Finais de “Manifest” e “Eu Nunca…” lideram audiência da Netflix
As despedidas das séries “Manifest” e “Eu Nunca…” chegaram no topo da lista das séries em inglês mais assistidas da Netflix na última semana. Alcançando 78,15 milhões de horas visualizadas, a “Parte 2” da 4ª temporada de “Manifest” liderou a relação. Além disso, com os episódios finais lançados no dia 2 de junho, a 1ª temporada da série voltou a aparecer no ranking, no 5º lugar com 18,18 milhões de horas visualizadas. Encerrando a jornada de Devi no Ensino Médio, a 4ª temporada da série adolescente “Eu Nunca…” ficou em 2º lugar, acumulando 76,21 milhões de horas, após o lançamento na última quinta-feira (8/6). Com isso, a série de ação “FUBAR”, estrelada por Arnold Schwarzenegger, caiu para o 3º lugar, com 42,28 milhões de horas assistidas depois de duas semanas no topo da lista. O resto do Top 10 Curiosamente, o 4ª lugar trouxe outra produção de Schwarzenegger. A série documental sobre o ator, intitulada “Arnold”, teve 24,51 milhões de horas visualizadas. Abaixo das novidades, a lista mostra o reality show “Ultimato – Queer Love”, em 6º lugar, com 16,89 milhões de horas visualizadas. Sem sair do ranking desde a estreia, “Rainha Charlotte” ainda aparece no 7º lugar com 16,71 milhões de horas, enquanto outro spin-off, “Com Carinho, Kitty”, ficou em 8º lugar, registrando 14,46 milhões de horas visualizadas. As últimas posições do Top 10 foram ocupadas pela 5ª temporada de “All American” e a 1ª temporada de “S.W.A.T.”, que atingiram 10,83 milhões e 10,26 milhões de horas visualizadas, respectivamente. “A Mãe” perde liderança nos filmes Entre os filmes, o longa “A Mãe” deixou o topo do ranking de filmes em inglês mais assistidos da Netflix, após semanas na liderança. Estrelado por Jennifer Lopez, o filme virou um dos mais populares do streaming e, apesar da queda para o 4º lugar com apenas 8,36 de horas visualizadas, acumula incríveis 234,07 milhões de horas assistidas. Apesar disso, “A Mãe” permanece como único lançamento original da Netflix na lista semanal de filmes mais vistos da plataforma. O longa foi desbancado por “Os Suspeitos” (2013), que tomou o 1º lugar com 13,89 milhões de horas visualizadas. Os 2º e 3º lugares mostram “Atirador” (2007) e “Sem Saída” (2009), que registraram 12,77 milhões e 9,57 milhões de horas visualizadas. O restante do ranking traz “O Poderoso Chefinho” (2017), “Família do Bagulho” (2013), “Angry Birds – O Filme” (2016), “A Grande Virada” (2010), “Gente Grande 2” (2013) e “A Escolha” (2016). Confira abaixo os trailers das séries mais vistas da Netflix na semana. 1 | MANIFEST 4 | NETFLIX 2 | EU NUNCA… 4 | NETFLIX 3 | FUBAR | NETFLIX 4 | ARNOLD | NETFLIX 5 | MANIFEST | NETFLIX
“A Mãe” vira 8º filme mais visto da Netflix em todos os tempos
Estrelado por Jennifer Lopez, o thriller de ação “A Mãe” conquistou o público desde sua estreia no Dia das Mães e entrou para a lista dos filmes mais populares da Netflix. O longa completou quatro semanas no topo do ranking dos filmes mais assistidos do streaming. Com um adicional de 16,48 milhões de horas visualizadas, a produção soma um total de 229,30 milhões de horas visualizadas. Dessa forma, “A Mãe” alcançou o 8º lugar no ranking geral dos mais assistidos da história da Netflix, ultrapassando o fenômeno romântico “Continência ao Amor” (2022) e tirando da lista “O Irlandês”, drama dirigido por Marin Scorsese, que foi indicado ao Oscar. O longa ainda tem até o próximo domingo (11/6) para conquistar mais posições, já que a plataforma contabiliza apenas o desempenho dos primeiros 28 dias desde a estreia de seus conteúdos. A produção pode superar “Resgate” (2020), com 231,3 milhões de horas visualizadas, e “Projeto Adam” (2022), com 233,2 milhões de horas visualizadas. Outra curiosidade é que o ranking dos filmes em inglês mais vistos da semana não tem nenhuma outra produção original da Netflix. A lista do Top 10 se completa com “O Poderoso Chefinho” (2017), “Desaparecida” (2023), “2 Hearts” (2020), “Atirador” (2007), “Família do Bagulho” (2013), “Tirando o Atraso” (2016), “To Leslie” (2022), “A Escolha” (2016) e “Velozes e Furiosos 9” (2021). Rainha Charlotte não entra no Top 10 histórico No ranking das séries do streaming, a comédia de ação “FUBAR”, estrelada por Arnold Schwarzenegger (“O Exterminador do Futuro”), dominou a lista com mais de 88,03 milhões de horas visualizadas. O 2º lugar foi ocupado por “Manifest”, estreando seus episódios finais com 39,4 milhões de horas visualizadas. E a 3ª posição ficou com o spin-off de “Para Todos os Garotos que Já Amei”, intitulado “Com Carinho, Kitty”, com 