Série baseada no terror O Exorcista é renovada para a 2ª temporada
A Fox encomendou a 2ª temporada da série “The Exorcist”, seu lançamento de pior audiência no ano passado. A série teve média de 1,9 milhão de telespectadores ao vivo para seus 10 episódios inaugurais, exibidos entre setembro e dezembro de 2016. E só veio a ser superada neste ano pelo péssimo desempenho da série de comédia “Making History”, que teve 1,5 milhão sintonizados entre março e maio. Apesar do desempenho modesto, a série foi bem recebida pela crítica, com 78% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas o fator preponderante na renovação foi o lucro obtido pelo licenciamento e vendas internacionais de “The Exorcist”, cujos direitos pertencem ao conglomerado. Além disso, conforme tem demonstrado em seus projetos, a Fox está priorizando franquias. Para completar, o site Deadline apurou que a proposta para a 2ª temporada teria sido bem recebida pelos executivos da rede. Desenvolvida por Jeremy Slater (roteirista de “Renascida do Inferno”), “The Exorcist” é uma produção bastante caprichada, que inclusive contou com piloto dirigido por Rupert Wyatt (“Planeta dos Macacos: A Origem”). O cineasta é um dos produtores da atração. Baseada no clássico de terror “O Exorcista” – tanto no livro de William Peter Blatty quanto no filme de 1973 – , a narrativa acompanha a preocupação de uma mãe católica, vivida pela atriz Geena Davis (“Thelma & Louise”, “O Pequeno Stuart Little”), cuja filha teria voltado da faculdade possuída. Ao sentir outros sinais demoníacos em sua casa, ela pede ajuda ao padre de sua paróquia (o mexicano Alfonso Herrera, ex-“Rebelde” e atualmente na série “Sense8”), que, por sua vez, sente sinais do diabo e procura se consultar com um exorcista experiente (o inglês Ben Daniels, da série “House of Cards”). Os dois homens precisam juntar forças para enfrentar a face do mal verdadeiro. O elenco ainda inclui Alan Ruck (o eterno Cameron, de “Curtindo a Vida Adoidado”) como o marido de Davis e as jovens Hannah Kasulka (série “The Fosters”) e Camille Guaty (série “Scorpion”) como suas filhas. Não está claro se a 2ª temporada continuará a história desses personagens ou introduzirá uma trama e elenco completamente diferentes. No Brasil, “The Exorcist” é exibida no canal pago FX.
Episódio vaza e final da temporada de Sherlock tem a pior audiência da série
O vazamento do último episódio da 4ª temporada de “Sherlock”, um dia antes de ser exibido na rede britânica BBC, teve consequências drásticas para a série. Apesar dos produtores pedirem aos fãs que não assistissem a versão pirata – e nem divulgassem spoilers -, muitos acabaram não colaborando. Com isso, a atração estrelada por Benedict Cumberbatch (o Doutor Estranho) e Martin Freeman (o Hobbit) registrou sua pior audiência desde sua estreia em 2010. De acordo com a BBC, “apenas” 5,9 milhões de telespectadores assistiram ao episódio ao vivo, uma marca inédita. Foi a primeira vez que um episódio final da série teve público inferior a 7 milhões. A BBC iniciou uma investigação atrás dos hackers responsáveis. Mas nem é preciso ser Sherlock Holmes para descobrir que, ao fim do episódio, há um pequeno comercial, que identifica a fonte como uma transmissão feita pela emissora estatal russa Channel One. Ou seja, a fonte de vazamento foi uma transmissão oficial da série na Rússia, levada ao ar antes da estreia no Reino Unido.
