PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Promotoria de Paris pede reabertura de acusação de estupro contra Gérard Depardieu

    1 de agosto de 2020 /

    A promotoria de Paris pediu a um juiz que investigue acusações de estupro contra o ator Gérard Depardieu, que foram reapresentadas pela segunda vez na justiça francesa. Segundo a Agência France-Presse, quem denuncia é uma atriz não identificada de cerca de 22 anos, que apresentou uma queixa com a constituição de uma parte civil para relançar este caso, que veio à tona em agosto de 2018, em meio ao movimento #MeToo, mas havia sido abandonado pela justiça há um ano. As denúncias com constituição de uma parte civil permitem abrir quase automaticamente um processo judicial e designar um juiz de investigação. Agora o juiz deverá decidir se abrirá uma investigação, o que costuma acontecer na grande maioria dos casos. A advogada Elodie Tuaillon-Hibon diz em comunicado que sua cliente “quer que a justiça e particularmente as autoridades judiciais (…) possam fazer seu trabalho com serenidade e calma”, e lamenta que a investigação anterior tenha terminado “inexplicavelmente arquivada”. Em junho de 2019 o MP, suspendeu sua investigação preliminar após nove meses, concluindo que “as diversas investigações realizadas” não permitiram “caracterizar as infrações denunciadas”. Segundo a atriz, os eventos ocorreram no palácio que Depardieu tem em Paris, nos dias 7 e 13 de agosto de 2018. O advogado de Gérard Depardieu, Hervé Témime, não quis comentar o caso. Mas quando a denúncia foi arquivada, ele reclamou que a justiça tinha estendido demais esse caso e disse que seu cliente sofreu “dano irreparável com a divulgação dessas acusações”. Na época, Témime também confirmou que Depardieu conhece a mulher, mas negou que os dois estiveram juntos nas datas mencionadas na denúncia. Depardieu, que completou 70 anos em dezembro, seria amigo do pai da jovem acusadora, que ele resolveu apadrinhar, aconselhando-a em seus primeiros passos como atriz. O ator nega qualquer abuso.

    Leia mais
  • Etc

    Ashley Judd ganha aval da Justiça para processar Harvey Weinstein

    30 de julho de 2020 /

    A Justiça americana deu ganho de causa para a atriz Ashley Judd na apelação de seu processo contra Harvey Weinstein. A atriz foi a primeira a acusar Weinstein na imprensa, colocando a carreira em risco para permitir que outras mulheres se manifestassem. Sua atitude encorajou uma centena de denúncias e deu início ao movimento #MeToo nas redes sociais, mas os advogados do produtor impediram que ela o processasse. A atriz afirma ter sido prejudicada propositalmente em sua carreira por se recusar a ter relações sexuais com Weinstein. Já a defesa do produtor alega que ele não era chefe dela, portanto não teria esse poder. Ela entrou com um recurso na Justiça e a análise, feita por três juízes, foi que, mesmo sem vínculo direto, a posição de produtor e de dono de estúdio estabelecia uma relação de poder de Weinstein sobre a atriz, permitindo que ela fosse prejudicada. “Em virtude da posição profissional e de sua influência, Weinstein se colocava em uma posição única de poder coercivo sobre [Ashley] Judd, que era jovem e no início de sua carreira na época do assédio”, disse a juíza Mary H Murguia. “Mais ainda, dada a forte influência e inevitável presença de Weinstein na indústria do cinema, era muito difícil para Judd romper com ele ‘sem dificuldade tangível’, ainda mais que a vida de atriz dependia de ser convidada para os papéis”, acrescentou. Ashley relatou que, nos anos 1990, quando estava em ascensão em Hollywood, Weinstein a chamou para uma reunião em um quarto de hotel, onde tirou a roupa e tentou fazer massagem nela. A atriz diz que, depois que ela se recusou, Weinstein passou a pressionar diretores a não escalá-la em novos filmes, levando-a a perder importantes oportunidades de trabalho. Embora tenha reclamado disso por muitos anos, só quando os abusos de Weinstein chegaram na imprensa é que diretores se manifestaram sobre a pressão sofrida para não escalar determinadas atrizes. Em entrevista, Peter Jackson revelou que Weinstein o desencorajou a contratar tanto Ashley quanto Mira Sorvino, outra atriz que o produtor tentou abusar, chamando ambas de “um pesadelo para se trabalhar”. Na época, Jackson estava dando início à produção da trilogia “O Senhor dos Anéis”. O processo aberto por Ashley acusa Weinstein de difamação, abuso de poder e assédio sexual. A vitória obtida na quarta (29/7) foi celebrada pelos advogados da atriz, que agora pode prosseguir com a ação.

