Adaptação do best-seller A Amiga Genial ganha primeiras fotos
A HBO divulgou as primeiras fotos da minissérie que adapta o best-seller “A Amiga Genial” (My Brilliant Friend), de Elena Ferrante. As fotos revelam as protagonistas da produção: as adolescentes Elisa Del Genio e Ludovica Nasti, intérpretes de Elena Greco, a Lenu, e de Lila, a amiga genial do título, e as meninas Margherita Mazzucco e Gaia Girace como suas versões infantis. Todas são estreantes. De acordo com a HBO, a busca pelo elenco durou oito meses, com mais de 9 mil crianças e 500 adultos submetidos a testes. Ao final, a produção contratou mais de 150 atores e 5 mil figurantes. A adaptação será inteiramente filmada na Itália e falada em italiano, com direção do cineasta Saverio Costanzo (“A Solidão dos Números Primos”), que assinará todos os episódios. Coproduzida com a rede pública italiana RAI, a minissérie será uma superprodução que recriará a região de Nápoles do pós-guerra num cenário de quase 2 quilômetros quadrados, incluindo 14 prédios, cinco interiores de apartamentos, uma igreja e um túnel. Já o figurino inclui 1,5 mil peças de roupa, a maioria delas criadas especialmente para a atração. Ferrante contou a história das duas mulheres jovens e brilhantes, amigas mas também rivais, na Itália do pós-guerra, em quatro volumes entre 2011 e 2015, conhecidos como o Quarteto Napolitano, que viraram um fenômeno editorial traduzido em dezenas de idiomas com grande êxito. A minissérie pretende condensar toda a história literária num total de oito episódios, ainda sem previsão de estreia. Por curiosidade, além da trama literária, o sucesso de “A Amiga Genial” também envolve um mistério de bastidores. Elena Ferrante é um pseudônimo e o(a) autor(a) verdadeiro(a) se nega a revelar sua identidade, o que tem gerado muitas teorias. Após conduzir uma longa investigação, o jornalista italiano Claudio Gatti afirma ter descoberto que a autora é na realidade uma tradutora romana sexagenária, Anita Raja.
O Nome da Rosa vai virar minissérie estrelada por John Turturro
O clássico best-seller “O Nome da Rosa”, fenômeno literário dos anos 1980, vai virar minissérie. Segundo a revista Variety, o próprio escritor Umberto Eco supervisionou o roteiro, antes de falecer em 2016. A produção é italiana, mas será falada em inglês, visando o público internacional. O roteiro ficou a cargo do cineasta Andrea Porporati (“Missão Romana”) em parceria com o britânico Nigel Williams (“Elizabeth I”), e os oito episódios serão dirigidos por Giacomo Battiato (“O Jovem Casanova”). O ator americano John Turturro (“Transformers”) viverá o protagonista, o monge franciscano William de Baskerville, e o alemão Damien Hardung (“Transpapa”) será seu aprendiz. Na trama de mistério medieval, os dois investigam uma série de assassinatos macabros num longínquo mosteiro nos alpes italianos, no século 14. O elenco ainda destaca o britânico Rupert Everett (“O Casamento do Meu Melhor Amigo”) como o inquisidor Bernard Gui, inimigo de Baskerville, enviada pelo papa para investigar os crimes, além dos alemães Sebastian Koch (“Ponte dos Espiões”) e Richard Sammel (série “The Strain”). As gravações começaram nesta semana e devem durar cinco meses, nos históricos estúdios de Cinecittà, em Roma. “O Nome da Rosa” foi publicado em 1980, vendendo 50 milhões de cópias pelo mundo, e já teve uma adaptação para o cinema. Dirigida pelo francês Jean-Jacques Annaud em 1986, a produção foi estrelada por Sean Connery e Christian Slater.
