Daniela Mercury notifica X para deletar fake news de Bolsonaro
O ex-presidente deu a entender que a cantora estaria recebendo dinheiro de programas do governo
Samara Felippo vai recorrer da decisão da Justiça sobre indenização a Mario Frias
A Justiça entendeu que a artista teve a intenção de agredir pessoalmente o ex-colega de trabalho nas redes sociais
Key Alves se irrita com pergunta sobre Lula em reality mexicano: “Vamos mudar de assunto”
Key Alves passou por uma saia justa no reality “La Casa de Los Famosos”. O ator mexicano Diego Soldano fez uma pergunta sobre a atual gestão do presidente Lula para a sister e Key, que a internet jura ser apoiadora de Bolsonaro, logo tratou de se esquivar da resposta: “Não quero falar sobre isso”. A situação aconteceu na sala de jantar da casa, quando o ator perguntou: “E o Lula? Como está?” Na mesma hora, Key tomou um copo de água para fingir que não ouviu a pergunta. Diante da insistência do participante, a ex-BBB respondeu incomodada: “Vamos mudar de assunto”. Inconformada com a resposta, outra participante retomou a pauta: “Mas qual era o nome do outro presidente mesmo?”. E, mais uma vez, a jogadora de vôlei tentou cortar o assunto: “Eu não quero falar sobre isso. No Brasil, as pessoas não suportam falar sobre isso. Qualquer coisinha, as pessoas acabam com você“, pontuou a sister, que tem medo de ser cancelada. Rapidamente, o comentário de Key Alves repercutiu nas redes. E os internautas, que já suspeitavam do apoio da atleta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, logo fizeram piada com o assunto: “Key tendo que aturar a aclamação do papi Lula até no México”, escreveu um usuário no Twitter. Outro perfil brincou: “A gente já te conhece, Bolsonara”. Vale lembrar que, depois do anúncio de sua participação no “BBB 23”, internautas viralizaram um print da conta de Key quando ela supostamente participava de uma manifestação a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro. O protesto aconteceu em Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 1º de maio de 2022. Uma participante da #LaCasaDeLosFamosos perguntou sobre o Lula para a Key Alves e ela pediu para mudar de assunto. É assim que se reconhece uma bolsonarista #BBB23 #RedeBBB pic.twitter.com/iYMAU71YLN — Oniverso Abominável (@Oniabominavel) March 16, 2023 a key tendo que aguentar a aclamação do papi lula até no méxico. bolsonaro não se cria em país nenhum pic.twitter.com/BD49wDKF6e — mateus. (@gratidaorafa) March 16, 2023 o povo da La Casa de los famosos perguntando sobre LULA á Key e ela pedindo pra mudar de assunto KKKKKKKKKKKKKKKK, o povo te conhece, bolsonarapic.twitter.com/mwVpU1V6lV — victor. (@viccommie) March 16, 2023 EU TOU MORRENDO COM ELES PERGUNTANDO DO LULA PRA KEY E ELA SE RETIRANDO KKKKKKKKK pic.twitter.com/Ytc7nPXqi4 — Renan (@RealitysComment) March 16, 2023 Key Alves correu quando o ator perguntou por Lula. A atriz perguntou quem era o presidente antes de Lula e ela disse que não queria falar de política kkkkkkkkk #LCDLF3 #BBB23 — Dani 🔥🇧🇷 (@SolucaoTv) March 16, 2023 quis saber como está a situação do Brasil com o atual presidente, Lula. Key, no entanto, se recusou a responder. Eita!