    Leia mais
  • Etc

    Atriz de Cemitério Maldito consegue ordem de restrição contra diretor indie

    28 de julho de 2020 /

    A atriz e diretora Amy Seimetz, que interpretou a personagem Becky Ives na série “Stranger Things” e a mãe no remake de “Cemitério Maldito”, obteve uma ordem de restrição contra seu ex-namorado, o diretor Shane Carruth. Eles trabalharam juntos em “Upstream Color” (2013). De acordo com o site da revista Variety, Seimetz acusa Carruth de abuso físico e psicológico, e de assédio contínuo desde que os dois se separaram em 2018. Seimetz alega que Carruth pulou sobre ela em um quarto de hotel e a estrangulou até que ela precisou lutar para respirar, de acordo com documentos obtidos pelo site. Ela também alega que o diretor a ameaçava continuamente por mensagens. Em uma delas, Carruth escreve: “Você é Shiva, a deusa da morte. Eu vejo você. Eu vou saber quando é hora de você acabar. Você deveria estar com medo. Você não sabe o que eu vou fazer”. Ambos os diretores são proeminentes no cinema independente americano. O primeiro longa-metragem de Carruth, “Primer”, venceu o Festival de Sundance em 2004. Seimetz estrelou o segundo longa-metragem do diretor, “Upstream Color” (2013), dirigiu a 2ª temporada da série “The Girlfriend Experience” e nesta semana lança seu segundo longa como cineasta, “She Dies Tomorrow”, pela distribuidora independente Neon.

    Leia mais
  • Série

    Astro de MacGyver revela ter denunciado produtor da série após se tornar suicida

    20 de julho de 2020 /

    O astro de “MacGyver”, Lucas Till, assumiu ter sido uma das pessoas que encaminhou uma queixa à produtora CBS Television Studios, que culminou na demissão do produtor executivo Peter M. Lenkov no início deste mês. Ele fez a confissão em uma entrevista publicada pela revista Vanity Fair, afirmando que o ambiente tóxico criado pelo ex-produtor no set da série o levou ao “ponto de ruptura” e se sentindo “suicida”. Till diz que foi vítima de bullying, abuso verbal e body shaming por Lenkov, que foi demitido após uma investigação sobre queixas de ambiente tóxico em “MacGyver” e “Hawaii Five-0”. Ele também produzia “Magnum P.I.”. “Eu nunca trabalhei tão duro na minha vida e não me importo com o trabalho duro”, disse Till a Maureen Ryan, da Vanity Fair. “Mas o modo como Peter trata as pessoas é inaceitável. Eu me tornei suicida no primeiro ano no programa, por causa da maneira como ele me fez sentir. Mas a maneira como ele tratou as pessoas ao meu redor… esse foi o meu ponto de ruptura.” A revista relata que Till encaminhou uma denúncia ao departamento de recursos humanos da CBS por escrito. “Havia sempre algo na minha aparência que o desagradava, como quando eu precisei usar um avental de hospital… [Lenkov] disse que minhas pernas eram ‘horríveis pra c******’ e nunca mais iríamos mostrá-las. Sinceramente, também achei um pouco de humor nesse comentário, mas você pode imaginar que esse era o tipo de comentário habitual que ele geralmente fazia. Houve uma vez que ele gritou com um [diretor] ‘Oh, meu Deus do céu! Ajeite a camisa dele, ele parece um menino f*****’… Eu lutei para manter o ‘peso de homem’ que ele exigia no programa, enfrentando estresse, falta de tempo para malhar e uma programação imprevisível para uma nutrição adequada.” Um porta-voz de Lenkov disse à Vanity Fair que as acusações de Till são “100% falsas e inverídicas” e que o ex-showrunner “defendeu” Till “desde o início e não fez nada além de apoiar o ator”. A CBS Television Studios demitiu Lenkov de todas as séries que ele criou e produziu em 7 de julho, encerrando seu acordo geral com o estúdio. “Peter Lenkov não é mais o produtor executivo que supervisiona ‘MacGyver’ e ‘Magnum PI’, e o estúdio encerrou seu relacionamento com ele”, disse na ocasião a produtora, em comunicado para a imprensa. “Nosso estúdio está comprometido em garantir ambientes de produção seguros e respeitosos. No ano passado, atribuímos parceiros de recursos humanos a todas as séries, expandimos o treinamento da equipe e aumentamos as opções de relatórios. Continuaremos a avançar nossas práticas com foco contínuo na construção da confiança com todos os que trabalham em nossos sets. Todas as reclamações são levadas a sério, todas as denúncias são investigadas e, quando há evidências claras de que nossas políticas e ética foram violadas, tomamos uma ação decisiva”. O próprio Lenkov emitiu uma declaração sobre sua demissão. “Agora é a hora de ouvir e eu estou ouvindo. É difícil ouvir que o ambiente de trabalho que comandei não era o ambiente de trabalho que meus colegas mereciam e, por isso, lamento profundamente. Aceito a responsabilidade pelo que estou ouvindo e estou comprometido em realizar o trabalho necessário para melhorar e realmente melhorar”, ele afirmou. Lucas Till não foi o único denunciante. O site The Hollywood Reporter ouviu de suas fontes que Lenkov foi alvo de pelo menos três denúncias. São alegações sobre comportamento manipulador e abusivo durante gravações de “Hawaii Five-0” e “MacGyver”. Segundo essas fontes, Lenkov mantinha um “clube de garotos” com funcionários do sexo masculino que se reuniam regularmente, fumavam charutos e julgavam inadequadamente a aparência de mulheres em “Hawaii Five-0”. Além disso, atendia pedidos especiais de horário de trabalho de atores do sexo masculino, sem oferecer a mesma consideração às atrizes da série. As fontes do THR também alegam que Lenkov costumava humilhar roteiristas – particularmente mulheres e pessoas de cor. Em um incidente, ele supostamente zombou de um fã com deficiência e, depois que uma roteirista se opôs ao seu comportamento, tentou fazer com que fosse demitida. Lenkov foi o mais recente showrunner da CBS Studios a ser demitido, após o estúdio se provar um celeiro de produtores “complicados”. Brad Kern foi demitido de “NCIS: New Orleans” após várias denúncias de assédio e perseguição às mulheres, além de declarações racistas nas gravações. Bob Kushell teve seu contrato rompido após a CBS Studios confirmar que ele usava “linguagem inapropriada” no set da comédia “Fam”. Gretchen Berg e Aaron Harberts saíram de “Star Trek: Discovery”, da plataforma CBS All Access, após alegações de comportamento abusivo. E Vinnie Favale, executivo da própria CBS Studios, foi demitido em 2018, em meio a denúncias de má conduta. A rede CBS, por sua vez, também demitiu o produtor executivo do programa “60 Minutes” (uma das inspirações do “Fantástico”) e ex-chefe de sua divisão de notícias, Jeff Fager, depois que ele enviou uma mensagem de texto ameaçadora a um repórter que estava cobrindo acusações de má conduta sexual contra ele. Também afastou o apresentador Charlie Rose, do programa “CBS This Morning”, ao apurar alegações de assédio sexual. E foi principalmente abalada pela partida, em setembro de 2018, de seu próprio CEO, o poderoso Leslie Moonves, após a revista The New Yorker publicar denúncias de assédio e abuso do executivo.

