Ethan Hawke é padre atormentado no trailer do melhor filme de Paul Schrader em 20 anos
A A24 divulgou o pôster e o primeiro trailer de “First Reformed”, drama estrelado por Ethan Hawke (“Boyhood”) e Amanda Seyfried (“Ted 2”), que marca um reencontro entre o cineasta Paul Schrader e as críticas positivas, após duas décadas de estranhamento. Com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, algumas resenhas chegam a dizer que se trata de sua melhor obra desde o roteiro de “Taxi Driver”, em 1976. Também há elogios rasgados para a performance de Hawke. A trama gira em torno de um ex-capelão militar, vivido por Hawke, que tem sua visão sombria de mundo forjada pela morte de seu filho. Sua vida ganha novo rumo ao se aproximar da personagem de Seyfried, integrante de sua diminuta congregação, cujo marido é um ambientalista radical. Ao descobrir que o maior doador para a conservação de sua igrejinha histórica é um grande poluidor do meio ambiente, o padre tem um epifania em meio aos planos para comemorar os 250 anos do local. Premiado com um troféu especial pela temática ecológica no Festival de Veneza 2017, o filme estreia em 18 de maio nos Estados Unidos e não tem previsão de lançamento no Brasil.
Trama do filme Três Anúncios para um Crime inspira protestos da vida real
Independente de qual filme vencer o Oscar 2018, “Três Anúncios para um Crime” já deixou sua marca na cultura pop, como o mais influente de todos os indicados. A cena principal do filme de Martin McDonagh, em que uma mãe revoltada com o assassinato da filha decide chamar atenção para a ineficácia da polícia, por meio de três outdoors com cobranças em fundo laranja chamativo, saiu do cinema para as ruas, virando uma nova forma de protesto. Ativistas de Miami adotaram a abordagem do filme para, após o massacre de 17 estudantes numa escola da Flórida na semana passada, cobrar o senador do estado, Marco Rubio, por ser patrocinado pela indústria armamentista e não fazer nada no Congresso para impedir a proliferação de armas. A ideia partiu do Avaaz, um grupo ativista online. Também na semana passada em Londres, três outdoors móveis levaram às ruas cobranças pela investigação do incêndio de moradias públicas que resultou em 71 mortos em setembro passado. A iniciativa foi do grupo Justice4Grenfell, descrito em sua página do Twitter como um grupo não oficial que exige uma investigação independente e acusações criminais na apuração do incêndio de Grenfell. Um internauta perguntou no Twitter se aquilo era campanha de um filme. “Não”, o grupo respondeu. “É para a nossa campanha – nada a ver com o filme, exceto por ser onde nos inspiramos”. A tática dos três outdoors também foi usada início do mês em Bristol, na Inglaterra, num protesto por mais recursos para os Serviços Nacionais de Saúde. Mesmo que perca o Oscar, “Três Cartazes para um Crime” já se tornou o título mais importante da temporada de premiações, ao deixar de ser apenas um filme, saindo das telas para a vida real. Three Billboards Outside Miami, Florida ✊? #3BillboardsForRubio pic.twitter.com/aLtlSaOfd6 — Avaaz (@Avaaz) February 16, 2018 3 Billboards Outside Grenfell, London Listen to all our voices now; we demand #Justice4Grenfell Please Retweet pic.twitter.com/nHWkrGDWNz — Justice 4 Grenfell (@officialJ4G) February 15, 2018 Nice work Bristol. #ThreeBillboards pic.twitter.com/fjOW3E3ESP — Nikesh Shukla (@nikeshshukla) February 9, 2018
Vídeos da minissérie Guerrilla destacam o movimento black power britânico dos anos 1970
O canal pago americano Showtime divulgou o pôster, um novo comercial e um vídeo de bastidores de “Guerrilla”, minissérie sobre o movimento black power britânico dos anos 1970, realizada em parceria com o canal pago inglês Sky. Estrelada pela atriz indiana Freida Pinto (“Quem Quer Ser um Milionário?”) e os ingleses Babou Ceesay (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Idris Elba (“Beasts of No Nation”) e Rory Kinnear (série “Penny Dreadful”), a atração é uma minissérie de seis episódios, que narra como a intolerância racial levou ao radicalismo dos ativistas negros no Reino Unido, culminando numa guerrilha urbana contra a polícia. A minissérie é uma criação de John Ridley, que venceu o Oscar de Melhor Roteiro por “12 Anos de Escravidão” (2013) e também criou a premiada série “American Crime”. Além de escrever, Ridley vai dirigir metade dos episódios. A outra metade é dirigida por Sam Miller (série “Luther”). O roteirista também assim a produção, ao lado de Idris Elba. “Guerrilla” estreia em 13 de abril no Reino Unido e três dias depois nos EUA.