Regina Duarte ignora seu passado em ataque a Claudia Raia por Lei Rouanet
A atriz Regina Duarte, ex-secretária da Cultura do governo de Jair Bolsonaro e defensora ferrenha do ex-presidente, se uniu a outros bolsonaristas para atacar a atriz Cláudia Raia, que teve um projeto aprovado para captar cerca de R$ 5 milhões através da Lei Rouanet. Em seu Instagram, Regina compartilhou a publicação do projeto no Diário Oficial, destacando o valor. Na postagem original, a legenda do post dizia: “Uai, mas não era picanha e cervejinha pro povo? Hahaha lulistas, golpistas, comunistas, fraudadores, satanistas!”. A publicação viralizou entre os apoiadores de Bolsonaro e a atriz Claudia Raia sofreu uma chuva de ataques e comentários negativos. Para variar, os bolsonaristas atacam artistas para reforçar inverdades e desinformações sobre a Lei Rounet. A aprovação da captação não significa que Claudia embolsou o valor milionário em sua conta. Na verdade, a produção da peça foi autorizada a ir atrás de apoiadores para arrecadar – no máximo – US$ 5 milhões em patrocínio. O incentivo para os patrocinadores é descontarem o valor em impostos devidos. Se o valor for atingido, o dinheiro ainda será direcionado para a contratação de mão de obra, materiais, alimentação, aluguel de teatro, viagem, salário da equipe e outros custos que envolvem a produção de uma peça teatral. Vale lembrar que a atriz não recebeu nenhum centavo até o momento. Além disso, a atriz promoverá uma “atividade formativa de 40 horas sobre prática das artes cênicas e o mercado profissional para atores”, como contrapartida para a autorização de captar o valor no mercado. O novo secretário de Economia Criativa e Fomento do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, lamentou o preconceito de bolsonaristas com a lei. “Essa imagem de que a lei Rouanet é a mamata, que paga cachê dos artistas famosos, isso, de fato nunca existiu para além do discurso inventado pelo governo [Bolsonaro], que saiu para criminalizar os artistas”, avaliou. Vale lembrar que, embora Regina tenha atacado a colega por usar a lei, ela também já fez uso dela – e foi mau uso. Regina foi condenada a devolver parte do dinheiro arrecadado. Em julho do ano passado, a empresa A Vida é Sonho Produções Artísticas Ltda, da qual Regina é sócia-administrativa, foi obrigada a devolver R$ 319,6 mil obtidos por meio do Programa Nacional de Incentivo à Cultura, instituído pela Lei Rouanet. Na época, a ex-Secretária Especial da Cultura entrou com um recurso, que foi negado. Por coincidência, ela também fez captação via Lei Rouanet para uma montagem teatral, a peça “Ana Jansen”, na cidade de São Paulo, mas não conseguiu captar todo o valor autorizado. Portanto, ao contrário de outros bolsonaristas mal informados, Regina Duarte tem consciência total de que está divulgando fake news para atacar uma colega de profissão. blockquote class=”instagram-media” data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink=”https://www.instagram.com/p/Cn7FOrALVdf/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading” data-instgrm-version=”14″ style=” background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% – 2px); width:calc(100% – 2px);”> Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte)
Pocah revela look da Copa do Mundo e é confundida com bolsominion
A cantora Pocah postou no Twitter o figurino que escolheu para assistir ao jogo do Brasil contra a Suíça. Na imagem, ela aparece segurando a bandeira do Brasil, enquanto veste uma calça acetinada da mesma estampa e completa o visual com um biquíni dourado. No entanto, um seguidor confundiu as estações e a chamou sutilmente de bolsominion. Apesar da cantora escrever na legenda “ain, vem hexazinho”, ele acreditou que Pocah estivesse se manifestando a favor de Bolsonaro. Dá para acreditar? “Eu te adorava. Não esperava isso de você. Pelo visto, nem todas as divas pop estão fechadas com o Lula”, desabafou o fã. No entanto, Pocah retrucou: “Mona, com todo o respeito. EU SOU BRASILEIRAAAAH!”. Vale lembrar que, nas eleições presidenciais de 2022, a artista declarou voto a favor de Luiz Inácio “Lula” da Silva (PT) e perdeu inúmeros seguidores. ain vem hexazinhooooooo pic.twitter.com/pMQcdlQroZ — POCAH 🔥 (@Pocah) November 28, 2022 eu te adorava… não esperava isso de você pelo visto nem todas as divas pop estão fechadas com o lula. — luany🇵🇹🇪🇸🇦🇷 (@dojaciat) November 28, 2022 mona com todo respeito EU SOU BRASILEIRAAAAH https://t.co/IeoGPUGRHU — POCAH 🔥 (@Pocah) November 28, 2022
