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  • Filme

    Proibido na ditadura, “Onda Nova” retorna restaurado aos cinemas com temática feminista e elenco estrelado

    22 de março de 2025 /

    Barrado em 1983 pelo regime militar, longa de José Antonio Garcia e Francisco Martins volta em cópia 4K após exibição em festivais internacionais

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  • Filme

    “Carlota Joaquina”, marco da retomada do cinema brasileiro, será relançado para celebrar 30 anos

    12 de janeiro de 2025 /

    Comédia histórica de Claudia Camurati voltará às telas em cópias remasterizadas para exibições especiais

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  • Filme,  Série

    Os 200 anos da independência do Brasil em filmes, séries e novelas

    7 de setembro de 2022 /

    Neste 7 de setembro que marca os 200 anos da proclamação da Independência, preparamos uma lista com 10 opções de filmes, séries e novelas que tratam, direta ou indiretamente, do tema da independência do Brasil, com diferentes títulos sobre o período histórico em suas diversas abordagens ao longo do tempo. Há obras disponíveis de graça no YouTube, outras em plataformas de assinatura, um filme em cartaz nos cinemas e uma série que estreia nesta data na TV aberta. Figuras históricas como Dom Pedro I têm destaque nessas obras, que também encontram espaço para outras personalidades importantes da independência, como Maria Leopoldina, Tiradentes e até a Marquesa de Santos, amante de Dom Pedro. Confira abaixo.   | INDEPENDÊNCIA OU MORTE | YOUTUBE   Filme brasileiro lançado em 1972 para celebrar os 150 anos da declaração da independência, “Independência ou Morte” é a versão chapa branca da História, com direito à recriação do quadro homônimo de Pedro Américo, além de mostrar outros eventos focados na figura da Marquesa de Santos (Glória Menezes, de “A Favorita”), amante de Dom Pedro I (Tarcísio Meira, de “A Lei do Amor”). Por isso, o final, com o exílio de Dom Pedro, só faz sentido quando se vê “A Viagem de Pedro”. O elenco também é formado por Dionísio Azevedo (“Eternidade”) no papel de José Bonifácio, Kate Hansen (“O Portador”) como a Imperatriz Leopoldina, Manuel de Nóbrega (criador do programa “A Praça da Alegria”) interpretando o Rei João VI e Heloísa Helena (“Roque Santeiro”) como Carlota Joaquina. A direção é de Carlos Coimbra (“Os Campeões”).   | A VIAGEM DE PEDRO | NOS CINEMAS   Cauã Reymond (“Alemão”) vive Dom Pedro I nesse drama histórico dirigido por Laís Bodanzky (“Como Nossos Pais”) que acompanha o imperador brasileiro em sua viagem de exílio, após ser expulso do país que ele fundou. Destronado, depressivo e doente, ele busca encontrar forças durante a travessia do Atlântico para enfrentar seu irmão, que usurpou seu trono em Portugal, enquanto recorda seu período no Brasil, desde a chegada na colônia à proclamação da independência. O elenco ainda destaca a alemã Luise Heyer (da série “Dark”) como a imperatriz Leopoldina, a artista plástica Rita Wainer, que estreia como atriz no papel de Domitila de Castro, a Marquesa de Santos, o irlandês Francis Magee (“Into the Badlands”), o guineense Welket Bungué (“Berlin Alexanderplatz”) e vários atores portugueses, com destaque para Luísa Cruz (“As Mil e uma Noites”), João Lagarto (“O Filme do Bruno Aleixo”) e Victória Guerra (“Variações”).   | O QUINTO DOS INFERNOS | GLOBOPLAY   Criada por Carlos Lombardi (autor da novela “Kubanacan”) e com direção geral de Wolf Maya (“Amor à Vida”), a série “O Quinto dos Infernos” (2002) mistura comédia e erotismo ao contar a história da vinda da família real para o Brasil. Com uma narrativa que se estende por algumas décadas, a série focou primeiro na figura do rei Dom João (interpretado por André Mattos, de “Narcos”) e depois foi protagonizada por Dom Pedro I (Marcos Pasquim, de “Juntos e Enrolados”). O grandioso elenco ainda conta com Luana Piovani (“A Mulher do Meu Marido”), Caco Ciocler (“Simonal”), Danielle Winits (“Tudo Bem No Natal Que Vem”), Humberto Martins (“Esquadrão Antissequestro”), Betty Lago (“Vidas em Jogo”), Bruna Lombardi (“A Vida Secreta dos Casais”), Cláudia Abreu (“Desalma”), Nair Bello (“Kubanacan”), Eva Wilma (“Verdades Secretas”), José Wilker (“O Maior Amor do Mundo”), Taís Araújo (“Aruanas”) e Lima Duarte (“O Outro Lado do Paraíso”).   | FILHOS DA PÁTRIA | GLOBOPLAY   Criada por Alexandre Machado (“Shippados”) e Bruno Mazzeo (“E Aí… Comeu?”), essa série de comédia tem início em 1822 e explora a promessa de mudança alimentada pela recém-proclamada independência do Brasil. Entretanto, a série mostra que muitos dos problemas comuns à sociedade contemporânea já estavam presentes desde o início do país. O elenco é formado por Fernanda Torres (“Os Normais”), Alexandre Nero (“Império”), Matheus Nachtergaele (“Big Jato”), Johnny Massaro (“Verdades Secretas”) e Karine Teles(“Bacurau”). “Filhos da Pátria” teve duas temporadas, disponíveis no Globoplay.   | NOVO MUNDO | GLOBOPLAY   Exibida em 2017, “Novo Mundo” é uma novela criada por Thereza Falcão e Alessandro Marson (ambos de “A Regra do Jogo”) que tem como pano de fundo o período anterior à declaração da independência. A trama tem início em 1817, e acompanha Anna Millman (Isabelle Drummond, de “Turma da Mônica: Lições”), uma inglesa que trabalha como professora de português e se envolve com um ator português, Joaquim Martinho (Chay Suede, de “Minha Fama de Mau”), durante uma viagem para o Brasil. O motivo dessa viagem é o casamento do imperador Dom Pedro (Caio Castro, de “A Dona do Pedaço”) com a princesa de origem austríaca Maria Leopoldina (Letícia Colin, de “Entre Irmãs”). O elenco ainda conta com Ingrid Guimarães, Caco Ciocler (“Simonal”), Júlia Lemmertz (“Pequeno Segredo”), Felipe Camargo (“Além do Tempo”) e Babu Santana (“Tim Maia”).   | MARQUESA DE SANTOS | YOUTUBE   A amante de Dom Pedro I também é tema da minissérie “Marquesa de Santos”, produzida e exibida na extinta TV Manchete em 1984. Criada por Wilson Aguiar Filho (“Os Imigrantes”), a minissérie narra a história da independência a partir do olhar de Domitila de Castro Canto e Melo, que posteriormente ganharia o título de Marquesa de Santos. “Marquesa de Santos” foi estrelada por Maitê Proença (“Me Chama de Bruna”), Gracindo Júnior (“Magnífica 70”), Edwin Luisi (“Na Corda Bamba”) Maria Padilha (“A Regra do Jogo”), Leonardo Villar (“Chega de Saudade”) e Beth Goulart (“Vitória”). A direção ficou a cargo de Ary Coslov (“Guerra dos Sexos”).   | O NATAL DO MENINO IMPERADOR | YOUTUBE   Especial de Natal produzido pela Rede Globo em 2008, “O Natal do Menino Imperador” mostra Dom Pedro II (Sérgio Britto, de “O Maior Amor do Mundo”) aos 65 anos contando ao neto Antônio (Rafael Miguel, de “Cama de Gato”) algumas das passagens mais marcantes de sua vida. Dentre as histórias contadas por Dom Pedro II, destaca-se a sua relação com pai, Dom Pedro I (Reynaldo Gianecchini, de “Bom Dia, Verônica”). O programa tem narração de Fernanda Montenegro (“O Outro Lado do Paraíso”) e o elenco ainda conta com Luiz Carlos Vasconcelos (“Marighella”), Aracy Balabanian (“Sai de Baixo: O Filme”), Guilherme Weber (“O Negócio”) e o cantor Lenine. A direção foi dividida entre Allan Fiterman (“Pixinguinha, Um Homem Carinhoso”), Flávia Lacerda (“Chapa Quente”), Luiz Henrique Rios (“Pega Pega”) e Denise Saraceni (também de “Pixinguinha, Um Homem Carinhoso”).   | CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRAZIL | CLARO VIDEO   Principal título da retomada do cinema brasileiro, “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil” (1995) é outra obra que conta a história da vinda da família real portuguesa para o Brasil, desta vez pelo de Carlota Joaquina de Bourbon (interpretada por Marieta Severo, de “A Grande Família”), esposa do rei D. João VI (Marco Nanini, também de “A Grande Família”). Dirigido por Carla Camurati (“Irma Vap – O Retorno”), o filme explorou a temática histórica através de uma abordagem cômica, o que agradou as plateias e transformou o filme em um grande sucesso nacional. O elenco ainda conta com Maria Fernanda (“Olho por Olho”) como a Rainha Maria I, Marcos Palmeira (“Pantanal”) como Dom Pedro I e Beth Goulart (“Vitória”) como a Princesa Maria Teresa de Bragança.   | OS INCONFIDENTES | YOUTUBE   Co-produção brasileira e italiana lançada em 1972, “Os Inconfidentes” é o melhor filme sobre a história do movimento separatista conhecido como Inconfidência Mineira, prelúdio da independência, que foi reprimido pela Coroa portuguesa em 1789 e culminou na execução do líder do movimento, Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes (que no filme é interpretado pelo saudoso José Wilker, de “O Maior Amor do Mundo”). O elenco ainda conta com Luís Linhares (“O Homem do Pau-Brasil”), Paulo César Peréio (“Magnífica 70”), Fernando Torres (“S.O.Z: Soldados o Zombies”) e Carlos Kroeber (“Barriga de Aluguel”). Dirigido por Joaquim Pedro de Andrade (“Macunaíma”), “Os Inconfidentes” figura na lista dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, realizada pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).   | INDEPENDÊNCIAS | TV CULTURA   Criada por Luiz Fernando Carvalho em parceria com Luís Alberto de Abreu (ambos de “Capitu” e “Hoje É Dia de Maria”), “Independências” é uma série estruturada em cima do conceito de “Nova historiografia”. Trata-se de uma releitura histórica a partir de uma abordagem alternativa, com personagens que normalmente não aparecem na história “convencional”, mas que tiveram importância no desenrolar dos eventos históricos. A série aponta, por exemplo, a importância de mulheres no processo independência, destacando, entre outras, a participação de Maria Leopoldina, esposa de Dom Pedro I – quem realmente assinou a recomendação de independência do Brasil. O grandioso elenco é composto por Antonio Fagundes (“Deus É Brasileiro”), Daniel de Oliveira (“Aruanas”), Isabél Zuaa (“As Boas Maneiras”), Ilana Kaplan (“A Vila”), Gabriel Leone (“Dom”), Maria Fernanda Candido (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”), Marat Descartes (“Trabalhar Cansa”) e as cantoras Fafá de Belém e Margareth Menezes. “Independências” tem um total de 16 episódios episódios, que começam a ser exibidos nesta quarta (7/9), na TV Cultura.