    Leia mais
  • Etc

    Ator de Entourage é acusado de agressão sexual por figurinista

    16 de julho de 2020 /

    O ator Kevin Connoly, conhecido pelo papel de Eric na série “Entourage” (2004–2011), foi acusado de estupro por uma colega de trabalho. Em entrevista ao The Daily Beast, a figurinista Gracie Cox acusou Connoly de tê-la agredida sexualmente nos bastidores do filme “Tudo a Perder” (2007), que Connoly dirigiu. “Eu estava no set a todo momento. Kevin era amigável e meio paquerador, mas eu apenas ria disso e não levava muito a sério. Não estava interessada, mas como ele era diretor do filme, queria manter uma relação cordial. Além disso, não havia nada que me fizesse temer algo naquele momento. Só me deixava um pouco desconfortável porque ele era meu chefe. Então, não retribuir com sorrisos ou comentários não era uma opção”, ela disse na entrevista. Por isso, foi surpreendida pela agressão, que aconteceu em uma festa do filme. “Nos estávamos na festa e Kevin se aproximou de mim e perguntou se eu queria sair com ele para fumar. Eu não fumo, mas não quis ser grosseira. Era o primeiro evento social que eu fiz com ele. Antes a gente só se encontrava no set. Ele me levou para um corredor, que eu achei que fosse uma área vip. Assim que ficamos sozinhos, ele começou a me beijar. Não sabia o que fazer, mas antes mesmo que eu pudesse falar algo, ele me empurrou para um dessas cabines, abaixou as calças, me virou de costas e rapidamente já estava dentro de mim. Eu fiquei em choque.” A figurinista disse que não teve chance de reagir. “Não havia chance de reagir. Aconteceu tudo tão rápido. Eu congelei em choque. Nunca nada como aquilo havia acontecido comigo. Fui pega completamente a guarda abaixada”, completou. Ela ainda enfatizou que o ator não usou camisinha. “Ele pegou um travesseiro do sofá, jogou sobre mim, e me disse: ‘se limpe’. Daí ele me disse que ia embora e que era para eu esperar alguns minutos para sair da sala porque ele não queria que ninguém nos visse juntos.” Testemunhas falaram com a publicação sobre o evento. Amy Wescott, que também trabalhava no filme com a criação de figurino, viu a colega sair do quarto desgrenhada e a viu confrontar Connoly no meio da festa. Outras testemunhas também viram os dois discutindo durante o evento. Procurado pela publicação, o ator negou o estupro por meio de seu advogado, Marty Singer, e disse que a relação foi consensual. “Kevin apoia fortemente vítimas de estupro e acredita que elas devem sempre ser ouvidas. Como uma pessoa que trabalha na indústria há quatro décadas, ele sempre tratou as pessoas com respeito e mantendo uma reputação elogiável. Ele está em choque pelas acusações feitas por Gracie Cox de uma festa que aconteceu em 2005. O incidente com a senhorita Cox foi consensual e ele nega qualquer tipo de agressão sexual. Kevin entende completamente o desprazer de Amy neste ato consensual, que ela deixou transparecer 15 anos após o lançamento deste filme. Kevin assume um pouco de antiprofissionalismo da parte dele, mas nega fortemente que tenha havido qualquer coisa que não fosse um encontro consensual.” Connoly, de 46 anos, estreou no cinema em “Rocky V”, em 1990. Mas só foi se tornar mais conhecido com a série “Entourage”, que ele estrelou na HBO de 2004 a 2011. Ele também repetiu seu papel no filme baseado na série, lançado em 2015, e atuou nas produções românticas “Diário de uma Paixão” (2004) e “Ele Não Está Tão a Fim de Você” (2009). Como diretor, assinou recentemente o fracasso “Gotti: O Chefe da Máfia” (2018), com John Travolta, e episódios da série “The Oath” (2019), na qual também teve um papel.

    Leia mais
  • Etc,  Série

    Criador dos remakes de Hawaii Five-0, MacGyver e Magnum é demitido

    7 de julho de 2020 /

