Jaimie Alexander entra na adaptação dos quadrinhos de “Red Sonja”
A atriz Jaimie Alexander, que interpreta a guerreira Sif nos filmes de Thor, entrou em outra adaptação de quadrinhos da Marvel. Ela postou uma imagem do roteiro de “Red Sonja” em seu Instagram, indicando a novidade – “Apenas uma leitura leve para o meu voo”, diz o texto que acompanha a foto. Jaimie Alexander será a segunda atriz da Marvel confirmada no filme, mas não teve seu papel revelado. Hannah John-Kamen, que viveu a vilã Fantasma em “Homem-Formiga e a Vespa”, viverá a personagem-título. Há anos em desenvolvimento na Millennium Films, a produção será dirigida por Joey Soloway, que era conhecida como Jill Soloway quando criou a série sobre transexualidade “Transparent”. Ela substitui o cineasta Bryan Singer no projeto, afastado após ser acusado de assédio sexual e ganhar fama de irresponsável pelo abandono das filmagens de “Bohemian Rhapsody” antes do fim. Além de dirigir, Soloway assina o roteiro em parceria com Tasha Huo, responsável pela vindoura série de animação de “Tomb Raider” para a Netflix. “Red Sonja” habita o mesmo universo hiboriano de Conan, o Bárbaro, mas a guerreira não é uma criação literária de Robert E. Howard como o herói cimério. Red Sonja é uma personagem de quadrinhos, concebida pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de Conan em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas sua criação é original e também teve grande contribuição dos desenhistas Barry Windsor-Smith e Esteban Maroto. O segundo foi quem, mais tarde, desenhou o famoso biquíni de metal vestido pela heroína. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a guerreira hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e a coadjuvante acabou promovida a protagonista de sua própria revista, que durou de 1975 a 1986. Vale observar que uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, editada pela Dynamite Comics. Mas não é a mesma heroína e sim uma parente distante da Red Sonja original. Não está claro, porém, qual das duas versões vai virar filme, já que a produção não é da Marvel. O projeto de filmar Red Sonja começou a tomar corpo em 2008, quando o cineasta Robert Rodriguez (“Sin City”) escalou sua então namorada Rose McGowan (“Planeta Terror”) como a guerreira. Ilustrações da atriz no biquíni de bolinhas metálicas chegaram a ser divulgadas numa Comic-Con, mas o casal brigou e McGowan virou bruxa, literalmente, em “Conan, o Bárbaro” (2011). Rodriguez tentou manter o filme em pé com Megan Fox (“As Tartarugas Ninja”) no papel principal. Mas a Millennium preferiu recomeçar do zero, contratando Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) como diretor e Amber Heard (“3 Dias para Matar”) como Sonja. Os planos previam começar as filmagens logo após o lançamento de “Conan”, estrelado por Jason Momoa, mas não levaram em conta a possibilidade de fracasso daquele filme. Isto aconteceu e aquela encarnação de Red Sonja foi fulminada. Uma ironia é que, anos depois, Amber Heard e Jason Momoa foram fazer par em “Liga da Justiça” e “Aquaman”. A Millennium chegou a se animar com a possibilidade de Bryan Singer comandar o filme, oferecendo uma fortuna para o diretor dos longas dos “X-Men” ajudar a lançar outra franquia de quadrinhos. Por isso, a contratação de Soloway representou uma reviravolta completa para a produção, já que a personagem, que luta em trajes mínimos, é uma musa de fantasias adolescentes masculinas. Soloway é conhecida por trazer uma forte perspectiva feminina e por abordar gênero e inclusão em seus projetos. A primeira mudança de sua abordagem foi a contratação de uma atriz negra para o papel da famosa ruiva de pele pálida e cabelos cor de fogo. Hannah John-Kamen não pode ser mais diferente da dinamarquesa Brigitte Nielsen, a primeira intérprete da heroína nas telas – em “Guerreiros de Fogo”, de 1985. Mas, por outro lado, já provou ter grande capacidade física para cenas de ação. Quem não tem a menor experiência no gênero é a própria Soloway. Além de criar “Transparent” e a já cancelada “I Love Dick”, ambas na plataforma da Amazon, ela possui apenas um longa-metragem em seu currículo de direção: “As Delícias da Tarde” (2013), uma comédia indie em que uma dona de casa estabelece amizade com uma adolescente dançarina de striptease. A nova “Red Sonja” ainda não tem previsão de estreia.
