Duas produções diferentes vão adaptar 20.000 Léguas Submarinas para o cinema
O diretor David Fincher não conseguiu convencer a Disney a investir numa superprodução baseada no clássico sci-fi “20.000 Léguas Submarinas”, que seria estrelada por Brad Pitt. Mas após seu projeto dar em água, duas produções rivais ganharam sinal verde para materializar a famosa aventura marinha de Julio Verne. O cineasta Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”) já tinha revelado seus planos de adaptar o clássico de 1870, ao compartilhar no Instagram a capa do roteiro que ele escreveu com Dan Studney (“Jack, o Caçador de Gigantes”) e o estreante Rick Sordelet para o estúdio 20th Century Fox. Agora, surge a notícia que o estúdio francês Wild Bunch se associou a uma empresa chinesa para lançar a sua versão, que será dirigida por Christophe Gans (da recente versão francesa de “A Bela e a Fera”). Segundo o site Deadline, a produção já garantiu distribuição na China, o que poderá afetar os planos da Fox para distribuir seu filme no segundo maior mercado do planeta. Para completar, essa versão começará a ser filmada ao mesmo tempo que a produção americana, entre setembro e outubro. A Disney, por sua vez, não desistiu completamente de filmar a criação de Julio Verne e planeja uma história de origem centrada no Capitão Nemo, que deverá ser dirigida por James Mangold (“Wolverine – Imortal”). Entretanto, este projeto não deve sair da gaveta tão cedo – se é que agora sairá. “20.000 Léguas Submarinas” acompanha a caça de um misterioso monstro marinho que vem atacando embarcações do final do século 19. Na verdade, porém, trata-se do primeiro submarino do mundo, o Náutilus, comandado pelo Capitão Nemo, muito antes da invenção se tornar realidade. O livro já foi adaptado diversas vezes para o cinema, mas até hoje a versão filmada em 1954 pela Disney, com Kirk Douglas (“Spartacus”) e James Mason (“Meninos do Brasil”), permanece insuperável.
Diretor da franquia Jogos Vorazes pode assumir filme baseado na série Battlestar Galactica
Após mais de uma década de idas e vindas, a versão cinematográfica da série “Battlestar Galactica” começa finalmente a sair do papel. A Universal contratou a roteirista Lisa Joy (criadora da vindoura série sci-fi “Westworld”) para desenvolver o roteiro, e negocia com o diretor Francis Lawrence, responsável por três dos quatro filmes da franquia “Jogos Vorazes”, para assumir o projeto. Segundo o site da revista Variety, a Universal já procurou Lawrence, mas as negociações ainda estão em estágio inicial. O projeto surgiu quando o remake da série (exibido entre 2003 e 2009) experimentava status de culto. Na época, a Universal chegou a contratar o roteirista John Orloff (“A Lenda dos Guardiões”) e negociar com o diretor Bryan Singer (franquia “X-Men”), mas a produção não saiu do papel, em parte devido a um conflito entre o produtor original, Glen A. Larson, que criou a série em 1978. Larson, porém, faleceu em 2014. Outro ponto de disputa diz respeito a qual versão da série seria levada ao cinema, se a trama original ou a do remake, que mudou, entre outras coisas, o sexo de um dos protagonistas. Até o momento, não está claro qual caminho a Universal escolheu. Ainda não há data para o início da produção.
Bryan Singer se despede dos X-Men e sugere filme solo para Mística
O diretor Bryan Singer pretende dar um tempo nos filmes de super-heróis. Após a estreia de “X-Men: Apocalipse”, ele revelou que não tem planos de retomar à franquia. Singer, que já dirigiu quatro longas dos heróis mutantes, disse, em entrevista ao jornal Los Angeles Times, que está dividido, mas precisa fazer algo diferente. “Recentemente me encontrei com o Danny Boyle. Ele estava preparando ‘Steve Jobs’ e eu, ‘Apocalipse’, e ele me perguntou: ‘Você vai ficar fazendo filmes dos ‘X-Men’ pra sempre?’. E eu não respondi ‘Não’. A verdade é que, embora eu esteja desesperado para fazer algo diferente, passei tantos anos neste universo, e adoro tanto o elenco e os personagens, que não me vejo abandonando-os para sempre. Talvez como consultor, ou produtor, ou mesmo diretor, consigo me ver retornando no futuro. Mas por enquanto, depois deste filme, eu quero sim fazer algo completamente diferente”. Na verdade, ele não vai se afastar tanto assim, já que está listado como produtor da série “Legion”, primeira produção televisiva derivada do universo dos X-Men, recentemente aprovada pelo canal pago FX. Singer também não consegue evitar dar opiniões sobre o futuro da franquia. Em entrevista à revista Empire, o diretor sugeriu que Mística, heroína vivida por Jennifer Lawrence, ganhasse um filme solo. “Acho que Mística seria uma personagem ideal para um filme solo. Com ou sem Jennifer Lawrence. Ela possui uma diferente visão sobre o mundo. O Professor Xavier pode entrar no Cérebro e olhar o mundo, mas ele apenas dá aulas e vê a beleza da coexistência de mutantes e humanos na mansão dele em Westchester. Já Mística pode sair e ver como está a situação do mundo. Isso abre uma série de possibilidades”, ele declarou. Com ou sem Singer, o fato é que a expansão do universo dos heróis mutantes vai prosseguir. Atualmente estão em desenvolvimento o terceiro filme solo do Wolverine – o último do astro Hugh Jackman – , a continuação do sucesso “Deadpool”, o problemático “Gambit” e o lançamento de dois novos grupos de super-heróis, X-Force e Novos Mutantes. Quando ao futuro de Singer, o diretor chegou a postar em seu Instagram, no mês de setembro, a foto de um roteiro de “20.000 Léguas Submarinas”, adaptação do clássico sci-fi de Júlio Verne. Este deve ser o seu próximo projeto.
