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  • Filme

    Deborah Secco inicia produção de “Bruna Surfistinha 2”: “Vai ser uma loucura”

    22 de outubro de 2025 /

    Atriz exibiu encontros com o elenco e imagens da primeira leitura coletiva do roteiro da continuação

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  • Filme

    Raquel Pacheco celebra filmagens de “Bruna Surfistinha 2”: “Chorei e ri”

    24 de setembro de 2025 /

    Influenciadora que inspirou a franquia comemorou no Instagram a produção de mais um filme sobre sua vida

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  • Filme

    Deborah Secco anuncia início da produção de “Bruna Surfistinha 2”

    8 de agosto de 2024 /

    Atriz publica foto ao lado de Raquel Pacheco para dar continuidade ao filme de 2011: "Começou"

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  • Filme

    Deborah Secco surpreende e anuncia continuação de “Bruna Surfistinha”

    31 de julho de 2024 /

    Atriz vai retornar ao papel icônico que marcou sua carreira após 13 anos

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  • Etc

    Bruna Surfistinha é indiciada por maus-tratos a animais

    26 de junho de 2024 /

    Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, é acusada de abandonar cachorra e três gatos em apartamento alugado

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  • Etc

    Bruna Surfistinha tem apartamento arrombado pela polícia por abandono de pets

    1 de dezembro de 2023 /

    Raquel Pacheco, mais conhecida como Bruna Surfistinha, teve o apartamento arrombado pela polícia na quinta (30/11) após denúncia de abandono de quatro animais — um cachorro labrador e três gatos de raça indefinida. Ela alugou um apartamento no centro de São Paulo e, de acordo com vizinhos, teria abandonado os pets no local há pelo menos uma semana. A polícia resgatou os animais, que foram encaminhados para a delegacia. A ativista Luisa Mell trouxe a denúncia a público, acusando Raquel de mudar de residência e deixar os bichinhos para trás. “A ‘Bruna Surfistinha’ estava residindo de aluguel em um apartamento no Centro de São Paulo, com quatro animais (um cão e três gatos), e os mesmos foram abandonados dentro do apartamento. Inicialmente ela aparecia eventualmente para alimenta-los, mas há mais de uma semana não aparece”, acusou Luisa, que mostrou fotos e vídeo do local. Nas imagens, é possível ver o lugar tomado por fezes e urina, além de potes de água e ração vazios e espalhados. O síndico e a administradora do prédio registraram um boletim de ocorrência por maus tratos de animais no 3º DP (Campos Elíseos). Segundo a denúncia, Raquel alugou o apartamento por seis meses, mas parou de pagar há três. O documento afirma que ela deixou o local após ter a luz cortada por falta de pagamento. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, os moradores do prédio reclamaram do abandono dos pets devido ao forte cheiro de urina e de fezes que exalava do apartamento. | O que diz a defesa de Rachel O advogado de Raquel, Luis Carlos Pillegi Costa, confirmou que a influenciadora parou de pagar o aluguel, mas diz que ela vai ao apartamento quase todos os dias. “Sei de um dia que ela não conseguiu ir, mas eles tinham ração e água. Os fatos foram completamente distorcidos para atender a interesses alheios. Ela foi vítima de uma arbitrariedade e sua residência foi invadida ilicitamente”, diz. O advogado afirmou que a entrada no apartamento foi “cruel e truculenta”. “Foi um conluio para forçar a desocupação do imóvel e prejudicar uma pessoa pública. Ela trata o cachorro e os gatos com muito amor.” Ele acrescentou: “Todos têm altos e baixos na vida. Ela está batalhando para criar duas crianças que dependem dela e frequenta muitos eventos”.

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    Festival Verão Sem Censura vai celebrar filmes e artistas atacados por Bolsonaro