Love, Simon: Comédia teen do criador das séries de super-heróis da DC ganha novo trailer
A Fox divulgou o novo pôster e o segundo trailer de “Love, Simon”, que marca a volta do produtor Greg Berlanti (criador das séries de super-heróis da DC Comics) ao cinema. O filme é uma típica comédia adolescente com romance, festas, amigos e família, mas com uma diferença. O jovem protagonista procura encontrar coragem para revelar que é gay. Apesar de o clima lembrar os clássicos de John Hughes, trata-se de uma adaptação de best-seller atual, “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens”, de Becky Albertalli. O filme traz Nick Robinson como protagonista, após ter estrelado outra adaptação de best-seller teen, “Tudo e Todas as Coisas” – que implodiu nas bilheterias. Além dele, o elenco ainda destaca Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”) e Josh Duhamel (“Transformers”) como seus pais e uma galera de atores jovens: Katherine Langford (série “13 Reasons Why”), Keiynan Lonsdale (série “The Flash”), Talitha Eliana Bateman (“Anabelle 2: A Criação do Mal”), Miles Heizer (também de “13 Reasons Why”), Logan Miller (série “The Walking Dead”) e Alexandra Shipp (“X-Men: Apocalipse”). Com o filme, Berlanti retoma sua incipiente carreira como diretor cinematográfico, interrompida há sete anos pelo fracasso da comédia romântica “Juntos Pelo Acaso” (2010), igualmente estrelada por Duhamel. Curiosamente, o roteiro também é de roteiristas-produtores de séries televisivas. Elizabeth Berger e Isaac Aptaker trabalham no fenômeno “This Is Us”. “Love, Simon” chega aos cinemas americanos em 16 de março e uma semana depois, em 22 de março, no Brasil.
George Clooney vai voltar às séries em lançamento da plataforma Hulu
A plataforma Hulu, que está em alta graças às premiações de “The Handmaid’s Tale”, venceu a disputa pelos direitos de exibição da minissérie “Catch-22”, que marca a volta de George Clooney às atrações “televisivas”. Produzida pela Paramount Television, a minissérie é baseada no romance pacifista “Ardil-22”, lançado em 1961 por Joseph Heller e já transformado num filme cultuadíssimo de 1970 por Mike Nichols. A adaptação foi criada pelo roteirista Luke Davies (“Lion”) e o cineasta David Michôd (“The Rover – A Caçada”). Passada durante a 2ª Guerra Mundial, a trama satírica gira em torno da inconformidade de um piloto americano com o fato de a Força Aérea sempre aumentar o número de missões exigidas antes que ele possa voltar para casa. Ele descobre que a única forma de evitar essas missões é declarando insanidade, mas o único modo de provar insanidade é se propondo a aceitar as missões perigosas. Esse dilema impossível é batizado de Ardil-22. Clooney viverá um dos papéis principais, mas não o protagonista. Além de atuar, ele também vai dirigir a minissérie, que terá seis episódios. E, por enquanto, nenhum outro nome foi anunciado no elenco. O ator ficou famoso ao aparecer em séries como “Vivendo e Aprendendo”, “Roseanne” e principalmente “ER”, onde interpretou o médico galã Doug Ross. Ele deixou “ER” em 1999 e desde então construiu uma carreira bem sucedida no cinema, em filmes como a franquia de “Onze Homens e Um Segredo”, “Amor Sem Escalas” e “Gravidade”, além de ter se lançado como diretor de filmes. Recentemente, Clooney deu uma entrevista afirmando que não precisava mais atuar para ganhar dinheiro e só trabalharia no que gostasse, já que estava bilionário, graças à venda de uma empresa de destilados em que ele tinha investido. A decisão do ator de voltar às séries reflete uma tendência atual, que está invertendo o caminho tradicional da carreira das estrelas de Hollywood. Antigamente – entre a época de Clint Eastwood e do próprio Clooney – , atores que se destacavam na TV buscavam se lançar no cinema. Mas com a transformação da indústria cinematográfica no século 21, após efeitos visuais se tornaram as maiores estrelas de Hollywood, os talentos tem buscado espaço onde são mais valorizados, alimentando o prestígio das produções televisivas e de streaming. Entre os famosos que recentemente decidiram fazer séries estão Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Julia Roberts, Robert De Niro, Anthony Hopkins, James Franco, Emma Stone, Jonah Hill e Drew Barrymore.