Novo X-Men decepciona, mas não chega a ser um apocalipse
Não foi Christopher Nolan, com a trilogia do “Cavaleiro das Trevas”, que levou a sério um filme de super-herói pela primeira vez. Foi Bryan Singer no “X-Men” original de 2000, abrindo as portas para um novo universo nos cinemas, mais realista que as tentativas anteriores. Só que, desta vez, o diretor que praticamente definiu um gênero, perdeu o rumo ao abraçar o irreal com todas as forças em “X-Men: Apocalipse”, seu trabalho mais fraco à frente da franquia e o pior da trilogia estrelada pela nova geração, como fala Jean Grey numa cena, em que a brincadeirinha com “O Retorno de Jedi” (1983) saiu pela culatra: “Well, at least we can all agree, the third one is always the worst”. Estaria tudo certo se Bryan Singer seguisse o que ele mesmo ensinou: os mutantes são tão ou mais humanos que nós, homo sapiens. Seus poderes extraordinários sempre ficaram em segundo plano. Mas não neste filme, que exige dos X-Men um esforço para a utilização máxima de suas habilidades, para deter um vilão poderosíssimo, o primeiro mutante a andar na Terra, vindo da era de Imhotep e Anck Su Namun, colecionando os atributos de outros mutantes e se vendendo como uma divindade. Na verdade, porém, Apocalipse não passa de um fanfarrão que quer mandar tudo pelos ares. E ele acorda na década de 1980, dez anos após os eventos de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014), graças a uma solução vergonhosa do superestimado roteirista Simon Kinberg, que Singer jamais deveria ter aprovado. Se você não conseguiu enxergar (e não é culpa sua), pode acreditar que Oscar Isaac (“Star Wars: O Despertar da Força”) é o ator por trás da maquiagem e o “cospobre” de Apocalipse, que daria orgulho aos profissionais que trabalharam em “Power Rangers”, “Jaspion” e “Spectreman”, heroicos artistas que fizeram milagres com um orçamento ridículo. O vilão patético surge com voz de megafone e mais imobilizado, sem expressões ou personalidade, que Darth Vader e RoboCop, o que lhe deixa inerte em cena e obriga a trama e os X-Men a reagirem à sua presença. Então, é hora de dar porrada e descarregar os poderes em cima da criatura estúpida. Pior que a franquia sempre se concentrou em vilões humanos como contraponto aos mutantes. E agora… isso. Desta vez, infelizmente, qualquer traço de humanidade valorizado por Singer nos filmes anteriores foi deixado de lado, apesar do início intrigante. Especialmente a boa parte dramática envolvendo Magneto (Michael Fassbender). Mas é um filme cheio de repetecos, como os dilemas de Jean Grey (agora a talentosa Sophie Turner, de “Game of Thrones”) e o retorno de Mercúrio (o excelente Evan Peters) fazendo exatamente o mesmo de “Dias de um Futuro Esquecido”, mas numa versão estendida em cenário diferente. E, claro, Mística (Jennifer Lawrence), pela milésima vez, tentando nos enganar ao se passar por outra pessoa. Sem esquecer do showzinho básico do Magneto voador arremessando metais para todos os lados. Mas tirando Oscar Isaac, embora seja injusto colocar o mico do figurino em sua conta, o elenco garante a diversão com sua competência indiscutível. Destaque, de novo, para James McAvoy (Charles Xavier) e os já citados Michael Fassbender, Jennifer Lawrence, Evan Peters e Sophie Turner. Vale ainda apontar o jovem Tye Sheridan, que se sai muito melhor que o ex-Ciclope, o insosso James Marsden. Singer só esqueceu de dar um pouco de voz aos “seguranças” do vilão, os quatro modernos cavaleiros do apocalipse. Magneto é o único que não entra mudo e sai calado. Também não espere discussões profundas sobre a origem de Apocalipse e consequentes interpretações bíblicas, embora houvesse material de sobra para agitar um debate interessante sobre o assunto, mas talvez tenha faltado coragem para jogar lenha na fogueira. Fora isso, não há muito o que dizer nessa história, que está lá para servir de apoio para o clímax apoteótico, dominado por uma avalanche de efeitos visuais que fazem o filme de 2000 parecer uma produção rodada no quintal da casa de Bryan Singer, embora tivesse um roteiro bem melhor e personagens mais ricos em humanidade. Aqui, o exagero toma conta da tela, embora a solução final para a batalha pudesse vir a qualquer momento – mas isso transformaria o filme num curta. Apesar de pouco inspirado, Bryan Singer tem crédito, ainda consegue prender a atenção e divertir na medida do possível – não tem como ficar indiferente, por exemplo a uma participação especial lá pela metade do filme, em alusão à história clássica dos quadrinhos “Arma X”. Os fãs piram. E temos uma competente reconstrução dos coloridos e exagerados anos 1980 – que talvez seja uma desculpa para o filme ir pelo mesmo caminho. O fato é que “X-Men: Apocalipse” tem problemas, mas (desculpe-me por isso) não chega a ser o fim do mundo. Verdadeiro apocalipse foram “X-Men: O Confronto Final” (2006) e “X-Men Origens: Wolverine” (2009).
Nova foto de X-Men: Apocalipse referencia heroína inédita nos cinemas
A atriz Sophie Turner (série “Game of Thrones”) divulgou em seu Twitter uma nova foto de “X-Men: Apocalipse”, que faz referência a uma heroína mutante que ainda não apareceu no cinema. A imagem traz sua personagem, Jean Grey, numa loja de discos dos anos 1980, diante de Scott Summers/Cíclope (Tye Sheridan), que segura um LP de Dazzler, artista pop da Marvel, que no Brasil teve o nome traduzido como Cristal. A conexão é curiosa, porque Cristal, que é capaz de manipular as luzes e criar hologramas, surgiu pela primeira vez numa revista dos “X-Men” de 1980, durante a célebre saga da “Fênix Negra”. Jean Grey, claro, vira a Fênix nos quadrinhos. Como “X-Men: Apocalipse” se passa em 1983, a citação também é uma homenagem aos quadrinhos da época, especialmente ao universo dos mutantes da Marvel. Novamente dirigido por Bryan Singer (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), o filme estreia no dia 19 de maio.
Participação de Wolverine em X-Men: Apocalipse terá relevância para a franquia
A participação de Wolverine em “X-Men: Apocalipse” não vai se resumir à cena mostrada no novo trailer da produção. Nem será uma aparição gratuita. Quem garante é o diretor Bryan Singer. Em entrevista à revista Empire, ele avisa que há um contexto relevante em torno da presença do personagem que remete a todos os filmes já feitos da franquia. Ao explicar que cena vislumbrada no trailer “não é insignificante, nem simplesmente algo jogado ali”, ele adiantou: “Tem algo mais importante que acontece na cena, que faz alusão a uma sequência que se encaixa dentro do cânone de todos os seis filmes e também ao surgimento de uma nova direção”. Além disso, ele confirmou que a participação do ator Hugh Jackman, como Wolverine, não se resuma apenas àquela cena no filme, que estreia no dia 19 de maio.
X-Men: Cena com Mercúrio rendeu 45 dias de filmagem, enquanto Jubileu quase foi cortada do novo filme
O diretor Bryan Singer revelou, em entrevista à revista britânica Empire, que a cena de supervelocidade de Mercúrio, vista brevemente no trailer, foi a mais demorada de toda a filmagem de “X-Men: Apocalipse”, levando 45 dias para ser finalizada. Por conta disso, seu intérprete, Evan Peters, foi quem mais trabalhou no elenco do filme. “A cena demorou um mês e meio para ser finalizada, e tem apenas três minutos de duração. Evans foi o ator que mais trabalhou nesse filme, devido a esta única cena”, revelou o cineasta. Em situação oposta, Lana Condor, que vive a heroína Jubileu, quase nem suou, sendo quase cortada da produção. Isto porque a personagem não estava presente na primeira versão do roteiro. Jubileu acabou incluída por decisão exclusiva do diretor, aparecendo numa pequena participação. Ele se justificou dizendo que ela “é parte do novo universo em crescimento de X-Men”, sugerindo que deva ter destaque maior nos próximos filmes. “X-Men: Apocalipse” estreia em 19 de maio no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
X-Men: Mercúrio vai procurar descobrir quem é seu pai no novo filme
O super-herói Mercúrio, destaque de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014), terá mais espaço no novo filme da franquia. Em “X-Men: Apocalipse”, o personagem interpretado por Evan Peters vai começar o filme buscando saber quem é seu verdadeiro pai. “Ele quer saber quem é seu pai e quer achá-lo. A trama dele começa daí, até que é colocado dentro da confusão entre os X-Men e Apocalipse. Ele se junta aos outros para tentar salvar o mundo”, disse o ator, em entrevista ao site Latino Review. Vale lembrar que, nos quadrinhos, Mercúrio é filho de Magneto (interpretado por Michael Fassbender), além de irmão da Feiticeira Escarlate, que, por enquanto, só apareceu no universo cinematográfico dos mutantes como uma criança em flashbacks. Dirigido mais uma vez por Bryan Singer, o longa tem estreia prevista para 19 de maio no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.







