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    Roteirista confirma que Emily Blunt está fora da continuação de Sicario

    28 de novembro de 2016 /

    Protagonista do thriller policial “Sicario: Terra de Ninguém”, a atriz Emily Blunt não participará de sua sequência. Em entrevista ao site The Wrap, o roteirista Taylor Sheridan confirmou o rumor e disse que a decisão partiu dele, afirmando que “em algum ponto” terá que “falar com ela [Blunt] sobre isso”. “O arco dela está completo… Eu não consegui descobrir uma maneira de escrever a personagem de forma que fizesse justiça ao talento dela. Veja pelo que ela passou. Foi um papel difícil”, disse o roteirista. Apesar das declarações, Sheridan não descartou a possibilidade de a atriz retornar para uma pequena participação. “Isso dito, poderia haver espaço para [seu personagem] em alguma parte do percusso”. A atriz não é a única integrante importante do filme original a ficar de fora da continuação. O diretor Denis Villeneuve, atualmente em cartaz nos cinemas com “A Chegada”, também não retornará. Orçado em US$ 30 milhões, “Sicario” não se pagou nas bilheterias, rendendo apenas US$ 46 milhões nos EUA e um total de US$ 84 milhões em todo o mundo. Mas teve três indicações ao Oscar 2016: Melhor Edição de Som, Trilha Sonora e Fotografia. Intitulada “Soldado”, a sequência vai trazer de volta os personagens de Benicio Del Toro e Josh Brolin, que interpretaram o sicário (assassino profissional) e o chefe da missão secreta original, e será dirigida pelo cineasta italiano Stefano Sollima (da série “Gomorra”). As filmagens já começaram para uma estreia em 2017, em data ainda não divulgada.

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    Olivia Munn entra no novo filme da franquia Predador

    4 de novembro de 2016 /

    A atriz Oliva Munn (Psylocke em “X-Men: Apocalipse”) vai coestrelar o novo filme do “Predador”. Segundo o site The Hollywood Reporter, ela vai viver uma cientista que trabalhará com o personagem de Boyd Holbrook (série “Narcos”), intérprete de um militar das forças especiais. Ainda não há muitas detalhes sobre a trama, que desta vez se passará num subúrbio americano. O roteiro é de Fred Dekker (“RoboCop 3”) e a direção está a cargo de Shane Black (“Homem de Ferro 3”), que retorna à franquia. Ele participou como ator, num papel secundário, do filme original de 1987, protagonizado por Arnold Schwarzenegger. A raça de alienígenas introduzida naquele filme voltou a aparecer em mais quatro longa-metragens, dois deles num crossover com a franquia “Aliens”. A produção mais recente, “Predadores” (2010), incluiu a brasileira Alice Braga (série “The Queen of South”) no elenco. A produção da 20th Century Fox tem data de estreia prevista para 9 de fevereiro de 2018.

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    Ator de Narcos deve estrelar o novo filme do Predador

    12 de outubro de 2016 /

    O ator Boyd Holbrook (série “Narcos”) está negociando estrelar o novo filme do “Predador”. Segundo o site The Hollywood Reporter, os produtores tentavam fechar com Benicio del Toro (“Sicario”), mas não foi possível devido à sua agenda. Ainda não há detalhes sobre a trama, que tem roteiro de Fred Dekker (“RoboCop 3”) e marcará a volta do diretor Shane Black (“Homem de Ferro 3”) à franquia. Curiosamente, Shane participou como ator, num papel secundário, do filme que lançou a franquia em 1987, protagonizado por Arnold Schwarzenegger e dirigido por John McTiernan (“Duro de Matar”, 1988). A raça de alienígenas introduzida naquele filme voltou a aparecer em mais quatro longa-metragens, dois deles num crossover com a franquia “Aliens”. A produção mais recente, “Predadores” (2010), incluiu a brasileira Alice Braga (série “The Queen of South”). A produção da 20th Century Fox já tem data de estreia, prevista para 9 de fevereiro de 2018.