    Um dos produtores mais bem-pagos da TV americana, Peter M. Lenkov, foi demitido nesta terça (7/7) pelo CBS Studios, com quem tinha contrato até 2021. O criador e showrunner dos remakes de “Hawaii Five-0”, “MacGyver” e “Magnum”, exibidos nos EUA pela rede CBS, foi investigado pelo estúdio, após denúncias sobre comportamento pouco profissional, abusivo e por manter um ambiente de trabalho tóxico. Com o fim de “Hawai Five-0” em abril passado, após 10 temporadas, ele estava à frente apenas de “MacGyver” e “Magnum P.I.”, e será substituído por dois produtores diferentes em cada série. “Peter Lenkov não é mais o produtor executivo que supervisiona ‘MacGyver’ e ‘Magnum PI’, e o estúdio encerrou seu relacionamento com ele”, disse a CBS TV Studios em comunicado para a imprensa. “Nosso estúdio está comprometido em garantir ambientes de produção seguros e respeitosos. No ano passado, atribuímos parceiros de recursos humanos a todas as séries, expandimos o treinamento da equipe e aumentamos as opções de relatórios. Continuaremos a avançar nossas práticas com foco contínuo na construção da confiança com todos os que trabalham em nossos sets. Todas as reclamações são levadas a sério, todas as denúncias são investigadas e, quando há evidências claras de que nossas políticas e ética foram violadas, tomamos uma ação decisiva”. O próprio Lenkov emitiu uma declaração sobre sua demissão. “Agora é a hora de ouvir e eu estou ouvindo. É difícil ouvir que o ambiente de trabalho que comandei não era o ambiente de trabalho que meus colegas mereciam e, por isso, lamento profundamente. Aceito a responsabilidade pelo que estou ouvindo e estou comprometido em realizar o trabalho necessário para melhorar e realmente melhorar”, ele afirmou. Embora os motivos exatos do rompimento contratual não tenham sido detalhados, o site The Hollywood Reporter ouviu de suas fontes que Lenkov foi alvo de pelo menos três denúncias. São alegações sobre comportamento manipulador e abusivo durante gravações de “Hawaii Five-0” e “MacGyver”. Segundo essas fontes, Lenkov mantinha um “clube de garotos” com funcionários do sexo masculino que se reuniam regularmente, fumavam charutos e julgavam inadequadamente a aparência de mulheres em “Hawaii Five-0”. Além disso, atendia pedidos especiais de horário de trabalho de atores do sexo masculino, sem oferecer a mesma consideração às atrizes da série. “Aquele set era um lugar difícil para qualquer mulher”, disse um funcionário que supostamente trabalhava nas gravações em Oahu de “Hawaii Five-0”. As fontes do THR também alegam que Lenkov costumava humilhar roteiristas – particularmente mulheres e pessoas de cor. Em um incidente, ele supostamente zombou de um fã com deficiência e, depois que uma roteirista se opôs ao seu comportamento, tentou fazer com que fosse demitida. “Ele não é racista, sexista ou classista em particular – é tudo isso”, disse um membro da equipe ao THR. “Ele é anti-mulher, anti-POC (pessoas de cor), anti-gay e tudo o que você imaginar. Mas ele também torturava homens brancos heterossexuais, quando queria.” Lenkov é o mais recente showrunner da CBS Studios a ser demitido, após a produtora se provar um celeiro de produtores “complicados”. Brad Kern foi demitido de “NCIS: New Orleans” após várias denúncias de assédio e perseguição às mulheres, além de declarações racistas nas gravações. Bob Kushell teve seu contrato rompido após a CBS Studios confirmar que ele usava “linguagem inapropriada” no set da comédia “Fam”. Gretchen Berg e Aaron Harberts saíram de “Star Trek: Discovery”, da plataforma CBS All Access, após alegações de comportamento abusivo. E Vinnie Favale, executivo da própria CBS Studios, foi demitido em 2018, em meio a denúncias de má conduta. A rede CBS, por sua vez, também demitiu o produtor executivo do programa “60 Minutes” (uma das inspirações do “Fantástico”) e ex-chefe de sua divisão de notícias, Jeff Fager, depois que ele enviou uma mensagem de texto ameaçadora a um repórter que estava cobrindo acusações de má conduta sexual contra ele. Também afastou o apresentador Charlie Rose, do programa “CBS This Morning”, ao apurar alegações de assédio sexual. E foi principalmente abalada pela partida, em setembro de 2018, de seu próprio CEO, o poderoso Leslie Moonves, após a revista The New Yorker publicar denúncias de assédio e abuso do executivo.

