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    Filme da Netflix vence Festival de Veneza e o mundo cinematográfico nunca mais será o mesmo

    8 de setembro de 2018 /

    E agora? A cerimônia de premiação do Festival de Veneza 2018, realizada nesta sábado (8/9), consagrou a Netflix, com o Leão de Ouro conquistado por “Roma”, um dos três filmes da plataforma que disputava a competição e um dos mais aplaudidos do evento. Filmado em preto e branco e falado em espanhol, “Roma” retrata as memórias da infância do diretor Alfonso Cuarón, na Cidade do México no começo dos anos 1970, pela ótica da empregada doméstica Cleo. Durante a première, Cuarón, que já tem o Oscar de Melhor Diretor no currículo por “Gravidade”, comentou que “Roma” jamais seria feito sem o apoio da Netflix, por se tratar de um filme em preto e branco. Subentende-se que, além do pouco interesse de outros estúdios, nenhuma distribuidora de cinema consideraria apoiar seu lançamento, pela pouca viabilidade comercial da produção. Mas a Confederação Internacional dos Cinemas de Arte e Experimentais (CICAE) lançou um manifesto pedindo para Veneza voltar atrás e retirar os filmes da Netflix da competição. A entidade conclamava que os festivais de cinema deveriam ser reservados para longas que terão distribuição em salas apropriadas ao redor do mundo. A nota citou como exemplo positivo o Festival de Cannes, da França, que barrou os longas da Netflix. Só que esta decisão custou caro ao festival francês, que reuniu uma das seleções mais fracas de sua existência, e fortaleceu Veneza, que trouxe obras-primas produzidas pela Netflix, entre elas a versão restaurada e finalizada de “O Outro Lado do Vento”, último filme de Orson Welles, que morreu antes de completá-lo. Produtora que mais lança filmes no mundo na atualidade, a Netflix também assinou o longa que abriu o Festival de Toronto nesta semana, “Outlaw King”, de título mal-traduzido como seu antônimo no Brasil, “Legítimo Rei”. “Roma” também marcou o segundo ano seguido em que o Leão de Ouro de Veneza foi para uma obra de cineasta mexicano. Em 2017, o prêmio ficou com “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro, que acabou depois vencendo o Oscar. Del Toro presidiu o júri deste ano. A consagração do prêmio principal chama atenção. Mas não foi a única vitória da Netflix em Veneza. Outra produção da plataforma conquistou um prêmio importante. Os irmãos Joel e Ethan Coen conquistaram o troféu de Melhor Roteiro pelo western “The Ballad of Buster Scruggs”. Ambos os filmes devem ganhar exibição limitada em cinemas nos Estados Unidos para se qualificar para a disputa do Oscar. “Roma” está fora da briga pelo Oscar de Melhor Filme por ser falado em espanhol, mas deve despontar em várias outras categorias, inclusive Melhor Direção. Por outro lado, a conquista em Veneza deve mobilizar ainda mais as entidades de proprietários de cinema para impedir maiores reconhecimentos a filmes da plataforma. Trata-se de um feudo histórico que a empresa de tecnologia de streaming tenta invadir. E deter sua invasão é encarada como uma luta até a morte, a morte do circuito cinematográfico tradicional. A vitória em Veneza dá mais armas para a Netflix, confirmando que seus lançamentos podem, sim, ter qualidade artística. Ao mesmo tempo, o reconhecimento de “Roma” deve acirrar ainda mais a discussão sobre o que é cinema. E nisto vale lembrar que a projeção cinematográfica é hoje completamente digitalizada e feita em telas de multiplexes cada vez menores. Afinal, quem defende as salas de cinema jamais se importou à mínima com a preservação do filme em si – a película. Hoje em dia, produções feitas para o streaming ou para serem projetados numa tela são exatamente iguais, rodadas pelas mesmas câmeras digitais e finalizadas pelo mesmo processo de pós-produção. E nenhuma delas são filmes no sentido estrito da palavra. A conquista de “Roma” dá início a uma discussão que pode conduzir à queda de um império. Sobre os demais prêmios, vale destacar que “The Nightingale”, o único filme dirigido por mulher na competição, venceu dois troféus após a australiana Jennifer Kent ser chamada de prostituta por um crítico italiano. Levou o Prêmio Especial do Júri e o de Melhor Ator ou Atriz Novo, vencido pelo aborígene Baykali Ganambarr. “The Favourite”, do grego Yorgos Lanthimos, também conquistou dois troféus: o Grande Prêmio do Júri, também conhecido como Leão de Prata, destinado ao segundo melhor longa do festival, e Melhor Atriz para Olivia Colman (que estrelará a 3ª temporada de “The Crown” na… Netlix). O prêmio de Melhor Ator ficou com Willem Dafoe, por sua interpretação do pintor Van Gogh na cinebiografia “At Eternity’s Gate”, e o de Melhor Direção para o francês Jacques Audiard por seu primeiro filme falado em inglês, o western “The Sisters Brothers”. Confira abaixo a lista completa dos prêmios. Melhor Filme (Leão de Ouro) “Roma”, de Alfonso Cuarón Grande Prêmio do Júri (Leão de Prata) “The Favourite”, de Yorgos Lanthimos Prêmio Especial do Júri “The Nightingale”, de Jennifer Kent Melhor Diretor Jacques Audiard (“The Sisters Brothers”) Melhor Atriz Olivia Colman (“The Favourite”) Melhor Ator Willem Dafoe (“At Eternity’s Gate”) Melhor Roteiro Joel & Ethan Coen (“The Ballad Of Buster Scruggs”) Melhor Ator ou Atriz Novo Baykali Ganambarr (“The Nightingale”)

