispector, Katherine Mansfield ou Virginia Woolf. O que, aliás, é muito bom, levando em consideração que muitas vezes o cinema parece se contentar com pouco, em sua estrutura convencional. As demais histórias, ainda que menos impactantes, não deixam de ter também o seu valor, ainda mais pela força das atrizes que as interpretam. A primeira traz a grande Laura Dern (“Livre”) como uma advogada que tenta ajudar um cliente frustrado. É a história em que mais coisas acontecem, ainda que o tom seja exatamente o oposto de um filme de enredo amarradinho, levando em consideração que há uma situação envolvendo polícia e refém. Numa dessas histórias em que nada parece acontecer, brilha Michelle Williams, fazendo um papel bem distinto do visto em “Manchester à Beira-Mar” (2016). O tom é mais sutil, mas ela traz igualmente aquele sorriso sem graça que lhe caracteriza há algum tempo. Sua personagem está acampando com o marido e a filha adolescente e percebemos que há um atrito entre ela e a filha. Mas o que mais torna a história incômoda é a conversa que ela tem com um senhor que mora isolado. Ela deseja comprar dele umas pedras que remontam a tempos históricos dos Estados Unidos. O velho senhor não parece muito feliz com a proposta, embora não negue doar as pedras. No fim do segmento, fica aquele gosto amargo. Mal sabíamos que um amargo maior ainda estaria por vir no melhor segmento, o que traz a já citada história estrelada por Kristen Stewart, que está cada vez mais se provando uma atriz de primeira grandeza. De dar gosto mesmo. Quanto à diretora Kelly Reichardt, é o caso de reclamar porque suas obras, todas maravilhosas, não chegam aos cinemas brasileiros. Uma delas, inclusive, “Wendy and Lucy” (2008), traz Michelle Williams como protagonista e rendeu o prêmio para a atriz no Festival de Toronto. Por sinal, “Certas Mulheres” venceu o Festival de Londres do ano passado.

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    Drama estrelado por Kristen Stewart, vencedor do Festival de Londres, sai direto em DVD no Brasil

    12 de junho de 2017 /

    Um dos filmes mais premiados ano, “Certas Mulheres” (Certain Women), foi lançado pela Sony direto em DVD no Brasil. A produção reúne em seu elenco simplesmente Kristen Stewart (“Personal Shopper”), Michelle Williams (“Manchester à Beira-Mar”) e Laura Dern (“Livre”) e venceu o Festival de Londres do ano passado. A trama acompanha as vidas de quatro mulheres, interpretadas pelas atrizes citadas e Lily Gladstone (“Subterrânea”). Entre elas, há pouco em comum além do fato de morarem em Livingston, no estado de Montana. No entanto, as circunstâncias de suas vidas farão com que suas histórias se entrelacem de uma maneira íntima e profunda, ainda que distante, conforme buscam seus lugares no mundo. O filme teve sua estreia no Festival de Sundance de 2016, foi exibido no Festival do Rio e em inúmeros outros festivais ao redor do mundo, sendo reconhecido por diversas associações de críticos dos Estados Unidos, além de ter concorrido ao Film Independent Spirit Awards, o “Oscar do cinema independente”. Escrito e dirigido por Kelly Reichardt (“Movimentos Noturnos”), “Certas Mulheres” estreou em outubro passado nos cinemas dos Estados Unidos e chegou às prateleiras brasileiras no começo de junho.

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    Moonlight é o Melhor Filme do Ano para a crítica de Los Angeles

    5 de dezembro de 2016 /

    O drama indie “Moonlight” foi considerado o Melhor Filme do ano pela crítica de Los Angeles. O longa que acompanha um jovem negro durante três fases distintas de sua vida, lidando com a descoberta da sexualidade em meio ao universo masculino da criminalidade e das drogas de Miami, também rendeu prêmios de Melhor Direção para Barry Jenkins, Melhor Ator Coadjuvantte para Mahershala Ali e Melhor Direção de Fotografia para James Laxton. Escrito e dirigido por Jenkins, “Moonlight” começa a despontar entre os favoritos ao Oscar 2017, já tendo vencido o Gotham Awards, premiação dos melhores filmes independentes, e recebido diversas indicações ao Critics Choice Awards. Entre os prêmios de interpretação, a Los Angeles Film Critics Association reconheceu Adam Driver como Melhor Ator por seu desempenho em “Paterson” e voltou a cacifar Isabelle Huppert na temporada, como Melhor Atriz por “Elle” e “Things to Come”. Lily Gladstone foi eleita a Melhor Atriz Coadjuvante por “Certas Mulheres”. A lista de melhores do ano dos críticos californianos ainda destacou o sul-coreano “A Criada” como Filme Estrangeiro, o japonês “Your Name” com Animação e “I Am Not Your Negro” como Documentário.

