“Shang-Chi” é primeiro filme com US$ 200 milhões nas bilheterias dos EUA durante a pandemia
“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” virou a primeira produção a arrecadar mais de US$ 200 milhões nas bilheterias norte-americanas durante a pandemia – isto é, desde março de 2020. A marca foi atingida na quinta (30/9) e contabilizada nesta sexta-feira. No fim de semana passado, o filme já tinha se tornado o filme mais bem-sucedido do período na América do Norte, ocasião em que atingiu o total de US$ 196,5 milhões nos EUA e Canadá, superando com folga a arrecadação de “Viúva Negra”, que liderava o ranking com US$ 183,4 milhões. O filme também superou a bilheteria do fenômeno “Podres de Ricos”, que em 2018 – portanto, antes da pandemia – tinha sido considerado um marco para a representatividade asiática em Hollywood. A comédia romântica de elenco asiático-americano faturou ao todo US$ 174,5 milhões no mercado doméstico. Apesar do sucesso nacional, o bloqueio do lançamento de “Shang-Chi” na China, devido à opiniões do astro Simu Liu sobre o país, impediu o longa do herói antigamente conhecido como Mestre do Kung Fu de atingir maior faturamento internacional. Impedido de entrar na China, “Shang-Chi” nem de longe ameaça o domínio global de “Velozes & Furiosos 9”, maior blockbuster de 2021, que somou US$ 716,5 milhões em ingressos vendidos ao redor do mundo. A produção da Disney também vai perder o 1º lugar nas bilheterias nos EUA neste fim de semana, após manter a posição durante um mês, para outra adaptação de quadrinhos da Marvel, só que da Sony: “Venom: Tempo de Carnificina”, que estreia nesta sexta (1/10) no país, uma semana antes do lançamento no Brasil.
“Shang-Chi” vira filme mais bem-sucedido da pandemia na América do Norte
Líder das bilheterias pelo quarto fim de semana consecutivo, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” faturou mais US$ 13,3 milhões para atingir um total de US$ 196,5 milhões nos EUA e Canadá. A quantia transformou a produção da Marvel/Disney no filme mais bem-sucedido da pandemia no mercado norte-americano. O montante superou com folga a arrecadação de “Viúva Negra”, que liderava o ranking com US$ 183,4 milhões. Mas o filme de Scarlett Johansson continua na frente na soma mundial. “Shang-Chi” tem US$ 166,9 milhões no exterior, totalizando US$ 363,4 milhões em todo o mundo, contra US$ 378 milhões globais de “Viúva Negra”, que foi lançada simultaneamente na Disney+. O bloqueio do lançamento na China, que vetou a produção devido à opiniões do astro Simu Liu sobre o país, impediu o filme do herói antigamente conhecido como Mestre do Kung Fu de atingir maior faturamento internacional. Apesar do sucesso norte-americano, o longa nem de longe ameaça o domínio global de “Velozes & Furiosos 9”, maior blockbuster de 2021, com US$ 716,5 milhões de ingressos vendidos ao redor do mundo. Mas “Shang-Chi” demonstra ter fôlego para acrescentar ainda muitos milhões em sua conta. Neste fim de semana, sua bilheteria foi quase o dobro da obtida pelo segundo filme melhor colocado, o musical da Universal “Querido Evan Hansen”, que rendeu US$ 7,5 milhões. Principal estreia de sexta passada (24/9), a adaptação da Broadway amargou rejeição da crítica, atingindo apenas 33% de aprovação no Rotten Tomatoes. O fracasso acontece num ano que experimenta excesso de lançamentos musicais, tanto nos cinemas quanto em streaming. Culpa de “La La Land”. A realidade das bilheterias tem demonstrado que o desempenho do filme de 2016 foi pontual e não um retorno à era de ouro dos musicais de Hollywood. Lançado poucos meses após o desastre de “Cats”, “Em um Bairro de Nova York”, adaptação da peça de Lin-Manuel Miranda, também chegou durante a pandemia e se saiu um pouco melhor, com um faturamento inicial de US$ 11,5 milhões, mas atingiu apenas US$ 29,8 milhões no mercado interno – ainda que com uma diferença: estreou simultaneamente na HBO Max. O desastre de “Querido Evan Hansen” deixa claro que aquilo que funciona no palco não tem garantia nas telas. A produção da Universal tentou repetir o fenômeno da montagem de 2016, premiada com seis troféus Tony (o Oscar do teatro), ao escalar o mesmo ator, Ben Platt, no papel principal. Só que, agora com 27 anos, ele foi ridicularizado por tentar passar por estudante do Ensino Médio na versão cinematográfica. O pódio das bilheterias norte-americanas se completa com “Free Guy – Assumindo o Controle”. A comédia fantasiosa estrelada por Ryan Reynolds faturou US$ 4,1 milhões em seu sétimo fim de semana, atingindo um total doméstico de US$ 114,1 milhões. Globalmente, o filme está com US$ 317,4 milhões graças à diferença feita pelo lançamento chinês, que responde por US$ 94 milhões da conta. O terror “A Lenda de Candyman” e o drama “Cry Macho – O Caminho para a Redenção”, estrelado e dirigido por Clint Eastwood, fecham o Top 5 com US$ 2,5 milhões e US$ 2,1 milhões de arrecadação no fim de semana, respectivamente.