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    Benicio Del Toro negocia estrelar o novo filme do Predador

    13 de setembro de 2016 /

    O ator Benicio Del Toro (“Sicario”) está em negociações para estrelar o novo filme da franquia “O Predador” , que será dirigido por Shane Black (“Homem de Ferro 3”). A informação é do site Deadline. Caso chegue a um acordo, Del Toro será o protagonista do longa-metragem, que tem roteiro de Fred Dekker (“RoboCop 3”). Curiosamente, Shane Black participou como ator, num papel secundário, do filme que lançou a franquia em 1987, protagonizado por Arnold Schwarzenegger e dirigido por John McTiernan (“Duro de Matar”, 1988). A raça de alienígenas introduzida naquele filme voltou a aparecer em mais quatro longa-metragens, dois deles num crossover com a franquia “Aliens”. A produção mais recente, “Predadores” (2010), incluiu a brasileira Alice Braga (série “The Queen of South”).

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    Star Wars: Benicio Del Toro confirma que viverá um vilão no próximo filme da franquia

    9 de agosto de 2016 /

    O ator Benicio Del Toro (“Sicario”) confirmou que viverá um vilão espacial no vindouro filme “Star Wars: Episódio VIII”. Durante uma entrevista para a revista italiana Grazia, ele acabou se traindo ao responder se o filme seria adequado para sua filha de 5 anos. “Quem sabe? Vamos ver, nunca interpretei um vilão intergaláctico. Tirando as piadas, talvez o filme não seja adequado para ela, mas sonho em leva-la pelo menos na première, no tapete vermelho”, ele respondeu, esquecendo-se, porém, que já viveu um vilão intergaláctico: O Colecionador, em “Guardiões da Galáxia” (2014). Não é a primeira vez que Del Toro se adianta à confirmação oficial do elenco da produção. Em setembro do ano passado, ele já tinha mencionado ao jornal The Guardian que “seria como um vilão” no longa-metragem, ressaltando: “Mas não me deixam falar muito sobre isso”. O personagem do ator, por sinal, é um dos poucos que ainda não teve sua identidade revelada pela produção. Até aqui sem título oficial, “Star Wars: Episódio VIII” tem direção de Rian Johnson (“Looper”) e chega aos cinemas apenas em dezembro de 2017.

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    Um Dia Perfeito denuncia a burocracia que aumenta o absurdo da guerra

    30 de julho de 2016 /

    “Um Dia Perfeito” é um filme espanhol, falado em inglês e nas línguas locais do conflito que aborda, baseado no romance “Dejarse Llover”, de Paula Farias, escritora, médica humanitária e ex-presidente da ONG Médicos Sem Fronteiras. O argumento enfoca agentes de resgate humanitário, atuando na guerra dos Bálcãs, em 1995. Esses agentes têm por missão salvar vidas e resolver questões sensíveis em meio aos conflitos da guerra. São pessoas dedicadas, persistentes, que têm de enfrentar burocracias paralisantes, assistir à inoperância da ONU e manter o humor, em meio a circunstâncias trágicas. Como diz o diretor Fernando León de Aranoa, “Salvar vidas não é um ato heróico em si. O heroísmo vem da persistência”. O que explica que os personagens retratados no filme sejam figuras absolutamente corriqueiras, mas colocadas num contexto exasperante e que assim se aguentam e sobrevivem de ajudar os outros. No filme, a região conflagrada já está em procedimentos de paz, mas tudo está muito confuso por lá. Um defunto foi arremessado no único poço que abastece uma região, para contaminar a água que serve à população local. Para tirar esse corpo de lá, será preciso obter uma corda, o que pode não ser uma tarefa simples. Há as minas colocadas nas estradas, ao lado de vacas que bloqueiam a passagem. E há, é claro, uma burocracia ilógica e incompreensível. Como é toda burocracia, diga-se de passagem. Um bom assunto para uma comédia ácida, que se vale da ironia e da farsa para revelar, uma vez mais, os absurdos das guerras e dos mecanismos internacionais de controle a elas associados. Um elenco de atores e atrizes de peso consegue dar o tom apropriado a essa história, que é cômica porque também é trágica. Benício Del Toro (“Sicário”) e Tim Robbins (“Laterna Verde”), em ótimos desempenhos, nos colocam no fulcro da questão, olhando para o poço contaminado, levando um menino em busca de uma bola, percebendo que as cordas muitas vezes estão ocupadas pelos enforcados. A atriz ucraniana Olga Kurylenko (“Oblivion”) e a francesa Mélanie Thierry (“O Teorema Zero”) são os destaques femininos. Muito convincentes. O filme foi exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes 2015, e venceu o Prêmio Goya, o Oscar espanhol, de Melhor Roteiro Adaptado, escrito por Aranoa.