Vilã de “Homem-Formiga e a Vespa” será Red Sonja no cinema
O filme de Red Sonja encontrou sua protagonista. A atriz inglesa Hannah John-Kamen, que estrelou a série “Killjoys” e enfrentou “Homem-Formiga e a Vespa”, será a nova versão da guerreira dos quadrinhos no cinema. Há anos em desenvolvimento na Millennium Films, a produção será dirigida por Joey Soloway, que era conhecida como Jill Soloway quando criou a série sobre transexualidade “Transparent”. Ela substitui o cineasta Bryan Singer no projeto, afastado após ser acusado de assédio sexual e ganhar fama de irresponsável pelo abandono das filmagens de “Bohemian Rhapsody” antes do fim. Além de dirigir, Soloway assina o roteiro em parceria com Tasha Huo, responsável pela vindoura série de animação de “Tomb Raider” para a Netflix. “Hannah é uma atriz muito talentosa que temos seguido há anos e ela é Red Sonja”, disse Soloway em um comunicado. “Seu alcance, sensibilidade e força são qualidades que temos procurado e não poderíamos estar mais animados para embarcar nesta jornada juntos.” A personagem habita o mesmo universo hiboriano de Conan, o Bárbaro, mas a guerreira não é uma criação literária – de Robert E. Howard. Red Sonja é uma personagem de quadrinhos, concebida pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de uma revista de “Conan” desenhada por Barry Windsor-Smith em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas sua criação é original e também teve grande contribuição do espanhol Esteban Maroto, que mais tarde desenhou o famoso biquíni de metal vestido pela heroína. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a guerreira hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e a coadjuvante acabou promovida a protagonista de sua própria revista, que durou de 1975 a 1986. Vale observar que uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, editada pela Dynamite Comics. Mas não é a mesma heroína e sim uma parente distante da Red Sonja original. O projeto de filmar Red Sonja começou a tomar corpo em 2008, quando o cineasta Robert Rodriguez (“Sin City”) escalou sua então namorada Rose McGowan (“Planeta Terror”) como a guerreira. Ilustrações da atriz no biquíni de bolinhas metálicas chegaram a ser divulgadas numa Comic-Con, mas o casal brigou e McGowan virou bruxa, literalmente, em “Conan, o Bárbaro” (2011). Rodriguez tentou manter o filme em pé, com Megan Fox (“As Tartarugas Ninja”) no papel principal. Mas a Millennium preferiu recomeçar do zero, contratando Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) como diretor e Amber Heard (“3 Dias para Matar”) como Sonja. Os planos previam começar as filmagens logo após o lançamento de “Conan”, estrelado por Jason Momoa, mas não levaram em conta a possibilidade de fracasso daquele filme. Isto aconteceu e aquela encarnação de Red Sonja foi fulminada. Uma ironia é que, seis anos depois, Amber Heard e Jason Momoa foram fazer par em “Liga da Justiça” e “Aquaman”. A Millennium chegou a se animar com a possibilidade de Bryan Singer comandar o filme, oferecendo uma fortuna para o diretor dos longas dos “X-Men” ajudar a lançar outra franquia de quadrinhos. Por isso, a contratação de Soloway representa uma reviravolta completa para a produção, já que a personagem, que luta em trajes mínimos, é uma musa de fantasias adolescentes masculinas. Soloway é conhecida por trazer uma forte perspectiva feminina e por temas de gênero e inclusão em seus projetos. A primeira mudança de sua abordagem é a contratação de uma atriz negra para o papel da famosa ruiva de pele pálida e cabelos cor de fogo. Hannah John-Kamen não pode ser mais diferente da dinamarquesa Brigitte Nielsen, a primeira intérprete da heroína nas telas – em “Guerreiros de Fogo”, de 1985. Mas, por outro lado, já provou ter grande capacidade física para cenas de ação. Quem não tem a menor experiência no gênero é a própria Soloway. Além de criar “Transparent” e a já cancelada “I Love Dick”, ambas na plataforma da Amazon, ela possui apenas um longa-metragem em seu currículo de direção: “As Delícias da Tarde” (2013), uma comédia indie em que uma dona de casa estabelece amizade com uma adolescente dançarina de striptease. A nova “Red Sonja” ainda não tem previsão de estreia.