29,8 milhões de horas visualizadas. O mais recente fenômeno da Netflix, “Rainha Charlotte”, encerrou sua janela de medição da audiência, após 28 dias desde a estreia, em 4º lugar com 27,21 milhões de horas vistas. Embora tenha se destacado, não conseguiu entrar na lista seleta das séries mais populares do streaming, ficando fora do Top 10 de todos os tempos. Atualmente, a minissérie “Inventando Anna” (2022), ocupa o 10º lugar do ranking geral com 511 milhões de horas visualizadas. O Top 5 semanal de séries se completa com a 5ª temporada do drama esportivo “All American”, que registrou 18,76 milhões de horas visualizadas. O restante do ranking é seguido pelas primeiras temporadas de “S.W.A.T” e “O Ultimato – Queer Love”, a 2ª temporada de “Campeões do Barbecue”, a 6ª temporada de “Sunset – Milha de Ouro” e a 2ª temporada de “Amigas Para Sempre”. Confira abaixo os trailers das cinco séries mais vista da Netflix na última semana. 1 | FUBAR | NETFLIX 2 | MANIFEST | NETFLIX 3 | COM CARINHO, KITTY | NETFLIX 4 | RAINHA CHARLOTTE | NETFLIX 5 | ALL AMERICAN | NETFLIX
Ned Beatty (1937-2021)
O ator Ned Beatty, que marcou gerações de cinéfilos com sua aflição em “Amargo Pesadelo”, morreu neste domingo (13/6) de causas naturais aos 83 anos. A angustiante saga de sobrevivência, dirigida por John Boorman em 1972, trazia Beatty, Burt Reynolds, Jon Voight e Ronnie Cox como um grupo de amigos da cidade grande que resolvem fazer um passeio de canoa por um rio interiorano, apenas para acabar aterrorizados por caipiras das florestas ao redor. A sequência de 10 longos minutos, em que Beatty é forçado a grunir como um porco, enquanto era estuprado por seus captores, traumatizou gerações, fazendo jus ao título nacional da produção – “Amargo Pesadelo”, muito mais impactante que o nome original, “Deliverance” (libertação) em inglês. Foi o primeiro filme da carreira de Beatty. E embora tenha causado grande impacto, não projetou o ator à condição de protagonista. Ele foi um dos eternos coadjuvantes de Hollywood, o que nunca lhe incomodou. “Sinto pena das pessoas que viram estrelas”, ele chegou a dizer à revista People. “O estrelato causa mais problemas do que vale”. Ele coadjuvou vários filmes de Burt Reynolds, após os dois se tornarem amigos nas filmagens de “Amargo Pesadelo”. Trabalharam juntos no thriller “Sob o Signo da Vingança” (1973) e sua continuação “Gator, O Implacável” (1976), nas comédias “W.W. and the Dixie Dancekings” (1975), “O Imbatível” (1983) e “Troca de Maridos” (1988), e num episódio da série “BL Stryker”, estrelada por Reynolds em 1989. Muitos dos filmes de Beatty exploravam seu sotaque natural de Louisville, Kentucky, o que lhe rendeu diversos papéis de caipiras sulistas em sua carreira, fosse como um gordinho bonachão ou como um criminoso malvado. Sua filmografia incluiu alguns dos maiores clássicos de Hollywood dos anos 1970, como “Nashville” (1975), de Robert Altman, “Todos os Homens do Presidente” (1976), de Alan J. Pakula, “Rede de Intrigas” (1976), de Sidney Lumet, e até “Superman – O Filme” (1978), de Richard Donner, em que viveu Otis, o capanga atrapalhado do vilão Lex Luthor (Gene Hackman). Beatty retomou o papel de Otis em “Superman II: A Aventura Continua” (1980), que foi ainda mais bem-sucedido que o primeiro longa. A partir daí, emplacou várias comédias de grandes bilheterias, como “O Espião Trapalhão” (1980), “De Volta às Aulas” (1986) e principalmente “Escute Minha Canção” (1991), onde interpretou o tenor irlandês Josef Locke, um dos seus maiores papéis. Ao mesmo tempo, também demonstrou talento dramático como o pai de uma criança com doença terminal em “Promessa ao Amanhecer” (1979), de John Huston, e o pai de um improvável herói do futebol em “Rudy” (1993). Ele ainda se destacou na televisão durante os anos 1990, como o pai de John Goodman na série “Roseanne” e o Detetive Stanley “The Big Man” Bolander na série policial “Homicídio”. Seus últimos trabalhos incluem mais sucessos e filmes premiados, como o thriller de ação “Atirador” (2007), de John Fucqua, a comédia política “Jogos do Poder” (2007), de Mike Nichols, “O Assassino em Mim” (2010), de Michael Winterbottom, “Um Tira Acima da Lei” (2011), de Oren Overman, e “Toy Story 3” (2010), em que dublou o urso de pelúcia maligno Lotso. Apesar da longa carreira, Beatty recebeu pouco reconhecido da indústria audiovisual. Teve apenas uma indicação ao Oscar, como Melhor Ator Coadjuvante por “Rede de Intrigas”, e outra para o Globo de Ouro, por “Ouça a Minha Canção”. Sua última lembrança foi na disputa do MTV Movie Awards de 2011, como Melhor Vilão por “Toy Story 3”.