    24 de dezembro de 2019 /

    A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo anunciou a programação do Festival Verão Sem Censura, que reunirá na capital paulista atrações culturais atacadas pelo governo federal. O evento terá ao todo 45 atividades gratuitas de 17 a 31 de janeiro, que abrangem shows, filmes e peças. O idealizador do festival, o secretário de Cultura Alexandre Youssef, diz que o projeto não nasceu de algum antagonismo em relação ao governo de Jair Bolsonaro, mas por protagonismo em algo maior. “É uma medida de valorização da nossa cultura”, ele disse, em comunicado à imprensa, acrescentando que o objetivo é valorizar “uma resistência que luta pelo bem mais valioso da nossa cultura, a liberdade de expressão”. Apesar da prefeitura paulistana ser governada pelo PSDB, partido que “endireitou” muito nos últimos anos, aproximando-se de Bolsonaro após realizações históricas (Plano Real, medicamentos genéricos, Bolsa Família) como principal representante da centro-esquerda brasileira, o prefeito Bruno Covas tem desafinado o coro conservador, ao apoiar e elogiar eventos como a Parada LGBTQIA+ em São Paulo, e investir na expansão da Spcine, iniciativa do petista Fernando Haddad, que deu um grande salto qualificativo sob seu mandato. O Festival Verão Sem Censura terá abertura, na Praça das Artes, a cargo de Arnaldo Antunes, que teve um clipe, “O Real Resiste”, proibido na TV Brasil, segundo denúncia de funcionários da empresa. Na mesma noite, na sacada do Theatro Municipal, tocará o DJ Rennan da Penha, funkeiro que criou o Baile da Gaiola e passou sete meses preso pelo crime de associação para o tráfico, numa tentativa, segundo a OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil do Rio), de criminalizar o funk – ele agora vai produzir parceria de Ludmilla com a rapper americana Cardi B (do filme “As Golpistas”). Outro destaque da programação musical é o grupo russo de rock feminista Pussy Riot, que também teve integrantes presas na Rússia – e virou documentário da HBO – , com participação da cantora e atriz transexual Linn da Quebrada (da série da Globo “Segunda Chamada”). Na lista de filmes, está prevista uma exibição do já clássico “Bruna Surfistinha” (2011), que foi atacado nominalmente por Bolsonaro. Ele disse: “Não posso admitir que, com dinheiro público, se façam filmes como o da Bruna Surfistinha. Não dá”. Programada para o dia 18, na Praça das Artes, a sessão terá debate com a atriz Deborah Secco e a ex-prostituta Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha real, cuja história inspirou o filme. No dia seguinte, o Centro Cultural São Paulo exibirá “A Vida Invisível” (2019), de Karim Aïnouz, que foi cotado para representar o Brasil no Oscar. Em dezembro, uma sessão para funcionários da Ancine foi cancelada sem maiores considerações. Em protesto, os servidores da agência organizaram uma projeção na rua, no centro do Rio. Também está prevista no CCSP uma mostra com diversos pôsteres de filmes brasileiros, em resposta à retirada, no começo de dezembro, de cartazes da sede e do site da Ancine por ordem da nova direção da entidade. O espaço também apresentará uma Sessão de curtas LGBTQIA+ e os longas “Bixa Travesty” (2018) e “Corpo Elétrico” (2017), ambos com Linn da Quebrada, lembrando uma das lives mais perturbadoras de Bolsonaro em 2019 – na qual ele falou em “degolar” os integrantes da Ancine por “jogar dinheiro fora” com financiamento de produções LGBTQIA+. A programação, que inclui várias peças e até eventos literários, será encerrada pela montagem teatral de “Roda Viva”, do Teatro Oficina, com direção de José Celso Martinez Corrêa, que ganhou notoriedade pelo ataque violento e censura sofridos durante a ditadura militar. A programação completa do Festival Verão Sem Censura está disponível no site da Prefeitura de São Paulo. Informações para a retirada de ingressos ainda não foram divulgadas.

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    Onyx Lorenzoni será responsável pelo destino do cinema brasileiro