Bolsonaro está obcecado por Anitta
Os brasileiros descobriram nos últimos dias que Jair Bolsonaro é fã número 1 de Anitta. Inconformado por ter levado block da cantora, ele tem falado dela sem parar, fazendo de tudo para chamar a atenção da artista, que, para sua tristeza, segue ignorando-o. “Ai garoto vai catar o que fazer vai”, escreveu Anitta em 16 de abril para Bolsonaro, anunciando o bloqueio pela insistência do fã de comentar suas postagens. Só que a rejeição parece ter deixado Bolsonaro mais obcecado por ela. Não por acaso, após ser bloqueado por Anitta, ele deu um print na ação da cantora e colocou como trilha sonora “Envolver”, hit internacional da brasileira. Na terça (3/5), o fã não conseguiu conter sua admiração e resolveu comentar o encontro de Anitta com outro de seus ídolos, o ator Leonardo DiCaprio, durante o baile Met Gala em Nova York. Na ocasião, a cantora disse que “passou horas” conversando com o ator e afirmou que o artista norte-americano sabia mais sobre a importância da floresta amazônica do que o comentarista de celebridades do Planalto. “Fico feliz que tenha falado com um ator de Hollywood, Anitta, é o sonho de todo adolescente”, disse o fã número 1, demonstrando sua própria excitação adolescente, antes de acrescentar um comentário sobre como também falava com seu cercadinho de fiéis – aqueles que lhe pedem emprego e ele reclama em resposta, porque, afinal, tem coisas mais importantes para escrever nas redes sociais que ficar perdendo tempo resolvendo a crise de desemprego do Brasil. “O compromisso da Anitta com a democracia é inspirador”, escreveu DiCaprio em português no Twitter sobre o bate-papo com a cantora, ignorando o fã que queria aparecer a suas custas. “Conversar com artistas talentosos e comprometidos em ajudar a salvar o planeta me traz esperança de um futuro melhor”, acrescentou o americano. Bolsonaro deve ter ficado com ciúmes por não conseguir a mesma atenção de Anitta, pois num rompante disse que DiCaprio deveria “ficar de boca fechada” e parar de falar “besteira”… DiCaprio e Anitta têm usado suas redes sociais para fazer campanha para os jovens brasileiros tirarem o título de eleitor, algo que o comentarista social do Planalto, que não olha para cima, também não tem tempo para fazer. Os dois ainda têm demonstrado preocupação com a situação da Amazônia sob o governo responsável por recorde de desmatamento do país.
OAB processa governo Bolsonaro por desmonte da Cultura no país
O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) propôs Ação Civil Pública contra o desmonte da Cultura no país, dando entrada num processo contra o governo Bolsonaro na Justiça Federal, em Brasília. O documento de 36 páginas argumenta que “atos de autoridades vinculadas à União Federal têm acarretado danos ao patrimônio público e social, violando as garantias fundamentais de direito à cultura.” A ação foi motivada pela clara tática do governo de praticamente congelar o incentivo a cultura no Brasil. Isto tem gerado paralisação ou diminuição drástica de projetos aprovados pela Lei Rouanet, alvo da ação, bem como pela Ancine, que já rendeu um processo à parte do Ministério Público Federal. Na semana passada, o secretário da Cultura Mario Frias assumiu a falta de interesse do governo na aprovação de projetos culturais com uma fala singela: “O governo federal não tem obrigação de bancar marmanjo”. Já governos federais de países como EUA, França, Coreia do Sul e Dinamarca, entre dezenas de outros (centenas?) entendem Cultura como soft power e a incentivam para alavancar sua influência pelo mundo. Os dois últimos vencedores do Oscar de Melhor Filme, “Parasita” e “Druk – Mais uma Rodada” foram produções de marmanjos incentivadas pelo equivalente ao que costumava ser o Ministério da Cultura, implodido pelo atual desgoverno de Bolsonaro. Além de questionar diretamente as medidas – ou falta de medidas – do governo federal, a OAB aponta como contexto a “notória guerra contra a cultura” travada pelo presidente Jair Bolsonaro. A entidade ressalta que, desde a campanha, Bolsonaro já atacava a lei Rouanet. A destruição cultural praticada em nome da ideologia bolsonarista também impacta a atividade econômica e o nível de desemprego no Brasil. O Painel de Dados do Observatório Itaú Cultural, responsável por monitorar a evolução econômica da indústria criativa no Brasil e os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua registram que um em cada dois profissionais da cultura perdeu trabalho no país no ano passado.