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    Estreias: Tarzan é o rei dos cinemas neste fim de semana

    21 de julho de 2016 /

    Tarzan volta às selvas com grande orçamento e inúmeros efeitos visuais, no maior lançamento desta quinta (21/7) no Brasil. Acompanhado pelo ator Alexander Skarsgård (série “True Blood”), que veio ao país para entrevistas e première, “A Lenda de Tarzan” chega em 840 salas, incluindo 555 telas 3D e todo o circuito IMAX (12 salas). Com direção de David Yates, responsável pelos quatro últimos filmes de “Harry Potter”, o longa custou uma fortuna (US$ 180 milhões), mas teve apenas desempenho modesto nos EUA (levou 18 dias para superar os US$ 100 milhões). A crítica americana não gostou (36% de aprovação no site Rotten Tomatoes), mas o público aprovou (A- no CinemaScore). A Warner agora torce pelo sucesso internacional. A segunda maior estreia é uma comédia nacional. Apesar de ter Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”) no elenco, “Entre Idas e Vindas” não é um besteirol ululante. Trata-se de um romance com final e elenco de novela, sobre como Fabio Assunção (novela “Totalmente Demais”) e seu filho vão parar num motor home cheio de mulheres. A direção de José Eduardo Belmonte transmite mais seriedade ao projeto, que visivelmente possui baixo orçamento, mas, por outro lado, os cinéfilos talvez preferissem um trabalho menos ligeiro do grande cineasta brasiliense. Estreia em 283 salas. A melhor comédia da semana, na verdade, é americana: “Dois Caras Legais“, do cineasta Shane Black (“Homem de Ferro 3”). Passada nos anos 1970, com figurino, música e recriação até do espírito dos filmes da época, traz Russel Crowe (“Noé”) e Ryan Gosling (“A Grande Aposta”) como detetives investigando o sequestro de uma jovem em plena era das discotecas. Hilário, o filme tem 91% de aprovação no Rotten Tomatoes, feito raríssimo para comédias. Ocupa 215 salas. Em contraste, o principal lançamento da semana é restrito a 46 salas – sendo 12 CEUs, do circuito SPCine na capital paulista. Trata-se do novo drama de Anna Muylaert, diretora do aclamado “Que Horas Ela Volta?” (2015). Com tema diferente, mas núcleo similar, de mãe, filho e deslocamento da representação do lar, “Mãe Só Há Uma” parte de uma história real para contar a história de um adolescente que descobre ter sido roubado na maternidade e que, após tratar a ladra como mãe por toda a vida, precisa se readequar à família biológica. Para complicar, ele também atravessa crise de identidade sexual. O filme destaca o estreante Naomi Nero (sobrinho de Alexandre Nero) como protagonista, uma grata revelação com futuro brilhante, além de Daniela Nefussi (“É Proibido Fumar”) em dois papéis, como as mães (de criação e biológica) do menino, num artifício que visa destacar a confusão criada na cabeça do rapaz. Filmaço para poucos. O circuito limitado também recebe o drama francês “Chocolate” em 55 salas, mostrando Omar Sy (“Intocáveis”) como o primeiro palhaço negro de circo da França, no século 19. Em 32 salas, “Life – Um Retrato de James Dean”, traz Robert Pattinson (“Mapa para as Estrelas”) como o fotógrafo que ajudou a criar a aura de mito que acompanhou a curta carreira do astro de “Juventude Transviada” (1955). Por fim, a comédia espanhola “Um Dia Perfeito” mostra seu humor negro em quatro salas, com Benício Del Toro (“Sicario”) liderando um grupo de agentes humanitários em meio a uma zona de conflito armado.