    20 de julho de 2019 /

    Para criar os “filtros” (eufemismo para censura) que pretende implantar no fomento do cinema e séries brasileiras, o presidente Jair Bolsonaro já mexeu na estrutura do Conselho Superior do Cinema (CSC), órgão responsável por propor e formular a política nacional para a área. Ele reduziu a participação de membros da indústria do audiovisual e da sociedade civil no colegiado, que agora passa a contar com mais integrantes do governo do que nomes ligados ao setor — são sete ministros e cinco representantes do audiovisual. O colegiado, que tinha seis representantes ligados à indústria audiovisual, agora contará com apenas três membros. Já o número de representantes da sociedade civil, como diretores e cineastas, caiu de três para dois integrantes. No novo organograma, o ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni fica responsável por presidir o colegiado que determinará o futuro do cinema nacional. Além dele, também decidirão que filmes serão feitos com o dinheiro das taxas obrigatórias Condecine e Fistel os ministros da Justiça e Segurança Pública (Sérgio Moro), das Relações Exteriores (Ernesto Araújo), da Educação (Abraham Weintraub), da Cidadania (Osmar Terra), da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Marcos Pontes) e da Secretaria de Governo da Presidência da República (Luiz Eduardo Ramos). Com isso, também não há mais representantes da área econômica do governo no CSC. Nos conselhos precedentes, havia integrantes do Ministério da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No governo de Bolsonaro, o cinema não é considerado de importância econômica, o que já vinha se refletindo em ações como proibição de patrocínio estatal, fim de apoio da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para o programa Cinema do Brasil, voltado à exportação de filmes brasileiros, e outras iniciativas resumidas em cortes, cortes e cortes. As novas mudanças foram publicadas na sexta-feira (19/7) no Diário Oficial e constam do mesmo decreto, anunciado durante cerimônia em comemoração aos 200 dias de governo, em que Bolsonaro transferiu a estrutura do CSC da Secretaria da Cultura, ligada ao Ministério da Cidadania, para a Casa Civil, no Palácio do Planalto. Bolsonaro anunciou que deseja interferir no tipo de filme que se produz no Brasil, atacando a produção nacional como pornográfica, mesmo sem ter visto os filmes que cita como exemplo, e lamenta até os títulos dos filmes disponíveis no mercado, não se sabe quais. Ao assinar o decreto, o presidente disse que o dinheiro público não será mais usado para bancar filmes que, segundo ele, contrariam o “respeito com as famílias”. “Com o Osmar Terra [ministro da Cidadania] fomos a um canto e nos acertamos. Eu não posso admitir que com o dinheiro público se faça um filme como ‘Bruna Surfistinha’. Não temos problema com essa opção ou aquela. O ativismo que não podemos permitir, em respeito com as famílias”, afirmou. No dia seguinte, disse que nunca viu “Bruna Surfistinha”, mas manteve o ataque. Ao mudar a composição do CSC para impor “filtros” em conteúdo, mudando regras criadas para evitar direcionamentos e favorecimentos – como, por exemplo, a um filho de presidente – , Bolsonaro assume franca atitude intervencionista diante do mercado, demonstrando, na prática, que nunca foi um político liberal, mas estatizante como acusava o PT de ser. É bom lembrar que as regras de fomento só garantem a competitividade e a igualdade de condições no mercado por incluir a proibição de barreiras temáticas ou julgamento de conteúdos na destinação de sua verbas. Este é um dos maiores princípios liberais de distribuição de dinheiro público.

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    Depois de atacar o filme, Bolsonaro diz que nunca viu Bruna Surfistinha

    20 de julho de 2019 /

    Um dia depois de atacar o filme “Bruna Surfistinha” para criticar o modelo de financiamento público no cinema brasileiro, e receber respostas do diretor Marcos Baldini e da atriz Deborah Secco, o presidente Jair Bolsonaro disse que nunca viu o longa. A nova afirmação foi feita após evento numa igreja evangélica em Brasília, na sexta (19/7), ao ser questionado se tinha assistido ao filme para criticá-lo. “Eu não, pô! Vou perder tempo com ‘Bruna Surfistinha’? Tenho 64 anos de idade”, respondeu Bolsonaro, de forma ríspida. No mesmo fôlego, Bolsonaro voltou a dizer que vai proibir a Ancine (Agência Nacional do Cinema) de dar “dinheiro público” para “filme pornográfico”. Já estaria decidido, segundo ele. “O que está decidido? Dinheiro público não vai ser usado em filme pornográfico. E ponto final. Acho que ninguém pode concordar com isso. Primeiro, a Ancine, a sede eu acho que é no Leblon. Virão para Brasília. Aquelas noites badaladas, muita festa, vão fazer em Brasília agora essa festa. Estamos estudando a possibilidade, tem que ser lei, voltar a ser agência ou quem sabe extingui-la. Deixa para a iniciativa privada fazer filme. Já viram os títulos dos filmes do nosso Brasil que estão no mercado? Pelo amor de Deus!”, reclamou Bolsonaro. Os títulos dos filmes do nosso Brasil que estão no mercado desde que Bolsonaro virou presidente são, descontando documentários: “Temporada”, “Boi de Lágrimas”, “Eu Sou Mais Eu”, “O Galã”, “Tito e os Pássaros”, “A Pedra da Serpente”, “Minha Fama de Mau”, “Homem Livre”, “Sai de Baixo – O Filme”, “Cinderela Pop”, “Tá Rindo de Quê?”, “Diários de Classe”, “O Último Trago”, “Albatroz”, “Mal Nosso”, “Sobre Rodas”, “Alaska”, “Chorar de Rir”, “Cine Holliúdy 2 – A Chibata Sideral”, “Jorginho Guinle – $ó se Vive uma Vez”, “Bio – Construindo uma Vida”, “De Pernas pro Ar 3”, “Horácio”, “Organismo”, “Borrasca”, “A Sombra do Pai”, “B.O.”, “Mormaço”, “A Quarta Parede”, “45 Dias sem Você”, “Kardec”, “Inferninho”, “Histórias Estranhas”, “Dias Vazios”, “Beatriz”, “Deslembro”, “Blitz”, “Divino Amor”, “O Olho e a Faca” e “Turma da Mônica – Laços”. Considerando que Bolsonaro achou “Bruna Surfistinha” ruim sem ver, seria possível ele ter lamentado os títulos dos filmes sem saber de nenhum deles?