Onyx Lorenzoni será responsável pelo destino do cinema brasileiro
Para criar os “filtros” (eufemismo para censura) que pretende implantar no fomento do cinema e séries brasileiras, o presidente Jair Bolsonaro já mexeu na estrutura do Conselho Superior do Cinema (CSC), órgão responsável por propor e formular a política nacional para a área. Ele reduziu a participação de membros da indústria do audiovisual e da sociedade civil no colegiado, que agora passa a contar com mais integrantes do governo do que nomes ligados ao setor — são sete ministros e cinco representantes do audiovisual. O colegiado, que tinha seis representantes ligados à indústria audiovisual, agora contará com apenas três membros. Já o número de representantes da sociedade civil, como diretores e cineastas, caiu de três para dois integrantes. No novo organograma, o ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni fica responsável por presidir o colegiado que determinará o futuro do cinema nacional. Além dele, também decidirão que filmes serão feitos com o dinheiro das taxas obrigatórias Condecine e Fistel os ministros da Justiça e Segurança Pública (Sérgio Moro), das Relações Exteriores (Ernesto Araújo), da Educação (Abraham Weintraub), da Cidadania (Osmar Terra), da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Marcos Pontes) e da Secretaria de Governo da Presidência da República (Luiz Eduardo Ramos). Com isso, também não há mais representantes da área econômica do governo no CSC. Nos conselhos precedentes, havia integrantes do Ministério da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No governo de Bolsonaro, o cinema não é considerado de importância econômica, o que já vinha se refletindo em ações como proibição de patrocínio estatal, fim de apoio da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para o programa Cinema do Brasil, voltado à exportação de filmes brasileiros, e outras iniciativas resumidas em cortes, cortes e cortes. As novas mudanças foram publicadas na sexta-feira (19/7) no Diário Oficial e constam do mesmo decreto, anunciado durante cerimônia em comemoração aos 200 dias de governo, em que Bolsonaro transferiu a estrutura do CSC da Secretaria da Cultura, ligada ao Ministério da Cidadania, para a Casa Civil, no Palácio do Planalto. Bolsonaro anunciou que deseja interferir no tipo de filme que se produz no Brasil, atacando a produção nacional como pornográfica, mesmo sem ter visto os filmes que cita como exemplo, e lamenta até os títulos dos filmes disponíveis no mercado, não se sabe quais. Ao assinar o decreto, o presidente disse que o dinheiro público não será mais usado para bancar filmes que, segundo ele, contrariam o “respeito com as famílias”. “Com o Osmar Terra [ministro da Cidadania] fomos a um canto e nos acertamos. Eu não posso admitir que com o dinheiro público se faça um filme como ‘Bruna Surfistinha’. Não temos problema com essa opção ou aquela. O ativismo que não podemos permitir, em respeito com as famílias”, afirmou. No dia seguinte, disse que nunca viu “Bruna Surfistinha”, mas manteve o ataque. Ao mudar a composição do CSC para impor “filtros” em conteúdo, mudando regras criadas para evitar direcionamentos e favorecimentos – como, por exemplo, a um filho de presidente – , Bolsonaro assume franca atitude intervencionista diante do mercado, demonstrando, na prática, que nunca foi um político liberal, mas estatizante como acusava o PT de ser. É bom lembrar que as regras de fomento só garantem a competitividade e a igualdade de condições no mercado por incluir a proibição de barreiras temáticas ou julgamento de conteúdos na destinação de sua verbas. Este é um dos maiores princípios liberais de distribuição de dinheiro público.