Criadora de Transparent substitui Bryan Singer na direção de Red Sonja
A cineasta indie Jill Soloway, mais conhecida como criadora da série “Transparent”, vai escrever e dirigir seu primeiro filme de grande orçamento. Ela foi contratada para substituir o cineasta Bryan Singer (“Bohemian Rhapsody”) à frente da adaptação dos quadrinhos de “Red Sonja”. Singer foi dispensado pelos produtores no começo do ano, após o surgimento de novas acusações de assédio sexual contra ele. O presidente da produtora Millennium, Avi Lerner, chegou a garantir a manutenção do diretor no projeto. Mas depois voltou atrás, quando o BAFTA (a Academia Britânica das Artes Cinematográficas e Televisivas) retirou o nome de Singer das indicações do filme “Bohemian Rhapsody” em seu prêmio anual. A mudança deve impactar a abordagem do filme. Os quadrinhos da Marvel já tiveram uma adaptação convencional em 1985, chamada de “Guerreiros de Fogo”, que foi estrelada por Brigitte Nielsen e Arnold Schwarzenegger. “Eu mal posso esperar para trazer o mundo épico de ‘Red Sonja’ para a tela”, disse Soloway em comunicado oficial. “Explorar essa mitologia poderosa, e poder evoluir o significado do heroísmo, é um sonho realizado para mim”. Apesar de viver no mesmo universo hiboriano de Conan, a guerreira ruiva não é uma criação literária de Robert E. Howard, o autor de Conan. Red Sonja foi criada pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de uma história em quadrinhos de “Conan”, desenhada por Barry Windsor-Smith em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas sua criação é original e também teve grande contribuição do espanhol Esteban Maroto, que mais tarde desenhou o famoso biquíni de metal vestido pela heroína. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a Guerreira Hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e ela acabou promovida a protagonista de sua própria revista, que durou de 1975 a 1986. Vale observar que uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, editada pela Dynamite Comics. Mas não é a mesma heroína e sim uma parente distante da Red Sonja original. O projeto de refilmar Red Sonja começou a tomar corpo em 2008, quando o cineasta Robert Rodriguez (“Sin City”) escalou sua então namorada Rose McGowan (“Planeta Terror”) como a guerreira. Ilustrações da atriz no biquíni de bolinhas metálicas chegaram a ser divulgadas numa Comic-Con, mas o casal brigou e McGowan virou bruxa, literalmente, em “Conan, o Bárbaro” (2011). Rodriguez tentou manter o filme em pé, com Megan Fox (“As Tartarugas Ninja”) no papel principal. Mas a Millennium preferiu recomeçar do zero, contratando Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) como diretor e Amber Heard (“3 Dias para Matar”) como Sonja. Os planos previam começar as filmagens logo após o lançamento de “Conan”, estrelado por Jason Momoa, mas não contavam com o fracasso daquele filme, que fulminou a produção. Uma ironia é que, seis anos depois, Amber Heard e Jason Momoa foram fazer par em “Liga da Justiça”. Quem estava escrevendo a nova versão do roteiro era Ashley Miller, de “Thor” e “X-Men: Primeira Classe”. Mas Jill Soloway deve filmar sua própria história. A contratação de Soloway representa uma reviravolta completa no filme, já que a personagem, que luta em trajes mínimos, é musa de fantasias adolescentes masculinas. Soloway é conhecida por trazer uma forte perspectiva feminina e por temas de gênero e inclusão em seus projetos. Além de criar “Transparent” e já cancelada “I Love Dick”, ambas na plataforma da Amazon, ela produziu várias séries, mas tem apenas um longa-metragem em seu currículo de direção: “As Delícias da Tarde” (2013), em que uma dona de casa estabelece amizade com uma adolescente dançarina de striptease.