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  • Etc,  Filme,  Série,  TV

    Rogéria (1943 – 2017)

    4 de setembro de 2017 /

    Morreu a atriz Rogéria, o primeiro travesti a fazer sucesso na TV nacional, que se definia como “o travesti da família brasileira”. Ela vinha lutando contra uma infecção desde julho, sendo internada algumas vezes. Voltou ao hospital nesta segunda (4/9) no Rio de Janeiro, onde veio a falecer poucos horas após a internação, aos 74 anos. Seu nome artístico surgiu em um concurso de fantasias de Carnaval onde se apresentou como Rogério em 1964. Ao final do show, a plateia a ovacionou aos gritos de Rogéria. A partir daí, nunca mais usou o nome de batismo, Astolfo Barroso Pinto, a não ser como piada. E era realmente engraçado que Rogéria fosse Astolfo e ainda tivesse Pinto. Ela não tinha papas na língua. Costumava dizer que a cidade em que nasceu em 1943, Cantagalo, no interior do Rio de Janeiro, tinha sido o lar do maior macho do Brasil, Euclides da Conha, e da “maior bicha do Brasil: eu”. Desde sua infância tinha consciência da homossexualidade e na já adolescência virou transformista, buscando uma carreira de maquiadora, enquanto se descabelava aos gritos no auditório da Rádio Nacional, nos programas estrelados pela cantora Emilinha Borba, de quem era fã incondicional. Antes de se tornar famosa, Rogéria trabalhou como maquiadora na TV Rio. Lá, foi incentivada a ingressar no universo das artes cênicas, encontrando sua verdadeira vocação como atriz. Virou vedete de teatro de revista no notório reduto gay de Copacabana, a Galeria Alaska. Mas não se contentou em virar apenas um ícone LGBT+ do Rio. Chegou, inclusive, a ter carreira internacional. Viajou para Angola, Moçambique e seguiu para a Europa. Em Paris, virou estrela de renome graças a sua temporada na boate Carrousel entre os anos de 1971 e 1973. Ao voltar para o Brasil, emplacou filmes da Boca do Lixo, como “O Sexualista” (1975) e “Gugu, o Bom de Cama” (1979), ao mesmo tempo em que ganhou o Troféu Mambembe, conferido pelo Ministério da Cultura aos destaques teatrais do Rio e São Paulo, pelo espetáculo que fez em 1979 ao lado de Grande Otelo. Logo, começou a aparecer na TV. A princípio, como jurada de programas de calouro do Chacrinha. Seus comentários provocantes repercutiram com enorme sucesso entre o público, e assim ela se perpetuou nos programas de auditório por várias décadas, incluindo os comandados por Gilberto Barros e Luciano Huck. Rogéria também fez pequenas participações em novelas e séries de comédia da Globo, aparecendo em “Tieta”, “Sai de Baixo”, “Desejo de Mulher”, “Duas Caras”, “Babilônia”, “A Grande Família” e “Zorra Total”, além de fazer papéis bissextos no cinema, em filmes de diretores importantes e tão diferentes como Eduardo Coutinho (“O Homem que Comprou o Mundo”, 1968), Julio Bressane (“O Gigante da América”, 1978), José Joffily (“A Maldição do Sanpaku”, 1991) e Carla Camurati (“Copacabana”, 2001). No ano passado, ela lançou uma autobiografia intitulada “Rogéria — Uma Mulher e Mais um Pouco”, que comemorou os 50 anos de sua carreira, e participou do documentário “Divinas Divas, sobre as primeiras transformistas famosas do Brasil. Dirigido por Leandra Leal, o filme venceu o prêmio do público do Festival do Rio e do Festival SXSW, nos Estados Unidos. “Rogéria era uma artista maravilhosa. Era mais fácil trabalhar com ela do que com qualquer pessoa. Era só acender a luz que ela brilhava. Ela se dizia a travesti da família brasileira. Ela levava a família brasileira pra ver seus shows. Era sensacional”, lamentou o cartunista Chico Caruso, em depoimento ao jornal O Globo. “Ela abriu as portas para uma geração, ela desde sempre foi vanguarda, revolucionária e acho que é uma perda muito grande”, disse Leandra Leal. “Ela fazia a diferença, ela tinha voz, talento, força. Ela dizia: ‘Eu não levanto bandeira, eu sou a bandeira’. A maior mensagem que ela deixa é viver de acordo com a sua potência”.

