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    “Army of the Dead” entra no Top 10 de todos os tempos da Netflix

    29 de maio de 2021 /

    A Netflix já começou a alardear o sucesso de “Army of the Dead” na plataforma, celebrando sua entrada no Top 10 de seus filmes mais assistidos de todos os tempos. A empresa divulgou uma estimativa de 72 milhões de visualizações para o longa em seu primeiro mês de exibição. Só tem um detalhe: a aventura de terror foi lançada há apenas uma semana. Apesar de ser uma projeção, muita gente – vários sites brasileiros, por exemplo – , embarcaram na confusão de afirmar que o filme recém-lançado deve superar “Resgate”, thriller com Chris Hemsworth, que teve marca maior no mesmo período projetado, por acreditar que os dados seriam referentes à sua primeira semana do lançamento. Não são. A contabilidade da Netflix tem o costume de divulgar projeções de números futuros, evitando abrir dados factuais. O fato é que, depois do comunicado inicial, não toca mais nesses números, sem dizer qual foi realmente a totalização final do período previsto. A menos que haja superação das expectativas, como aconteceu com “Bridgerton”. Outro fator obscuro embutido em seus dados é que a empresa considera que um filme inteiro foi visto se um assinante assistir a somente dois minutos de sua duração. Este balanço futurista e inflado faz parte do estilo triunfal da Netflix, que busca citar sempre números gigantes e esconder fatos negativos. Isto também está por trás da tendência de transformar até cancelamentos em notícias positivas. Nos últimos tempos, em vez de falar em cortes, a plataforma tem anunciado que séries foram renovadas para mais uma temporada, que por acaso serão suas últimas. Já se a decisão for simplesmente tirar do ar, a Netflix opta por ignorar o assunto, deixando elenco e produtores com a missão de dizer aos fãs que suas séries favoritas acabaram, muitas vezes com tramas interrompidas. Não há o tradicional comunicado de agradecimento pelo trabalho realizado. O que é certo em relação a “Army of the Dead” é que a Netflix investiu pesado no filme de Zack Snyder. Além do grande orçamento e uma refilmagem caríssima para trocar um ator na pós-produção, a empresa fez o maior lançamento cinematográfico de sua História ao distribuir o longa em 600 cinemas dos EUA antes da estreia em streaming. Também se adiantou encomendando um filme derivado e uma animação baseada nos personagens, alimentando uma expectativa que ajudou o filme a atingir o 1º lugar na plataforma em 70 países. É um sucesso. Mas não é um sucesso de 72 milhões de visualizações em uma semana. Pelo menos, “Army of the Dead” dispõe de números. Chutados, mas que não deixam de ser parâmetros para avaliar o desempenho do longa em relação a outras contagens similares. Pela matemática da própria Netflix, “Army of the Dead” seria o 9º maior sucesso de seu catálogo de filmes originais, empatado com “O Céu da Meia-Noite”. Isto é mais do que se pode dizer sobre a forma como a HBO Max tratou “Liga da Justiça de Zack Snyder”, filme do mesmo diretor, que não teve nem sequer projeções divulgadas. É um fracasso. Mas é difícil precisar de qual tamanho, embora dados não oficiais da Samba TV tenham apontado meros 1,8 milhão de views. Veja abaixo a lista dos dez maiores sucessos da Netflix com a audiência projetada (e nunca totalizada) pela própria empresa no primeiro mês de exibição. 1. “Resgate” – 99 milhões 2. “Bird Box” – 89 milhões 3. “Troco em Dobro” – 85 milhões 4. “Esquadrão 6” – 83 milhões 5. “Mistério no Mediterrâneo” – 83 milhões 6. “The Old Guard” – 78 milhões 7. “Enola Holmes” – 76 milhões 8. “Power” – 75 milhões 9. “O Céu da Meia-Noite” e “Army of the Dead” – 72 milhões 72 million households are betting on dead. ARMY OF THE DEAD has been the #1 film around the world and is projected to be one of Netflix’s most popular films ever in its first 4 weeks. pic.twitter.com/85foTPFAny — NetflixFilm (@NetflixFilm) May 28, 2021