Filme de Red Sonja é engavetado após denúncias contra o diretor Bryan Singer
A adaptação dos quadrinhos da “Red Sonja”, que seria dirigida por Bryan Singer (“Bohemian Rhapsody”), foi engavetada pela produtora Millennium Fims. Em comunicado oficial, o estúdio afirmou que o filme “não está na agenda no momento, e não vai ser vendido para distribuidoras” durante o Festival de Berlim, como estava anteriormente planejado. A Millennium não deixou claro se o engavetamento é permanente ou provisório. A decisão veio menos de um mês após o surgimento de novas acusações de abuso de menor contra Singer e após o presidente da Millennium, Avi Lerner, garantir a manutenção do diretor no projeto. Singer fechou um contrato milionário para dirigir “Red Sonja” e deveria receber em torno de US$ 10 milhões pelo trabalho. Ele se defendeu das acusações de abuso publicadas em janeiro pela revista The Atlantic acusando um dos repórteres de homofobia e revelando que a mesma denúncia tinha sido vetada por supostos problemas de apuração pela revista Esquire. Os autores da reportagem confirmaram que a editora da Esquire barrou a publicação original, mas disseram “não saber porquê”. Antes disso, porém, Singer foi alvo de duas ações legais por abuso sexual de menor. A mais recente é de 2017, quando foi acusado de estupro por Cesar Sanchez-Guzman. O jovem conta que tinha 17 anos quando compareceu a uma festa em um iate na qual Singer era um dos convidados. A ação ainda tramita na justiça americana. Mas chama atenção o fato de o advogado de Cesar Sanchez-Guzman ser Jeffrey Herman, o mesmo que representou Michael Egan em 2014, quando este também fez acusações de abuso sexual de menor contra vários figurões de Hollywood, inclusive Singer. Mais tarde, Egan voltou atrás nas denúncias, após inúmeras contradições em seus depoimentos. No caso de Singer, por exemplo, ele acusou o diretor de estuprá-lo numa viagem ao Havaí. Entretanto, Singer estava no Canadá filmando um dos longas dos “X-Men” no período apontado, e diante das evidências o caso foi retirado. Para defender a manutenção de Singer à frente de “Red Sonja”, Lerner citou “os mais de US$ 800 milhões arrecadados por ‘Bohemian Rhapsody'”, dizendo que eram “uma prova de sua notável visão e perspicácia”. “Eu sei a diferença entre fake news e realidade, e estou muito confortável com a decisão. Nos Estados Unidos, as pessoas são inocentes até que se prove o contrário”, completou o produtor. A permanência de Singer no projeto era uma decisão rara no clima que reina atualmente em Hollywood, considerando os inúmeros atores, produtores e executivos que foram demitidos após acusações menos graves ou similares. Mas a polêmica não esmoreceu, com o BAFTA (a Academia Britânica das Artes Cinematográficas e Televisivas) retirando o nome de Singer das indicações do filme “Bohemian Rhapsody” em seu prêmio anual. “O BAFTA considera o comportamento denunciado completamente inaceitável e incompatível com seus valores”, disse a instituição como justificativa para a exclusão. Diante da pressão negativa, o arquivamento de “Red Sonja” se tornou inevitável.
