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  • Série

    A Bruxa de Blair vai virar série

    23 de fevereiro de 2018 /

    A Lionsgate está desenvolvendo uma série de TV de “A Bruxa de Blair”. A produção será realizada pela recém-lançada divisão digital da produtora, denominada Studio L. O primeiro filme, feito com uma estética “amadora” por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, causou frisson por ser apresentado como registro realista dos últimos dias de três jovens perdidos em uma floresta onde, segundo uma lenda, habitava uma diabólica bruxa. O sucesso da produção marcou época, e embora não tenha sido o primeiro longa de vídeos encontrados – a honra cabe a “Canibal Holocausto” (1980) – , inspirou uma febre de filmes com câmeras amadoras e imagens desfocadas. A franquia teve mais dois longas. Um terror realizado de forma convencional em 2000, “Bruxa de Blair 2 – O Livro das Sombras”, e outro mais recente, novamente na estética “found footage”, intitulado apenas “Bruxa de Blair”, em que uma nova equipe de documentaristas tenta recriar os passos dos jovens que sumiram em 1999. Dirigido por Adam Wingard (“Você É o Próximo”), o filme fracassou nas bilheterias e basicamente acabou com os planos cinematográficos para a franquia. A ideia agora é transformar a busca pela bruxa numa aventura seriada, mas, por enquanto, não há maiores informações sobre a produção.

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  • Filme

    Bilheteria: Sete Homens e um Destino tem a melhor estreia de um western em todos os tempos

    25 de setembro de 2016 /

    A combinação de Denzel Washington e Chris Pratt se provou imbatível. A estreia de “Sete Homens e um Destino” não só assumiu a liderança das bilheterias da América do Norte (EUA e Canadá) como teve um desempenho raro para o gênero do western. Os US$ 35 milhões apurados no final de semana podem até parecer pouco, diante das aberturas dos filmes de super-heróis, mas, entre os western assumidos, nem “Django Livre” (2012) fez tanto, abrindo com US$ 30 milhões. Remake de um clássico de 1960, “Sete Homens e um Destino” também superou o lançamento de outro remake bem-sucedido do gênero, “Bravura Indômita” (US$ 24 milhões em seu primeiro fim de semana em 2010). E se considerar que o outro western de sucesso desta década, “O Regresso” (2015), teve estreia limitada para se adequar ao calendário do Oscar, o filme dirigido por Anton Fuqua registrou os melhores primeiros três dias do gênero em todo o século e, sacrilégio supremo, de todos os tempos – desconsiderando, claro, a inflação e relevando os preços baixos dos ingressos do século passado. Outro detalhe interessante da liderança de “Sete Homens e um Destino” é que Denzel Washington está perto de completar uma década como chamariz de bilheterias. Desde 2007, quando lançou “O Grande Debate”, todos os filmes do ator tiveram estreias acima dos US$ 20 milhões. E neste filme ele se junta à estrela em ascensão Chris Pratt, cujos dois filmes anteriores somaram juntos quase US$ 2,5 bilhões mundialmente – “Guardiões da Galáxia” (2014) e “Jurassic World” (2015). O 2º lugar ficou com outra estreia, a animação “Cegonhas”, com US$ 21,8 milhões. Curiosamente, os dois filmes também foram lançados no Brasil neste fim de semana, mas com uma diferença enorme de tratamento no país. Enquanto “Cegonhas” dominou o circuito, com distribuição em 807 salas, o western ficou com cerca de 40% disso, em 340 salas. O desempenho nas bilheterias nacionais deve refletir essa distribuição. Completa o pódio o drama “Sully – O Herói do Rio Hudson”, de Clint Eastwood, que liderou a venda de ingressos na América do Norte pelos últimos dois fins de semana. A produção estrelada por Tom Hanks, arrecadou mais 13,8 milhões para a Warner Bros. Os Top 5 ainda inclui arrecadações modestas de “O Bebê de Bridget Jones” (US$ 4,5 milhões) e “Snowden” (US$ 4,1 milhões), que apesar do investimento em marketing do primeiro e da expectativa gerada pelo segundo não conseguiram engajar o grande público. BILHETERIAS: TOP 10 EUA 1. Sete Homens e Um Destino Fim de semana: US$ 35 milhões Total EUA: US$ 35 milhões Total Mundo: US$ 35 milhões 2. Cegonhas: A História Que Não Te Contaram Fim de semana: US$ 21,8 milhões Total EUA: US$ 21,8 milhões Total Mundo: US$ 40,1 milhões 3. Sully – O Herói do Rio Hudson Fim de semana: US$ 13,8 milhões Total EUA: US$ 92,3 milhões Total Mundo: US$ 126,8 milhões 4. O Bebê de Bridget Jones Fim de semana: US$ 4,5 milhões Total EUA: US$ 16,4 milhões Total Mundo: US$ 83,5 milhões 5. Snowden Fim de semana: US$ 4,1 milhões Total EUA: US$ 15,1 milhões Total Mundo: US$ 15,1 milhões 6. Bruxa de Blair Fim de semana: US$ 3,9 milhões Total EUA: US$ 16,1 milhões Total Mundo: US$ 21 milhões 7. O Homem nas Trevas Fim de semana: US$ 3,8 milhões Total EUA: US$ 81,1 milhões Total Mundo: US$ 120,3 milhões 8. Esquadrão Suicida Fim de semana: US$ 3,1 milhões Total EUA: US$ 318,1 milhões Total Mundo: US$ 731,7 milhões 9. When the Bough Breaks Fim de semana: US$ 2,5 milhões Total EUA: US$ 26,6 milhões Total Mundo: US$ 26,8 milhões 10. Kubo e as Cordas Mágicas Fim de semana: US$ 1,1 milhões Total EUA: US$ 45,9 milhões Total Mundo: US$ 58,5 milhões