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    Diretor de Bruna Surfistinha diz que filme gerou emprego e pagou milhões em impostos

    20 de julho de 2019 /

    O cineasta Marcus Baldini, que dirigiu “Bruna Surfistinha” (2011), resolveu se pronunciar nesta sexta-feira (19/9) a respeito dos comentários pejorativos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro contra seu trabalho. Na quinta, Bolsonaro disse não poder “admitir que com dinheiro público se façam filmes como ‘Bruna Surfistinha'”. Por meio de nota oficial, Baldini ressaltou que o longa é “um projeto importante tanto pela questão artística quanto pela econômica”. “’Bruna Surfistinha’ é um filme com olhar humano sobre um assunto relevante e presente na vida das pessoas. Seu impacto poderia até ser medido por números: mais de 2 milhões de pessoas assistiram ao filme somente nos cinemas. Mais outros milhões, na TV. Um filme que empregou 500 pessoas diretamente, pagou milhões em impostos, gerou receita para o governo e foi premiado na Academia Brasileira de Cinema”, afirmou Baldini. De acordo com ele, “o filme ajudou a fortalecer a indústria audiovisual e foi recompensado com o interesse do público, que assim se aproxima do cinema brasileiro”. “’Bruna Surfistinha’ é um filme do qual me orgulho. A diversidade é uma das belezas da humanidade e a cultura, sua expressão. O cinema não pode se reduzir a uma ou outra visão de mundo, pois isso nos limita como gente, como povo.” Além do diretor, a atriz Deborah Secco, intérprete da Bruna Surfistinha no cinema, também se pronunciou por meio de sua assessoria de imprensa, dizendo-se “triste e chocada” diante da declaração do presidente. “Fiquei muito triste e um pouco chocada de o filme ter sido colocado nesse lugar”, afirmou a atriz, para quem “a arte tem que ser ampla, abrangente”. “A gente precisa poder falar sobre tudo, para que, através da arte, consiga debater sobre tudo”, apontou, refletindo uma visão pluralista e democrática. Depois de atacar “Bruna Surfistinha”, Bolsonaro afirmou que pretende criar “filtros” (eufemismo para censura) para projetos de cinema “em respeito às famílias”. Ou então extinguir simplesmente a Ancine, que, entre outras atividades, encaminha o financiamento da maioria dos projetos cinematográficos do país. Na prática, significa mandar às vazes uma indústria inteira, sem se importar com o impacto econômico da medida.

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    Deborah Secco se diz “triste e chocada” com ataque de Bolsonaro a Bruna Surfistinha

    19 de julho de 2019 /

    A atriz Deborah Secco se disse “triste e chocada” diante da declaração de quinta-feira (18/7) do presidente Jair Bolsonaro, que disse não poder “admitir que com dinheiro público se façam filmes como ‘Bruna Surfistinha'”. Ela viveu o papel-título do filme de 2001 e defendeu a produção, por meio de sua assessoria de imprensa. “Fiquei muito triste e um pouco chocada de o filme ter sido colocado nesse lugar”, afirmou a atriz. “Temos de falar sobre tudo para que, através da arte, possamos debater sobre a realidade. Não podemos nos calar vendo tudo isso.” “A história [de ‘Bruna Surfistinha’] retrata uma história real, não só da Bruna, mas de outras mulheres que se encontram nessa situação. Queria muito que nenhuma mulher tivesse de se vender para sobreviver, mas essa não é a realidade do nosso país”, acrescentou a atriz. “Não adianta esconder o que existe. Tenho muito orgulho desse filme, que me trouxe uma nova visão sobre esse assunto [prostituição]. Espero que o mesmo tenha acontecido com outras pessoas que o viram.” Os argumentos da atriz contrastam com o discurso de Bolsonaro, que pretende criar “filtros” (eufemismo para censura) para projetos de cinema “em respeito às famílias”. Para Deborah, cancelar os repasses públicos para produções como “Bruna Surfistinha” seria uma afronta ao papel da arte, que deve tratar dos mais variados temas de uma sociedade. “A arte tem que ser ampla, abrangente, a gente precisa poder falar sobre tudo, para que, através da arte, consiga debater sobre tudo”, afirmou a estrela. “Bruna Surfistinha” foi um dos filmes mais premiados do Brasil em 2012, incluindo troféus do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro para seu roteiro e para as atrizes Deborah Secco e Drica Moraes, o troféu do SESC como melhor filme do ano em votação do público e o prêmio Contigo de Cinema. Também foi um sucesso de grande aprovação popular. O lançamento arrecadou mais de R$ 4 milhões em seu fim de semana de estreia, ficando atrás somente do desenho “Enrolados”, da Disney. Ao todo, o longa gerou renda de R$ 20 milhões e ainda deu origem à série “Me Chama de Bruna”, do canal pago Fox, que se encaminha para a 4ª temporada.