Apesar das denúncias de assédio, Bryan Singer está garantido como diretor de Red Sonja
As novas acusações de assédio e abuso de menor feitas contra o diretor Bryan Singer (de “X-Men” e “Bohemian Rhapsody”) não deverão impedi-lo de dirigir o filme da guerreira dos quadrinhos “Red Sonja” para a Millennium Films. Quem confirmou sua contratação foi o produtor executivo Avi Lerner, em entrevista à revista The Hollywood Reporter. “Eu continuo trabalhando em ‘Red Sonja’ e Bryan Singer está escalado no projeto”. “Os mais de US$ 800 milhões arrecadados por ‘Bohemian Rhapsody’ são uma prova de sua notável visão e perspicácia. Eu sei a diferença entre fake news e realidade, e estou muito confortável com a decisão. Nos Estados Unidos, as pessoas são inocentes até que se prove o contrário”, completou o produtor. A permanência de Singer no projeto é uma decisão rara no clima que reina atualmente em Hollywood, considerando os inúmeros atores, produtores e executivos que foram demitidos após acusações menos graves ou similares. Singer fechou um contrato milionário para dirigir “Red Sonja” e deverá receber em torno de US$ 10 milhões pelo trabalho. Ele se defendeu das acusações publicadas nesta semana pela revista The Atlantic acusando um dos repórteres de homofobia e revelando que a mesma denúncia tinha sido vetada por supostos problemas de apuração pela revista Esquire. Os autores da reportagem confirmaram que a editora da Esquire barrou a publicação original, mas disseram “não saber porquê”. Responsável pelo sucesso dos filmes dos “X-Men”, Singer pode agora iniciar uma nova franquia baseada em quadrinhos. O filme da “Red Sonja” se tornou prioridade da Millennium após o sucesso de “Mulher-Maravilha” nos cinemas. Apesar das aventuras da guerreira se passarem no mesmo universo hiboriano de Conan, a personagem não é uma criação literária de Robert E. Howard, o autor de Conan. Red Sonja foi criada pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de uma história em quadrinhos de “Conan”, desenhada por Barry Windsor-Smith em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas sua criação é original e também teve grande contribuição do espanhol Esteban Maroto, que mais tarde desenhou o famoso biquíni de metal vestido pela heroína. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a Guerreira Hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e ela acabou promovida a protagonista de sua própria revista, que durou de 1975 a 1986. Neste período, Sonja também ganhou seu primeiro filme, “Guerreiros de Fogo” (Red Sonja) de 1985, vivida por Brigitte Nielsen. Uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, editada pela Dynamite Comics. Mas não é a mesma heroína e sim uma parente distante da Red Sonja original. O projeto de refilmar Red Sonja começou a tomar corpo por volta de 2008, quando o cineasta Robert Rodriguez (“Sin City”) escalou sua então namorada Rose McGowan (“Planeta Terror”) como a guerreira. Ilustrações da atriz no biquíni de bolinhas metálicas chegaram a ser divulgadas numa Comic-Con, mas o casal brigou e McGowan virou bruxa, literalmente, em “Conan, o Bárbaro” (2011). Rodriguez tentou manter o filme em pé, com Megan Fox (“As Tartarugas Ninja”) no papel principal. Mas a Millennium preferiu recomeçar do zero, contratando Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) como diretor e Amber Heard (“3 Dias para Matar”) como Sonja. Os planos previam começar as filmagens logo após o lançamento de “Conan”, estrelado por Jason Momoa, mas não contavam com o fracasso daquele filme, que fulminou a produção. Uma ironia é que, anos depois, Amber Heard e Jason Momoa foram fazer par em “Liga da Justiça” e estourar juntos em “Aquaman”. Quem está escrevendo a nova versão do roteiro é Ashley Miller, de “Thor” e “X-Men: Primeira Classe”. Fontes ouvidas pelo THR justificaram a insistência da Millennium com Singer por considerarem que ele seja capaz de atrair os fãs dos “X-Men” para “Red Sonja”, apesar dos problemas que cercam o cineasta. Além das denúncias de abuso sexual de menores, o diretor sumiu durante as filmagens de “Bohemian Rhapsody” e foi demitido pela Fox.