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  • Série

    “Evil” e “SEAL Team” trocam TV pela Paramount+

    20 de maio de 2021 /

    As séries “Evil” e “SEAL Team” estão deixando a TV convencional para se transformar em atrações de streaming. Originalmente exibidas pela rede CBS nos EUA, elas passarão a ter seus próximos episódios disponibilizados pela plataforma Paramount+. Com a mudança, “SEAL Team” foi oficialmente renovada para uma 5ª temporada. Já “Evil” teve a confirmação de sua 2ª temporada em setembro de 2019, mas ainda não disponibilizou nenhum episódio inédito desde o fim de sua leva de capítulos inaugurais. “Nossos estúdio e rede têm um forte histórico de desenvolvimento de dramas de alta qualidade, que atingem sucesso em multiplataformas, e essas séries mostraram essa força”, disse George Cheeks, presidente e CEO do CBS Entertainment Group, no comunicado sobre a mudança. “Esses movimentos marcam outro exemplo de como nosso ecossistema linear e de streaming pode trabalhar estrategicamente em conjunto para maximizar o valor do conteúdo e beneficiar as séries e seus criadores.” “Estamos entusiasmados em trazer novas temporadas dessas séries fenomenais para a Paramount Plus”, disse Julie McNamara, vice-presidente executiva e chefe de programação do streamer. “Temos um forte histórico de construção de públicos incríveis com essas equipes criativas, incluindo a incomparável ‘The Good Fight’ de Robert e Michelle King [criadores de ‘Evil’], e estamos ansiosos para trazer aos nossos assinantes ainda mais temporadas de séries que eles amam.” Os planos de transição incluem a exibição de uma parte da 5ª temporada de “SEAL Team” na CBS durante o outono norte-americano (nossa primavera), antes de se tornar uma atração exclusiva da Paramount+. Já a 2ª temporada de “Evil” estreará exclusivamente no streamer. “Evil” é o novo projeto do casal Robert e Michelle King, criadores de “Good Wife” e seu spin-off “The Good Fight”. A trama acompanha um funcionário da Igreja Católica, encarregado de investigar casos de possessões, que pede ajuda a uma psicóloga forense para distinguir casos reais de surtos psicóticos. Mike Colter (o “Luke Cage”) vive o homem da Igreja e a atriz holandesa Katja Herbers (a Emily de “Westworld”) interpreta a psicóloga. O elenco também destaca Aasif Mandvi (“The Brink”) como investigador técnico dos fenômenos e Michael Emerson (“Person of Interest”) no papel de Townsend, que se revela um agente do Mal. Criada por Benjamin Cavell (roteirista de “Justified”), “SEAL Team” tira proveito da popularidade dos Navy Seals, que se tornaram proeminentes nos EUA após a missão que resultou no assassinato de Osama Bin Laden, para contar histórias de uma unidade desta elite militar, um grupo altamente treinado, que é enviado em ações cirúrgicas no combate ao terrorismo internacional. Mas também revela como é o cotidiano desses soldados quando retornam a seus lares. O elenco destaca David Boreanaz (“Bones”), Max Thierot (série “Bates Motel”), Neil Brown Jr. (“Straight Outta Compton”), AJ Buckley (série “Justified”), Toni Trucks (série “Franklin & Bash”) e Jessica Paré (série “Mad Men”). Além das duas séries, a estreante “Clarice”, derivada do livro e do filme “O Silêncio dos Inocentes” (1991) também deve se mudar para a plataforma, mas a renovação de sua 2ª temporada ainda não foi confirmada. De acordo com a revista Variety, os acordos ainda estão sendo negociados.

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  • Série

    Terminam as gravações da 4ª temporada de “Cobra Kai”

    3 de maio de 2021 /

    A 4ª temporada de “Cobra Kai” terminou suas gravações. O anúncio foi feito pelos atores William Zabka e Ralph Macchio, que coproduzem a atração da Netflix. Cada um deles postou duas imagens no Instagram para contar a novidade. Zabka trouxe imagens em que aparece treinando com máscara de proteção contra coronavírus, e revelou que a etapa de fotografia principal levou 3 meses e meio para ser completada, enquanto Macchio mostrou fotos de dois momentos diferentes: da apresentação da série para a imprensa, há três anos, e do jantar com os produtores para celebrar o fim das gravações do quarto ano. Criação dos roteiristas Josh Heald (“A Ressaca”), Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg (ambos de “American Pie: o Reencontro”), “Cobra Kai” era a série original de maior sucesso do YouTube Premium, um projeto que tentava transformar o YouTube num serviço de assinaturas para rivalizar com a Netflix, mas a iniciativa não emplacou porque as demais atrações não tiveram a mesma repercussão, levando ao abandono completo do projeto de conteúdo pago do portal. Com isso, a Sony, que produz o programa, acertou sua transferência para a Netflix. E o YouTube abriu mão até da exclusividade dos episódios que financiou para ajudar a produção a encontrar uma segunda vida na plataforma rival. Ao chegar na Netflix, a série comprovou sua popularidade. As duas temporadas que já tinham sido exibidas no YouTube tiveram juntas mais de 50 milhões de novas visualizações em suas primeiras quatro semanas na nova plataforma, enquanto o terceiro ano inédito, que também teve episódios produzidos pelo YouTube, atingiu mais de 40 milhões de assinantes. A 4ª temporada será a primeira totalmente feita pela Netflix. Continuação de “Karatê Kid”, a trama retoma os personagens que marcaram época, mais de três décadas depois dos acontecimentos do filme, para abordar a rivalidade entre Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka), que se enfrentaram em 1984. Os dois são homens muito mudados, e Lawrence, que era um vilãozinho, experimenta uma jornada de redenção na trama. Mas isso também faz reviver sua antiga rixa com LaRusso, com consequências dramáticas. Ainda não há previsão para a estreia dos próximos capítulos. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por William Zabka (@william_zabka) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por ralph_macchio (@ralph_macchio)