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  • Blair Witch
    Filme

    Bruxa de Blair volta à floresta com novas tecnologias, mas sem o mesmo impacto

    23 de setembro de 2016 /

    Muitas vezes temos em tão alta estima a lembrança de ver no cinema certos filmes que até dá medo rever e constatar que eles envelheceram mal ou não eram tão bons quanto lembrávamos. Não que seja o caso de “A Bruxa de Blair” (1999), de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, mas é certamente um filme mais lembrado pelo impacto de seu momento do que por qualquer constatação de que se trata realmente de uma grande obra. O trabalho de Myrick e Sánchez trouxe a moda dos filmes found footage, que chegou a ser posteriormente experimentado por cineastas tão distintos quanto George A. Romero, Brian De Palma e M. Night Shyamalan, além de render a lucrativa franquia “Atividade Paranormal (2007-2015). De 1999 pra cá, muita coisa rolou e o uso da câmera na mão e a brincadeira de se ter encontrado filmagens supostamente verídicas já cansou um bocado, embora de vez em quando ainda possamos nos surpreender com algo de novo. E é neste momento de cansaço do estilo que surge o novo “Bruxa de Blair”, uma continuação do original – ou do segundo e pouco lembrado filme de 2000. Na trama, um dos papeis pertence ao irmão mais novo de Heather (Heather Donahue), personagem do primeiro filme e desaparecida na floresta por 15 anos. A intenção do rapaz é encontrar pistas da irmã, indo parar, junto com uma documentarista e turma de amigos, no mesmo local em Maryland. Entre as novidades tecnológicas estão o uso de câmeras de última geração. Há minicams com GPS grudadas no ouvido de cada um, uma câmera instalada em um drone, para dar uma dimensão de onde eles estão e evitarem se perder, uma webcam de vigilância, além de uma câmera convencional levada na mão por uma das moças. É câmera que não acaba mais, diminuindo bastante aquela velha pergunta que sempre fazem neste tipo de filme: por que os personagens não largam a câmera nunca, mesmo passando por momentos de altíssima aflição e perigo? Infelizmente, o filme de Adam Wingard (do ótimo “Você É o Próximo”) não oferece muito mais ao espectador, mesmo aqueles que compram com boa vontade a proposta de retornar a esse universo e encarar tudo de maneira descompromissada, como se assistisse a uma continuação qualquer de um filme de terror – e não do terror que estabeleceu as regras para esse estilo. Com a falta de ideias novas, acaba ficando óbvia a intenção puramente comercial e picareta de explorar a marca que já representou um fenômeno de bilheteria, sem dispor de nada diferente para oferecer, nem mesmo a capacidade de criar uma história tensa e envolvente.