Depois de atacar o filme, Bolsonaro diz que nunca viu Bruna Surfistinha
Um dia depois de atacar o filme “Bruna Surfistinha” para criticar o modelo de financiamento público no cinema brasileiro, e receber respostas do diretor Marcos Baldini e da atriz Deborah Secco, o presidente Jair Bolsonaro disse que nunca viu o longa. A nova afirmação foi feita após evento numa igreja evangélica em Brasília, na sexta (19/7), ao ser questionado se tinha assistido ao filme para criticá-lo. “Eu não, pô! Vou perder tempo com ‘Bruna Surfistinha’? Tenho 64 anos de idade”, respondeu Bolsonaro, de forma ríspida. No mesmo fôlego, Bolsonaro voltou a dizer que vai proibir a Ancine (Agência Nacional do Cinema) de dar “dinheiro público” para “filme pornográfico”. Já estaria decidido, segundo ele. “O que está decidido? Dinheiro público não vai ser usado em filme pornográfico. E ponto final. Acho que ninguém pode concordar com isso. Primeiro, a Ancine, a sede eu acho que é no Leblon. Virão para Brasília. Aquelas noites badaladas, muita festa, vão fazer em Brasília agora essa festa. Estamos estudando a possibilidade, tem que ser lei, voltar a ser agência ou quem sabe extingui-la. Deixa para a iniciativa privada fazer filme. Já viram os títulos dos filmes do nosso Brasil que estão no mercado? Pelo amor de Deus!”, reclamou Bolsonaro. Os títulos dos filmes do nosso Brasil que estão no mercado desde que Bolsonaro virou presidente são, descontando documentários: “Temporada”, “Boi de Lágrimas”, “Eu Sou Mais Eu”, “O Galã”, “Tito e os Pássaros”, “A Pedra da Serpente”, “Minha Fama de Mau”, “Homem Livre”, “Sai de Baixo – O Filme”, “Cinderela Pop”, “Tá Rindo de Quê?”, “Diários de Classe”, “O Último Trago”, “Albatroz”, “Mal Nosso”, “Sobre Rodas”, “Alaska”, “Chorar de Rir”, “Cine Holliúdy 2 – A Chibata Sideral”, “Jorginho Guinle – $ó se Vive uma Vez”, “Bio – Construindo uma Vida”, “De Pernas pro Ar 3”, “Horácio”, “Organismo”, “Borrasca”, “A Sombra do Pai”, “B.O.”, “Mormaço”, “A Quarta Parede”, “45 Dias sem Você”, “Kardec”, “Inferninho”, “Histórias Estranhas”, “Dias Vazios”, “Beatriz”, “Deslembro”, “Blitz”, “Divino Amor”, “O Olho e a Faca” e “Turma da Mônica – Laços”. Considerando que Bolsonaro achou “Bruna Surfistinha” ruim sem ver, seria possível ele ter lamentado os títulos dos filmes sem saber de nenhum deles?