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  • Série

    Séries “Kung Fu” e “Stargirl” são renovadas

    3 de maio de 2021 /

    A rede americana The CW anunciou as renovações de mais duas séries de sua programação. A estreante “Kung Fu”, que teve uma das melhores estreias do canal, foi renovada para a 2ª temporada, enquanto “Stargirl”, que só lança seu segundo ano de produção daqui a três meses, teve assegurada a produção de sua 3ª temporada. As duas séries são produzidas por Greg Berlanti, o criador do “Arrowverso” e produtor com a maior quantidade de atrações exibidas simultaneamente na TV americana em todos os tempos. Só na rede The CW, Berlanti assina oito séries, praticamente metade da grade da emissora. “Estamos muito orgulhosos de continuar compartilhando as histórias de Nicky Shen e Courtney Whitmore, duas jovens fortes e poderosas no centro desta nova geração de programas de sucesso da CW em ‘Kung Fu’ e ‘Stargirl'”, disse o presidente da CW, Mark Pedowitz, em comunicado. “As duas possuem talentos notáveis em ambos os lados da câmera e ofereceram aos fãs não só uma ação visualmente deslumbrante e atos heroicos extremos, mas também tocaram acordes emocionais muito poderosos ao mergulhar na dinâmica familiar e relacionamentos pessoais em sua essência, e estamos muito animados para ver o que acontece com elas a seguir”. As duas renovações elevam a contagem de retornos confirmados na CW para 15 séries, incluindo todos os três programas que estrearam até agora nesta temporada: “Kung Fu”, “Walker” e “Superman & Lois”. O único estreante que ainda não teve seu futuro definido é “The Republic of Sarah”, que só estreia em junho. “Kung Fu” teve um bom desempenho ao acumular 3,5 milhões de espectadores em todas as plataformas. Nas avaliações de sete dias da consultoria Nielsen, a série aparece com uma média de 2,11 milhões de espectadores em seus dois primeiros episódios. Por sinal, o segundo (2,17 milhões) teve mais público que a estreia (2,05 milhões), o que é um feito raro e extremamente positivo. A série também agradou a crítica, recebendo 89% de aprovação no site Rotten Tomatoes. É a maior nota dentre as três estreias, ligeiramente superior aos 87% de “Superman & Lois” e muito acima dos 33% de “Walker”. A trama é um reboot completo da série clássica que marcou a década de 1970. A “Kung Fu” original trazia David Carradine (o Bill de “Kill Bill”) como o “gafanhoto” Kwai Chang Kane, filho órfão de um americano e de uma chinesa que, após ser criado num mosteiro Shaolin, acabava vagando pelo Velho Oeste americano do século 19 – enquanto procurava o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. Em contraste com a a atração desenvolvida por Ed Spielman em 1972, o reboot criado por Christina M. Kim (produtora-roteirista de “Blindspot” e “Hawaii Five-0”) se passa no século 21 e acompanha Nicky, uma jovem de descendência asiática que deixa a faculdade após uma crise e embarca numa jornada que muda sua vida, num mosteiro isolado na China. Quando ela volta aos EUA, encontra sua cidade natal mergulhada em crimes e corrupção, e passa a usar suas habilidades em artes marciais para proteger a comunidade e levar criminosos à justiça – enquanto procura a assassina que matou sua mentora Shaolin e que agora está em seu encalço. O papel principal é desempenhado por Olivia Liang, intérprete da malvadinha Alyssa Chang em “Legacies” (também do CW), e o elenco também inclui Shannon Dang (“The Romanoffs”), Bradley Gibson (“Power: Book II – Ghost”), Tony Chung (o Sub-Zero do game “Mortal Kombat 11”), Jon Prasida (“Tomorrow, When the War Began”), Gavin Stenhouse (“Allegiance”), Eddie Liu (“Eu Nunca…”), Kheng Hua Tan (“Marco Polo”) e o (hilário) veterano Tzi Ma (“Mulan”). Já “Stargirl” é uma série transplantada da DC Universe, plataforma de streaming pioneira que exibia só atrações da editora DC Comics, antes de ser enterrada para o lançamento da HBO Max. Com 93% de aprovação no site Rotten Tomatoes, uma das melhores avaliações já obtidas por uma produção televisiva de super-heróis, a série criada por Geoff Johns (roteirista de “Aquaman” e “Mulher-Maravilha 1984”) mistura o clima das tramas adolescentes de John Hughes com as fantasias de Steven Spielberg dos anos 1980. A trama se passa nos dias atuais, mas numa cidadezinha tão interiorana que é como se fosse daquela época. “Stargirl” conta a origem da personagem-título, uma adolescente que encontra um cetro mágico nas caixas de mudança de sua nova casa e descobre que seu padrasto esconde um segredo. No passado, ele foi assistente de um famoso super-herói: o Starman, integrante da Sociedade da Justiça da América – o primeiro grupo de super-heróis da DC Comics, que foi criado nos quadrinhos durante os anos 1940. Como o cetro passa a obedecê-la, ela passa a acreditar que é filha de Starman – seu pai saiu de casa quando ela era muito pequena – , resolve virar a Stargirl em sua homenagem e decide vingar sua morte ao enfrentar os responsáveis pelo fim dos heróis clássicos: os supervilões da Sociedade da Injustiça. Um dos motivos do sucesso da série é a química do elenco, principalmente entre a jovem Brec Bassinger (“Medo Profundo: O Segundo Ataque”) como Courtney Whitmore/Stargirl e o veterano Luke Wilson (do clássico “Legalmente Loira”) como seu padrasto Pat Dugan/Listrado/F.A.I.X.A. O casting jovem, por sinal, é um achado, com Yvette Monreal (“Faking It”), Anjelika Washington (“Crush à Altura”) e Cameron Gellman (“Heathers”) roubando cenas como os relutantes integrantes de uma versão teen da Sociedade da Justiça. Mas não fica nisso. O ótimo elenco ainda inclui Amy Smart (“Efeito Borboleta”) como Barbara Whitmore, a mãe da heroína, Joel McHale (“Community”) como Starman e Neil Jackson (“Absentia”) como o vilão Geada – ao lado de Christopher James Baker (“True Detective”), Joy Osmanski (“Santa Clarita Diet”), Neil Hopkins (“Matador”), Nelson Lee (“Blade: The Series”) e Joe Knezevich (“A Mula”) como Onda Mental, Tigresa, Mestre dos Esportes, Rei Dragão e O Mago, integrantes da Sociedade da Injustiça. A 2ª temporada deve estrear em 10 de agosto nos EUA. Como as duas séries são produções da WB Television, elas devem chegar ao Brasil com o lançamento da HBO Max no final de junho. Veja abaixo os trailers em inglês das duas atrações.