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    Bolsonaro: “Não posso admitir que se faça um filme como Bruna Surfistinha”

    18 de julho de 2019 /

    No discurso do evento que marcou os 200 dias de seu governo, Jair Bolsonaro disse que o dinheiro público não será mais usado para bancar filmes que, segundo ele, contrariam o “respeito com as famílias”. “Com o Osmar Terra [ministro da Cidadania] fomos a um canto e nos acertamos. Eu não posso admitir que com o dinheiro público se faça um filme como ‘Bruna Surfistinha’. Não temos problema com essa opção ou aquela. O ativismo que não podemos permitir, em respeito com as famílias”, disse. “Bruna Surfistinha” foi um dos filmes mais premiados do Brasil em 2012, incluindo troféus do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro para seu roteiro e para as atrizes Deborah Secco e Drica Moraes, o troféu do SESC como melhor filme do ano em votação do público e o prêmio Contigo de Cinema. Também foi um sucesso de grande aprovação popular. O lançamento arrecadou mais de R$ 4 milhões em seu fim de semana de estreia, ficando atrás somente do desenho “Enrolados”, da Disney. O longa também não promove qualquer ativismo. E teve sua exibição classificada pelo Ministério da Justiça para 16 anos. Além de discursar, Bolsonaro assinou um decreto transferindo o Conselho Superior de Cinema da Secretaria da Cultura, que estava na pasta de Osmar Terra, para a Casa Civil no Palácio do Planalto. Insatisfeito com a atual política de fomento ao cinema, o presidente pretende fazer alterações na estrutura. Além da transferência do órgão colegiado para o Palácio do Planalto, em uma tentativa de ter mais influência sobre ele, Bolsonaro ainda avalia extinguir a Ancine (Agência Nacional do Cinema), atualmente em crise. Segundo informações da colunista da Folha de S. Paulo Mônica Bergamo, o motivo não é exatamente “Bruna Surfistinha”, mas o mesmo que levou à demissão de um diretor de marketing do Banco do Brasil após publicidade com transexual. A insatisfação do Bolsonaro viria de relatos de projetos aprovados pela Ancine que o presidente entende como absurdos, como o reality “Born to Fashion”, cuja premissa é revelar modelos trans. No evento, o presidente mirou explicitamente os transgêneros, ao falar de sua ordem de suspender vestibular que reservava 120 vagas para transexuais e pessoas não-binárias, o que, para ele, é algo que não pode acontecer. Bolsonaro disse que por ser um vestibular “exclusivo” significa que “não tem espaço para quem for heterossexual”. Bolsonaro também disse que não sabia o que era “não-binário”, foi pesquisar, mas não ia comentar em respeito aos presentes. A categoria de pessoas que não se definem exclusivamente como homem ou mulher é contemplada em glossário da Organização das Nações Unidas (ONU). A Ancine, por sua vez, é uma agência reguladora com a função de fomentar e fiscalizar as produções cinematográfica e videofonográfica no Brasil. A maioria dos filmes feitos no Brasil recebe verbas do órgão, via Fundo Setorial do Audiovisual, que destina para os produtores verbas de taxas federais pagas por empresas do setor, como o Condecine e o Fistel. Este dinheiro não é pago pelo cidadão brasileiro, mas por empresas que lucram com cinema e TV no Brasil. Bolsonaro já proibiu que as estatais patrocinem eventos culturais, colocando em risco os festivais de cinema do país, e impôs limites impraticáveis para produções cinematográficas nos projetos que podem ser aprovados via Lei de Incentivo à Cultura (antiga Lei Rouanet). Tudo isso contribui para a crise econômica do país. Nenhuma medida de incentivo à economia e combate ao desemprego foi anunciada no evento dos 200 dias do governo.

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