    Leia mais
  • Etc,  Série

    Ator da série The Expanse é acusado de assédio

    27 de junho de 2020 /

    O estúdio Alcon Entertainment, responsável pela produção da série sci-fi “The Expanse”, iniciou uma investigação independente sobre o ator canadense Cas Anvar, que nesta semana viu seu nome envolvido em inúmeras acusações de assédio e abuso sexual. A polêmica aumentou nos últimos dias, com mais mulheres se apresentando para compartilhar suas histórias no Twitter, incluindo capturas de tela do que dizem ser mensagens inapropriadas de Anvar. Nenhum dos supostos incidentes de agressão sexual aconteceu no set da série, que foi resgatada pela Amazon após seu cancelamento pelo canal pago Syfy. A maioria dos casos seria relacionado a convenções de fãs. Daniel Abraham, um dos co-autores da série de livros em que a atração é baseada, revelou que depois que descobriu que um membro do elenco havia sido acusado de má conduta sexual, “imediatamente transmitiu essas graves acusações ao estúdio Alcon. A Alcon contratou uma empresa independente para investigar esse assunto e leva essas acusações muito a sério”. O perfil de James SA Corey, pseudônimo usado por Abraham e Ty Franck para assinar os livros, também tuitou as notícias da investigação, agradecendo às mulheres que se manifestaram. As acusações contra Anvar ganharam visibilidade em um tópico do Reddit que agregou todas as reivindicações, e também contou com tuítes e reações de Abraham e Corey, além de membros do elenco da Expanse. Isso inclui Steven Strait, Wes Chatham e Dominique Tipper, cuja declaração foi publicada na conta dos autores. Ao contrário das recentes e refutadas acusações contra o elenco de “Riverdale”, as contas de Twitter das acusadoras não são recém-criadas. Ao contrário, interagem na rede social há anos, possuem fotos e identificações claras. Depois de três temporadas no Syfy, “The Expanse” teve seu quarto ano lançado em dezembro passado pela Amazon. A série foi renovada para uma 5ª temporada na plataforma de streaming.