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    Oscar tem pior audiência de todos os tempos

    26 de abril de 2021 /

    A exibição do Oscar 2021 teve a pior audiência da premiação em todos os tempos. Com discursos mais longos que o habitual, a transmissão da cerimônia pela rede ABC nos EUA resultou numa audiência ao vivo de 9,85 milhões de espectadores e uma classificação desanimadora de 1,9 entre o público alvo dos anunciantes (entre 18 e 49 anos). Trata-se de um recorde negativo com uma margem enorme, uma queda de cerca de 58% em relação ano anterior do Oscar, que já era a pior audiência da premiação. Em termos do público alvo, o precipício foi ainda maior, desabando 64,2% na comparação à classificação do Oscar 2020. Os dados são preliminares, mas não devem ser muito diferentes dos resultados oficiais, que serão conhecidos na terça (27/4). Entretanto, os números devem subir quando receberem acréscimos das plataformas digitais. Este ano, a transmissão de mais três horas de duração também foi disponibilizada pela plataforma Hulu, ABC.com, YouTube, o aplicativo da ABC e por mais um punhado de outras opções. Tantas alternativas inevitavelmente diluíram os números, afetando a sintonia televisiva.

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    Audiência da Globoplay cresceu 119% em um ano

    24 de abril de 2021 /

    Os assinantes da Globoplay assistiram a 253,3 milhões de horas de conteúdo durante março passado, mais do que o dobro das 115 milhões de horas consumidas em março de 2020, quando a plataforma registrou sua primeira alta de consumo com o início do isolamento social no Brasil – antes da pandemia, a média girava em torno dos 40 milhões de horas por mês. Além da pandemia, o salto em 119% nos números de audiência no espaço de um ano deve-se à transmissão 24 horas do “BBB 21”. Desde a primeira semana do programa, o serviço começou a bater recordes. Já no dia seguinte à estreia, quando foi disputada uma prova de resistência por imunidade, o número de assinaturas foi 11 vezes maior do que a média. Em 29 de março, logo após o encerramento de uma edição do programa com um tumultuado Jogo da Discórdia, a Globoplay ainda registrou um recorde de acessos simultâneos: 2.588.833 ao mesmo tempo às 23h54. Estes dados, revelados recentemente por Erick Brêtas, diretor-geral do streaming do Grupo Globo, durante uma conversa com profissionais do audiovisual, também apontam que cada assinante passou uma média de 35,3 horas por mês consumindo conteúdo na plataforma durante o primeiro trimestre de 2021. O crescimento é significativo, considerando que eram 9,6 horas em 2018; 20,0 em 2019; e 33,4 em 2020. A quantidade de horas de consumo é o único número disponibilizado pela Globoplay, que, ao contrário da Netflix e outras empresas americanas, não divulga sua quantidade de assinantes. Isto acontece porque, ao contrário das rivais, a Globoplay tem parte de seu conteúdo liberado para não-assinantes – o que não é o caso do 24 horas do “BBB21”.