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  • Filme

    Desculpe o Transtorno não passa do 7º lugar em sua estreia nos cinemas

    19 de setembro de 2016 /

    O marketing viral foi um sucesso. Já o filme “Desculpe o Transtorno” nem tanto. A comédia besteirol estrelada por Gregório Duvivier abriu apenas em 7º lugar, com renda de R$ 1 milhão nas bilheterias brasileiras do fim de semana, apesar do lançamento em 10% de todo o circuito nacional. A estreia foi razoável o suficiente para ficar à frente de “Aquarius”, que após abrir em 10º com um terço dessa distribuição, e subir para 8º na segunda semana, está agora em 9º lugar, rendendo mais R$ 580 mil. Com isso, o melhor desempenho nacional ainda pertence, após três semanas, à comédia “Um Namorada para Minha Mulher”, com R$ 1,2 milhão em 6º lugar. Na parte de cima do ranking, “Pets – A Vida Secreta dos Bichos” manteve-se na liderança pela quarta semana seguida, faturando mais R$ 5,2 milhões. Fenômeno de popularidade, a animação já acumulou R$ 52,9 milhões, com 3,6 milhões de ingressos vendidos no Brasil. A estreia de “Bruxa de Blair” ficou com o 2º lugar, com R$ 3,9 milhões arrecadados, e outro terror, “Homem nas Trevas”, completou o pódio, com mais R$ 2,1 milhões.

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  • Etc

    Pegadinha do Sílvio Santos apavora ao usar drone para criar bruxa voadora

    19 de setembro de 2016 /

    As pegadinhas de terror do “Programa Sílvio Santos” estão cada vez mais sofisticadas. O susto do último domingo (18/9) chegou a incluir um drone. Ivo Holanda pilotou o aparelho, caracterizado como bruxa para sobrevoar e aterrorizar incautos. Diante da aparição voadora, não teve quem não saísse correndo em desespero, na certeza que “las hay, las hay”. Gravada à noite, em algumas regiões de São Paulo, o objetivo oficial da nova Câmera Escondida, segundo a emissora, foi homenagear a atriz Ruth Romcy (1927-2007), protagonista da pegadinha clássica da “Noiva Voadora”, exibida na década de 1990, que apavorou pessoas no ponto de ônibus de um cemitério. Vai ver que foi só coincidência ter ido ao ar no fim de semana da estreia do terror “Bruxa de Blair” nos cinemas…

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  • Filme

    Bilheterias: Sully mantém liderança faturando mais que Bruxa de Blair e O Bebê de Bridget Jones juntos