“Shang-Chi” segue no topo das bilheterias com US$ 320 milhões mundiais
“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” manteve a liderança das bilheterias dos EUA e Canadá pelo terceiro fim de semana seguido. Ainda exibido em 4 mil cinemas, o filme da Marvel/Disney arrecadou US$ 21,7 milhões nos últimos três dias, elevando seus rendimentos a US$ 176,9 milhões no mercado doméstico. Com isso, “Shang-Chi” se tornou o segundo lançamento de maior bilheteria do ano na América do Norte, atrás apenas da “Viúva Negra”. Mas, ao contrário do filme estrelado por Scarlett Johansson, o longa com Simu Liu teve lançamento exclusivo nos cinemas e deve ultrapassar a bilheteria total de US$ 183 milhões de “Viúva Negra” até o próximo fim de semana. No mundo inteiro, a produção do herói antigamente conhecido como Mestre do Kung Fu arrecadou US$ 320,6 milhões até o momento (mais US$ 20,3 milhões vieram do exterior neste fim de semana), apesar de não ter sido lançado na China, maior mercado cinematográfico do mundo, por censura política. Outro lançamento da Disney ocupa o 2º lugar. “Free Guy – Assumindo o Controle” continua a mostrar fôlego em seu sexto final de semana, caindo apenas 7% em relação à semana passada. A comédia de ação estrelada por Ryan Reynolds faturou mais US$ 5,2 milhões para tingir o total doméstico de US$ 108,5 milhões. Melhor que isso, o filme se tornou um fenômeno na China. Graças aos US$ 85,6 milhões vindos do mercado chinês, está prestes a cruzar os US$ 300 milhões mundiais. A principal estreia da semana, “Cry Macho”, do diretor Clint Eastwood, ficou em 3º lugar nos EUA, faturando US$ 4,5 milhões de 3,9 mil cinemas. O neo-western dividiu a crítica, com 52% de aprovação e se tornou o terceiro lançamento consecutivo da Warner a fracassar nas bilheterias domésticas, após “Maligno” e “Caminhos da Memória”. Todos estes títulos têm em comum o fato de terem sido lançados simultaneamente na HBO Max nos EUA. E o mesmo vai acontecer com o esperado “Duna”, que já começou a ser exibido (exclusivamente nos cinemas) em alguns países neste fim de semana. O lançamento internacional de “Duna” chegou ao todo, em 24 mercados, onde o filme assumiu o 1º lugar e rendeu US$ 36,8 milhões, um desempenho acima das expectativas para a superprodução dirigida por Denis Villeneuve. As melhores performances foram na Rússia (US$ 7,6 milhões), França (US$ 7,5 milhões) e Alemanha (US$ 4,9 milhões). A estreia da sci-fi no Brasil vai acontecer apenas em 21 de outubro, um dia antes do lançamento nos EUA.