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    Estreia de “The Nevers” supera “Lovecraft Country” e “The Undoing”

    12 de abril de 2021 /

    A nova série “The Nevers” teve uma ótima estreia na HBO. A atração sci-fi vitoriana atraiu mais de 1,4 milhões de espectadores entre sua exibição televisiva e digital nos EUA, além do melhor começo para um nova atração da HBO na plataforma HBO Max. Segundo informação fornecida pelo próprio canal pago – que, entretanto, não apresentou números do streaming – , a estreia foi mais vista que os lançamentos recentes de “Lovecraft Country” e “The Undoing”, e os números devem aumentar muito com reprises e novos acessos pelas plataformas digitais. A série não é exatamente material típico da HBO, mas o tipo de atração que reflete a nova política no conglomerado da WarnerMedia, após a aquisição da Time-Warner pela AT&T, visando privilegiar conteúdo para streaming. “The Nevers” é uma fantasia juvenil convencional de “super-heroínas”, que recicla os clichês de “a(s) escolhida(s)” (agora, as “tocadas”) que marcaram as séries de Joss Whedon – de “Buffy: A Caça-Vampiros” a “Dollhouse”. O fato de possivelmente ser a última série de Whedon também ajuda a explicar o interesse do público, atraído por uma fascinação mórbida. A produção representa os vestígios finais da carreira do produtor-roteirista-cineasta que já foi cultuado, mas agora sai de cena em desgraça. O criador da série nem sequer tem seu nome mencionado na campanha de divulgação, após ser afastado em meio a denúncias de abuso e assédio moral, feitas por atores de “Liga da Justiça” e da própria “Buffy”. Embora continue creditado, após dirigir o piloto, ele foi desligado do programa no sexto episódio, que representa metade da temporada inaugural. A trama, passada em Londres no último ano do século 19, acompanha mulheres, que de repente desenvolvem superpoderes, marginalizadas pela sociedade conservadora. A série é estrelada por Laura Donnely (“Outlander”), Ann Skelly (“Vikings”), Olivia Williams (“Counterpart”), James Norton (“Adoráveis Mulheres”), Tom Riley (“Da Vinci’s Demons”), Nick Frost (“Truth Seekers”), Ben Chaplin (“Carta ao Rei”), Pip Torrens (“Preacher”), Zackary Momoh (“Doutor Sono”), Amy Manson (“The White Princess”), Rochelle Neil (“Das Boot”), Eleanor Tomlinson (“Poldark”), Denis O’Hare (“American Horror Story”) e Elizabeth Berrington (“Yesterday”).

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    Estreia de Kung Fu rende terceiro hit de 2021 à rede CW

    8 de abril de 2021 /

    A rede The CW emplacou seu terceiro hit consecutivo com a estreia do reboot de “Kung Fu” na noite de quarta-feira nos EUA. O primeiro episódio da série foi visto por 1,4 milhão de espectadores ao vivo e atingiu uma classificação de 0,22 ponto entre adultos de 18 a 49 anos. Embora os números não sejam tão elevados quanto os das estreias de “Walker” (2,44 milhões de telespectadores) e “Superman & Lois” (1,75 milhão), “Kung Fu” foi exibido em outro horário, mais cedo, e superou o total de espectadores das estreias de todos os demais programas da temporada no canal – em qualquer horário. Mais que isso: o resultado representa a maior audiência da CW no período das 20h em quase 2 anos e meio – desde um episódio de “Riverdale” em outubro de 2018 – e a maior estreia de uma quarta-feira no canal em longos sete anos – desde que “The 100” debutou em 19 de março de 2014. Graças a esse desempenho, “Nancy Drew” também foi beneficiada, atingindo sua audiência mais alta na temporada, vista por 628 mil espectadores ao vivo e marcando 0,11 na faixa demográfica cobiçada pelos anunciantes – o dobro do episódio da semana passada. “Kung Fu” também agradou a crítica, recebendo 89% de aprovação no site Rotten Tomatoes. É a maior nota dentre as três estreias, ligeiramente superior aos 87% de “Superman & Lois” e muito acima dos 33% de “Walker”. Como muitos ainda lembram, a “Kung Fu” original trazia David Carradine (o Bill de “Kill Bill”) como o “gafanhoto” Kwai Chang Kane, filho órfão de um americano e de uma chinesa que, após ser criado num mosteiro Shaolin, acabava vagando pelo Velho Oeste americano do século 19 – enquanto procurava o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. A nova produção está a cargo do prolífico Greg Berlanti (criador do Arrowverso) e, por sinal, lembra mais uma série do Arrowverso que a trama original dos anos 1970. Em contraste com a a atração desenvolvida por Ed Spielman em 1972, o novo “Kung Fu”, criado por Christina M. Kim (produtora-roteirista de “Blindspot” e “Hawaii Five-0”), se passa no século 21 e acompanha Nicky, uma jovem de descendência asiática que deixa a faculdade após uma crise e embarca numa jornada que muda sua vida, num mosteiro isolado na China. Quando ela volta aos EUA, encontra sua cidade natal mergulhada em crimes e corrupção, e passa a usar suas habilidades em artes marciais para proteger a comunidade e levar criminosos à justiça – enquanto procura o assassino que matou sua mentora Shaolin e que agora está em seu encalço. O papel principal é desempenhado por Olivia Liang, intérprete da malvadinha Alyssa Chang em “Legacies” (também do CW), e o elenco também inclui Shannon Dang (“The Romanoffs”), Bradley Gibson (“Power: Book II – Ghost”), Tony Chung (o Sub-Zero do game “Mortal Kombat 11”), Jon Prasida (“Tomorrow, When the War Began”), Gavin Stenhouse (“Allegiance”), Eddie Liu (“Eu Nunca…”), Kheng Hua Tan (“Marco Polo”) e o veterano Tzi Ma (“Mulan”). Veja abaixo o trailer americano de “Kung Fu”, que ainda não tem previsão de estreia no Brasil.