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  • Pequeno Segredo
    Filme

    Pequeno Segredo será o representante do Brasil na disputa por vaga no Oscar 2017

    12 de setembro de 2016 /

    O filme “Pequeno Segredo”, de David Schurmann, será o representante do Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. O anúncio foi feito nesta segunda (12/9) pela comissão do Ministério da Cultura, em evento na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Ao anunciar a escolha, Luiz Alberto Rodrigues, sócio-diretor da produtora Panda Filmes, disse que a comissão analisou não apenas as qualidades artísticas do filme, mas também tentou considerar o que a Academia de Hollywood poderia levar em conta. “Não foi uma decisão fácil. Não foi uma decisão unânime. Foi uma decisão pelo consenso”, completou Silvia Maria Sachs Rabello, presidente da Abeica (Associação Brasileira de Empresas de Infra-estrutura de Indústria Cinematográfica e Audiovisual) e membro do comitê gestor do Fundo Setorial do Audiovisual. “Pequeno Segredo” é baseado numa história verídica da família Schurmann, conhecida por navegar o mundo. A trama gira em torno da garotinha Kat, filha adotiva de Heloisa e Vilfredo Schurmann, e irmã do diretor. A menina morreu em 2006 e a história inspirou também o livro best-seller “Pequeno Segredo: A Lição de Vida de Kat para a Família Schurmann” (2012), escrito por Heloisa, a mãe de David Schurmann. O diretor catarinense já tinha registrado as aventuras mundiais de sua família em dois documentários e numa série do “Fantástico”. Seu novo filme, porém, é um drama de ficção e possui um elenco internacional, que combina atores brasileiros, como Julia Lemmertz, Maria Flor, Marcello Antony e Mariana Goulart, com os estrangeiros Fionnula Flanagan, Erroll Shand e outros. A escolha de “Pequeno Segredo” pode ser considerada polêmica. Não porque tenha impedido que o diretor Kleber Mendonça Filho sofresse o embaraço de ter seu filme “Aquarius” eleito por uma comissão que ele questionou e pressionou ostensivamente, por meio de carta aberta e de diversas entrevistas. Mas porque ainda é inédito no país. É que, pelas regras da Academia, os filmes inscritos na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira no Oscar 2017 devem ser lançados e exibidos publicamente com fins comerciais por pelo menos sete dias consecutivos entre os dias 1º de outubro de 2015 e 30 de setembro de 2016. E a estreia prevista para “Pequeno Segredo” supera esse prazo, já que está marcada apenas para novembro. É necessária a comprovação da exibição do filme em salas de cinema comercial, com o risco da desqualificação do candidato. E uma vez desqualificado, ele não pode ser substituído por outro. Neste caso, o Brasil simplesmente perderia sua vaga. A comissão do Ministério da Cultura justificou a escolha dizendo ter sido informada que o longa terá sua estreia adiantada, para 22 de setembro, visando a qualificação. Os integrantes da comissão que elegeu o representante brasileiro foi formada por Adriana Scorzelli Rattes, Bruno Barreto, Carla Camurati, George Torquato Firmeza, Luiz Alberto Rodrigues, Marcos Petrucelli, Paulo de Tarso Basto Menelau, Silvia Maria Sachs Rabello e Sylvia Regina Bahiense Naves. Ao todo, foram inscritos 16 filmes e 3 alardearam que não participariam do processo. Por sinal, o filme de Schurmann pode ter sido fortalecido pelos cineastas que se solidarizaram contra uma suposta perseguição ao filme “Aquarius” e não incluíram suas produções na disputa, entre elas “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro, que tinha grandes chances de ser o representante brasileiro.