Diretor de X-Men negocia assumir o filme da guerreira Red Sonja
Após ser demitido em meio às filmagens de “Bohemian Rhapsody”, o diretor Bryan Singer negocia retomar sua carreira com uma volta às adaptações de quadrinhos. Segundo a revista The Hollywood Reporter, ele está conversando com o estúdio Millennium para dirigir “Red Sonja”. Singer foi afastado da direção do filme do Queen por ter sumido da produção no final do ano passado. Na época, o THR apurou que o sumiço estaria relacionado a problemas de bastidores entre o cineasta e o ator Rami Malek (da série “Mr. Robot”), que interpreta o cantor Freddie Mercury. Boatos citados mencionaram discussões acaloradas, com Singer jogando objetos longe. Isto teria acontecido após Malek cobrar profissionalismo do diretor, que vinha chegando tarde e faltando aos compromissos das filmagens. Tanto que o diretor de fotografia Newton Thomas Sigel chegou a assumir a direção em alguns dias. Oficialmente, Singer justificou seu comportamento com a informação de que “precisava colocar temporariamente minha saúde e saúde dos meus entes queridos em primeiro lugar”. Ele teria pedido um tempo para a Fox no fim do ano para lidar com doença de um de seus pais. Mas o estúdio não concedeu. Em vez disso, emitiu uma nota concisa, dizendo: “Bryan Singer não é mais o diretor de ‘Bohemian Rhapsody'”. Ele foi substituído por Dexter Fletcher (que atualmente filma “Rocketman”, sobre o cantor Elton John), que finalizou as filmagens, mas não ganhará créditos no longa. Na mesma época, Singer também viu retornarem acusações de abusos de menores, resgatadas pelo movimento #MeToo. Mas as queixas não evoluíram. Teorias de conspiração podem juntar o sumiço do diretor com o sumiço das denúncias. Responsável pelo sucesso dos filmes dos “X-Men”, Singer pode agora iniciar uma nova franquia baseada em quadrinhos. O filme se tornou prioridade da Millennium após o sucesso de “Mulher-Maravilha” nos cinemas. Apesar das aventuras da guerreira se passarem no mesmo universo hiboriano de Conan, a personagem não é uma criação literária de Robert E. Howard, o autor de Conan. Red Sonja foi criada pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de uma história em quadrinhos de “Conan”, desenhada por Barry Windsor-Smith em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas sua criação é original e também teve grande contribuição do espanhol Esteban Maroto, que mais tarde desenhou o famoso biquíni de metal vestido pela heroína. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a Guerreira Hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e ela acabou promovida a protagonista de sua própria revista, que durou de 1975 a 1986. Neste período, Sonja também ganhou seu primeiro filme, “Guerreiros de Fogo” (Red Sonja) de 1985, vivida por Brigitte Nielsen. Uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, editada pela Dynamite Comics. Mas não é a mesma heroína e sim uma parente distante da Red Sonja original. O projeto de refilmar Red Sonja começou a tomar corpo por volta dessa época, em 2008, quando o cineasta Robert Rodriguez (“Sin City”) escalou sua então namorada Rose McGowan (“Planeta Terror”) como a guerreira. Ilustrações da atriz no biquíni de bolinhas metálicas chegaram a ser divulgadas numa Comic-Con, mas o casal brigou e McGowan virou bruxa, literalmente, em “Conan, o Bárbaro” (2011). Rodriguez tentou manter o filme em pé, com Megan Fox (“As Tartarugas Ninja”) no papel principal. Mas a Millennium preferiu recomeçar do zero, contratando Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) como diretor e Amber Heard (“3 Dias para Matar”) como Sonja. Os planos previam começar as filmagens logo após o lançamento de “Conan”, estrelado por Jason Momoa, mas não contavam com o fracasso daquele filme, que fulminou a produção. Uma ironia é que, seis anos depois, Amber Heard e Jason Momoa foram fazer par em “Liga da Justiça”. Quem está escrevendo a nova versão do roteiro é Ashley Miller, de “Thor” e “X-Men: Primeira Classe”. Fontes dizem que a Millennium está disposta a investir em Singer como diretor, apesar dos problemas que cercam o cineasta. Fontes ouvidas pelo THR garantem que “nenhuma das alegações contra ele parece ter mérito”. Singer também foi demitido por sua agência, a WME, no início deste ano e tem negociado o acordo para filmar “Red Sonja” com a ajuda de seu advogado. A Millennium não quis fazer comentários.
