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    Mais uma bolsonarista é desligada da Jovem Pan

    2 de novembro de 2022 /

    A Jovem Pan segue fazendo uma limpa em seus quadros mais radicais. A comentarista Cristina Graeml é a mais recente baixa da emissora. Ela entrou na lista de dispensas feitas após as eleições presidenciais do domingo (30/11), em que Jair Bolsonaro foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva. “Minha bio mudou. Não integro mais o quadro de comentaristas da Jovem Pan News”, anunciou a própria jornalista no Twitter. Colunista do jornal de direita Gazeta do Povo, Cristina Graeml é bolsonarista ferrenha e chegou a usar seu perfil na segunda-feira (31/11) para dizer que era vítima de “censura” da empresa. “Sigo sob censura na Jovem Pan, porque é assim que tiranos agem, tentando calar quem não se curva às mentiras oficiais de um sistema aparelhado. Mas estarei logo mais ao vivo na Gazeta do Povo”, ela escreveu. Graeml se junta a outros radicais, como Caio Coppolla, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza e Carla Cecato, nos cortes da empresa, que também dispensou Guga Noblat e o repórter Maicon Mendes. Essa combinação de nomes é estranha porque, se de um lado tira do ar expoentes da extrema direita hidrófoba – inclusive alguns que seguem insuflando a população contra o resultado das eleições nas redes sociais – , também atinge dois dos nomes mais ponderados e responsáveis da emissora. Uma explicação foi esboçada no Painel da Folha de S. Paulo. Segundo as fontes da coluna, a Jovem Pan não estaria mudando sua linha editorial, como chegou a ser alardeado, apenas se livrando de jornalistas que não estariam seguindo as orientações da empresa. No caso de Noblat, ele não quis aderir à narrativa de que a Jovem Pan estava sob censura. Já os extremistas mantiveram sua linha de xingamentos contra Lula e o parcialismo durante o período eleitoral, indo contra orientações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a ponto de precisarem ser afastados da programação. O Painel chega a citar uma frase que teria sido dita por Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, dono do grupo Jovem Pan, em reuniões internas, afirmando que “a desobediência civil não sairá do meu bolso”. Isto porque a recusa em seguir as orientações da Justiça previa multas salgadas, que não foram consideradas pelos defensores da “liberdade de expressão” contra Lula. O grupo vai continuar com tom direitista, mas deve moderar a linha editorial, fazendo uma cobertura crítica do novo governo, que toma posse em 1° de janeiro. O objetivo é demonstrar que faz jornalismo e não militância política.

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    Mais jornalistas da Jovem Pan são demitidos em “limpa”