Agents of SHIELD, Gotham e Scream Queens voltam com audiência baixa e ligam sinal de alerta
Além de lançar novas séries, a primeira semana da temporada televisiva de outono nos EUA também trouxe de volta as atrações tradicionais da TV. E algumas já ligaram o sinal de alerta, registrando quedas perigosas de público. Ainda é cedo para cravar qual realmente corre risco de cancelamento, mas a situação não parece muito confortável para um punhado de produções com muitos fãs no Brasil. O pior retorno entre as produções dramáticas se deu com “Agents of SHIELD”, na rede ABC. Nem a expectativa da introdução do “Motoqueiro” Fantasma fez aumentar sua audiência, retomada com 3,58 milhões de telespectadores. São números similares ao da estreia da midseason em março passado, mas muito abaixo dos 4,9 milhões que acompanharam a estreia da 3ª temporada. De um modo geral, porém, a Fox foi a rede que mais sofreu com a perda de público. Entre os dramas, o maior tropeço se deu com “Rosewood”, série procedimental que abriu sua 2ª temporada diante de 3,59 milhões de telespectadores. Os números confirmam a tendência assinalada pela atração já em seu primeiro ano, quando partiu de uma estreia vista por 7,5 milhões para uma season finale diante de 3,5 milhões. Se a tendência se consolidar, o cancelamento pode vir nos próximos meses. “Gotham” também entrou de sobreaviso, ao abrir com 3,78 milhões de telespectadores e 1.2 na audiência demográfica. O desempenho é pior que o de “Lucifer”, exibido logo depois no mesmo canal, diante de 4,41 milhões telespectadores e 1.3 na demo. A lógica sugeria um desempenho inverso. No ano passado, “Gotham” abriu com 4,5 milhões de telespectadores e 1.6 na demo, fechando sua 2ª temporada sintonizada por 3,6 milhões. “Lucifer”, por sua vez, foi de uma estreia vista por 7 milhões para o abismo, numa queda contínua que parou em 3,8 milhões de telespectadores. Por isso, o início de seu novo arco traz alívio aos fãs preocupados. Já “Gotham”, que teve público médio de 6,5 milhões em sua 1ª temporada, pode se complicar se não reverter a perda de público. É curioso reparar como as adaptações de quadrinhos da Marvel e da DC Comics estão encontrando dificuldade para repetir na TV o mesmo sucesso alcançado nos cinemas. De todo modo, estão melhores que as comédias da Fox. Exibidas na sequência, nas noites de terça, “Brooklyn Nine-Nine” (2,39 milhões), “New Girl” (2,32 milhões) e “Scream Queens” (2,24 milhões) tiverem retornos piores que a estreia de “The Exorcist” na sexta. Isto pode ser um alento para a série de terror, mas também pode estimular uma reformulação completa na programação cômica da Fox para 2017. nos próximos meses.
Série The Exorcist impressiona a crítica, mas tem pior estreia da temporada
Enquanto “MacGyver” comemora o sucesso de sua missão de estreia, a série “The Exorcist” viveu um inferno na audiência de seu lançamento. Elogiado pela crítica (71% de aprovação no site Rotten Tomatoes), o primeiro episódio da atração também estreou na noite de sexta (24/9) nos EUA e, como “MacGyver”, foi assinado por um cineasta, Rupert Wyatt, o diretor de “Planeta dos Macacos: A Origem” (2011). Entretanto, a estreia da série foi pouco vista, rendendo 2,90 milhões de telespectadores ao vivo e apenas 1 ponto no levantamento demográfico. São números de TV paga, que podem ser considerados um terror numa rede aberta como a Fox. Os produtores agora rezam pela audiência digital, torcendo para outras plataformas dobrarem esse desempenho. A rede Fox investiu no projeto mesmo diante do fracasso recente de iniciativa similar, a série “The Omen”, baseada em “A Profecia”, cancelada ao final da 1ª temporada pelo canal pago A&E. Ao contrário de “MacGyver”, que desagradou frontalmente a crítica (apenas 22% de aprovação”), “The Exorcist” é uma produção bastante caprichada e realmente lembra mais canais premium que programação de TV convencional. A narrativa acompanha a preocupação de uma mãe católica, vivida pela atriz Geena Davis (“Thelma & Louise”, “O Pequeno Stuart Little”), cuja filha teria voltado da faculdade possuída. Ao sentir outros sinais demoníacos em sua casa, ela pede ajuda ao padre de sua paróquia (o mexicano Alfonso Herrera, ex-“Rebelde” e atualmente na série “Sense8”), que, por sua vez, sente sinais do diabo e procura se consultar com um exorcista experiente (o inglês Ben Daniels, da série “House of Cards”). O elenco ainda inclui Alan Ruck (o eterno Cameron, de “Curtindo a Vida Adoidado”) como o marido de Davis e as jovens Hannah Kasulka (série “The Fosters”) e Camille Guaty (série “Scorpion”) como suas filhas. A série também estreou no Brasil. A diferença é que aqui está sendo exibida pelo canal pago FX.