Roteirista de A Teoria de Tudo vai escrever filme sobre John Lennon e Yoko Ono
“Imagine… um filme sobre John Lennon e Yoko Ono.” É assim que o produtor Michael De Luca está apresentando o projeto de um longa-metragem de ficção sobre o roqueiro e sua esposa. Ainda sem título, o projeto pretende retratar o relacionamento do casal com os Beatles, mas principalmente as suas campanhas pacifistas. “A história focará em amadurecimento e temas relevantes como amor, coragem e ativismo nos EUA — com a intenção de inspirar os jovens de hoje a se levantar e ter uma visão clara do mundo que eles desejam”, disse De Luca em comunicado. Ele é produtor de filmes indicados ao Oscar, como “A Rede Social” (2010), “O Homem Que Mudou o Jogo” (2011) e “Capitão Phillips” (2013), mas também de caça-niqueis como “Padre” (2011), o remake de “A Hora do Espanto” (2011), “Drácula: A História Nunca Contada” (2014) e “Cinquenta Tons de Cinza” (2015). O roteirista Anthony McCarten, indicado ao Oscar por “A Teoria de Tudo” (2014) – outra cinebiografia – , escreverá a trama, que ainda terá, entre os produtores, ninguém menos que a própria Yoko Ono. Apesar do anúncio oficial de sua produção, o filme ainda não tem previsão de estreia.
Freida Pinto e Idris Elba enfrentam o racismo à bala nos trailers da minissérie Guerrilla
O canal pago americano Showtime e o britânico Sky divulgaram dois trailers de sua coprodução “Guerrilla”, minissérie sobre o movimento black power britânico dos anos 1970. Estrelada pela atriz indiana Freida Pinto (“Quem Quer Ser um Milionário?”) e os ingleses Babou Ceesay (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Idris Elba (“Beasts of No Nation”) e Rory Kinnear (série “Penny Dreadful”), a atração é uma minissérie de seis episódios, que narra como a intolerância racial levou ao radicalismo dos ativistas negros no Reino Unido, culminando numa guerrilha urbana contra a polícia. A minissérie é uma criação de John Ridley, que venceu o Oscar de Melhor Roteiro por “12 Anos de Escravidão” (2013) e também criou a premiada série “American Crime”. Além de escrever, Ridley vai dirigir metade dos episódios. A outra metade é dirigida por Sam Miller (série “Luther”). O roteirista também assim a produção, ao lado de Idris Elba. “Guerrilla” estreia em 13 de abril no Reino Unido e três dias depois nos EUA.
Emma Watson revela ter recebido muitas ameaças desde que começou a lutar pela igualdade de gêneros
A atriz Emma Watson vem chamando atenção por seu trabalho como Embaixadora da ONU em prol da igualdade de gêneros, mas nem todos os comentários são positivos. Ela revelou durante o evento One Young World Summit, em Ottawa, Canada, que foi ameaçada diversas vezes desde que fez seu primeiro discurso na Assembléia das Nações Unidas pela causa feminista, em 2014. Veja o vídeo abaixo. Para a atriz, foi como abrir a Caixa de Pandora. “No começo eu estava eufórica, mas logo depois me senti muito triste por tudo que estava acontecendo”, ela desabafou. “Fiquei bastante nervosa. Todo os meus medos e esperanças chegaram juntos de uma vez só. Fui tanto aplaudida quanto criticada de forma que nunca havia vivido antes”, continuou, antes de revelar que aquilo foi “o começo do que se tornou uma sucessão de ameaças”. “Os últimos dois anos foram como um batismo de fogo, para dizer o mínimo. Foram os meus primeiros passos assustadores como ativista – uma palavra que nunca pensei que usaria para me descrever”, completou a atriz, que deu uma pausa na carreira para se concentrar em suas atividades contra o sexismo. Mas ela logo estará de volta nas telas, como a Bela da versão live-action de “A Bela e A Fera”, que chega aos cinemas em março.
Idris Elba e Freida Pinto vão estrelar minissérie do criador de American Crime
O ator inglês Idris Elba (“Beasts of No Nation”) e a indiana Freida Pinto (“Quem Quer Ser um Milionário?”) vão estrelar uma minissérie do produtor-roteirista John Ridley, criador de “American Crime” e vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por “12 Anos de Escravidão” (2013). Intitulada “Guerrilla”, a série é descrita como “uma história de amor ambientada em um dos momentos políticos mais explosivos na história do Reino Unido”. Dividida em seis episódios, a atração vai acompanhar um casal – Jas (Pinto) e Marcus (ator ainda não escalado) – que liberta um prisioneiro político durante a década de 1970. Juntos, eles formam um grupo que luta contra a Black Power Desk, unidade de inteligência britânica disposta a exterminar qualquer tipo de ativismo negro. Além de co-estrelar, Idris Elba será produtor executivo do projeto, ao lado de Ridley, que vai dirigir metade dos episódios de “Guerrilla”. A outra metade da série será dirigida por Sam Miller (série “Luther”). Desenvolvida para o canal pago americano Showtime, a produção ainda não tem previsão de estreia.