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    Emily Blunt não vai participar da continuação de Sicario

    3 de junho de 2016 /

    O site Deadline divulgou diversas informações sobre a continuação do thriller “Sicario: Terra de Ninguém”, revelando que a trama irá acompanhar os personagens Alejandro (Benicio Del Toro) e Matt (Josh Brolin), deixando de fora da história a protagonista do primeiro filme, a agente do FBI Kate Macer, interpretada por Emily Blunt. Taylor Sheridan, autor do roteiro de “Sicario”, também escreveu a continuação, cuja história teria sido bem recebido pelo estúdio. A produção será intitulada “Soldado” e tratará dos túneis usados para contrabando ilegal entre as fronteiras dos EUA e do México. Além de drogas e imigrantes ilegais, as passagens podem servir para que terroristas entrem em solo americano. Uma das cenas mais tensas do primeiro filme se passava justamente num desses túneis. Ainda segundo o site, o cineasta italiano Stefano Sollima (série “Gomorra”) é o preferido para assumir a direção, já que o canadense Denis Villeneuve, que assinou “Sicario”, estará envolvido com a sequência de “Blade Runner”. Orçado em US$ 30 milhões, “Sicario” não se pagou nas bilheterias, rendendo apenas US$ 46 milhões nos EUA e um total de US$ 84 milhões em todo o mundo. Mas teve três indicações ao Oscar 2016: Melhor Edição de Som, Trilha Sonora e Fotografia.

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    Benicio Del Toro vai viver o Poderoso Chefão da máfia cubana

    16 de abril de 2016 /

    Após interpretar Che Guevara nas duas partes de “Che” (2008), o ator porto-riquenho Benicio Del Toro vai voltar a Cuba, para dar vida a um opositor da revolução castrista. Ele vai estrelar “The Corporation”, drama épico de gangster, que será produzido pelo ator Leonardo DiCaprio (“O Regresso”), informou o site Variety. A trama será baseada no livro “The Corporation”, de T.J. English (roteirista da série “NYPD Blue/Nova York Contra o Crime”), que teve seus direitos disputados por diversos interessados, antes de serem adquiridos pela produtora Appian Way, de DiCaprio, em parceria com a Paramount Pictures. O roteiro da adaptação está a cargo de David Matthews, escritor de séries da HBO como “Vinyl” e “Boardwalk Empire”. Del Toro interpretará o papel de José Miguel Battle Sr., chefe da máfia cubana, que operava os cassinos de Havana sob aval do líder cubano Fulgêncio Batista. O Chefão acabou fugindo para os Estados Unidos quando Fidel Castro assumiu o poder em 1959 e foi treinado pela CIA para participar da malfada missão de invasão do país via Baía dos Porcos. Após salvar a vida de 28 de seus homens na missão, ele se estabeleceu no negócio das jogatinas, lavagem de dinheiro e assassinato nos EUA, mas nunca desistiu do sonho de matar Castro, tornando-se financiador do movimento anti-castrista. Seus negócios cresceram muito, até que foram desbaratados por um detetive que o perseguiu incansavelmente por mais de 15 anos. O escopo épico da história sugere uma “versão cubana” de “O Poderoso Chefão” (1972) e “O Gângster” (2007).

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    Sicario vai ganhar continuação com o elenco original

    2 de abril de 2016 /

    O thriller “Sicario”, dirigido por Denis Villeneuve, vai ganhar continuação com a participação do elenco central, originalmente formado por Emily Blunt, Josh Brolin e Benicio Del Toro, informaram os produtores, em entrevista ao site The Hollywood Reporter. “Estamos desenvolvendo o projeto junto ao estúdio. Acabamos de embarcar no filme e estamos animados”, disse a produtora Molly Smith, ecoada pelo sócio, Trent Luckinbill, para quem ainda há um universo muito grande para ser explorado em “Sicario”. “Temos um grande personagem, como o interpretado por Benicio Del Toro, um sujeito muito obscuro, mas, mesmo assim, amado pelo público. O personagem ficou na cabeça do público. As pessoas querem saber o que aconteceu com ele, então, seria um aspecto interessante a ser explorado”, declarou. A continuação está sendo escrita pelo mesmo roteirista, Taylor Sheridan (que era ator na série “Sons of Anarchy”). Apenas o retorno de Villeneuve não estaria garantido. “Claro que amaríamos se ele voltasse a dirigir o filme. Ele é um cara ocupado, mas, certamente, ele é parte desse processo”, declarou Luckinbill. Indicado ao Oscar de Melhor Direção de Fotografia, “Sicario” acompanhou uma missão clandestina na fronteira entre os Estados Unidos e o México, em que uma agente do FBI (Blunt) é manipulada para servir de testa de ferro de uma força-tarefa do governo americano, cujo objetivo secreto é usar um assassino profissional (Del Toro) para matar o líder de um poderoso cartel de drogas.

