Michel Subor (1935–2022)
O ator Michel Subor, que ganhou fama internacional por sua atuação no longa “O Pequeno Soldado” (1963), de Jean-Luc Godard, morreu na segunda-feira (17/1) em um hospital francês após sofrer um acidente de carro. Ele tinha 86 anos. A notícia da morte foi comunicada pela diretora Claire Denis em seu Instagram. Subor e Denis colaboraram quatro vezes nas últimas décadas. “Michel Subor, o grande soldado está morto”, ela escreveu. Nascido Mischa Subotzki em Paris, Subor era filho de imigrantes que fugiram da União Soviética alguns anos antes. Sua carreira começou com pequenos papéis nos anos 1950, até ser escalado como protagonista da comédia sexual “Torneio de Amor” (1961), de Roger Vadim, contracenando com Brigitte Bardot. Ele começou sua relação com Godard um pouco antes, com o papel-título de “O Pequeno Soldado”. Mas o filme enfrentou controvérsia por retratar o uso de tortura pelas forças francesas na Revolução Argelina e ficou proibido de entrar em cartaz por três anos. Embora filmado em 1960, logo após a estreia de Godard, acabou sendo o quarto lançamento do diretor, liberado em 1963. Na trama, Subor interpretava Bruno Forestier, um jovem que deserta do exército francês e se envolve na espionagem da Guerra da Argélia, apesar de não ter convicções políticas sérias. Enquanto o filme estava engavetado, o ator ainda assumiu o papel de narrador do clássico “Jules e Jim – Uma Mulher para Dois” (1962), de François Truffaut. Depois de sua aventura na nouvelle vague, Subor foi para Hollywood, aparecendo em “Que é que Há, Gatinha?” (1965), escrito e estrelado por Woody Allen, e ainda integrou o elenco de duas superproduções de espionagem dirigidas por grandes mestres: “Topázio” (1969), de Alfred Hitchcock, e “O Dia do Chacal” (1973), de Fred Zinnemann. Voltando-se a produções televisivas nos anos seguintes, ele acabou aceitando o convite de Claire Denis para retomar seu personagem de “O Pequeno Soldado” em “O Bom Trabalho” (1999), sequência não oficial do clássico de Godard, que iniciou uma revitalização em sua carreira. Ele atuou em três outros filmes da diretora: “O Intruso” (2004), “Minha Terra, África” (2009) e “Bastardos” (2013), seu último trabalho de cinema.
Ed Helms e Owen Wilson são gêmeos em busca do pai desconhecido em trailer de besteirol
A Warner divulgou o trailer de “Correndo Atrás de um Pai” (Father Figures), antigamente conhecido como “Bastards”. Além da mudança de título, a produção também mudou de distribuidora, já que o primeiro trailer foi disponibilizado pela Roadshow Films. O novo besteirol traz Ed Helms de volta à estrada, após o fracasso da continuação de “Férias Frustradas” (2015), desta vez acompanhado por Owen Wilson (“Os Estagiários”), que interpreta seu irmão gêmeo (!). Na trama, os dois descobrem que são bastardos após sua mãe, vivida por Glenn Close (“Guardiões da Galáxia”), confessar que inventou um pai, supostamente morto de câncer, para não traumatizá-los, mas nunca soube quem a engravidou. Isto porque, conforme eles descobrem, ela era muito popular. Felizes por saberem que têm um pai vivo, eles só precisam descobrir agora quem ele é. E dê-lhe estrada, no melhor (ou pior) estilo “Debi e Lóide”. O elenco inclui, entre os candidatos a papai, os atores J.K. Simmons (“Whiplash”), Terry Bradshaw (“Armações do Amor”) e até Ving Rhames (“Missão Impossível: Nação Secreta”). O filme marca a estreia na direção de Lawrence Sher, diretor de fotografia da trilogia “Se Beber, Não Case!” (protagonizada por Helms) e foi escrito por Justin Malen (“Baywatch”). A comédia estreia em 25 de janeiro no Brasil, um mês após o lançamento nos EUA (em 22 de dezembro).
Ed Helms e Owen Wilson são bastardos no trailer de comédia besteirol
A Roadshow Films divulgou três fotos e o primeiro trailer de “Bastards”, besteirol em que Ed Helms ignora a curva perigosa e volta a pegar a estrada, após o fracasso da continuação de “Férias Frustradas” (2015). Em vez de uma bela mulher e filhos irritantes, desta vez ele vai acompanhado de Owen Wilson (“Os Estagiários”), que interpreta seu irmão gêmeo (!). Na trama, os dois descobrem que são bastardos após sua mãe, vivida por Glenn Close (“Guardiões da Galáxia”), confessar que inventou um pai, supostamente morto de câncer, para não traumatizá-los, mas nunca soube quem a engravidou. Isto porque, conforme eles descobrem, ela era muito popular. Felizes por saberem que têm um pai vivo, eles só precisam descobrir agora quem ele é. E dê-lhe estrada, no melhor (ou pior) estilo “Debi e Lóide”. O elenco inclui, entre os candidatos a papai, os atores J.K. Simmons (“Whiplash”), Terry Bradshaw (“Armações do Amor”) e até Ving Rhames (“Missão Impossível: Nação Secreta”). O filme marca a estreia na direção de Lawrence Sher, diretor de fotografia da trilogia “Se Beber, Não Case!” (protagonizada por Helms) e foi escrito por Justin Malen, que, tomara, tenha se esforçado mais em sua vindoura adaptação de “Baywatch”. A comédia estreia em 16 de março no Brasil, dois meses após o lançamento nos EUA.