Extraordinário sensibiliza com apelo irresistível à tolerância
Embora o chamariz aqui sejam Julia Roberts e Owen Wilson, os pais da família, quem impõe o ritmo em “Extraordinário” e torna o filme especial é o intérprete do filho, um garoto de 11 anos, o jovem ator Jacob Tremblay no papel de August Pullman. É por causa de Jacob que nos emocionamos com “Auggie”, pois quando ele aparece em cena nunca vemos um ator desempenhando um papel, mas um garoto com uma integridade, uma capacidade de sugerir um mundo, incomum para a sua idade. Já tínhamos visto o garoto fazer algo semelhante em “O Quarto de Jack” (2015), e lá quem venceu o Oscar foi Brie Larson, que fazia a mãe. Mas repetir a dose, num contexto totalmente diferente, comprovam que o menino segue um caminho que vale a pena acompanhar com atenção. Aliás, é interessante como a escritora RJ Palacio descreve o personagem no livro. Ela não dá um rosto para o menino, diz apenas que Auggie nasceu com uma desfiguração genética facial e que, mesmo depois das 27 cirurgias feitas, ainda se encontra muito longe de parecer um garoto comum. É verdade que se o diretor Stephen Chbosky (que anteriormente filmou sua própria novela, o ótimo “As Vantagens de Ser Invisível”), tivesse sido fiel ao livro, trabalhando apenas com a visão subjetiva – ou seja, nunca mostrando o rosto do garoto, apenas seu ponto de vista – , o efeito seria menos manipulador. Mas existe uma riqueza na manipulação emocional do diretor, graças ao profundo entendimento que o ator mirim demonstra, e que torna o filme irresistível. Não há truques barato de melodrama sobre a doença da semana em “Extraordinário”. O Auggie que Jacob compõe vive um emaranhado de conflitos e nenhum deles é simples. Os sentimentos são contraditórios. Depois de viver os primeiros dez anos enfurnado dentro de casa, com aulas particulares, o garoto enfrenta o primeiro dia na escola. O capacete de astronauta que ele usa para sai, por sinal, não se presta apenas à analogia de alguém que se esconde, mas também a ideia de que existe um novo planeta a se aventurar, e esse planeta é a Terra, um lugar onde de certa forma Auggie nunca viveu. E então sua vida passa a ser uma montanha de russa de emoções, onde conviverá com crianças de todo tipo e enfrentará a desilusão, a frustração, a dor da rejeição, e também o encantamento e a alegria, todos em estados muito puros. Sim, existe uma ambição grande aqui, uma vontade de vasculhar os sentimentos dos personagens por dentro. A adaptação do roteiro, escrito pelo diretor junto com Steve Conrad (“A Procura da Felicidade”) e Jack Thorne (“Minha Nova Vida”), expande a experiência de rejeição do menino, a certa altura, deslocando o ponto de vista para a irmã Via (vivida de forma intensa por Izabela Vidovic), pelo amigo tolerante (o igualmente ótimo Noah Jupe) e outros personagens, que capturam visceralmente como nascem os mal-entendidos e como há uma propensão a muitas vezes fazermos leituras erradas das pessoas. A analogia pode parecer tola, mas com seus bons sentimentos, o filme convoca os extremistas, judeus e palestinos, norte-americanos e islamitas, sul-coreanos e norte-coreanos para um abraço de tolerância. Tem um ufanismo que lembra muito os filmes de Frank Capra. Como diz, em certo ponto, a menina Summer: “Ao escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil”. De fato, escolher a gentileza vem se tornando uma coisa cada vez mais difícil no mundo, mas quando há uma predisposição, como a que o filme nos oferece – mesmo em quem desconfia sempre das mensagens reconfortantes – , uma luz se acende e é possível se sentir muito bem.
Comédia teen LGBT+ do criador das séries de super-heróis da DC ganha primeiro trailer
A Fox divulgou o trailer, o pôster e sete fotos de “Love, Simon”, história de um jovem que procura encontrar coragem para revelar que é gay. A prévia revela a típica comédia teen sobre o rito de passagem do primeiro amor, com a pequena – ou grande, dependendo do ponto de vista – diferença de que o protagonista não é uma menina insegura que gosta de um garoto, mas um garoto inseguro que gosta de um garoto. O filme traz Nick Robinson como protagonista, em sua segunda adaptação de best-seller adolescente, após (o fracasso de) “Tudo e Todas as Coisas”. O livro atual é “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens”, de Becky Albertalli. Além dele, o elenco ainda destaca Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”) e Josh Duhamel (“Transformers”) como os pais e uma galera de atores jovens: Katherine Langford (série “13 Reasons Why”), Keiynan Lonsdale (série “The Flash”), Talitha Eliana Bateman (“Anabelle 2: A Criação do Mal”), Miles Heizer (também de “13 Reasons Why”), Logan Miller (série “The Walking Dead”) e Alexandra Shipp (“X-Men: Apocalipse”). A direção é de Greg Berlanti, mais conhecido como roteirista, produtor e criador das séries de super-heróis da DC Comics na rede CW. “Love, Simon” retoma sua incipiente carreira cinematográfica, interrompida há sete anos após dois filmes – pelo fracasso da comédia romântica “Juntos Pelo Acaso” (2010), igualmente estrelada por Duhamel. Curiosamente, o roteiro também é de roteiristas-produtores de séries, mas Elizabeth Berger e Isaac Aptaker (da série “This Is Us”) nunca trabalharam antes com o diretor. “Love, Simon” tem estreia prevista para março.