“Shang-Chi” ultrapassa US$ 250 milhões mundiais
“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” manteve-se imbatível no topo das bilheterias dos EUA e Canadá em seu segundo fim de semana em cartaz. Exibido em 4,3 mil cinemas, o filme da Marvel/Disney arrecadou surpreendentes US$ 35,8 milhões nos últimos três dias, elevando seus rendimentos a US$ 145,6 milhões no mercado doméstico. O desempenho representa o maior segundo fim de semana de todo o período da pandemia, superando os US$ 25,8 milhões de “Viúva Negra”. A diferença de resultados dá razão à Scarlett Johansson em sua disputa contra a Disney. A atriz argumenta que o lançamento simultâneo em streaming prejudicou as bilheterias de seu longa, e a queda de arrecadação foi realmente dramática após a estreia. Já “Shang-Chi”, que é exclusivo dos cinemas, manteve uma arrecadação forte. O filme também se manteve em 1º lugar em vários países do mundo, incluindo o Brasil, Austrália, França, Alemanha, Coréia, Itália, México, Rússia, Espanha e Reino Unido. O sucesso do novo herói da Marvel é tão impressionante que precisou só de 10 dias, em plena pandemia, para cruzar os US$ 250 milhões mundiais. O montante internacional está em US$ 112 milhões, o que rende um total exato de US$ 257,6 milhões em todo o mundo. E isto sem o mercado chinês, que não deve receber “Shang-Chi” por censura política. Os números reforçam a decisão da Disney de encerrar sua experiência com o Premier Access, seu PVOD na Disney+, e voltar a realizar lançamentos apenas no cinema, ainda que com uma janela bem menor de exclusividade – 45 dias, em vez dos 90 de antes da pandemia. A Disney, por sinal, também ocupa o 2º lugar nas bilheterias norte-americanas. “Free Guy – Assumindo o Controle” continua a mostrar fôlego, ultrapassando a marca de US$ 100 milhões de faturamento doméstico neste domingo (12/9), com um cume de US$ 101,8 milhões até o momento. No mundo inteiro, o valor está em US$ 276,5 milhões graças ao lançamento na China, que já rendeu US$ 76,3 milhões até o momento. A principal estreia da semana, o terror “Maligno” da Warner, abriu apenas em 3º lugar, com US$ 5,57 milhões em 3,5 mil telas nos EUA. Disponibilizado também na HBO Max, o filme não teve o desempenho esperado, especialmente diante das críticas positivas que costumam impulsionar bilheterias de terror – teve 74% de aprovação no Rotten Tomatoes. Somando as arrecadações internacionais, chegou a US$ 15,1 milhões em todo o mundo. O Top 5 ainda inclui outro terror, “A Lenda de Candyman”, com US$ 4,8 milhões em seu terceiro fim de semana para um total doméstico de US$ 48 milhões, e outra produção da Disney, “Jungle Cruise”, que fez US$ 2,4 milhões para um total doméstico de US$ 109,9 milhões após sete semanas nos cinemas.
Simu Liu revela bastidores de uma das principais cenas de ação de “Shang-Chi”
O ator Simu Liu compartilhou no Instagram um vídeo dos bastidores de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”, revelando um trecho das filmagens de uma das principais sequências de ação do longa, que acontece em um ônibus. Junto do vídeo, ele contou que foram meses de ensaios e preparações para realizar a cena que aparece no filme, e mesmo assim chegou a se machucar durante as filmagens. “Você paga um preço humano por optar por cenas sem efeitos visuais. Os hematomas e arranhões são consequências e, no meu caso, resultaram num inchaço do meu joelho do tamanho de uma bola de tênis no final desse dia. Ainda assim, eles tiveram que me tirar de cima desse ônibus; queria fazer e refazer [a cena] até ela ficar perfeita, e mais um pouco. Amei cada segundo”. “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” estreou na sexta-feira passada (3/9) e rapidamente se tornou um dos maiores blockbusters da pandemia, já tendo arrecadado mais de USS$ 150 milhões em bilheteria mundial. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Simu Liu (刘思慕) (@simuliu)
Estreia de “Shang-Chi” só perde pra “Viúva Negra” nos EUA