    18 de setembro de 2016 /

    Novo drama estrelado por Tom Hanks, “Sully: O Herói do Rio Hudson” se manteve na liderança das bilheterias norte-americanas (EUA e Canadá) pelo segundo fim de semana consecutivo, faturando mais que a soma da estreia de duas continuações de franquias famosas, que tiveram grande investimento em marketing para sua divulgação. O filme dirigido por Clint Eastwood, baseado na história real do piloto que evitou uma tragédia recente na aviação americana, fez US$ 21,8 milhões e já se aproximou dos US$ 100 milhões mundiais, um desempenho promissor para seu orçamento de US$ 60 milhões. “É uma história bem feita”, disse Jeff Goldstein, vice-presidente-executivo de distribuição da Warner Bros. em comunicado, ressaltando ainda que “o boca a boca é sensacional”. As continuações que decepcionaram foram “Bruxa de Blair” e “O Bebê de Bridget Jones”, sequências de filmes que chegaram ao cinema uma geração atrás. Nenhum dos dois longas rendeu grandes filas, arrecadando US$ 9,7 milhões e US$ 8,2 milhões, respectivamente. O valor só não representa um fracasso para “Bruxa de Blair”, porque foi filmado com câmeras portáteis e pouco investimento, com um orçamento de produção de US$ 5 milhões – menor, inclusive, que seus gastos de marketing. Já o “O Bebê de Bridget Jones” custou US$ 35 milhões e provavelmente o dobro disso em marketing, tamanha a presença do filme na mídia. A estreia no Brasil está marcada para 29 de setembro. O terceiro lançamento da semana, “Snowden”, de Oliver Stone, abriu em 4º lugar, mas não muito distante dos demais, com US$ 8 milhões. Cinebiografia do informante Edward Snowden, que denunciou o programa de espionagem da NSA (Agência de Segurança Nacional) americana, responsável pela vigilância da internet e dos celulares de todos os cidadãos, a produção custou US$ 40 milhões, mas foi econômica em sua divulgação, apostando na repercussão de sua première no Festival de Toronto. O problema é que a crítica não se entusiasmou. O longa teve 58% de aprovação na média do Rotten Tomatoes, bem mais que os 37% de “Bruxa de Blair”, mas bem menos que os 78% do terceiro “Bridget Jones”. Para piorar sua perspectiva de rendimento internacional, “Snowden” não tem previsão de lançamento no Brasil. O terror “O Homem nas Trevas” fecha o Top 5, atingindo uma arrecadação doméstica de US$ 75,3 milhões, que o consolida como o segundo maior sucesso do gênero na América do Norte em 2016 – atrás somente de “Invocação do Mal 2”, com US$ 102,4 milhões nos EUA e no Canadá. BILHETERIAS: TOP 10 EUA 1. Sully – O Herói do Rio Hudson Fim de semana: US$ 22 milhões Total EUA: US$ 70,5 milhões Total Mundo: US$ 93,9 milhões 2. Bruxa de Blair Fim de semana: US$ 9,6 milhões Total EUA: US$ 9,6 milhões Total Mundo: US$ 14,5 milhões 3. O Bebê de Bridget Jones Fim de semana: US$ 8,2 milhões Total EUA: US$ 8,2 milhões Total Mundo: US$ 38,1 milhões 4. Snowden Fim de semana: US$ 8 milhões Total EUA: US$ 8 milhões Total Mundo: US$ 8 milhões 5. O Homem nas Trevas Fim de semana: US$ 5,6 milhões Total EUA: US$ 75,3 milhões Total Mundo: US$ 107 milhões 6. When the Bough Breaks Fim de semana: US$ 5,5 milhões Total EUA: US$ 22,6 milhões Total Mundo: US$ 22,6 milhões 7. Esquadrão Suicida Fim de semana: US$ 4,7 milhões Total EUA: US$ 313,7 milhões Total Mundo: US$ 718,8 milhões 8. As Aventuras de Robinson Crusoé Fim de semana: US$ 2,6 milhões Total EUA: US$ 6,6 milhões Total Mundo: US$ 27,5 milhões 9. Kubo e as Cordas Mágicas Fim de semana: US$ 2,5 milhões Total EUA: US$ 44,2 milhões Total Mundo: US$ 54,6 milhões 10. Meu Amigo, O Dragão Fim de semana: US$ 2 milhões Total EUA: US$ 72,8 milhões Total Mundo: US$ 113 milhões

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  • Mate-Me por Favor
    Filme