    Leia mais
  • Etc

    Diretor colombiano de O Abraço da Serpente e Pássaros de Verão é acusado de assédio

    25 de junho de 2020 /

    O renomado diretor colombiano Ciro Guerra foi acusado por oito mulheres de assédio moral e sexual. A denúncia foi publicada pelo Volcánicas, um autointitulado “periódico feminista latino-americano”, que reuniu relato das oito mulheres, sendo que sete delas falam de comportamentos moralmente inadequados do diretor, e uma relata um abuso sexual. Ciro Guerra é o diretor de “O Abraço da Serpente” (2015), indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro – , além de “Pássaros de Verão” (2018), vencedor do Festival de Havana e de muitos prêmios. Seu próximo filme, “Waiting for the Barbarians”, é estrelado por Johnny Depp e está selecionado para os festivais de Veneza, San Sebastian, Londres e outros. As agressões teriam ocorrido entre 2013 e 2019, três delas em cidades colombianas e três fora do país – incluindo nos bastidores dos festivais de Cannes e Cartagena. De acordo com o periódico, todas as entrevistadas relataram em depoimentos gravados e publicados na íntegra que Guerra tinha conversas impróprias, que terminavam em convites para um apartamento ou quarto de hotel. Lá, fazia uso da força para tocá-las e beijá-las, ainda que elas dissessem não de forma clara contra os avanços do diretor – num padrão semelhante ao das acusações contra o produtor Harvey Weinstein, que inspirou o movimento #MeToo e acabou preso nos EUA. Ele ainda é acusado de usar seu posto de poder, como diretor, para estabelecer relações abusivas com as mulheres e oferecer trabalhos em troca de favores sexuais. As denunciantes tiveram suas identidades preservadas para serem protegidas de retaliação. As oito mulheres trouxeram as denúncias ao público, mas, no momento, dizem que não abrirão um processo penal contra Guerra. O periódico afirma que elas preferem evitar um processo de revitimização e o escárnio público. Entrevistado pelo Volcánica, Guerra negou ter assediado as mulheres sexualmente e moralmente. “Jamais. Já fui ameaçado com esse tipo de acusações. Foi algo que deixei passar e não dei atenção. Mas obviamente quero conhecer as denúncias e saber quem está falando e o quê. (…) É uma acusação grave e não é verdadeira.”

    Leia mais
  • Filme

    Novo filme de Woody Allen vai abrir o Festival de San Sebastián

    25 de junho de 2020 /

    O novo filme de Woody Allen, “Rifkin’s Festival”, vai abrir o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, em 18 de setembro. Produzido pela espanhola Mediapro Studio, o filme foi rodado no verão de 2019 e tem como cenário justamente San Sebastián e outras localidades próximas. A trama gira em torno de um casal americano que comparece ao Festival de San Sebastián e se apaixona pela cidade. Escrito e dirigido por Woody Allen, “Rifkin’s Festival” tem no elenco os espanhóis Elena Anaya (“A Pele que Habito”) e Sergi López (“O Labirinto do Fauno”), o francês Louis Garrel (“O Oficial e o Espião”), a americana Gina Gershon (“Riverdale”) e o austríaco Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”). O filme será exibido fora da mostra competitiva do festival, que acontecerá até o dia 26 de setembro. O evento de San Sebastián também projetará em sua competição uma seleção de filmes do Festival de Cannes, que foi adiado devido ao coronavírus. Com a reabertura lenta das atividades e o fim da quarentena na Europa, a organização do evento segue adiante com os preparativos. Esta será a segunda vez que Allen será responsável por inaugurar o Festival de San Sebastián, depois de abrir a edição de 2004 com o longa-metragem “Melinda e Melinda”. Naquele ano, ele recebeu o prêmio Donostia em reconhecimento por sua carreira. A estreia também será o primeiro lançamento do cineasta após ter sua carreira interrompida por campanhas negativas que tentam “cancelá-lo” devido a alegações que o perseguem desde os anos 1990 – e que foram revigoradas na era do movimento #MeToo. O diretor de 84 anos é acusado pela ex-mulher Mia Farrow e também por sua filha Dylan de ter abusado sexualmente da menina quanto ela tinha sete anos de idade. São denúncias fortes, que já foram investigadas e constaram o oposto do que a opinião pública acredita. O caso foi investigado duas vezes em 1992, uma pela Agência Estadual de Bem-Estar Infantil e outra pela Clínica de Abuso Sexual Infantil do Hospital Yale-New Haven, e ambas concluíram que Dylan não havia sido abusado. Uma das investigações concluiu, inclusive, que a menina tinha sofrido lavagem cerebral da mãe, motivada por ódio de Woody Allen. O cineasta acabou se envolvendo e, posteriormente, casando-se com a filha adotiva de Mia, Soon-Yi Previn. Casados até hoje, os dois são pais de duas filhas já adultas, que, assim como todas as atrizes que trabalharam com o diretor, jamais reclamaram do comportamento de Allen. Apesar disso, o dano a sua reputação causado pelo resgate da denúncia pelo #MeToo fez com que seu filme anterior, “Um Dia de Chuva em Nova York”), não fosse exibido nos Estados Unidos. O longa-metragem foi lançado em vários países europeus, assim como na Argentina e Brasil. Nos últimos dois anos, o cineasta também viu uma série de atores se declararem arrependidos dos filmes que fizeram com ele. Ele ainda teve que processar a Amazon, que rompeu unilateralmente o contrato de produção e distribuição de seus filmes. E enfrentou uma campanha do próprio filho, Ronan Farrow, contra a publicação da sua autobiografia. Ronan conseguiu, com cúmplices das redes sociais, que a editora original cancelasse o lançamento. Felizmente, outra editora assumiu o projeto e o livro se tornou um dos mais elogiados do ano. Intitulado “A Propósito de Nada”, a obra chega ao Brasil no segundo semestre. Com o anúncio do Festival de San Sebastián, é possível imaginar que Ronan, Dylan ou Mia coordenem novo ataque contra o diretor nas redes sociais.