Atriz de Blade Runner 2049 será irmã malvada de Lisbeth Salander no novo filme da franquia Millennium
A atriz holandesa Sylvia Hoeks (“Blade Runner 2049”) está em negociações para participar de “Millennium – A Garota na Teia da Aranha”, que surge como uma espécie de continuação de “Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres” (2011). Segundo o site da revista Variety, ela deve interpretar a irmã malvada da heroína Lisbeth Salander, que será vivida pela inglesa Claire Foy, estrela da série “The Crown”. O projeto um tanto bizarro da Sony não é uma continuação direta, mas um salto na história, que passa batido por dois livros e muda todo o elenco, resultando num reboot envergonhado. Originalmente, o escritor sueco Stieg Larsson escreveu só três livros de suspense centrados na parceria entre o jornalista Mikael Blomkvist e a hacker Lisbeth Salander, publicados após sua morte em 2005. Mas a trilogia fez tanto sucesso que seus herdeiros decidiram estender a franquia, convidando outros autores a criar histórias com os personagens. “A Garota na Teia de Aranha”, escrito por David Lagercrantz, acabou virando um best-seller e reviveu o interesse da Sony nos personagens. A trilogia de Larsson chegou a ser inteiramente filmada na Suécia, lançando ao estrelato mundial seus intérpretes, os suecos Michael Nyqvist e Noomi Rapace. Mas o remake com Daniel Craig e Rooney Mara, apesar de indicado a cinco Oscars, teve fraco desempenho internacional, porque o público já tinha visto os filmes originais. O que explica a falta de interesse da Sony em continuar investindo em histórias já filmadas e sua opção por ir direto em “A Garota na Teia de Aranha”, o único dos livros inéditos no cinema. A direção está a cargo do cineasta uruguaio Fede Alvarez (“O Homem nas Trevas”), que vai trabalhar com um roteiro escrito por Steven Knight (“Aliados”) e Jay Basu (“Monstros 2: Continente Sombrio”). Atualmente em fase de pré-produção, o filme tem lançamento previsto para outubro de 2018.
Jacob Tremblay e Julia Roberts emocionam em novo trailer de Extraordinário
A Lionsgate divulgou o pôster final e um novo trailer do drama “Extraordinário” (Wonder), sobre um garoto com deformidade facial que precisa se adaptar à escola e enfrentar todo o tipo de preconceito. Narrada pelo menino, a prévia vai fundo nas emoções, mostrando as dificuldades de relacionamento da criança, que encontra apoio de seus pais. A trama leva às telas o best-seller infantil homônimo de RJ Palacio sobre Auggie Pullman, que nasceu com uma deformidade facial e estudou em casa por toda a vida, até que, pela primeira vez, é matriculado numa escola regular e passa a conviver com outras crianças da sua idade. O filme é estrelado por Jacob Tremblay, o menino de “O Quarto de Jack” (2015), que aparece irreconhecível sob a maquiagem da produção. Ele vive o filho deformado de Julia Roberts (“Jogo do Dinheiro”) e Owen Wilson (“Zoolander”), e neto da brasileira Sonia Braga (“Aquarius”), que ainda não apareceu nos vídeos divulgados. O elenco ainda inclui Mandy Patinkin (série “Homeland”), Izabela Vidovic (série “The Fosters”), Ali Liebert (série “Strange Empire”), Millie Davis (série “Orphan Black”) e Bryce Gheisar (série “Walk the Prank”). O roteiro foi escrito por Jack Thorne (criador da série “White Panthers”) e Steve Conrad (“A Vida Secreta de Walter Mitty”), e a direção é de de Stephen Chbosky (“As Vantagens de Ser Invisível”). Originalmente previsto para novembro, o lançamento foi adiado para 7 de dezembro no Brasil, 20 dias após chegar aos cinemas dos Estados Unidos.