    Desculpe o transtorno, mas sete filmes nacionais estreiam nesta semana

    15 de setembro de 2016 /

    Um terror é o principal lançamento no circuito nacional pela segunda semana consecutiva. Retomando a franquia que popularizou a estética dos vídeos encontrados (found footage) em 1999, “Bruxa de Blair” dará sustos no escuro de 734 cinemas pelo Brasil. A continuação acompanha uma nova equipe de documentaristas na floresta onde os integrantes do filme original desapareceram, e foi rodado em segredo por Adam Wingard (“Você É o Próximo”), um dos diretores mais incensados da nova geração do terror/suspense. A surpresa dividiu opiniões, com 53% de aprovação no site Rotten Tomatoes – bem melhor que a primeira sequência, lançada em 2000 com apenas 13%. O segundo filme americano nos shoppings é “Conexão Escobar”, que traz Bryan Cranston (série “Breaking Bad) como um agente da alfândega que enfrenta o cartel do narcotraficante colombiano Pablo Escobar. Chega em 119 salas após implodir nas bilheterias dos EUA e sem ter gerado um terço do hype da série “Narcos” sobre o mesmo tema. Mas a crítica gringa gostou (67% de aprovação). De todo modo, o que chama atenção na semana é a quantidade de estreias nacionais. São nada menos que sete longas: dois documentários e cinco obras de ficção, com destaque para um drama adolescente absolutamente imperdível. Apesar disso, apenas um dos lançamentos conta com distribuição ampla. “Desculpe o Transtorno” leva a 318 telas a tentativa de Gregório Duvivier emplacar como protagonista de comédia romântica, na esteira do colega de Porta dos Fundos Fábio Porchat. Nesta missão, ele contou com ajuda dos incautos que tornaram viral um texto de propaganda, publicado em sua coluna num grande jornal, supostamente como declaração de amor à ex-esposa, que, “por coincidência”, é seu interesse amoroso no filme. Houve quem achasse o texto profundo. Mas a comédia não passa de uma versão besteirol de “O Médico e o Monstro”, em que Duvivier faz o público sofrer com suas duas personalidades, um estereótipo de paulista e um clichê de carioca. O roteiro foi escrito por Adriana Falcão e Tatiana Maciel, que assinaram juntas “Fica Comigo Esta Noite” (2006), e a direção é de Thomas Portella, que retorna ao humor de sua estreia, “Qualquer Gato Vira-Lata” (2011), após o terror banal “Isolados” (2014) e o ótimo policial “Operações Especiais” (2015). O contraste é brutal com o outro lançamento do gênero, “Turbulência”, que chega em apenas quatro salas no interior do Rio. Acompanhando os encontros e desencontros de dois casais, o filme tem uma história de aeroporto como pano de fundo, como em “Ponte Aérea” (2014), mas é muito amador, com elenco de coadjuvantes de novela, cenografia “Casas Bahia”, falta de timing humorístico e tom histérico permanente. A equipe vem da produção de séries da TV Rio Sul, braço da Globo no interior carioca, e é sub-Globo em tudo. Igualmente televisivo, “Os Senhores da Guerra” tem ambição épica, porém suas cenas de batalha são encenadas como minissérie da Globo – ou, no caso, da RBS TV, cujo padrão é bem mais elevado que o da TV Rio Sul. Assim como nos longas anteriores de Tabajara Ruas (“Netto Perde Sua Alma”), a produção foca conflitos históricos do Rio Grande do Sul, desta vez a Revolução Federalista do século 19. A carga dramática ganha contornos folhetinescos com a divisão política de uma família, que coloca irmão maragato contra irmão ximango. A distribuidora não revelou o circuito, mas o lançamento chega, além do RS, ao menos em São Paulo. Também rodado no Sul do país, “Lua em Sagitário” é um drama adolescente que acompanha uma garota entediada com seu cotidiano, numa cidadezinha catarinense na fronteira com a Argentina. Em busca de novidades, ela descobre o amor, o rock e os últimos hippies brasileiros. Um deles, claro, é Sergei. A outra é a recém-falecida Elke Maravilha, em seu derradeiro papel. Mas vale prestar atenção na jovem protagonista, a estreante Manuela Campagna, que passa meiguice extrema. Com vivência em documentários, a diretora Marcia Paraiso faz uma boa estreia na ficção, apesar de alguns problemas de dicção de seu elenco. Já o melhor da lista é, disparado, “Mate-me por Favor”, filme de estreantes, que mesmo assim rendeu os prêmios de Melhor Atriz e Direção para a Valentina Herszage e Anita Rocha da Silveira, respectivamente. Interessante como as melhores estreias da semana são dois primeiros filmes de novas diretoras, focados em adolescentes e sem atores globais. “Mate-Me por Favor”, inclusive, seguiu carreira internacional, exibido nos festivais de Veneza, Munique, IndieLisboa e SXSW, arrancando elogios da imprensa internacional – mas não foi submetido à comissão do Oscar. Escrito pela própria diretora, “Mate-me por Favor” explora medo e desejo, manifestando as pulsões de eros e thanatos na descoberta da sexualidade de um grupo de adolescentes numa região violenta, marcada pelo assassinato de meninas da sua idade, com reflexo na repressão feminina. Redondinho, rende várias leituras, prende a atenção do começo ao fim e já tem lugar garantido na seleção de melhores do ano da Pipoca Moderna. Mas pode ser difícil vê-lo, pois a distribuição é limitada e não teve seu circuito divulgado. Por falar em pulsão, há ainda um documentário nacional, “Hestórias da Psicanálise – Leitores de Freud”, que chega em 20 telas, dedicado a refletir a leitura de Sigmund Freud no Freud. Bem feito e convencional. O outro documentário é parte ficção. “Olympia” reflete sobre a realização das Olimpíadas no Rio e seu impacto, repisando o pisoteado tema da corrupção. O diretor Rodrigo Mac Niven (“O Estopim”) parte da construção do campo de golfe num terreno de reserva ambiental, mas o escândalo se passa numa cidade fictícia chamada Olympia, onde as pessoas nascem com asas, que logo são cortadas. A alegoria dilui a denúncia, colateralmente lembrando que no Rio tudo inspira carnaval. A programação se completa com dois lançamentos europeus em circuito limitado. Apesar da popularidade dos personagens, a animação espanhola “Mortadelo & Salaminho – Em Missão Inacreditável” estará disponível em cerca de 20 salas com exclusividade na rede Cinépolis. A produção usa computação gráfica para dar novas dimensões à obra clássica de Francisco Ibáñez e terá, inclusive, algumas exibições em 3D, mas seu humor não reflete a graça dos quadrinhos originais. Por fim, o francês “Meu Rei” chega a oito salas do Rio de Janeiro. Sorte dos cariocas, pois é o melhor filme internacional da semana. Dirigido pela bela atriz, que virou brilhante cineasta Maïween (vejam também “Polissia”), acompanha um romance que se torna um relacionamento abusivo, com cenas de amor e violência doméstica, estendendo-se por anos. Emmanuelle Bercot foi premiada como Melhor Atriz do Festival de Cannes por seu papel, e o elenco ainda inclui Vincent Cassel e Louis Garrel – todos, mais a diretora, indicados ao César, o “Oscar francês”. A expectativa é que o circuito se expanda nas próximas semanas para outras cidades.