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    Volta de Christopher Meloni dá audiência histórica à franquia Law & Order

    2 de abril de 2021 /

    O retorno de Christopher Meloni à franquia “Law & Order” rendeu a maior audiência de “Law & Order: SVU” em vários anos e ainda ajudou a lançar a nova série “Law & Order: Organized Crime” diante de um público invejável, na quinta-feira passada (1/4) nos EUA. O esperado reencontro dos personagens Elliot Stabler (de Meloni) e Olivia Benson (de Mariska Hargitay) foi assistido ao vivo por 7,63 milhões de espectadores na rede americana NBC, obtendo uma classificação de 1,6 ponto entre adultos de 18 a 49 anos. Trata-se da melhor performance de estreia de “SVU” desde o lançamento da 18ª temporada, em setembro de 2016. Quase todo esse público ficou para assistir ao primeiro episódio de “Law & Order: Organized Crime”, protagonizada pelo personagem de Meloni, que teve 7,56 milhões de espectadores e registrou 1,5 no grupo demográfico. À exceção da estreia pós-Super Bowl de “The Equalizer” na rede CBS, os números representam a melhor estreia da temporada entre o público alvo dos anunciantes. O crossover entre as duas séries produzidas por Dick Wolf liderou a audiência da TV americana na quinta-feira, terminando com “SVU” em 1º e “Organized Crime” em 2º lugar, tanto na demo quanto no total de espectadores. Mas os números ainda aumentarão quando forem computadas as visualizações de outras plataformas – como o acesso digital da rede NBC. Como comparação, “Grey’s Anatomy”, da ABC, que também teve um episódio hypado, graças à volta de dois personagens antigos, ficou com o terceiro maior registro da demo na quinta passada: 0,8 ponto e 4,1 milhões de espectadores ao vivo. Já a série com o terceiro maior público total foi a nova sitcom “United States of Al”, que fez sua estreia na CBS, atraindo 5,07 milhões de espectadores e marcando 0,5 na demo.

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    Netflix anuncia que Regé-Jean Page não aparecerá mais em Bridgerton