“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” está comemorando a segunda maior estreia do ano nos EUA e Canadá, atrás apenas de outra produção da Marvel, “Viúva Negra”. Faturou US$ 71,4 milhões em 4,3 mil salas, enquanto o filme de Scarlett Johansson fez US$ 80,3 milhões. Mas a diferença entre as duas produções é maior. “Viúva Negra” foi distribuída simultaneamente nos cinemas e na Disney+ – e a atriz abriu processo contra o estúdio por causa disso – , somando ainda mais US$ 60 milhões em valores digitais. Já o primeiro longa com protagonistas asiáticos do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) foi “um teste” para verificar como o mercado reagiria a um lançamento da Marvel exclusivo do circuito cinematográfico em meio a mais uma onda da pandemia. Além de dar à Disney uma comparação para levar aos tribunais contra Johansson, o desempenho se mostrou bastante positivo para o mês de setembro, que geralmente recebe poucos blockbusters e por isso costuma ser dominado por filmes de terror. Não por acaso, apenas dois outros títulos tiveram estreia melhor nesse mês que o longa estrelado pelo pouco conhecido Simu Liu, “It – A Coisa” (2017) e sua continuação de 2019. Como na segunda-feira (6/9) é feriado do Dia do Trabalho nos EUA, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” também deve estabelecer um recorde em sua estreia. A expectativa é que ele chegue a US$ 83,5 milhões no período de quatro dias, mais que o dobro da marca de melhor fim de semana do Dia do Trabalho anterior, que pertencia ao remake de “Halloween” com US$ 30,6 milhões ao longo de quatro dias em 2007. “Ao quebrar os recordes de bilheteria do Dia do Trabalho com uma história de origem nova para muitos fãs, ‘Shang-Chi’ deu uma declaração enfática: as pessoas realmente querem voltar ao cinema”, disse Rich Gelfond, CEO da Imax, em um comunicado. “É claro que uma ótima produção somada a um lançamento cinematográfico exclusivo segue sendo uma fórmula vencedora de bilheteria, e este filme inovador lançou com sucesso uma nova e excitante jornada cinematográfica para a Marvel e um grande sucesso de bilheteria para a indústria”, completou. O interesse do público no filme foi estimulado por críticas positivas, que chegaram a 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, e comentários ruidosos nas redes sociais a respeito das cenas pós-créditos, com participações especiais que colocam Shang-Chi à frente dos próximos acontecimentos do MCU. E o sucesso não foi restrito à América do Norte. O lançamento internacional também impulsionou o primeiro super-herói asiático da Marvel ao 1º lugar de vários países, especialmente no Reino Unido, onde seus US$ 7,7 milhões representaram a maior bilheteria de estreia de toda a pandemia na região. Outros mercados em que a abertura foi notável incluem Coreia do Sul (com US$ 6,5 milhões), França (US$ 4,3 milhões), Rússia (US$ 3,2 milhões) e Japão (US$ 2,8 milhões). Ao todo, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” faturou US$ 127,6 milhões em todo o mundo, marca que também ficou abaixo dos US$ 149 milhões de arrecadação global de “Viúva Negra” em seu primeiro fim de semana nos cinemas. O resto das bilheterias manteve-se bem distante desses valores. Ao perder a liderança, o terror “A Lenda de Candyman” fez US$ 10,44 milhões, seguido por “Free Guy – Assumindo o Controle” com US$ 8,7 milhões, “Patrulha Canina – O Filme” com US$ 4 milhões e “Jungle Cruise” com US$ 3,9 milhões. E vale reparar que neste bolo há mais duas produções da Disney.
Terror de M. Night Shyamalan vence “Snake Eyes” nas bilheterias dos EUA
