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    Festival de Cannes 2025 destaca o Brasil em suas principais seções

    13 de maio de 2025 /

    Evento que começa nesta terça traz filmes brasileiros na disputa da Palma de Ouro, Semana da Crítica, Quinzena dos Realizadores e em homenagens no Cannes Classics

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    Oscar ignora Sérgio Mendes e Cacá Diegues no segmento In Memoriam

    3 de março de 2025 /

    Cerimônia deixou de homenagear os dois brasileiros, apesar da relevância de suas contribuições para o cinema

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    Cacá Diegues morre aos 84 anos no Rio de Janeiro

    14 de fevereiro de 2025 /

    O cineasta, um dos fundadores do Cinema Novo, dirigiu clássicos como "Ganga Zumba", "Xica da Silva" e "Bye Bye Brasil"

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    20 clássicos para celebrar o Dia do Cinema Brasileiro

    19 de junho de 2022 /

    Selecionamos uma programação especial para este domingo (19/6), em que é celebrado o Dia do Cinema Brasileiro, data escolhida em homenagem à exibição do primeiro filme nacional: “Uma Vista da Baia de Guanabara”, feito pelo ítalo-brasileiro Affonso Segretto em 1898. A lista abaixo relaciona 20 clássicos indispensáveis do cinema brasileiro, lançados ao longo do século passado e presentes em algumas das melhores plataformas e locadoras digitais. Embora vários títulos obrigatórios ainda estejam distantes do streaming – de “Braza Dormida” (1928) a “Carlota Joaquina” (1995), passando por “O Cangaceiro” (1953) e “O Pagador de Promessas” (1962) – é até impressionante a quantidade de opções disponíveis para celebrar a qualidade da produção nacional. Assim como também chama atenção nenhum deles estar presente nas plataformas multinacionais. Confira as sugestões e programe sua sessão. Aproveite para aguçar a curiosidade e conhecer alguns dos melhores filmes já feitos no país.       | LIMITE | 1931 | BELAS ARTES A LA CARTE   Muitos chamam o clássico mudo de Mario Peixoto de o melhor filme brasileiro de todos os tempos. Foi realmente a primeira obra experimental do cinema nacional, acompanhando um homem e duas mulheres num barco à deriva, que, por meio de imagens simbólicas, mostravam ter chegado ao limite de suas existências. Parte de seu culto tem a ver com a lenda que o acompanha. Consta que na época de sua estreia foi vaiado e gerou quebra-quebra nos cinemas. A reação do público foi tão negativa que ficou décadas sem ser exibido, até ser resgatado por cinéfilos nos anos 1970, que o saudaram como uma obra-prima quase esquecida. Sua fama se tornou mundial quando David Bowie o escolheu entre seus dez filmes favoritos em 2007.   | RIO, 40 GRAUS | 1955 | CLARO TV+, GLOBOPLAY, TELECINE   A estreia de Nelson Pereira dos Santos é considerada precursora do Cinema Novo, movimento estético e cultural que pretendia mostrar a realidade brasileira, além de ser ancestral dos filmes de favela como “Cidade de Deus”. O filme foi censurado pelo governo da época, pois só mostraria aspectos negativos da então capital do Brasil e era uma grande mentira. Segundo o coronel que presidia o Departamento Federal de Segurança Pública, “a média da temperatura do Rio nunca passou dos 39,6° C”.   | OS CAFAJESTES | 1962 | CLARO TV+   O primeiro filme dirigido pelo moçambicano Ruy Guerra no país ficou famoso por inaugurar o nu frontal no cinema brasileiro, que transformou Norma Bengell na atriz mais falada de sua época. O clássico da cafajestagem reunia Jesse Valadão e Daniel Filho em torno de um plano: chantagear um tio rico com fotos de sua amante nua na praia. Mas a bela faz uma contraproposta: fotos da filha do rico dariam mais dinheiro.   | VIDAS SECAS | 1963 | CLARO TV+, GLOBOPLAY, TELECINE   Baseado na obra de Graciliano Ramos, o longa de Nelson Pereira dos Santos acompanha uma família de retirantes em meio à aridez do sertão, em busca de maneiras para sobreviver à seca. A salvação, porém, não os tira da miséria. À exceção de Átila Iorio como o chefe da família e Jofre Soares como o fazendeiro que os acolhe – e explora – , a maioria do elenco foi formado por estreantes e moradores reais da região alagoana que serviu de locação. Seu realismo rendeu um prêmio especial no Festival de Cannes e impressionou o British Film Institute (BFI), que o listou como único título brasileiro em sua lista dos melhores filmes de todos os tempos.   | DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL | 1964 | CLARO TV+, GLOBOPLAY   A obra-prima de Glauber Rocha e mais famoso título do Cinema Novo junta os temas da seca, exploração religiosa dos mais pobres e criminalidade numa espécie de western caboclo. A trama segue o vaqueiro Manuel (Geraldo del Rey) e sua esposa Rosa (Yoná Magalhães) em fuga para o sertão, após ele matar um coronel que tenta enganá-lo. No meio do deserto, eles encontram duas figuras icônicas: Sebastião (inspirado em Antonio Conselheiro e vivido por Lidio Silva), que se diz divino, e o cangaceiro Corisco (Othon Bastos), que se descreve como demoníaco. Enquanto isso, o mercenário Antonio das Mortes (Maurício do Valle) está em seu encalço. Vale lembrar que o filme ganhou uma sequência, “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969), centrada no personagem Antonio das Mortes, e que também está disponível em streaming.   | OS FUZIS | 1964 | CLARO TV+   O drama de Ruy Guerra forma com “Vidas Secas” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol” uma “trilogia de ouro” do Cinema Novo. Os três foram lançados no mesmo ano e abordam a vida dura no sertão nordestino. Mais politizado, “Os Fuzis” mostra como o governo tratava do problema: com repressão. O título faz referência a um grupo de soldados que é enviado ao Nordeste para impedir que pobres saqueiem armazéns por causa da fome. Ruy Guerra foi consagrado com o Urso de Prata de Melhor Direção no Festival de Berlim.   | À MEIA-NOITE LEVAREI SUA ALMA | 1964 | BELAS ARTES, CLARO TV+, GLOBOPLAY, LOOKE, TELECINE   O maior clássico do terror nacional lançou o personagem de Zé do Caixão, criado e vivido pelo cineasta José Mojica Marins. A trama mostra sua origem como um coveiro sádico que aterroriza mulheres em busca do ventre perfeito para gerar seu filho e, assim, garantir a perpetuidade de seu sangue. A saga de Zé do Caixão continua em “Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver” (1967), que contou com “figuração” de 500 aranhas reais e também pode ser visto em streaming.   | SÃO PAULO, SOCIEDADE ANÔNIMA | 1965 | CLARO TV+, GLOBOPLAY, LOOKE, TELECINE   O drama de Luís Sérgio Person foi o primeiro a captar o estresse da vida moderna brasileira. Passado em maio à euforia desenvolvimentista provocada pela instalação de indústrias automobilísticas estrangeiras em São Paulo, traz Walmor Chagas como um gerente recém-promovido numa fábrica de autopeças, que trabalha muito, ganha bem, mas vive insatisfeito.   | TERRA EM TRANSE | 1967 | CLARO TV+, GLOBOPLAY, TELECINE   Glauber Rocha filmou um país fictício, chamado República de Eldorado, muito parecido com aquele que não podia ser nomeado na época da ditadura militar, já que todos os políticos do lugar eram corruptos, dos conservadores assumidos aos populistas de mostruário. Na trama, o jornalista idealista vivido por Jardel Filho descobria que candidatos de direita e de esquerda estavam envolvidos com os mesmos empresários, que apoiavam todos os lados para ter certeza de vencer e manter tudo como estava. Não só isso: ele próprio foi manipulado e usado pelo poder econômico em seu trabalho de imprensa. Taxado de subversivo, o filme foi proibido pela censura militar. Mas conquistou o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes e o troféu de Melhor Filme do Festival de Locarno, e todos se acertaram com uma condição curiosa: nomear o padre que aparecia no filme (interpretado por Jofre Soares). A ironia é que, ao ser exibido, “Terra em Transe” foi destroçado pela crítica. Em época polarizada, a imprensa repudiou seu retrato da esquerda e tentou cancelá-lo com pressão ideológica. Logo Glauber, que foi preso pela ditadura. Falecido em 1981, ele não viveu para ver o mensalão e o petrolão lhe darem razão.   | O BANDIDO DA LUZ VERMELHA | 1968 | CLARO TV+, *VOD   Rogério Sganzerla tinha 22 anos quando dirigiu o filme criminal mais famoso do Brasil. Inspirado nos crimes reais do famoso assaltante João Acácio Pereira da Costa, apelidado de “Bandido da Luz Vermelha”, é considerado um clássico do Cinema Marginal, muito por conta de seu estilo diferentão, que misturava influência visual do expressionismo alemão com narração radiofônica debochada de programa policial. Venceu quase tudo no Festival de Brasília de 1968, incluindo Melhor Filme e Direção, e de quebra ainda lançou a carreira de Sonia Braga, lançada nas telas como uma das vítimas do criminoso (Paulo Villaça).   | MACUNAIMA | 1969 | CLARO TV+, GLOBOPLAY, TELECINE   A obra-prima literária de Mario de Andrade virou um clássico do cinema sob a direção de Joaquim Pedro de Andrade. A representação da identidade brasileira, com direito à metáfora da antropofagia, e o tom debochado e nonsense da adaptação chegaram a ser relacionados ao tropicalismo, que vivia seu auge na música brasileira. O diretor recusou a conexão, mas Mario de Andrade foi grande inspirador do movimento, assim como a fase Jovem Guarda de Roberto Carlos, representada na trilha da produção. Apesar do tom fantasioso e absurdo, “Macunaíma” fez uma das críticas mais devastadoras ao Brasil, país de malandros, aproveitadores e racistas, onde negro só tem vantagens se virar branco. Famoso por comédias de sucesso desde os anos 1930, Grande Otelo só foi ter seu talento reconhecido por este filme, vencendo o prêmio de Melhor Ator do Festival de Brasília como o Macunaíma negro – Paulo José dividiu o papel, como o Macunaíma branco.   | TODA A NUDEZ SERÁ CASTIGADA | 1973 | GLOBOPLAY   Arnaldo Jabor causou escândalo com a adaptação da famosa peça de Nelson Rodrigues, em que um conservador se apaixona e se casa com uma prostituta, enquanto ela se envolve com seu filho. Narrada numa gravação póstuma pela personagem de Darlene Glória, a trama é uma coleção de pecados, incluindo sodomia e suicídio, que desnudam a hipocrisia conservadora. Indignada com a imoralidade da história, a Polícia Federal mandou retirar o filme de cartaz três meses após sua estreia, numa operação para “prender” as cópias em todos os cinemas. Só que, ao mesmo tempo, a produção venceu o Festival de Gramado e Jabor ainda conquistou o Leão de Prata de Melhor Direção no Festival de Berlim. Com isso, a acusação de que “aquilo” não era arte ruiu e os censores negociaram uma solução: quatro cortes para o filme voltar aos cinemas. A polêmica funcionou como a propaganda e ajudou o filme a se tornar um dos maiores sucessos do ano, visto por quase 2 milhões de espectadores, todos maiores de 18 anos.   | XICA DA SILVA | 1976 | CLARO TV+, *VOD   No auge da repressão, o cinema brasileiro trocou a política pelo sexo, promovendo outro tipo de revolução – comportamental – e passou a atrair multidões. Zezé Motta virou a maior sex symbol negra do país ao encarnar a escrava que se transformava em “rainha” e chocava a sociedade ao ter todos os desejos atendidos pelo amante branco e rico (Walmor Chagas). O longa de Cacá Diegues venceu os candangos de Melhor Filme, Diretor e Atriz no Festival de Brasília, e levou mais de 3 milhões aos cinemas.   | DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS | 1976 | CLARO TV+, GLOBOPLAY, LOOKE, MUBI, TELECINE   Maior bilheteria do cinema nacional do século 20, vista por mais de 10 milhões de espectadores, a adaptação de Jorge Amado, dirigida por Bruno Barreto, deveu muito de seu sucesso à Sonia Braga, não apenas pelo talento, que foi reconhecido até com indicação ao BAFTA (o Oscar britânico), mas por seu sex appeal. Vindo um ano depois da novela “Gabriela”, onde a atriz viveu outra deusa criada por Jorge Amado, a produção consolidou Sonia Braga como o maior símbolo sexual do Brasil – ainda que a bunda mais lembrada do longa seja a de José Wilker. O conhecido triângulo sobrenatural gira em torno de uma mulher fogosa (Braga), que se casa com um malandro bonitão, mas mulherengo (o vadio Vadinho, de José Wilker), e após virar viúva decide se juntar a um homem completamente diferente (o bonzinho Dr. Teodoro, de Mauro Mendonça). Só que ser respeitada e bem tratada não era tudo o que ela imaginava, fazendo-a sentir falta das safadezas do falecido. O desejo é tão forte que o fantasma de Vadinho aparece para satisfazê-la. E o melhor é que só ela consegue vê-lo – e senti-lo. Com direito à música-tema: “O Que Será (À Flor da Pele)”, que se tornou um dos maiores hits de Chico Buarque.   | BYE BYE...