Angelina Jolie vai produzir e dublar adaptação de O Grande Ivan para a Disney
Angelina Jolie está ampliando sua relação com a Disney. Após estrelar “Malévola” e confirmar sua participação na continuação, ela vai produzir e dublar um personagem de “O Grande Ivan” (The One and Only Ivan), nova produção infantil do estúdio, que adapta o livro homônimo de Katherine Applegate. Lançado em 2012, o livro acompanha um gorila chamado Ivan, que vive em uma gaiola em um shopping center, juntamente com um velha elefante doente chamado Stella e um cão vadio chamado Bob. Ivan não recorda a vida antes do shopping, mas quando uma bebê elefanta passa a lhes fazer companhia, ele se sensibiliza e começa a redescobrir sua vida anterior à prisão, preparando um plano para salvar a pequena Ruby de seu proprietário abusivo. Premiado com a Medalha Newberry (conferida por associações de livrarias americanas ao melhor livro infantil do ano), a obra é toda narrada pelo gorila e já vendeu mais de 1 milhão de exemplares. Mas a história é baseada num fato real. Ivan foi um gorila que realmente existiu e ficou conhecido, nos anos 1970, por assistir TV e realizar pinturas com os dedos, vivendo 27 anos numa vitrine de shopping center. Segundo o site The Hollywood Reporter, o filme será um híbrido de animação e live-action, como “Mogli, o Menino Lobo” (2016), e Jolie fará a voz de uma das elefantas. O site identifica sua personagem como Stella, mas faz uma grande confusão na sinopse, sem citar Ruby. Por isso, não está claro qual das duas a atriz realmente dublará. A adaptação do livro foi escrita pelo roteirista Mike White (“Escola de Rock”) e a produção será compartilhada por Allison Shearmur (“Cinderela”). Mas houve mudanças na direção da projeto. Mike Newell (“Harry Potter e o Cálice de Fogo”), que estava negociando sua participação, foi substituído por Thea Sharrock (“Como Eu Era Antes de Você”). O estúdio procura agora por uma atriz para ser a filha do zelador, que ajuda os animais na fuga. Ainda há data prevista para o lançamento.
De Rainha Elizabeth a hacker punk bissexual: Claire Foy será Lisbeth Salander em A Garota na Teia de Aranha
Difícil imaginar Claire Foy, que interpreta a Rainha Elizabeth na série “The Crown” (e antes foi Anna Bolena em “Wolf Hall” e a aristocrata Lady Persephone Towyn em “Upstairs Downstairs”), como uma hacker punk bissexual de 23 anos. Mas é exatamente isso que a Sony Pictures espera que o público veja em “A Garota na Teia de Aranha”. O estúdio oficializou a contratação da atriz para o papel de Lisbeth Salander, que já foi interpretado por Noomi Rapace e Rooney Mara em outros filmes da franquia literária “Millennium” (veja as duas à caráter logo abaixo). A direção está a cargo do cineasta uruguaio Fede Alvarez (“O Homem nas Trevas”), que também deve mexer no roteiro escrito por Steven Knight (“Aliados”) e Jay Basu (“Monstros 2: Continente Sombrio”). “Eu não poderia estar mais empolgado sobre Claire tomar as rédeas da icônica Lisbeth Salander. Claire é incrível, um talento raro que vai injetar uma nova e empolgante vida em Lisbeth. Mal posso esperar para levar essa história para um público mundial, com Claire Foy no centro”, afirmou o diretor em comunicado, citando o nome da atriz três vezes em três frases. A adaptação seguirá uma trajetória confusa, já que, anteriormente, a Sony filmou o primeiro dos três livros escritos pelo sueco Stieg Larsson, “Millennium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres”, dirigido por David Fincher em 2011. Fincher queria fazer uma continuação e estruturou o filme de modo que tivesse uma sequência. Mas o estúdio protelou, protelou e agora decidiu filmar… o quarto dos três livros. Ou melhor, o livro publicado após a morte de Larsson e o fecho da trilogia, escrito por David Lagercrantz com os mesmos personagens. A trilogia original chegou a ser inteiramente filmada na Suécia, lançando ao estrelato mundial seus intérpretes, os suecos Michael Nyqvist e Noomi Rapace. A Sony correu para lançar sua versão, mas, apesar de elogiada pela crítica e indicada a cinco Oscars, o remake americano teve fraco desempenho internacional, porque obviamente todos já conheciam a história. “A Garota na Teia de Aranha” é o único dos livros da franquia que não foi filmado. A opção da Sony resulta num produto bizarro, já que, ao mudar todo o elenco, a produção perdeu as características de uma continuação tradicional. Mas também não será um típico reboot, pois deverá levar em conta as relações dos protagonistas, introduzidas no filme de Fincher, que não teve resolução. Fincher chegou a sugerir condensar os dois livros seguintes num único filme, mas a Sony decidiu ir direto para o quarto volume, com outro diretor e elenco. Não se sabe como o estúdio irá lidar com a transição das histórias, mas a opção por contar uma trama que ainda permanece inédita nos cinemas parece mesmo resultado de uma reflexão sobre o crescente desinteresse internacional nos remakes americanos. A adaptação de “A Garota na Teia de Aranha” será produzida por Amy Pascal (ex-CEO da Sony) e a equipe original de “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, encabeçada por Scott Rudin. A estreia foi marcada para outubro de 2018.