O novo terror de M. Night Shyamalan, “Tempo” (Old), liderou as bilheterias dos EUA e Canadá neste fim de semana com uma arrecadação de US$ 16,5 milhões em vendas de ingressos. Lançado com um trailer empolgante, que gerou muita expectativa em relação a seu mistério – uma praia distante onde turistas envelhecem aceleradamente – , o lançamento da Universal Pictures lotou cinemas, mas foi considerado medíocre pelos críticos norte-americanos, atingindo apenas 52% de aprovação. O consenso é que a premissa seria empolgante num curta-metragem, mas não num filme de duas horas. Mesmo assim, seu desempenho foi melhor que “G.I. Joe Origens: Snake Eyes”, com meros 42% de aprovação e bilheterias muito abaixo das expectativas. O filme de ação abriu em 2º lugar com US$ 13,3 milhões. Ambos foram lançados apenas nos cinemas, mas tiveram aberturas inferiores a estreias recentes com distribuição simultânea em streaming. Este fato incontestável fulmina o argumento da Associação Nacional de Donos de Cinemas dos Estados Unidos (NATO, na sigla em inglês) de que a estratégia da Disney com “Viúva Negra” seria deficitária. O filme estrelado por Scarlett Johansson bateu o recorde de faturamento da pandemia em sua estreia com uma bilheteria duas vezes maior que a soma dos dois lançamentos exclusivos dos cinemas desta semana. Para piorar o quadro, “Snake Eyes” fracassou no exterior, arrecadando somente US$ 4 milhões em 37 países. É um começo decepcionante para um filme orçado em US$ 88 milhões e que deveria reiniciar a franquia “G.I. Joe”. Com esses números, dificilmente terá sequência. “Viúva Negra” aparece em 3º lugar após três fins de semanas, acrescentando mais US$ 11,6 milhões para chegar a um total de US$ 154 milhões nos Estados Unidos e Canadá e se tornar a segunda maior bilheteria doméstica de 2021. Enquanto isso, “Space Jam: Um Novo Legado” seguiu o padrão dos últimos lançamentos e viu sua arrecadação desabar 69% em sua segunda semana em cartaz. O híbrido animado com LeBron James e Pernalonga despencou do 1º para o 4º lugar com US$ 9,5 milhões. “Velozes e Furiosos 9” fecha o Top 5, adicionando US$ 4,7 milhões em seu quinto fim de semana nos cinemas dos EUA. Filme que mais arrecadou nos cinemas neste ano, soma US$ 163 milhões na América do Norte até o momento e se tornou a primeira produção de Hollywood a ultrapassar US$ 600 milhões em todo o mundo desde o início da pandemia. “Tempo” estreia na sexta-feira (29/7) no Brasil, “Snake Eyes” em 19 de agosto e os demais líderes das bilheterias norte-americanas já estão em cartaz nos cinemas nacionais.
Diretor do “Space Jam” original detona “O Novo Legado”
O diretor Joe Pytka, que comandou “Space Jam: O Jogo do Século” (1996), juntou-se aos críticos da continuação recém-lançada pela Warner, “Space Jam: Um Novo Legado”, que chegou no fim de semana passado nos cinemas. Descrevendo o filme como “entediante”, ele disse ao site TMZ que só conseguiu terminar de assistir após cinco tentativas. Segundo Pytka, os problemas do longa começam na escalação do protagonista humano, LeBron James. “Quando fizemos o primeiro, Michael Jordan não era só o melhor jogador de basquete do mundo… Ele era uma das maiores celebridades do planeta. LeBron é um brilhante atleta e um bom ator, mas a verdade é que ele não é Michael Jordan”, comentou. Ele também considerou o elenco coadjuvante muito fraco. “Eu nem me lembro o que Anthony Davis fez no filme”, observou. Suas críticas ainda citam uma trilha sonora “insignificante”. Mas o maior problema, na sua visão, foi o que fizeram com Pernalonga. “Este novo Pernalonga não tem nenhuma conexão com o clássico, e isso foi algo que fizemos com muito cuidado no filme original. A nova versão do Pernalonga parece um daqueles bonecos de pelúcia que você compra para o seu filho em uma loja de aeroporto quando o voo está atrasado”, criticou. A imprensa americana parece concordar com Pytka. O filme dirigido por Malcolm D. Lee foi muito mal recebido pela crítica, atingindo apenas 31% de aprovação no Rotten Tomatoes. Apesar disso, conseguiu abrir em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte, superando “Viúva Negra” com arrecadação de US$ 31,6 milhões. No resto do mundo, entretanto, não foi capaz de repetir a façanha. O filme estreou em 3º lugar no Brasil.