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    Willem DaFoe vira Van Gogh em trailer delirante de cinebiografia

    7 de setembro de 2018 /

    A CBS Films divulgou o pôster e o primeiro trailer de “At Eternity’s Gate”, cinebiografia de Vincent Van Gogh estrelada por Willem Dafoe (“Meu Amigo Hindu”). A prévia tem clima delirante, ao tentar captar o estado de espírito do pintor holandês. Dirigido por Julian Schnabel (“O Escafandro e a Borboleta”), o longa narra os últimos dias de Van Gogh, que ele passa entre os que o consideram louco e os que o chamam de gênio. Preocupado com a forma como será lembrado, ele chega a considerar que talvez tenha feito arte para quem ainda não nasceu. De forma apropriada, o filme foi batizado com o título de uma pintura do artista. Feita em 1890 com tinta a óleo, a obra mostra um homem já em idade avançada sentado em uma cadeira e chorando com as mãos no rosto. O elenco ainda conta com Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”) no papel do pintor Paul Gauguin, além de Rupert Friend (“Homeland”), Emmanuelle Seigner (“Baseado em Fatos Reais”), Mads Mikkelsen (“Rogue One: Uma História Star Wars”) e Mathieu Amalric (“O Grande Hotel Budapeste”). Exibido sob aplausos no Festival de Veneza 2018, o filme conta com 80% no aprovação no site Rotten Tomatoes e rendeu muitos elogios à interpretação de Dafoe. A estreia está marcada para 16 de novembro nos cinemas americanos e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Willem Dafoe vai estrelar nova cinebiografia de Van Gogh

    22 de maio de 2017 /

    O ator americano Willem Dafoe (“Meu Amigo Hindu”) vai interpretar o pintor Vincent Van Gogh (1853-1890) em uma nova cinebiografia, com direção de Julian Schnabel (“O Escafandro e a Borboleta “). A produção recebeu o título de “At Eternity’s Gate”, em referência a um dos últimos quadros do gênio holandês, conhecido no Brasil como “No Portão da Eternidade”, que retrata um velho paciente depressivo num hospício. “É um filme sobre a pintura, um pintor e sua relação até o infinito”, disse Schnabel em comunicado. “É narrado por um pintor. Contém o que me pareceram momentos essenciais de sua vida. Não é a história oficial, é a minha versão”, completou. O filme se concentra na fase febril da vida de Van Gogh (1853-1890), em que ele viveu em Arles, no sul da França, onde produziu mais de 200 pinturas e também mutilou-se, arrancando o próprio ouvido, e em Auvers-sur-Oise, perto de Paris, onde se matou, após passar uma temporada num hospício. Van Gogh não teve seu talento reconhecido em vida, mas, após sua morte, foi considerado um dos maiores gênios das artes plásticas. Sua história já foi levada às telas anteriormente por outros cineastas americanos consagrados, como Vincente Minnelli, em “Sede de Viver” (1956), e Robert Altman, em “Van Gogh – Vida e Obra de um Gênio” (1990).

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