    2 de abril de 2021 /

    A Netflix deu uma notícia pouco agradável para os fãs de “Bridgerton”. O ator Regé-Jean Page, intérprete de Simon Basset, o Duque de Hastings, não estará na 2ª temporada e nem aparecerá mais na série. Este triste desdobramento foi anunciado nas redes sociais oficiais de “Bridgerton”. “Caros leitores, enquanto todos os olhos se voltam para a busca de Lord Anthony Bridgerton para encontrar uma viscondessa, damos adeus a Regé-Jean Page, que triunfantemente interpretou o duque de Hastings. Sentiremos falta da presença de Simon na tela, mas ele sempre fará parte da família Bridgerton”, diz a nota, assinada pela fofoqueira oficial da série, Lady Whistledown. O próprio ator explicou que foi contratado por apenas uma temporada, em entrevista à revista Variety. “[Eu pensei] ‘Isso é interessante’, porque parecia como uma série limitada. Eu poderia participar, contribuir com a minha parte e, então, a família ‘Bridgerton’ poderia continuar”, disse Page. “Uma das coisas que é diferente nesse gênero [de romance] é que o público sabe que o arco se completa”, explicou Page. “Eles vêm sabendo disso, então você pode amarrar as pessoas em nós emocionais, porque eles têm aquela garantia de que vamos nos assumir e teremos o casamento e o bebê.” E foi exatamente isso que aconteceu ao final da 1ª temporada de “Bridgerton”: Simon e Daphne (Phoebe Dynevor) se casaram e tiveram um filho. Regé-Jean Page aproveitou esse final feliz e o sucesso da série para assinar contrato para vários projetos novos. Mesmo que a produtora Shondaland pretendesse voltar a contar com ele, sua agenda lotada não permitiria. Entre outras produções, o ator atualmente está filmando “The Gray Man”, thriller dirigido pelos irmãos Russo (“Vingadores: Ultimato”) para a própria Netflix, e protagonizará o reboot de “Dungeons & Dragons”, em desenvolvimento na Paramount Pictures. Em compensação, a atriz Phoebe Dynevor ainda continua na série, por ser irmã do protagonista do segundo arco. “Daphne continuará sendo uma esposa e irmã devotada, ajudando seu irmão a navegar na próxima temporada social e o que ela tem a oferecer – mais intriga e romance do que meus leitores podem ser capazes de suportar”, completa a nota de “Lady W.” Os próximos capítulos serão baseados no segundo volume da coleção literária “Os Bridgerton”, de Julia Quinn, intitulado em português “O Visconde que Me Amava”. Cada exemplar da obra original conta a história de amor de um dos oito irmãos da família Bridgerton e, no segundo volume, o solteiro mais cobiçado da temporada de bailes é Anthony Bridgerton, o visconde do título do livro – charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Quem rouba seu coração é uma recém-chegada a Londres. Kate Sharma é inteligente e teimosa e não tolera idiotas – incluindo Anthony Bridgerton. O Visconde de Bridgerton voltará a ser vivido por Jonathan Bailey, como na 1º temporada, enquanto sua noiva será encarnada por Simone Ashley (a Olivia da série “Sex Education”). Com a escalação de Ashley, a série continua sua reformulação do universo de Julia Quinn. Nos livros, o Duque de Hastings, interpretado por Regé-Jean Page, é branco, da mesma forma que Kate, retratada como loira na capa nacional de “O Visconde que Me Amava”. A mudança, desta vez, é até mais radical, pois a personagem teve inclusive o sobrenome alterado para refletir sua mudança racial na série – deixando de ser Kate Sheffield, como na obra original. Your Grace, it has been a pleasure. 💜🐝 pic.twitter.com/kX1nIG8pz7 — Bridgerton (@bridgerton) April 2, 2021

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    BBB 21 faz Globoplay bater recorde de acessos simultâneos

    30 de março de 2021 /

    A plataforma de streaming Globoplay teria batido seu recorde de acessos simultâneos no final da noite de segunda-feira (29/3). Segundo coluna de Mauricio Stycer, o pico ocorreu às 23h54, com 2.588.833 acessos ao mesmo tempo. A grande maioria dos acessos ocorreu em função do “BBB 21”. Após o final da exibição do programa na Globo, houve uma enorme migração para o streaming. Em dois minutos, 1 milhão de assinantes teriam feito login na plataforma. O pico tem acontecido sempre após eventos impactantes do programa, por espectadores interessados em ver os desdobramentos imediatos. Na segunda, houve o jogo da discórdia. Gilberto foi escalado para ser o último a falar no jogo, e ele não decepcionou. O economista provocou Rodolffo e Juliette com falas fortes, gerando expectativa sobre como eles reagiriam depois do jogo. Ao contrário da instabilidade que costumava acontecer nesses momentos, denominada de efeito “rajada”, o sistema demonstrou que está aguentando o tranco. O segredo foi uma mudança na forma como o “BBB 21” é exibido na TV. O tempo de exibição do programa na TV aberta em São Paulo tem se prolongado por um a dois minutos, retardando a entrada dos espectadores da cidade no Globoplay. Esse prolongamento, na comparação com a programação oficial da rede (o resto do país), tem ocorrido quatro dias por semana. O público de São Paulo ganha alguns minutos vendo a casa ao vivo na TV aberta e o público da rede, que corre antes para o Globoplay, enfrenta menos problemas para entrar na plataforma. Para dar medida da façanha, o recorde do YouTube no Brasil aconteceu em julho de 2020, no primeiro jogo da final da Taça Rio, um Fla-Flu, que rendeu 3,597 milhões de acessos simultâneos. Mas esse desempenho foi numa plataforma aberta de acesso gratuito. Dos 2,588 milhões de acessos no Globoplay na segunda-feira, 90% seriam assinantes do serviço.