“Space Jam: Um Novo Legado” estreia em 1º lugar nos EUA
O híbrido animado “Space Jam: Um Novo Legado”, que junta o jogador de basquete LeBron James e o Pernalonga, superou expectativas ao estrear em 1º lugar nas bilheterias dos EUA e Canadá, com um faturamento de US$ 31,7 milhões. A produção da Warner Bros. recebeu críticas muito negativas, atingindo apenas 31% de aprovação (podre) no Rotten Tomatoes, mas atraiu público suficiente para superar o blockbuster “Viúva Negra”, da Marvel. Com US$ 26,3 milhões, o filme da heroína vivida por Scarlett Johansson caiu para o 2º lugar, mas já soma US$ 132 milhões em 10 dias no mercado norte-americano, atingindo uma sólida bilheteria global de US$ 264 milhões nos cinemas – ou US$ 324 milhões, quando se considera os valores do aluguel digital revelados pela Disney. No exterior, o segundo “Space Jam” ficou bem abaixo do sucesso de “Viúva Negra”, arrecadando US$ 23 milhões de 54 territórios para um início global de US$ 54,7 milhões. Os valores são problemáticos para as finanças da Warner, porque os custos do filme são estimados em US$ 150 milhões somente com gastos de produção – sem contabilizar P&A, as despesas de marketing e divulgação. O Top 3 norte-americano se fecha com outra estreia da semana, “Escape Room 2”, que rendeu US$ 8,8 milhões. A continuação de terror da Sony também foi reprovado na avaliação do Rotten Tomatoes, mas foi considerado menos podre que a sequência da Warner, com 42% de aprovação. Pra quem não lembra, “Viúva Negra” teve 80% de aprovação. Único dos três ainda inédito no Brasil, “Escape Room 2” tem lançamento marcado nos cinemas brasileiros em 26 de agosto.
“Viúva Negra” quebra mais recordes de bilheteria
“Viúva Negra” aumentou sua coleção de recordes da pandemia, tornando-se nesta quinta (15/7) o filme que mais rapidamente atingiu a marca dos US$ 100 milhões nas bilheterias norte-americanas desde o começo das restrições de março de 2020. O filme demorou apenas seis dias para chegar na quantia milionária, superando a velocidade de “Velozes e Furiosos 9”, que levou oito dias para atingir o mesmo valor. Apenas outros dois lançamentos conseguiram faturar US$ 100 milhões nos cinemas dos EUA e Canadá durante a era pandêmica: “Godzilla vs Kong” e “Um Lugar Silencioso – Parte II”. Mundialmente, “Viúva Negra” também atingiu uma marca impressionante nesta quinta, ultrapassando a arrecadação de US$ 200 milhões. O longa estrelado por Scarlett Johansson já tinha registrado a melhor estreia da América do Norte durante a pandemia, com US$ 80,3 milhões no fim de semana, além de ter atingido as melhores segunda e terça-feira do período, respectivamente com US$ 7,16 milhões e US$ 7,6 milhões. Além destes valores, a Disney revelou que o filme faturou mais US$ 60 milhões em locação digital por meio da opção Premier Access da Disney+ entre sexta e o domingo passado (11/7).
“Dupla Explosiva 2” estreia em 1º lugar nos EUA
A comédia de ação “Dupla Explosiva 2 – E a Primeira Dama do Crime” assumiu o 1º lugar das bilheterias em sua estreia nos Estados Unidos, conquistando US$ 11,7 milhões em 3.331 cinemas. Lançado antecipadamente na quarta-feira (16/6), o longa da Lionsgate e Millennium Media foi a primeira comédia de ação a chegar aos cinemas americanos desde a reabertura das salas no país e contabiliza um total de US$ 17 milhões em cinco dias. Mas não é um desempenho que merece muita comemoração, porque custou cerca de US$ 70 milhões para ser produzido, sem as despesas de marketing. Mesmo com um superelenco, que volta a reunir Ryan Reynolds e Samuel L. Jackson, astros do primeiro filme, além de dar mais espaço para Salma Hayek e incluir Antonio Banderas como vilão, “Dupla Explosiva 2” foi implodido por críticas muito negativas (míseros 25% de aprovação no Rotten Tomatoes) e deve ser atropelado por “Velozes e Furiosos 9” no próximo fim de semana. Em 2ª lugar, “Um Lugar Silencioso – Parte II” somou mais US$ 9,4 milhões em vendas de ingressos, numa queda de apenas 22% em relação ao fim de semana anterior. Completando quatro semanas em cartaz, o terror da Paramount dirigido por John Krasinski e estrelado por Emily Blunt já tem US$ 125 milhões em seu mercado doméstico. O Top 5 se completa com “Pedro Coelho 2 – O Fugitivo” (US$ 6,1 milhões em seu segundo fim de semana) e por um empate virtual entre “Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio” e “Cruella” (ambos fizeram aproximadamente US$ 5,1 milhões). Com isso, aumenta a decepção da Warner com “Em um Bairro de Nova York”. Apontado como blockbuster potencial em várias projeções do estúdio, o musical de Lin-Manuel Miranda caiu para a 6ª posição em seu segundo fim de semana, com apenas US$ 4,3 milhões de faturamento, uma queda brutal de 62% em relação à estreia. Disponibilizado simultaneamente na HBO Max (como, por sinal, “Invocação do Mal 3”), o filme acumula US$ 19,8 milhões em dez dias de exibição e terá dificuldade de empatar seus custos de produção, estimados em US$ 55 milhões. O ranking ainda registrou o feito de “Godzilla vs. Kong”, que a Warner manteve em cartaz por 12 semanas para conseguir os US$ 250 mil que faltavam nestes últimos dias, visando atingir uma meta ambiciosa. Graças à bilheteria do fim de semana, o filme dos monstros gigantes se tornou o segundo a atingir US$ 100 milhões de arrecadação na América do Norte desde a pandemia – e uma semana depois de “Um Lugar Silencioso – Parte II” superar a marca. “Em um Bairro de Nova York”, “Invocação do Mal 3” e “Cruella” já estão em cartaz no Brasil. “Godzilla vs. Kong” está até em locação digital. “Pedro Coelho 2” chega só em 22 de agosto por aqui, enquanto “Dupla Explosiva 2” e “Um Lugar Silencioso 2” têm estreias previstas para daqui a um mês e no mesmo dia: 22 de julho.
