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Jean-Claude Van Damme entra no game “Mortal Kombat 1”
Após três décadas do lançamento do primeiro “Mortal Kombat” em 1992, Jean-Claude Van Damme finalmente estreia na franquia, como personagem jogável de “Mortal Kombat 1”. O game representa um reboot completo da saga, criada por Ed Boon e John Tobias, apresentando uma narrativa inédita. Durante o anúncio da novidade, Ed Boon declarou que a inclusão do ator de “O Grande Dragão Branco” (1988) e “Kickboxer” (1989) estava sendo “preparada há 30 anos”. Vale lembrar que Van Damme foi a inspiração original para Johnny Cage, um dos personagens mais amados do game. No jogo de 2023, o ator belga é apresentado como uma skin para Johnny Cage, mantendo os mesmos golpes e habilidades do personagem, mas com uma voz e visual exclusivos. Um trailer de mais de dois minutos revelado pela NetherRealm Studios mostra Van Damme em sua versão mais jovem, fazendo referência a filmes como “O Grande Dragão Branco”. O ator também empresta sua voz para novas falas do lutador, incluindo menções a “Street Fighter”, série concorrente da Capcom, que o ator estrelou no cinema, em 1994. Mais estrelas confirmadas Além de Van Damme, a NetherRealm e a Warner anunciaram outras celebridades para o elenco do novo jogo. A atriz Megan Fox emprestará sua voz e aparência para a personagem Nitara, enquanto outros atores como John Cena, Antony Starr e JK Simmons participarão como personagens em DLCs futuros, vivendo, respectivamente, o Pacificador da série da HBO Max, o Capitão Pátria de “The Boys” e o Omni-Man de “Invencível”. Tudo isso pode ser conferido nos vídeos abaixo. A participação de Megan Fox, por sinal, marcará a primeira aparição da vampira Nitara em 17 anos, desde “Mortal Kombat Armageddon” em 2006. O jogo estará disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S a partir de 19 de setembro, mas os personagens especiais só serão disponibilizados para compradores da edição Premium. Quem optar pela edição regular poderá, posteriormente, adquirir esses conteúdos através da loja interna do jogo, conforme forem disponibilizados. Pelo excesso de violência, alguns trailers só estão disponíveis no YouTube, após comprovação etária. Basta clicar nos vídeos abaixo.
Criador de “The Boys” assume que inspiração do Capitão Pátria é Donald Trump
O produtor e roteirista Eric Kripke, criador de “The Boys”, resolveu deixar claro que a série é uma crítica óbvia e escancarada à direita e que o Capitão Pátria é um psicopata inspirado em Donald Trump. A iniciativa de assumir as comparações se deu após Kripke perceber que um grupo ruidoso das redes sociais estava adorando o Capitão Pátria, vilão da história, por incorporar valores ditos “conservadores”. Numa longa entrevista feita pelo site americano Vulture, o produtor destrinchou os aspectos ideológicos da produção, assumindo sua inclinação política e sua descrença na falta de percepção do público, que acredita ver mensagens positivas e incentivadoras para a direita na produção. “Eu não entendo, cara. Essa série é um monte de coisas, mas sutil não é uma delas… e se você está assistindo o programa desde o primeiro episódio e não entendendo a política dele, não posso ajudá-lo. Só digo: ‘obrigado por assistir'”, ele apontou. Refletindo um pouco mais, acrescentou: “Se eu fosse inteligente, diria: ‘Pense o que você quiser pensar’. Isso geralmente é sábio. Mas então esta seria uma entrevista curta”. “Falando como alguém que se inclina à esquerda, ela têm um problema real de relações públicas”, continuou Kripke, citando “iniciativas sem noção” em defesa do politicamente correto. “A esquerda pode ser um pouco infeliz e também miramos nela, mas em termos de onde está minha urgência, meu alvo geralmente é a direita. Ela é uma ameaça existencial, ao contrário de alguns ridículos politicamente corretos, que podem fazer coisas absurdas, mas não vão destruir a sociedade como a conhecemos”. Kripke disse achar engraçado que pessoas vejam o Capitão Pátria como um símbolo de qualquer coisa positiva. Afinal, o personagem demonstra psicopatia clara desde os primeiros episódios. “Pistas simples como: ele derrubou um avião de civis inocentes! Ele é tão, tão terrivelmente malvado desde o início!” Mas entende que isso faz parte de um fenômeno que a própria série está criticando. Lavagem cerebral mesmo. Neste sentido, o criador de “The Boys” assumiu estar baseando o Capitão Pátria em discursos e comportamentos do ex-presidente Donald Trump. “Eu li uma coisa interessante uma vez, sobre as pessoas não amarem Trump apesar de seu comportamento horrível; elas o amam por causa disso. Ele é um anti-herói. Quanto mais selvagem ele age, quanto mais faz bullying com as pessoas ao seu redor, mais elas o amam”, comentou. Ele decidiu usar essa característica para ilustrar a reação do público ao comportamento cada vez mais horrível do Capitão Pátria. “Discutimos essa psicologia de que quanto pior ele agir, mais fãs ele terá”. “Olha, eu admito que é um pouco menos elegante e mais urgente do que fizemos no passado. Mas eu diria que a sociedade é um pouco menos elegante e mais urgente. A invasão do Capitólio aconteceu enquanto estávamos escrevendo a temporada. Somos um produto do tempo em que o escrevemos. E 6 de janeiro me assustou pra caralho. Isso assustou todo mundo, mas me assustou de uma maneira que poucas coisas durante o governo Trump fizeram”, disse, referindo-se à violenta invasão do Congresso dos EUA por simpatizantes de Trump que não aceitaram sua derrota nas últimas eleições. “Esses foram os tipos de pensamentos que tivemos nos últimos episódios, essa noção de que os líderes estão realmente dispostos a destruir a sociedade, se isso significar que eles podem garantir seu poder e popularidade”, acrescentou. O final da temporada até materializou um exemplo dado por Trump sobre a adoração cega de seus seguidores. “Nós totalmente adaptamos aquela infame citação de Trump, de que ele poderia atirar em alguém na Quinta Avenida e seus apoiadores ainda o amariam”. Spoiler! Na cena referida, Capitão Pátria assassina de forma sangrenta um opositor diante dos fãs, e o que acontece em seguida são gritos de incentivo e aplausos, num sinal do aumento de sua adoração. Kripke revelou que a próxima temporada vai lidar com os efeitos dessa adoração do discurso do ódio sobre o filho pequeno do herói, Ryan. “Muito do foco da 4ª temporada estará em Ryan, porque a maneira como esse garoto se transforma representa o destino do mundo. Ou teremos um segundo Capitão Pátria ou alguém capaz de realmente enfrentar o Capitão Pátria”, adiantou. Os novos episódios ainda não foram escritos. O trabalho vai começar em agosto, após Kripke tirar um mês de férias. Portanto, a próxima temporada de “The Boys” ainda vai demorar muito para acontecer.