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    Star Wars: Benicio Del Toro e Laura Dern são confirmados no Episódio VIII

    15 de fevereiro de 2016 /

    A Disney emitiu um comunicado informando oficialmente a participação de Benicio Del Toro (“Sicario”), Laura Dern (“Livre”) e Kelly Marie Tran (humorístico “CollegeHumor Originals”) no elenco de “Star Wars: Episódio VIII”. Eles vão se juntar ao elenco estabelecido em “Star Wars: O Despertar da Força”, formado por Mark Hamill, Carrie Fisher, Adam Driver, Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Lupita Nyong’o, Domhnall Gleeson, Anthony Daniels, Gwendoline Christie e Andy Serkis. O novo filme tem roteiro e direção de Rian Johnson (“Looper”) e vai continuar a jornada épica de Rey, Finn, Poe e Luke Skywalker. As filmagens já começaram no Pinewood Studios em Londres e a estreia está marcada para 15 de dezembro de 2017 no Brasil.

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    Sicario provoca convicções morais com suspense e violência

    14 de novembro de 2015 /

    Com “Sicario – Terra de Ninguém”, Denis Villeneuve deixa mais claras sua vocação temática e suas obessões. Assim como no anterior “Os Suspeitos” (2013), o novo filme é um conto moral elaborado com a intenção de adentrar o lado mais sombrio da alma humana. A trama acompanha a agente do FBI Kate Macer (Emily Blunt, de “No Limite do Amanhã”), que, após descobrir corpos de vítimas de um cartel do tráfico, é convidada a integrar uma força-tarefa secreta. O que ocorre, porém, é que os homens que a convidam a deixam no escuro sobre suas reais intenções, sabendo que ela é uma agente que atua de acordo com as normais legais, não se deixando corromper ou adentrar o caminho de perdição, por assim dizer. Concebida como uma operação de combate, a missão da força-tarefa é atacar um chefe do tráfico mexicano. Mas seus integrantes são homens de funções obscuras, vividos pelos ótimos Josh Brolin (“Homens de Preto 3”) e Benicio Del Toro (“Guardiões da Galáxia”). Este último rouba o filme, tanto pela força de sua caracterização quanto pela importância de seu personagem, principalmente à medida que o filme se aproxima de sua conclusão. Com algumas cenas de violência impactante, “Sicario” até poderia ser mais pesado, caso a intenção de Villeneuve fosse apenas chocar a audiência – por exemplo, nas cenas de tortura. Mas a opção do diretor é mesmo pelo suspense, baseado na construção de uma atmosfera de tensão e auxiliado por um excelente desenho de som. Um dos pontos altos do filme acontece durante um engarrafamento em pleno México, quando o grupo de americanos, auxiliado pela polícia mexicana, percebe um grupo de criminosos nos carros ao lado. O que eles efetuam ali, em público, é impressionante. É a partir daí que o foco muda para Alejandro, personagem de Del Toro, que ganhará ainda mais força quando seu passado e o seu real interesse pela missão vier à tona. Mas até chegar onde precisa, o filme deixa os espectadores tão perdidos quanto a protagonista, alimentando uma situação desconfortável. Afinal, é possível confiar naqueles homens e em seus métodos? Até que a sensação de escuridão deixa de ser metáfora para assumir a forma de um túnel clandestino, sob a fronteira entre Estados Unidos e México. Claustrofóbica, a sequência sob a terra foi filmada pelo diretor de fotográfia Roger Deakins – de obras admiráveis como “Onde os Fracos Não tem Vez” (2007), “007 – Operação Skyfall” (2012) e o próprio “Os Suspeitos” – com câmeras termais e de visão noturna, que realçam a falta de iluminação. Trata-se, por sinal, de um momento-chave para a jornada da personagem de Emily Blunt. E é precisamente quando ocorre uma reviravolta no foco dos personagens, que acaba sendo muito bem-vinda. Algumas das melhores cenas serão guardadas para esse final. Cenas em que Villeneuve mais uma vez provoca o espectador a questionar suas convicções morais: até que ponto é possível aceitar violência em nome da justiça? O mesmo questionamento estava na base de “Os Suspeitos”. E, novamente, os resultados são danosos – sem falar nas implicações racistas de apresentar o México, caricaturalmente, como um lugar perigoso e que precisa ser “limpo”, nem que seja por pessoas dispostas a fazer o trabalho sujo.

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