“Um Lugar Silencioso 2” é primeiro filme a superar US$ 100 milhões nos EUA
“Um Lugar Silencioso – Parte II” voltou ao 1º lugar das bilheterias nos EUA neste fim de semana, em que também comemorou um recorde de arrecadação da pandemia, tornando-se o primeiro lançamento a ultrapassar US$ 100 milhões em vendas de ingressos na América do Norte. Entre sexta e domingo (13/6), a produção da Paramount gerou mais US$ 11,7 milhões, chegando a um total de US$ 108 milhões na bilheteria doméstica. O longa atingiu esse montante em 20 dias, batendo um recorde que pertencia a “Godzilla vs. Kong”, que após dois meses e meio em cartaz está atualmente como US$ 99,6 milhões nos EUA e Canadá. Ao todo, o filme dirigido por John Krasinski e estrelado por Emily Blunt tem US$ 188 milhões mundiais. O sucesso da Paramount significa uma decepção da Warner. Aguardadíssimo, o musical “Em um Bairro de Nova York” (In the Heights) era a principal aposta da semana, mas abriu em 2º lugar. A arrecadação veio muito abaixo do esperado, diante do embalo dos lançamentos recentes, sinalizando que a propalada recuperação do circuito norte-americano ainda está longe da realidade. A adaptação do espetáculo da Broadway de Lin-Manuel Miranda faturou US$ 11,4 milhões em 3.456 cinemas em seus primeiros quatro dias de lançamento, abaixo das expectativas que sugeriam US$ 20 milhões. Nunca ficou claro porque especialistas e várias publicações de cinema dos EUA contabilizavam “Em um Bairro de Nova York” como um dos blockbusters da temporada bem antes de sua estreia. Superestimaram o nome de Lin-Manuel Miranda, devido ao sucesso teatral de “Hamilton”, e esqueceram que musical é um gênero que o público de cinema considera antiquado há muitos anos. Se lotassem salas de exibição, Hollywood faria mais musicais que filmes de super-heróis. Não é o que acontece. Para complicar, “Em um Bairro de Nova York” também foi lançado simultaneamente na HBO Max, o serviço de streaming da controladora do estúdio Warner Bros. E ao contrário de outras estreias simultâneas, como “Godzilla vs. King Kong”, “Mortal Kombat” e “Invocação do Mal 3: A Ordem Do Demônio”, a WarnerMedia não soltou comunicado exaltando seu desempenho. Por outro lado, o filme foi elogiadíssimo pela crítica norte-americana, que o consagrou com 96% de aprovação na média do site Rotten Tomatoes, uma performance de candidato ao Oscar. Ironicamente, isto contabiliza outro equívoco da Warner sobre a produção. Em vez de servir como entretenimento leve de verão – o que não deixa de ser – , “Em um Bairro de Nova York” poderia ter causado maior impacto na temporada de fim de ano, rumo ao Oscar. Outra estreia da semana, o híbrido “Pedro Coelho 2 – O Fugitivo”, acabou em 3º lugar com US$ 10,4 milhões em 3.346 telas. Trata-se de outra decepção, considerando o bom desempenho dos lançamentos infantis durante a pandemia, como a animação “Os Croods 2: Uma Nova Era” da Universal e o igualmente híbrido “Tom & Jerry – O Filme”, da Warner. No exterior, os coelhos falantes tiveram melhor recepção, elevando sua soma global a US$ 68,3 milhões. Depois de estrear no topo na semana passada, “Invocação do Mal 3: A Ordem Do Demônio” caiu para o 4º lugar com US$ 10 milhões em 3.237 locais, o que deixou sua arrecadação doméstica completa em US$ 43,7 milhões. Em todo o mundo, o filme já faturou US$ 111,8 milhões. O Top 5 se fecha com “Cruella” da Disney, que fez mais US$ 6,7 milhões em 3.307 locações. Depois de três semanas, “Cruella” soma US$ 56 milhões nos EUA e Canadá e US$ 129,3 milhões mundiais, mesmo disponibilizado simultaneamente na plataforma Disney+ – por uma taxa extra (US$ 30 nos EUA).