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  • Filme

    Bruxa de Blair: Diretor do primeiro filme quer lançar nova versão estendida

    8 de setembro de 2016 /

    Diante do burburinho causado pela produção de “Bruxa de Blair”, continuação do filme praticamente homônimo (“A Bruxa de Blair”) de 1999, um dos diretores do longa original, Eduardo Sánchez, lançou uma campanha por uma nova versão estendida do clássico de terror. Em entrevista ao podcast Found Footage Critic, ele contou que existe material suficiente para criar uma nova versão estendida de “Bruxa de Blair”. Já em 1999 circulavam boatos de que os diretores – além Sanchez, Daniel Myrick – teriam cerca de 19 horas de material gravado e uma versão de trabalho com 3 horas de duração. No entanto, a versão que chegou aos cinemas tinha pouco mais de uma hora. “Em algumas semanas eu conseguiria pegar o filme original e editar uma versão estendida. Sei que os fãs gostariam de ver isso. E seria legal, honestamente. Eu não hesitaria de fazer isso, se a Lionsgate me contratasse” explicou. E completou pedindo que os fãs se mobilizassem e fizessem uma petição. “Se eu conseguir mostrar que há interesse dos fãs, eu teria a atenção da Lionsgate”. Enquanto isso, “Bruxa de Blair”, que na verdade será a segunda continuação da franquia, chega aos cinemas brasileiros no dia 15 de setembro, com direção de Adam Wingard (“Você É o Próximo”).

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  • Filme

    Bruxa de Blair: Sequência do terror clássico ganha novas fotos e comerciais bem tensos