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    Temporada de premiações é aberta com as indicações do Gotham Awards

    22 de outubro de 2016 /

    A temporada de premiações do cinema americano foi inaugurada com a primeira lista de indicados a troféus do ano. Voltado ao reconhecimento da produção independente, o Gotham Awards divulgou os filmes de concorrem a seus prêmios. E o drama “Manchester à Beira-Mar”, de Kenneth Lonergan, se destacou com quatro indicações. “Manchester à Beira-Mar” vai disputar categorias de Melhor Filme, Ator (Casey Affleck), Roteiro (Lonergan) e Ator Revelação (Lucas Hedge). O filme é queridinho da crítica, situação atestada pelo trailer que destaca elogios rasgados. A trama gira em torno do personagem de Affleck, que é obrigado a cuidar do sobrinho após a morte do pai do garoto, apesar de ter abandonado sua família há muito tempo atrás. Seu principal concorrente é “Moonlight”, de Barry Jenkins, que obteve três indicações nas mesmas categorias: Melhor Filme, Roteiro (Jenkins) e Revelação (todo o elenco). Além dos dois longas, a disputa de Melhor Filme ainda inclui “Paterson”, de Jim Jarmusch, “Certas Mulheres”, de Kelly Reichardt, vencedor do Festival de Londres, e “Jovens, Loucos e Mais Rebeldes!!”, de Richard Linklater, que estreou nos cinemas brasileiros neste fim de semana. A cerimônia de premiação do Gotham Awards acontece em 28 de novembro, em Nova York, bem antes da estreia de diversos candidatos em potencial ao Oscar, que chegam aos cinemas na época do Natal. Mas vale observar que os dois últimos vencedores do Gotham Awards também venceram o Oscar: “Spotlight” (2015) e “Birdman” (2014).

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    Drama estrelado por Kristen Stewart vence o Festival de Londres

    18 de outubro de 2016 /

    Kristen Stewart está se habituando a estrelar filmes premiados. Depois de “Personal Shopper” ser premiado em Cannes, é a vez de “Certas Mulheres” sagrar-se vencedor do Festival de Londres. Melhor filme do festival, o drama dirigido por Kelly Reichardt (“Movimentos Noturnos”) recebeu o troféu do júri presidido pela cineasta grega Athina Rachel Tsangari (“Attenberg”). “Certas Mulheres” acompanha as vidas de quatro mulheres interpretadas por Laura Dern, Michelle Williams, Kristen Stewart e Lily Gladstone. Entre elas, há pouco em comum além do fato de morarem em Livingston, no estado de Montana. No entanto, as circunstâncias de suas vidas farão com que suas histórias se entrelacem de uma maneira íntima e profunda, ainda que distante, conforme buscam seus lugares no mundo. O filme foi exibido no Festival do Rio, mas ainda não tem previsão de lançamento comercial no Brasil. O festival também premiou o impactante terror “Raw”, que fez o público passar mal durante sua première no Festival de Toronto. O longa canibal de Julia Ducournau ganhou a estatueta de Melhor Filme de Estreante. A cerimônia de premiação também entregou um prêmio precoce a Steve McQueen, diretor de apenas três longas lançados (“Fome”, “Shame” e “12 Anos de Escravidão”), pelo conjunto de sua carreira.

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    Kristen Stewart causa em tapete vermelho com visual andrógino e sem sutiã

    4 de outubro de 2016 /

    A atriz Kristen Stewart (“Acima das Nuvens”) causou no tapete vermelho da première de “Certas Mulheres”, que aconteceu na noite de segunda (3/10) durante o Festival de Nova York. Ela apareceu loira, de cabelos curtos e com roupas mais, digamos, masculinas, enquanto as demais atrizes capricharam nos vestidos de gala. Entretanto, ela não cansou de ser sexy, como demonstraram as câmeras hipnotizadas por um detalhe de seu visual andrógino: o blazer roxo aberto, usado sem sutiã. Além dela, as atrizes Michelle Williams (“Sete Dias com Marilyn”), Laura Dern (“Livre”) e Lily Gladstone (“Subterranea”) também estão no elenco do longa dirigido por Kelly Reichardt (“Movimentos Noturnos”). Mas a internet só viu Kristen, de tantos cliques que inspirou. Ao participar da sessão de perguntas e respostas, após a exibição do filme, ela reapareceu com uma camiseta branca sob o blazer. Em “Certas Mulheres”, Kristen interpreta Beth Travis, uma jovem advogada que viaja para bem longe de casa para encarar o desafio de dar aulas pela primeira vez. No meio disso tudo, a personagem começa uma grande amizade com uma fazendeira solitária.

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