    31 de outubro de 2022 /

    A Jovem Pan demitiu diversos jornalistas nesta segunda-feira (31/10), um dia após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Rumores vazados da redação sugerem uma mudança editorial no jornalismo do grupo. Após a Jovem Pan News tornar-se porta-voz da extrema direita no Brasil, o grupo responsável pela emissora estaria recalculando sua rota com a derrota de Jair Bolsonaro. Assim, os nomes do comentarista Guilherme Fiuza, da apresentadora Carla Cecato e do repórter Maicon Mendes, que participou da cobertura das eleições de 2022, juntaram-se aos ilustres dispensados do começo do dia, Augusto Nunes e Caio Coppola. Mas a lista também incluiu Guga Noblat, um dos mais ponderados – e “esquerdista” perdido no elenco da emissora. Noblat deu sua própria versão para sua demissão, sugerindo retaliação da emissora: “Acabo de ser comunicado que estou fora da Jovem Pan por não ter defendido a rádio na história da censura. Estava desde a semana passada afastado e agora é definitivo”, disse nas redes sociais. O jornalista não se juntou aos funcionários da Jovem Pan News que acusaram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de realizar censura na programação da emissora por exigir que eles parassem de atacar o então candidato Lula com fake news e dessem o mesmo tratamento dispensado ao incumbente, sempre muito elogiado. A legislação eleitoral exige tratamento isonômico entre candidatos em veículos jornalísticos e Noblat deu razão à lei. Ele ainda retuitou um post de Bob Fernandes que disse: “Os que alardeavam terem sido ‘censurados’, censuram Guga, suspenso da Pan desde quarta-feira. E hoje, segunda-feira, ele foi demitido”. Carla Cecato estava afastada da Jovem Pan desde o início de outubro, quando decidiu se licenciar para participar da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro, e não vai voltar ao grupo. Durante esse período, ela teve sua credibilidade jornalística questionada por virar uma disseminadora de notícias falsas em seu Instagram. Por conta disso, teve posts bloqueados e recebeu um aviso de que seu perfil não era confiável para informações jornalísticas devido a quantidade de vídeos manipulados. Ela apostava em outra carreira, tentando uma vaga como deputada federal, mas não se elegeu. Já Guilherme Fiuza era o mais extremista do grupo dispensado. Seu último tuite antes da demissão insinuava que as eleições foram fraudadas. “Os caminhoneiros não estão parados contra o resultado da eleição. Estão parados porque, como a totalidade da população que vive do seu trabalho, pediram eleições limpas e não foram atendidos. Eleição limpa tem que poder ser auditada e não precisa de censura”, ele escreveu pouco antes de ser sacado. Este post era frontalmente contrário a um editorial publicado pelo grupo na noite de domingo (30/10), para reforçar a lisura das eleições e a defesa da democracia, e indicar que a Jovem Pan “não irá se omitir” caso ocorresse algum golpe. “Com a proclamação do presidente que conduzirá o país pelos próximos quatro anos, renovamos nosso compromisso com o Brasil, com a democracia, com a nossa Constituição cidadã e com os Poderes e Instituições que sustentam a nossa República”, disse o trecho principal do editorial. “Os candidatos que disputaram as eleições deste ano devem ter esse compromisso claro e serem os primeiros — tenham vencido ou não — a manifestar a defesa e a confiança na decisão soberana do povo”. Fiuza e Augusto Nunes também já estavam afastados da emissora, por se recusarem a deixar de chamar Lula de “ex-presidiário”, “condenado” ou “descondenado”, entre outras denominações pejorativas, em descumprimento à orientação do TSE. Junto com eles, também foram afastados pelo mesmo motivo Ana Paula Henkel e Zoe Martínez. Ao voltar ao “Morning Show” nesta segunda (31/10), Zoe chorou com o resultado das eleições. De todos os afastados, Augusto Nunes foi o único que foi saudado com um comunicado padrão, incluindo a desculpa da saída “em comum acordo”, mas com alerta de “cláusula de confidencialidade”. “Em comum acordo, O Grupo Jovem Pan e o jornalista Augusto Nunes entenderam por bem pôr fim à parceria de trabalho que estava vigente há mais de cinco anos, através da empresa do Augusto, Lauda Comunicação Ltda, sem qualquer animosidade ou juízo de valor”, diz o texto. “Os termos e detalhes do deslinde não serão objetos de comentários por conta de o contrato de origem estar acobertado e protegido por cláusula de sigilo e confidencialidade. O Grupo Jovem Pan agradece o jornalista Augusto Nunes e deseja sucesso nas novas fronteiras que ele haverá de desbravar.” Nunes, que chegou a agredir fisicamente outro jornalista, convidado do programa “Pânico” da Jovem Pan, é alvo de alguns processos por calúnia e difamação na Justiça. Não está claro se as demissões acabaram ou se outros nomes da Jovem Pan ainda vão se juntar à lista de futuros YouTubers independentes. Por via das dúvidas, Zoe Martínez lançou seu próprio site nesta segunda para divulgar seus vídeos.