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  • Filme

    16 filmes brasileiros disputarão uma indicação no Oscar 2017

    5 de setembro de 2016 /

    Dezesseis filmes brasileiros foram inscritos na comissão do Ministério da Cultura, que irá selecionar o representante do país na busca por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2017. A lista das produções inscritas foi divulgada pela Secretaria do Audiovisual e conta, entre outros, com “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, e “Chatô – O Rei do Brasil”, de Guilherme Fontes. “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro, “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert, e “Para Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba, não foram incluídos na seleção por decisão de seus diretores, como protesto contra uma suposta “imparcialidade questionável” da comissão, no dizer de Mascaro, que colocaria o resultado em cheque. Os três diretores seguiram deixa de Kleber Mendonça Filho, que denunciou em carta aberta a inclusão do crítico Marcos Petrucelli, de visão política diferente da sua, como uma conspiração do “governo ilegítimo” contra seu filme “Aquarius”. Petrucelli criticou a photo-op de “Aquarius” no Festival de Cannes, quando Filho e seu elenco ergueram cartazes, em francês e inglês, para denunciar que “o Brasil não é mais uma democracia” por ter sofrido um “golpe de estado”. Além dos três cineastas desistentes, a própria comissão sofreu baixas, com as saídas do cineasta Guilherme Fiúza Zenha, que alegou motivos pessoais, e da atriz Ingra Lyberatto, que revelou ter sofrido pressões extremas da classe. Os dois foram substituídos pelos cineastas Bruno Barreto e Carla Camurati. Além disso, a presença de Petrucelli foi garantida pelo Secretário do Audiovisual, Alfredo Bertini. Os demais integrantes do comitê julgador são Adriana Rattes, Luiz Alberto Rodrigues, George Torquato Firmeza, Bruno Barreto, Carla Camurati, Paulo de Tarso Basto Menelau, Silvia Maria Sachs Rabello e Sylvia Regina Bahiense Naves. Em nota, o ministro da Cultura, Marcelo Calero, disse confiar “plenamente na isenção e na capacidade da comissão avaliadora”. “Será um trabalho difícil, pois a safra de filmes brasileiros está excelente”, afirmou. Apesar da polêmica, a quantidade de filmes inscritos é alta. No ano passado, foram apenas nove títulos. E vale registrar que o responsável por polemizar todo o processo, Kleber Mendonça Filho, não retirou seu filme da competição, deixando seus três colegas solidários no vácuo. Veja a lista completa de filmes: “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho “Chatô – O Rei do Brasil”, de Guilherme Fontes “Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo”, de Afonso Poyart “Nise – O Coração da Loucura”, de Roberto Berliner “Campo Grande”, de Sandra Kogut “Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil”, de Belisário Franca “Pequeno Segredo”, de David Schürmann “O Roubo da Taça” de Caíto Ortiz “A Despedida”, de Marcelo Galvão “O Outro Lado do Paraíso”, de André Ristum “Uma Loucura de Mulher”, de Marcus Ligocki Júnior “Vidas Partidas”, de Marcos Schechtman “Tudo que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado “O Começo da Vida”, de Estela Renner “A Bruta Flor do Querer”, de Andradina Azevedo e Dida Andrade “Até que a Casa Caia”, de Mauro Giuntini

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  • Filme

    Carla Camurati entra na comissão que definirá o candidato brasileiro ao Oscar 2017