    Leia mais
  • Filme

    Ava: Jessica Chastain vira John Wick feminina em trailer de filme de ação

    24 de junho de 2020 /

    A Vertical Entertainment divulgou o pôster e o trailer de “Ava”, filme em que Jessica Chastain vive uma espécie de John Wick feminina. A prévia mostra (demais, por sinal) como ela passa de assassina profissional à alvo de todos os “colegas” de sua agência secreta. O filme volta a reunir a atriz e o cineasta Tate Taylor, após trabalharem juntos em “Vidas Cruzadas” (The Help, 2011). Originalmente, a trama seria dirigida pelo australiano Matthew Newton (“From Nowhere”), responsável pelo roteiro, mas ele se demitiu após denúncias de abuso e violência doméstica. Chastain, que é produtora de “Ava”, convocou Taylor para assumir o projeto enquanto os dois discutiam planos para filmar “The Eyes of Tammy Faye”, cinebiografia de uma famosa tele-evangelista americana, planejada para o ano que vem. Outra mudança no desenvolvido do projeto foi em seu título. O filme seria chamado de “Eve”. Mas aí ficaria evidente a semelhança com outra produção: a série “Killing Eve”. Na trama, Chastain interpreta a personagem-título, uma assassina que trabalha para uma agência de espionagem, forçada a lutar por sua própria sobrevivência depois de uma missão falhar perigosamente. O impressionante elenco de apoio inclui Colin Farrell (“O Sacrifício do Cervo Sagrado”), Common (“Selma”), John Malkovich (“22 Milhas”) e Geena Davis (“Thelma e Louise”). A estreia está marcada para 25 de agosto em VOD nos EUA e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

    Leia mais
  • Etc

    Ator da série The Ranch é indiciado por suposto estupro de três mulheres

    17 de junho de 2020 /

    A promotora distrital de Los Angeles, Jackie Lacey, anunciou nesta quarta (17/6) que o ator Danny Masterson (das séries “That ’70s Show” e “The Ranch”) foi formalmente indiciado pelo estupro de três mulheres em incidentes separados, acontecidos entre 2001 e 2003. Na verdade, as acusações envolviam cinco casos. A promotoria recusou uma das denúncias de agressão sexual contra Masterson por insuficiência de provas e a outra por já ter prescrito. A prescrição aconteceu devido a problemas na apuração do caso. As primeiras denúncias foram encaminhadas para a polícia no começo da década passada. Segundo o site Huffington Post, as autoridades não puderam agir na época devido à interferência da igreja da Cientologia, da qual o ator é adepto. As mulheres que o acusavam também eram integrantes da igreja, que tem como regra proibir colaboração com a polícia. De acordo com o relato do site, a instituição mobilizou 50 seguidores para darem testemunhos escritos favoráveis a Masterson e contrários às acusadoras. Além disso, o arquivo com os depoimentos e acusações formais desapareceu misteriosamente no começo do processo, fazendo com que a promotoria tivesse que recomeçar todo o caso do zero. Com isso, o caso só foi reaberto em 2017, após “evidências incriminadoras” terem sido recebidas pela promotoria. As mulheres teriam tomado coragem para ir adiante com a denúncia após a atriz Leah Remini (série “King of Queens”) expor na TV abusos supostamente cometidos por integrantes da Igreja da Cientologia. O caso de Masterson apareceu na série que ela apresenta na TV paga americana. Masterson sempre negou veementemente todas as acusações. Mas após as acusações se tornarem públicas, ele foi demitido pela Netflix da série “The Ranch”, que fazia com Ashton Kutcher. O vice-promotor distrital Reinhold Mueller, da Divisão de Crimes Sexuais, que está processando o caso, disse que todos os supostos crimes ocorreram na casa do ator. Se condenado, Masterson pode enfrentar uma possível sentença máxima de 45 anos de prisão. Actor Charged With Raping Three Women https://t.co/vX8fhCn6fD @LAPDHQ #LADAOffice — Jackie Lacey (@LADAOffice) June 17, 2020