    6 de setembro de 2016 /

    A Lionsgate e a Entertainment One divulgaram novas fotos e quatro comerciais da continuação de “A Bruxa de Blair” (1999) para os mercados americano e britânico. Cheios de gritos, correrias e câmeras tremidas, as prévias simulam uma situação de tensão extrema, e apresentam o filme como “a sequência mais assustadora de todos os tempos”. Intitulada simplesmente “Bruxa de Blair”, sem o artigo feminino, a sequência foi filmada em sigilo e teve seu trailer exibido de surpresa na recente San Diego Comic-Con. O primeiro filme, feito com uma estética “amadora” por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, causou frisson por ser apresentado como registro realista dos últimos dias de três jovens perdidos em uma floresta onde, segundo uma lenda, habitava uma diabólica bruxa. O sucesso da produção marcou época, e embora não tenha sido o primeiro longa de vídeos encontrados – a honra cabe a “Canibal Holocausto” (1980) – , inspirou uma febre de filmes com câmeras amadoras e imagens desfocadas. A continuação acompanha uma nova equipe de documentaristas, liderada pela personagem de Callie Hernandez (“Los Feliz, 90027”), que pretende recriar os passos dos jovens que sumiram em 1999. Para isso, é importante a participação do personagem de James Allen McCune (série “Shameless”), cuja irmã (a personagem de Heather Donahue no primeiro filme) é uma das desaparecidas. Eles rumam para a floresta em busca de pistas, acompanhados de Valorie Curry (série “The Following”) e Wes Robinson (“Até a Morte”). Como a tecnologia evoluiu muito em 15 anos, as mostram mostram que, por mais que os integrantes do elenco corram com câmeras nas mãos, as imagens não perdem o foco ou a iluminação. Por conta disso, os sustos incluem efeitos visuais e sugerem grande profissionalismo para transmitir o pavor, mas sem perder de vista a estética do falso documentário, abandonada na primeira sequência oficial, “Bruxa de Blair 2 – O Livro das Sombras”, de 2000. Com direção de Adam Wingard (“Você É o Próximo”), um dos melhores cineastas da nova geração do terror, o longa estreia em 15 de setembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Bruxa de Blair: Fotos e teaser dão sequência ao terror do falso documentário

    23 de agosto de 2016 /

    A Lionsgate divulgou quatro fotos e um novo teaser da continuação de “A Bruxa de Blair” (1999), que resume a trama e apresenta um link para uma “experiência em 360 graus” (um site com um vídeo de realidade virtual, que na verdade lembra um antiquado game de estilo “adventure”). A prévia é mais interessante, pela narração de Callie Hernandez (“Los Feliz, 90027”) resumir a trama. Ela se apresenta como uma documentarista interessada em acompanhar o personagem de James Allen McCune (série “Shameless”), cuja irmã (a personagem de Heather Donahue no primeiro filme) sumiu na floresta da lenda da Bruxa de Blair. Eles embarcam na mesma jornada em busca de pistas sobre o desaparecimento da jovem, acompanhados de Valorie Curry (série “The Following”) e Wes Robinson (“Até a Morte”). Intitulada simplesmente “Bruxa de Blair”, sem o artigo feminino, a sequência foi filmada em sigilo e teve seu trailer exibido de surpresa na recente San Diego Comic-Con. A prévia sugere um filme bastante tenso e assustador, remetendo à trama original ao se passar na mesma floresta, em busca dos lugares onde os documentaristas amadores dos anos 1990 foram vistos pela última vez. O filme “amador” de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez causou frisson por ser apresentado como registro realista dos últimos dias de três jovens perdidos em uma floresta onde, segundo uma lenda, habitava uma diabólica bruxa. O sucesso da produção marcou época, e embora não tenha sido o primeiro longa de vídeos encontrados – a honra cabe a “Canibal Holocausto” (1980) – , inspirou uma febre de filmes com câmeras amadoras e imagens tremidas. A tecnologia evoluiu muito desde então, e o trailer da sequência mostra que, por mais que os integrantes do elenco corram com câmeras nas mãos, as imagens não perdem o foco ou a iluminação. Por conta disso, os sustos incluem efeitos visuais e sugerem grande profissionalismo para transmitir o pavor, mas sem perder de vista a estética do falso documentário, abandonada na primeira sequência oficial, “Bruxa de Blair 2 – O Livro das Sombras”, de 2000. Com direção de Adam Wingard (“Você É o Próximo”), um dos melhores cineastas da nova geração do terror, o longa estreia em 15 de setembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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  • Filme