    29 de agosto de 2016 /

    Um dos maiores ícones da retomada do cinema nacional, a diretora e atriz Carla Camurati vai ocupar a vaga de Ingra Lyberato na comissão que selecionará o candidato brasileiro para disputar uma vaga na categoria de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar 2017. Convidada a integrar a comissão pelo próprio Ministro da Cultura Marcelo Calero e pelo secretário de Audiovisual Alfredo Bertini, Carla surpreendeu-se com o questionamento de sua “classe” (na definição de Lyberato) sobre a imparcialidade dos integrantes, afirmando que o convite não foi acompanhado de qualquer orientação política – como, por sinal, já tinha sido dito por Lyberato. “Eu estou do lado do cinema brasileiro, e estarei sempre. Minha preocupação é com a nossa cultura de forma geral”, disse a cineasta, cujo filme “Carlota Joaquina” é apontado como divisor da cinematografia nacional. Seu sucesso de bilheteria, numa fase em que o cinema nacional andava desacreditado, marcou o início do renascimento do mercado para as produções brasileiras, a ponto de servir como referência. É o marco zero da retomada. Camurati vê com bons olhos a produção brasileira. “Temos uma variedade muito interessante tanto em termos de conteúdo como de liguagem. A comissão vai ter um bom momento para fazer sua escolha”, avaliou. Na sexta-feira (26/8), Lyberato anunciou pelas redes sociais que deixaria o comitê de seleção após ter “começado a sofrer”. Ela se referiu à “retirada de alguns filmes preciosos”, que não seriam submetidos à comissão por decisão de seus cineastas, em protesto político, e também à pressões extremas da “classe”. Esta foi a segunda substituição na comissão, que já havia perdido o cineasta Guilherme Fiúza Zenha na quinta-feira (25/8). Segundo sua alegação, “por questões pessoais”. Ele foi substituído pelo cineasta Bruno Barreto, que já chegou disputar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “O Que é Isso, Companheiro?”, em 1998. Com as mudanças, a comissão ficou ainda mais forte e representativa, ainda que o espírito de confronto tenha prejudicado a escolha. Três cineastas retiraram seus filmes da disputa pela vaga ao Oscar 2017 em protesto político contra a própria comissão, devido à sua “imparcialidade questionável”, como se expressou Gabriel Mascaro, que retirou “Boi Neon” da disputa. Em comunicado, a equipe de “Para Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba, resumiu: “Não reconhecemos a legitimidade da comissão constituída pela SaV (Secretaria do Audiovisual) para escolher o representante brasileiro na disputa do Oscar 2017”. Além deles, Anna Muylaert também retirou “Mãe Só Há Uma” da apreciação da comissão. Na ocasião, ela deu a entender, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que se tratava de uma tática para forçar a escolha de “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho. “Achamos que este é o ano de ‘Aquarius’. É o filme certo”, disse. Outros diretores alinhados com o mesmo discurso não chegaram tão longe, mas assumiram participar de uma conspiração. O objetivo seria, segundo consta num texto publicado no Facebook pelo cineasta Roberto Berliner, tentar forçar a “retirada” de um membro da comissão, que desagrada a “classe” por sua postura mais crítica. Lyberato chegou a dar nome à vítima, em seu desabafo, antes de pedir para sair. “Estamos sendo extremamente pressionado por todas as notícias a ponto de ter gente pedindo para sair. Qual é o objetivo? Forçar o Petrucelli a sair? Forçar todos a sair?”, ela escreveu. O alvo era o crítico Marcos Petrucelli. Desde que seu nome foi incluído na comissão, o cineasta Kleber Mendonça Filho abriu uma frente de ataque à sua participação. Petrucelli não poderia participar da comissão, na visão dos diretores citados, por ter criticado a photo-op da equipe de “Aquarius” em Cannes, quando Filho e seus atores ergueram cartazes para denunciar, em inglês e francês, que “o Brasil não é mais uma democracia” após sofrer um “golpe de estado”. Ele não seria isento, portanto, para escolher o filme que representará o país no Oscar. Além disso, a inclusão do crítico na comissão reforçaria a tese de vitimação de Filho, que estaria sofrendo perseguição pelo protesto no país do caviar. Outro exemplo disso seria a censura de 18 anos que seu filme recebeu do Ministério da Justiça, por mostrar um pênis ereto numa cena de orgia. O diretor escreveu em seu Facebook: “Alguém no governo fortalecendo o marketing desse filme. Incrível”. Apesar de todo o jogo de cena, Filho tirou o corpo fora do protesto, vendo seus colegas-rivais saírem da disputa, sem retirar “Aquarius” da comissão. “Tenho interesse em ver o processo se completar dentro das regras democráticas”, ele afirmou ao jornal Folha de S. Paulo. Seu interesse não deixa de ser um bom exemplo e uma bela lição.

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