Roteirista de Thor vai adaptar os quadrinhos de Red Sonja
Em desenvolvimento há uma década, o novo filme da guerreira Red Sonja vai chegar, ao menos, no papel. A Millennium Films contratou o roteirista Ashley Miller, de “Thor” e “X-Men: Primeira Classe”, para escrever a adaptação da personagem dos quadrinhos. O site Deadline, que deu a notícia, afirma que o filme se tornou prioridade no estúdio após o sucesso de “Mulher-Maravilha” nos cinemas. Apesar disso, ainda não há data prevista para o começo da produção. Apesar de suas aventuras se passarem no mesmo universo hiboriano de Conan, a personagem não é uma criação literária de Robert E. Howard, o autor de Conan. Red Sonja foi criada pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de uma história em quadrinhos de “Conan”, desenhada por Barry Windsor-Smith em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas o famoso biquíni de metal, que marcou a sensualidade da heroína, só surgiu a partir de uma ilustração do espanhol Esteban Maroto pouco tempo depois. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a Guerreira Hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e ela acabou promovida a protagonista de sua própria revista, entre 1975 e 1986. Neste período, ela também ganhou seu primeiro filme, “Guerreiros de Fogo” (Red Sonja) de 1985, vivida por Brigitte Nielsen. Uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, mas só em 2010 passou a ter publicações mais periódica, editada pela Dynamite Comics. O detalhe é que seria uma parente distante da Red Sonja original. O projeto de refilmar a heroína começou a tomar corpo por volta dessa época, em 2008, quando o cineasta Robert Rodriguez (“Sin City”) escalou sua então namorada Rose McGowan (“Planeta Terror”) como a guerreira. Ilustrações da atriz no biquíni de bolinhas metálicas chegaram a ser divulgadas numa Comic-Con, mas o casal brigou e McGowan virou bruxa, literalmente, em “Conan, o Bárbaro” (2011). Rodriguez tentou manter o filme em pé, com Megan Fox (“As Tartarugas Ninja”) no papel principal. Mas a Millennium preferiu recomeçar do zero, contratando Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) como diretor e Amber Heard (“3 Dias para Matar”) como Sonja. Os planos previam começar as filmagens logo após o lançamento de “Conan”, mas não contavam com o fracasso deste filme, que fulminou a produção. Uma ironia é que, seis anos depois, Amber Heard e Jason Momoa foram se encontrar em “Liga da Justiça”. Em depoimento ao Deadline, Ashley Miller falou sobre como pretende retratar a personagem e seu mundo. “É uma excelente oportunidade para adaptar fielmente o incrível mundo hiboriano que Robert E. Howard criou, e injetá-lo com a inteligência, a ferocidade e a humanidade destemida de Sonja”, disse ele. “Eu quero que as pessoas amem Sonja do jeito que eu a amo, e saiam do cinema entendendo porque ela é tão popular e duradoura. Sonja é um ícone.


