Cena “perdida” de Marilyn Monroe nua é descoberta após 57 anos
Uma cena nua de Marilyn Monroe, há muito tempo considerada lenda ou simplesmente perdida, foi descoberta pelo escritor Charles Casillo durante uma pesquisa para um livro sobre a estrela de Hollywood. A cena em questão foi filmada para o longa “Os Desajustados” (1961), mas não entrou na edição final. Nela, Marilyn aparece ao lado de Clark Gable num momento romântico e deixa cair o lençol que cobre o seu corpo. Seria o único registro de nudez da atriz no cinema, caso tivesse entrado no filme. Não só isso: seria também a primeira nudez cinematográfica de uma grande estrela de Hollywood desde a instalação do Código Hayes em 1934, que estabeleceu um padrão de moral e bons costumes para a indústria de cinema americana – após até um filme de Tarzan mostrar Jane (Maureen O’Sullivan) nua. A iniciativa de cortar a nudez de Marilyn foi do próprio diretor de “Os Desajustados”, John Huston, porque sentiu que não era necessária para a história. Mas o produtor do longa, Frank Taylor, evitou que o registro fosse perdido, ao decidir guardá-lo. Enquanto pesquisava material para seu livro “Marilyn Monroe: The Private Life of a Public Icon”, Charles Casillo entrevistou Curtice Taylor, filho do produtor, e descobriu que ele tinha encontrado e guardado a icônica filmagem após a morte do pai, em 1999. “Os Desajustados” foi escrito pelo então marido de Monroe, Arthur Miller, e conta a história de dois cowboys que disputam a atenção de uma mulher recém-divorciada. Foi o último filme de Marilyn antes de sua morte. O destino da filmagem encontrada ainda não foi decidido, mas ela pode reaparecer em algum relançamento do filme, originalmente filmado em preto e branco por Huston.
Surgem trechos perdidos da filmagem mítica de Marilyn Monroe em O Pecado Mora ao Lado
Trechos perdidos das filmagens de “O Pecado Mora ao Lado” (1955), que registram a versão original da cena mais famosa da carreira de Marilyn Monroe, foram descobertos depois de mais de 60 anos. Trata-se da mítica cena em que Marilyn tem seu vestido branco erguido pelo vento. O diretor Billy Wilder sempre disse que, embora o estúdio tenha perdido os originais, um dia alguém traria essas imagens à tona, já que inúmeros fotógrafos e cinegrafistas se amontaram para captar o furacão sensual de Marilyn Monroe, na noite de 15 de setembro de 1954 em Nova York. O registro que agora surgiu, revelado pelo jornal The New York Times, foi feito por Jules Schulback, um alemão que tinha como passatempo filmar o cotidiano de sua família com uma câmera Bolex de 16mm. Ele ouviu que Marilyn estaria na cidade para rodar uma cena de sua nova comédia e se juntou ao grande número de curiosos que a produção juntou no local. Nas imagens de Schulback, é possível ver Marilyn Monroe com o sensual vestido branco, erguido no ar em close-up, e também a atriz de roupão, saudando os fãs e a imprensa, antes ou depois das filmagens. Wilder resolveu realizar a cena ao ar livre para causar frisson midiático. E deu certo. “O Pecado Mora ao Lado” se tornou muito falado, meses antes de estrear. O problema é que o público masculino ficou entusiasmadíssimo, gritando para a equipe fazer o vestido subir ainda mais alto. Sem que diretor e estrela soubessem, a multidão também atraiu o jogador de beisebol Joe DiMaggio, então casado com Marilyn, que não gostou nada do que viu. Mais tarde naquela noite, o casal teve uma briga com muita gritaria em seu quarto de hotel e, na manhã seguinte, o maquiador do estúdio foi chamado para cobrir as contusões da estrela. Três semanas depois, ela pediu o divórcio. Pouco se aproveitou das filmagens daquele 15 de setembro. Wilder refilmou a sequência inteira em estúdio, criando um efeito mais controlado do vento sob a saia da atriz, de forma a suavizar a sensualidade da ocasião. Há várias versões para esta decisão. Teria sido um pedido da própria Marilyn, para evitar novas discussões com o marido. Ou as imagens originais mostrariam Marilyn sem calcinha – uma lenda urbana incentivada pela imaginação dos fãs. Ou, ainda, toda a comoção causada pelas filmagens em Nova York não passava mesmo de um golpe publicitário. O alemão adorava contar a história da noite em que viu Marilyn Monroe bem de perto para suas filhas e netas. Mas, durante anos, o filme ficou enterrado sob dezenas de bobinas de imagens da família. Só agora o mundo pôde conhecer o que ele viu na noite em Marilyn Monroe parou Nova York.