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    Revista americana Variety analisa BBB como retrato político do Brasil em 2021

    28 de março de 2021 /

    O reality show da Globo “Big Brother Brasil” ganhou destaque neste domingo (28/3) no site da revista americana Variety, a mais tradicional e respeita publicação da indústria do entretenimento dos EUA. Em uma reportagem sobre a grande audiência e pautas comportamentais do programa, a publicação afirmou que a conscientização social dos participantes da edição deste ano tornou a atração mais vista, mais interessante e mais importante que nunca. O texto da jornalista Augusta Saraiva cita o primeiro beijo gay ocorrido no reality show em suas mais de duas décadas de transmissão, entre Lucas Penteado e Gilberto, como ponto de partida para um “BBB” diferente de todos, especialmente pela reação negativa que se seguiu, incluindo a patrulha “ideológica” de Lumena Aleluia, psicóloga lésbica, até a pressão psicológica feita pela rapper Karol Conká para Lucas pedir para sair, o que acabou acontecendo. O artigo salienta ainda que as duas detratoras foram eliminadas na votação popular, inclusive com recorde de rejeição de Karol. A publicação não acompanhou os episódios mais recentes, quando a pauta LGBTQIA+ voltou recentemente ao centro das discussões com a indicação do líder Gilberto ao cantor sertanejo Rodolffo por comentários supostamente homofóbicos. Rodolffo ficou na casa por uma diferença de 0,5% de votos contra a atriz Carla Diaz, rejeitada por não ter sido feminista suficiente ao se submeter aos abusos de seu ficante no programa, Arthur. Apesar desse hiato, a revista destacou ainda o caso de Fiuk, sem nomeá-lo, afirmando que um integrante branco teve aulas de sensibilidade antes de entrar em confinamento, mas, por ser algo artificial, não tem conseguido evitar recaídas de “mansplaining”. Ao entrar em contato com a Globo, a Variety observou que a reviravolta do “Big Brother Brasil” aconteceu depois que a emissora percebeu que os debates sobre feminismo e racismo da edição anterior tinham rendido grande audiência. Por conta disso, os produtores optaram for incluir um grupo de concorrentes com maior diversidade racial e sexual. Nove dos 20 participantes iniciais se identificam como afro-descendentes e muitos deles pertencem à comunidade LGBTQIA+. O resultado dessa mistura foram discussões intensas, delicadas e importantes, que renderam a maior audiência do programa em todos os tempos. No dia em que Conká foi “despejada”, a Globo atingiu 63% de audiência geral da televisão brasileira. A Globo informou ao veículo americano que 40 milhões de pessoas – quase um quinto da população de 211 milhões do Brasil – assistem ao reality show todos os dias, o que representa 5,5 milhões de telespectadores diários a mais que no ano passado. Laurens Drillich, presidente da Endemol Shine Latino, que produz e licencia a franquia “Big Brother” no Brasil, completou dizendo à publicação que “a Globo fez um trabalho maravilhoso em manter a marca renovada e encontrar novas maneiras de envolver o público”. O executivo também apontou a pandemia de covid-19 como fator de valorização dos reality shows de confinamento, num momento em que a TV brasileira vive de reprises pela impossibilidade de gravar interações entre atores. Além disso, com mais pessoas em isolamento social, o “BBB 21″ ganhou a proporção de um grande evento televisivo. A Variety acrescenta que, graças à sua abertura à votação pública, o “BBB 21″ também virou um verdadeiro mostruário sobre o que pensam os brasileiros sobre vários assuntos importantes. Isto também inclui política. O texto em inglês destaca que Sarah, não nomeada no artigo, era inicialmente uma das favoritas a ganhar o prêmio de R$ 1,5 milhão, mas sofreu forte rejeição online depois de dizer a seus colegas de casa que gostava do “presidente de extrema direita do Brasil” (aspas da Variety), Jair Bolsonaro. Na mesma ocasião, ela disse que “não falaria sobre isso em rede nacional” para evitar ser eliminada do programa, esquecendo que as câmeras já tinham registrado a fala. Uma semana depois, ela perdeu mais de 1 milhão de seguidores no Instagram. Ouvida pela reportagem, Cristiane Moreira, professora de psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Petrópolis, disse que, devido ao formato do programa, de vigilância quase constante, alguns participantes acabam “não lembrando que as câmeras estão lá”. “Você pode controlar seu comportamento, mas chega um momento em que você vai baixar a guarda e normalizar a situação”, disse. “Eles estão lá há dois meses e têm até câmeras nos banheiros. [Participantes] atuam, mas não conseguem fazer isso o tempo todo. ” Para os produtores, as conversas trazidas pelos participantes sobre os mais variados temas só fortalecem o “BBB” ainda mais. “Inevitavelmente, situações e discussões que fazem parte do dia a dia acontecem dentro da casa [‘Big Brother’]”, afirma Rodrigo Dourado, diretor geral do ‘Big Brother Brasil’. “São pessoas reais falando sobre temas reais, com culturas, gostos e experiências diferentes. Tudo isso ajuda a criar a originalidade de um [reality show]. ” Especialistas procurados pela publicação dizem que os debates sobre raça, gênero e sexualidade, entre outros assuntos, que estão movimentando o programa dificilmente desaparecerão após o término da atual edição, em abril. “É importante que isso aconteçam no programa? Acho que sim ”, disse o psicólogo Bruno Branquinho, especialista em saúde LGBTQIA+. “Mas esses temas não surgiram no ‘Big Brother Brasil’. Eles estão ganhando muita atenção por causa do programa, mas fazem parte do debate nacional há anos.”

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