Diretor de Bruna Surfistinha diz que filme gerou emprego e pagou milhões em impostos
O cineasta Marcus Baldini, que dirigiu “Bruna Surfistinha” (2011), resolveu se pronunciar nesta sexta-feira (19/9) a respeito dos comentários pejorativos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro contra seu trabalho. Na quinta, Bolsonaro disse não poder “admitir que com dinheiro público se façam filmes como ‘Bruna Surfistinha'”. Por meio de nota oficial, Baldini ressaltou que o longa é “um projeto importante tanto pela questão artística quanto pela econômica”. “’Bruna Surfistinha’ é um filme com olhar humano sobre um assunto relevante e presente na vida das pessoas. Seu impacto poderia até ser medido por números: mais de 2 milhões de pessoas assistiram ao filme somente nos cinemas. Mais outros milhões, na TV. Um filme que empregou 500 pessoas diretamente, pagou milhões em impostos, gerou receita para o governo e foi premiado na Academia Brasileira de Cinema”, afirmou Baldini. De acordo com ele, “o filme ajudou a fortalecer a indústria audiovisual e foi recompensado com o interesse do público, que assim se aproxima do cinema brasileiro”. “’Bruna Surfistinha’ é um filme do qual me orgulho. A diversidade é uma das belezas da humanidade e a cultura, sua expressão. O cinema não pode se reduzir a uma ou outra visão de mundo, pois isso nos limita como gente, como povo.” Além do diretor, a atriz Deborah Secco, intérprete da Bruna Surfistinha no cinema, também se pronunciou por meio de sua assessoria de imprensa, dizendo-se “triste e chocada” diante da declaração do presidente. “Fiquei muito triste e um pouco chocada de o filme ter sido colocado nesse lugar”, afirmou a atriz, para quem “a arte tem que ser ampla, abrangente”. “A gente precisa poder falar sobre tudo, para que, através da arte, consiga debater sobre tudo”, apontou, refletindo uma visão pluralista e democrática. Depois de atacar “Bruna Surfistinha”, Bolsonaro afirmou que pretende criar “filtros” (eufemismo para censura) para projetos de cinema “em respeito às famílias”. Ou então extinguir simplesmente a Ancine, que, entre outras atividades, encaminha o financiamento da maioria dos projetos cinematográficos do país. Na prática, significa mandar às vazes uma indústria inteira, sem se importar com o impacto econômico da medida.
Deborah Secco se diz “triste e chocada” com ataque de Bolsonaro a Bruna Surfistinha
A atriz Deborah Secco se disse “triste e chocada” diante da declaração de quinta-feira (18/7) do presidente Jair Bolsonaro, que disse não poder “admitir que com dinheiro público se façam filmes como ‘Bruna Surfistinha'”. Ela viveu o papel-título do filme de 2001 e defendeu a produção, por meio de sua assessoria de imprensa. “Fiquei muito triste e um pouco chocada de o filme ter sido colocado nesse lugar”, afirmou a atriz. “Temos de falar sobre tudo para que, através da arte, possamos debater sobre a realidade. Não podemos nos calar vendo tudo isso.” “A história [de ‘Bruna Surfistinha’] retrata uma história real, não só da Bruna, mas de outras mulheres que se encontram nessa situação. Queria muito que nenhuma mulher tivesse de se vender para sobreviver, mas essa não é a realidade do nosso país”, acrescentou a atriz. “Não adianta esconder o que existe. Tenho muito orgulho desse filme, que me trouxe uma nova visão sobre esse assunto [prostituição]. Espero que o mesmo tenha acontecido com outras pessoas que o viram.” Os argumentos da atriz contrastam com o discurso de Bolsonaro, que pretende criar “filtros” (eufemismo para censura) para projetos de cinema “em respeito às famílias”. Para Deborah, cancelar os repasses públicos para produções como “Bruna Surfistinha” seria uma afronta ao papel da arte, que deve tratar dos mais variados temas de uma sociedade. “A arte tem que ser ampla, abrangente, a gente precisa poder falar sobre tudo, para que, através da arte, consiga debater sobre tudo”, afirmou a estrela. “Bruna Surfistinha” foi um dos filmes mais premiados do Brasil em 2012, incluindo troféus do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro para seu roteiro e para as atrizes Deborah Secco e Drica Moraes, o troféu do SESC como melhor filme do ano em votação do público e o prêmio Contigo de Cinema. Também foi um sucesso de grande aprovação popular. O lançamento arrecadou mais de R$ 4 milhões em seu fim de semana de estreia, ficando atrás somente do desenho “Enrolados”, da Disney. Ao todo, o longa gerou renda de R$ 20 milhões e ainda deu origem à série “Me Chama de Bruna”, do canal pago Fox, que se encaminha para a 4ª temporada.