    Bruxa de Blair: Continuação do terror clássico ganha trailer dublado

    9 de agosto de 2016 /

    A Paris Filmes divulgou o trailer dublado da continuação de “A Bruxa de Blair” (1999). O curioso é que, com as vozes brasileiras, o terror soa como um desenho animado para crianças. Intitulada simplesmente “Bruxa de Blair”, sem o artigo feminino, a sequência foi filmada em sigilo e teve seu trailer exibido de surpresa na recente San Diego Comic-Con. A prévia sugere um filme bastante tenso e assustador, remetendo à trama original ao se passar na mesma floresta, em busca dos lugares onde os documentaristas amadores dos anos 1990 foram vistos pela última vez. O filme “amador” de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez causou frisson por ser apresentado como registro realista dos últimos dias de três jovens perdidos em uma floresta onde, segundo uma lenda, habitava uma diabólica bruxa. O sucesso da produção marcou época, e embora não tenha sido o primeiro longa de vídeos encontrados – a honra cabe a “Canibal Holocausto” (1980) – , inspirou uma febre de filmes com câmeras amadoras e imagens tremidas. A tecnologia evoluiu muito desde então, e o trailer da sequência mostra que, por mais que os integrantes do elenco corram com câmeras nas mãos, as imagens não perdem o foco ou a iluminação. Por conta disso, os sustos incluem efeitos visuais e sugerem grande profissionalismo para transmitir o pavor, mas sem perder de vista a estética do falso documentário, abandonada na primeira sequência oficial, “Bruxa de Blair 2 – O Livro das Sombras”, de 2000. Com direção de Adam Wingard (“Você É o Próximo”), um dos melhores cineastas da nova geração do terror, o longa gira em torno de James, o personagem de James Allen McCune (série “Shameless”), que vive o irmão de Heather, a personagem de Heather Donahue no primeiro filme. Ele embarca na mesma jornada em busca de pistas sobre o desaparecimento da irmã, acompanhado de Valorie Curry (série “The Following”), Wes Robinson (“Até a Morte”) e Callie Hernandez (“Los Feliz, 90027”). A estreia está marcada para 15 de setembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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  • Filme

    Sequência da Bruxa de Blair foi filmada em segredo e já tem trailer

    23 de julho de 2016 /

    Um dos filmes independentes de maior bilheteria da história, “A Bruxa de Blair” (1999) terá uma inesperada continuação, que foi rodada em completo sigilo. O trailer foi a grande surpresa do estúdio Lionsgate durante a San Diego Comic-Con, e sugere um filme bastante tenso e assustador, remetendo à trama original ao se passar na mesma floresta, em busca dos lugares onde os documentaristas amadores dos anos 1990 foram vistos pela última vez. O filme “amador” de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez causou frisson por ser apresentado como registro realista dos últimos dias de três jovens perdidos em uma floresta onde, segundo uma lenda, habitava uma diabólica bruxa. O sucesso da produção marcou época, e embora não tenha sido o primeiro longa de vídeos encontrados – a honra cabe a “Canibal Holocausto” (1980) – , inspirou uma febre de filmes com câmeras amadoras e imagens tremidas. A tecnologia evoluiu muito desde então, e o trailer da sequência mostra que, por mais que os integrantes do elenco corram com câmeras nas mãos, as imagens não perdem o foco ou a iluminação. Por conta disso, os sustos incluem efeitos visuais e sugerem grande profissionalismo para transmitir o pavor, mas sem perder de vista a estética do falso documentário, abandonada na primeira sequência oficial, “Bruxa de Blair 2 – O Livro das Sombras”, de 2000. A direção é de Adam Wingard (“Você É o Próximo”), um dos melhores cineastas da nova geração do terror, que rodou o filme em completo segredo entre maio e junho em Vancouver no Canadá. Intitulado simplesmente “Blair Witch” (Bruxa de Blair), o filme gira em torno de James, o personagem de James Allen McCune (série “Shameless”), que vive o irmão de Heather, a personagem de Heather Donahue no primeiro filme. Ele embarca na mesma jornada em busca de pistas sobre o desaparecimento da irmã, acompanhado de Valorie Curry (série “The Following”), Wes Robinson (“Até a Morte”) e Callie Hernandez (“Los Feliz, 90027”). A estreia está marcada para 16 de setembro nos EUA e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

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