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    Jovem Pan reconhece vitória de Lula e começa “limpa” de radicais

    31 de outubro de 2022 /

    A Jovem Pan está em processo de mudança editorial. Em seu site oficial, a empresa de rádio, TV e internet publicou um texto reconhecendo a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva e pedindo que Jair Bolsonaro faça o mesmo. Ao mesmo tempo, demitiu alguns de seus funcionários mais radicais, como Augusto Nunes e Caio Coppola, mas também Guga Noblat, um dos mais ponderados – e “esquerdista” perdido em seu elenco – , e há rumores de que outros nomes os seguirão, numa mudança de rumo, após seu canal jornalístico, Jovem Pan News, tornar-se porta-voz da extrema direita no Brasil. Publicado na noite de domingo (30/10), o texto editorial não cita nominalmente Lula e Bolsonaro, mas reforça uma defesa da democracia e indica que a emissora “não irá se omitir” caso ocorra algum golpe. “Com a proclamação do presidente que conduzirá o país pelos próximos quatro anos, renovamos nosso compromisso com o Brasil, com a democracia, com a nossa Constituição cidadã e com os Poderes e Instituições que sustentam a nossa República”, diz o trecho principal. “Os candidatos que disputaram as eleições deste ano devem ter esse compromisso claro e serem os primeiros — tenham vencido ou não — a manifestar a defesa e a confiança na decisão soberana do povo”, segue. O texto ainda lista uma série de “pedidos” a Lula sobre bandeiras liberais que, na visão da emissora, devem ser defendidas no futuro governo. Pede, por exemplo, por “desestatização”, que não foi feita por Bolsonaro, e que Lula combata as desigualdades sociais “sem assistencialismo barato”, embora Bolsonaro tivesse praticado eleitoralmente o chamado “assistencialismo barato” com o programa Auxílio Brasil. Nada disso faz sentido nem como bandeira bolsonarista nem está alinhado ao plano de governo de Lula. Por outro lado, a Jovem Pan sinalizou que não pretende ecoar eventuais ataques antidemocráticos de Bolsonaro. “Mais importante: a Jovem Pan não vai se omitir e jamais vai aceitar afrontas ao Estado Democrático de Direito e a destruição de nosso país”. Há boatos sobre motivos extras para a demissão de Coppola, que podem se tornar notícia mais adiante, mas ele não se manifestou. Já Guga Noblat deu sua própria versão para sua demissão, sugerindo retaliação da emissora: “Acabo de ser comunicado que estou fora da Jovem Pan por não ter defendido a rádio na história da censura. Estava desde a semana passada afastado e agora é definitivo”, disse nas redes sociais. Noblat não esteve entre os funcionários da Jovem Pan News que acusaram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de realizar censura na programação da emissora por exigir que eles parassem de atacar o então candidato Lula com fake news e dessem o mesmo tratamento dispensado ao incumbente, sempre muito elogiado. A legislação eleitoral exige tratamento isonômico entre candidatos em veículos jornalísticos. De todo modo, a despedida dos dois não gerou a mesma deferência concedida a Augusto Nunes, que foi afastado com direito a comunicado padrão, com a desculpa da saída “em comum acordo”, mas com alerta de “cláusula de confidencialidade”. “Em comum acordo, O Grupo Jovem Pan e o jornalista Augusto Nunes entenderam por bem pôr fim à parceria de trabalho que estava vigente há mais de cinco anos, através da empresa do Augusto, Lauda Comunicação Ltda, sem qualquer animosidade ou juízo de valor”, diz o texto. “Os termos e detalhes do deslinde não serão objetos de comentários por conta de o contrato de origem estar acobertado e protegido por cláusula de sigilo e confidencialidade. O Grupo Jovem Pan agradece o jornalista Augusto Nunes e deseja sucesso nas novas fronteiras que ele haverá de desbravar.” Circulam comentários de bastidores que outros nomes da Jovem Pan devem se somar à lista de futuros YouTubers independentes.

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