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    Cacá Diegues fará continuação de Deus É Brasileiro para questionar rumos do país

    19 de maio de 2020 /

    O cineasta Cacá Diegues, que completa 80 anos nesta terça (19/5), anunciou que vai filmar uma continuação de “Deus É Brasileiro”, filme de 2003 em que Deus visitava o país. Em depoimento ao jornal Folha de S. Paulo, o diretor revelou que o roteiro de “Deus Ainda É Brasileiro” já está pronto e vai virar o 19º longa-metragem de sua carreira – se, claro, puder filmá-lo. Não tanto pela saúde, mas por conta de Jair Bolsonaro. O filme terá o retorno do personagem celestial, mais uma vez interpretado por Antônio Fagundes, que voltará ao Brasil para questionar: “O que aconteceu nesse país?”. Diegues, que famosamente retratou as mudanças trazidas do país de quatro décadas atrás em “Bye Bye Brasil” (1979), disse que identifica novas transformações sob Bolsonaro, para concluir: “Nem a ditadura militar foi tão ruim como é esse governo”. “O mundo todo está rindo do Brasil! Leio jornais estrangeiros, tenho muitos amigos de outros países. Ou riem ou têm pena da gente”, explica, revelando a inspiração do novo longa. O projeto de “Deus Ainda É Brasileiro” chega dois anos após seu último filme, “O Grande Circo Místico”, ter sido indicado como representante do Brasil na busca por uma vaga no Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira (hoje, Melhor Filme Internacional). Mas este não era a produção que ele imaginava para suceder o musical circense. “Eu queria fazer um filme com a minha filha e ela faleceu”, contou o cineasta. Flora Diegues morreu em junho do ano passado, aos 32 anos. “Passei quatro anos tratando dela, que estava com um câncer no cérebro. Não pensei em mais nada nesse período. Havia um roteiro que eu queria fazer com ela e não farei mais”, declarou. O novo projeto foi desenvolvido na quarentena. “Estou há cinco semanas sem sair de casa. Tenho medo e sou muito obediente. Como estou prestes a fazer 80 anos, estou no grupo de risco”, disse o diretor. O filme de 2003, que também trazia um novato Wagner Moura em seu elenco, terminava com Deus indo embora. “Agora, quase 20 anos depois, ele volta ao país. Deus diz: ‘Quando saí daqui, estavam todos satisfeitos, o Brasil pentacampeão do mundo. Agora volto e estão desempregados, chorando. Perderam de 7 a 1 da Alemanha. O que aconteceu nesse país?’”. O que aconteceu com o cinema brasileiro, ele também pergunta, claramente. Mas não no sentido que o governo tentou emplacar. Para contrariar Bolsonaro, que disse que o cinema brasileiro não faz nada de bom há muitos anos, Diegues afirma: “Tenho 60 anos de cinema praticamente e posso garantir que estamos vivendo o melhor momento em matéria de criatividade. Nunca vi um cinema brasileiro tão diverso, com diferenças geracionais, regionais, políticas, estéticas…”. Mas faz uma necessária ressalva, justamente por causa de Bolsonaro. “Ao mesmo tempo, esse é o pior momento da história da economia do cinema brasileiro. Há dois anos, a Ancine não produz nada. É uma economia que está sufocando a gente. Quando acabar a quarentena, como é que você vai produzir? Eu não sei como farei o meu filme”, lamenta.

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