Menino do Quarto de Jack sofre bullying em novo trailer de Extraordinário
A Lionsgate divulgou um novo trailer de “Extraordinário” (Wonder), melodrama infantil estrelado por Jacob Tremblay, o menino de “O Quarto de Jack” (2015), que aparece irreconhecível sob a maquiagem da produção. No filme, ele é o filho deformado de Julia Roberts (“Jogo do Dinheiro”) e Owen Wilson (“Zoolander”), e neto da brasileira Sonia Braga (“Aquarius”), que ainda não apareceu nos vídeos divulgados. A trama leva às telas o best-seller infantil homônimo de RJ Palacio sobre Auggie Pullman, um menino que nasceu com uma deformidade facial e estudou em casa por toda a vida, até que, pela primeira vez, é matriculado numa escola regular e passa a conviver com outras crianças da sua idade. A prévia mostra as dificuldades de relacionamento da criança, o bulling, o apoio e a ansiedade dos pais e o início das primeiras amizades na escola. O elenco ainda inclui Mandy Patinkin (série “Homeland”), Izabela Vidovic (série “The Fosters”), Ali Liebert (série “Strange Empire”), Millie Davis (série “Orphan Black”) e Bryce Gheisar (série “Walk the Prank”). O roteiro foi escrito por Jack Thorne (criador da série “White Panthers”) e Steve Conrad (“A Vida Secreta de Walter Mitty”), e a direção é de de Stephen Chbosky (“As Vantagens de Ser Invisível”). A estreia está marcada para 23 de novembro no Brasil, uma semana após o lançamento nos Estados Unidos.
Katie Holmes vai estrelar adaptação do best-seller de auto-ajuda O Segredo
A atriz Katie Holmes vai estrelar a adaptação do fenômeno da auto-ajuda “O Segredo”, escrito por Rhonda Byrne. E o projeto que transforma frases de auto-ajuda em cinema será uma comédia romântica. Dirigido pelo especialista em comédias românticas Andy Tennant (“Para Sempre Cinderela”, “Hitch”, “Doce Lar”), o filme seguirá a personagem de Holmes, uma jovem viúva com três filhos, que contrata um trabalhador para consertar sua casa durante uma terrível tempestade. À medida que o trabalhador se aproxima da família, ele compartilha sua filosofia de acreditar no poder do universo para entregar o que queremos, mas a viúva logo percebe que ele carrega uma conexão secreta com seu passado. O próprio Tennant assina a adaptação, em parceria com os roteiristas Rick Parks (“Para Sempre Cinderela”) e Bekah Brunstetter (das séries “Switch at Birth” e “This Is Us”). “Nossos cineastas criaram uma história de amor familiar convincente que incorpora os princípios de ‘O Segredo'”, disse o produtor Robert Cort em comunicado. “Pretendemos fazer um filme tão engraçado, emocional e cativante como sua mensagem é esperançosa”. O livro de Byrne, publicado em 2006, vendeu mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo, foi traduzido para 50 idiomas diferentes e permaneceu na lista de best-sellers do New York Times por 190 semanas. O livro e os filmes que exploram a mensagem de Byrne sugerem que a força dos pensamentos e as visualizações dos desejos podem fazer com que as coisas aconteçam.