Bilheterias: “Invocação do Mal 3” supera “Um Lugar Silencioso 2” nos EUA
“Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio” assustou as bilheterias dos EUA e Canadá neste fim de semana, vencendo o duelo de terror com “Um Lugar Silencioso – Parte II”, campeão da semana passada. A estreia da produção da New Line/Warner Bros. faturou US$ 24 milhões em vendas de ingressos, superando as projeções iniciais, mesmo sendo lançada simultaneamente na HBO Max sem nenhum custo extra para os assinantes norte-americanos. A Warner Bros. não informou quantas pessoas assistiram “Invocação do Mal 3” em streaming, mas nos países onde o serviço ainda não foi lançado o filme arrecadou US$ 33 milhões. Com isso, já acumula US$ 57 milhões em todo o mundo. Apesar de ser o terceiro longa da franquia, “Invocação do Mal 3” na verdade é o quarto filme em que Patrick Wilson e Vera Farmiga vivem o casal de investigadores sobrenaturais Ed e Lorraine Warren. Eles também repetiram os papéis em “Annabelle 3 – De Volta Para Casa”, lançado em 2019. Contando os spin-offs de “Annabelle”, “A Maldição da Chorona” e “A Freira”, o universo de “Invocação do Mal” ultrapassou US$ 1,8 bilhão globalmente neste fim de semana, tornando-se a maior franquia de terror da atualidade. Em 2º lugar, “Um Lugar Silencioso – Parte II” gerou mais US$ 19,5 milhões nos cinemas norte-americanos, aumentando seu faturamento doméstico para US$ 88 milhões. Com mais US$ 19 milhões arrecadados no mercado internacional, a continuação da Paramount chegou a impressionantes US$ 138 milhões mundiais em cerca de 10 dias em cartaz. “Cruella”, da Disney, completa o pódio em 3º lugar, com US$ 11,2 milhões em seu segundo fim de semana de lançamento. O prólogo de “101 Dálmatas”, estrelado por Emma Stone, também está disponível para aluguel na Disney+ por US$ 30. Embora não tenha compartilhado números de visualizações, o estúdio já está trabalhando em uma sequência, sugerindo ter ficado satisfeito com o desempenho do filme em streaming. No exterior, “Cruella” acrescentou mais US$ 18,6 milhões de 36 mercados para atingir um total global de US$ 87,1 milhões, também em 10 dias. Atualmente, 75% dos cinemas encontram-se abertos nos EUA, de acordo com a Comscore. O aumento na quantidade de telas e o bom desempenho dos lançamentos recentes apontam para uma retomada do mercado cinematográfico durante o verão norte-americano, que contará com grandes incentivos para atrair o público de volta às salas de exibição, como “Viúva Negra”, da Marvel, e “Velozes e Furiosos 9”, da Universal. “Este é outro sinal positivo para a indústria”, diz David A. Gross, que dirige a firma de consultoria de cinema Franchise Entertainment Research. “Dois filmes semelhantes um em cima do outro fazendo esses números mostram a vibração do mercado. É muito bom ver. ” Depois deste fim de semana, a série “Conjuring”, que se entrelaça com o universo sobrenatural habitado por “The Nun”, “Annabelle” e “La Llorona”,