    Leia mais
  • Etc

    Paul Schrader lamenta que Spike Lee tenha recuado após defender Woody Allen

    15 de junho de 2020 /

    O sempre polêmico Paul Schrader não gostou do recuo de Spike Lee, que defendeu Woody Allen num programa de rádio e depois se desculpou ao ser atacado nas redes sociais. “É desapontador. Se alguém poderia enfrentar a multidão do linchamento neste momento seria o Spike [Lee]. Mas aparentemente não. Eu segui a história de Woody, li a sua autobiografia e, francamente, acho mais credível que o discurso de Farrow“, escreveu no Facebook o roteirista de clássicos como “Táxi Driver” (1976), “Touro Indomável” (1980) e diretor de “Gigolô Americano” (1980), “A Marca da Pantera” (1982), “Temporada de Caça” (1997) e “Fé Corrompida” (2017), entre outros. Spike Lee chegou a reclamar, durante uma entrevista no sábado (13/6) no programa “In the Morning”, da rádio WOR de Nova York, da campanha de cancelamento contra Woody Allen fomentada nas redes sociais. “Gostaria de dizer que Woody Allen é um grande, grande cineasta e esse tipo de cancelamento não é apenas com Woody. Eu acho que, quando olharmos para trás, veremos que, a menos que se mate alguém, não há como você apagar pessoas como se nunca tivessem existido”, ele disse. E ainda acrescentou: “Woody é um amigo meu, um colega fã dos Knicks, então eu sei o que ele está passando agora.” Não demorou muito para Lee começar a “passar” por isso também, com ataques nas redes sociais por ter “ousado” defender Woody Allen. Sua reação foi mudar de tom e se desculpar. “Peço desculpas profundamente. Minhas palavras estavam erradas. Eu não tolerarei e não tolerarei assédio, agressão ou violência sexual. Esse tratamento causa danos reais que não podem ser minimizados. Verdadeiramente, Spike Lee”, tuitou o cineasta na tarde do próprio sábado. Woody Allen sofre tentativa de “cancelamento” devido a alegações que o perseguem desde os anos 1990 e que foram revigoradas na era do movimento #MeToo, por conta das acusações da ex-mulher, Mia Farrow, de que teria abusado sexualmente da sua filha, Dylan, quanto ela tinha sete anos de idade. Como consequência dessa campanha, ele precisou processar a Amazon, que rompeu unilateralmente o contrato de produção e distribuição de seus filmes – deixando “Um Dia de Chuva em Nova York” inédito nos EUA. E enfrentou sabotagem do próprio filho, Ronan Farrow, contra a publicação da sua autobiografia. Ronan conseguiu, com cúmplices das redes sociais, que a editora original cancelasse o lançamento. Felizmente, outra editora assumiu o projeto e o livro se tornou um dos mais elogiados do ano. Intitulado “A Propósito de Nada”, a obra chega ao Brasil no segundo semestre. Nos últimos dois anos, Woody Allen também viu uma série de atores se declararem arrependidos dos filmes que fizeram com ele. Mas a verdade é que o caso responsável por essa revolta tardia chegou a ser investigado duas vezes em 1992, uma pela Agência Estadual de Bem-Estar Infantil e outra pela Clínica de Abuso Sexual Infantil do Hospital Yale-New Haven, e ambas concluíram que Dylan não havia sido abusado. Uma das investigações concluiu, inclusive, que a menina tinha sofrido lavagem cerebral da mãe, Mia Farrow, motivada por ódio de Woody Allen, porque o cineasta acabou se envolvendo e, posteriormente, casando-se com a filha adotiva dela, Soon-Yi Previn. Isso foi um escândalo e colocou a opinião pública contra ele. É o que, aparentemente, até hoje faz as pessoas duvidarem das investigações exaustivas da época e acreditarem em Dylan, que tinha sete anos quando o abuso supostamente aconteceu. Allen e Sun-Yi seguem casados até hoje. Os dois são pais de duas filhas já adultas, que, assim como todas as atrizes que trabalharam com o diretor durante mais de meio século, jamais reclamaram ou denunciaram o comportamento de Allen por “assédio, agressão ou violência sexual”. This is dispiriting. If anyone could stand up to the PC lynch mob at this moment it would be Spike. But apparently not…. Publicado por Paul Schrader em Domingo, 14 de junho de 2020

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie