Jon Polito (1950 – 2016)
Morreu o ator Jon Polito, que se destacou em diversos filmes dos irmãos Coen e estrelou a premiada série “Homicide”. Ele linha 65 anos e seu falecimento aconteceu na sexta-feira (2/9), em decorrência de um câncer diagnosticado em 2010. Nascido na Filadélfia, em 29 de dezembro de 1950, Polito começou a carreira na Broadway e só começou a aparecer nas telas aos 31 anos de idade, numa galeria de mais de uma centena de papéis memoráveis, ainda que pequenos, a maioria das vezes explorando sua ascendência italiana para viver personagens mafiosos, sempre com um toque extravagante e bem-humorado. Não por acaso, estreou como mafioso em “Guerra Entre Gangsters” (1981), minissérie que também virou filme, como direção de Richard C. Sarafian. Ainda dos anos 1980, foi o poderoso chefão da série “Crime Story” e participou até de “O Homem da Máfia”. O início de sua extensa colaboração com os Coen também foi num filme de gângsteres, “Ajuste Final” (1990). Mas Joel e Ethan Coen encontraram outros papéis para o ator em suas parcerias seguintes, que incluíram “Barton Fink – Delírios de Hollywood” (1991), “Na Roda da Fortuna” (1994), “O Grande Lebowski” (1998) e “O Homem que Não Estava Lá” (2001). Ironicamente, o segundo papel mais interpretado por Polito foi o de policial. Ele começou a usar distintivo na fantasia clássica “Highlander – O Guerreiro Imortal” (1986) e acabou estrelando a premiada série policial “Homicide – Life on the Street” em 1993, como o detetive Steve Crosetti. Foi nessa produção, por sinal, que sofreu a maior injustiça e preconceito de sua carreira. Em troca da liberdade criativa, os produtores cederam à pressão da rede CBS para dispensar o ator menos fotogênico do elenco, levando Polito a ser demitido na 3ª temporada. Seu personagem, porém, foi resgatado para o telefilme que encerrou a série, “Homicide: The Movie”, em 2000. Ele também foi juiz em duas séries, “Raising the Bar” (2008) e “Murder in the First” (2014). E quando não esteve às voltas com lei, seja para quebrá-la ou reforçá-la, apareceu em dezenas de atrações que marcaram o humor televisivo americano, de “Seinfeld” a “Modern Family”. Nos últimos anos, ainda se destacou em alguns filmes de grande orçamento, como “A Conquista da Honra” (2006), “O Gângster” (2007), “Caça aos Gângsteres” (2013) e “Grandes Olhos” (2014), nos quais trabalhou com cineastas do porte de, entre outros, Clint Eastwood, Ridley Scott e Tim Burton. Apesar da pose de machão em seus filmes, Polito era gay e viveu os últimos e mais difíceis anos de sua vida casado com o também ator Darryl Armbruster (“Dias Incríveis”).
Steven Hill (1922 – 2016)
Morreu o ator Steven Hill, que, durante 10 temporadas, deu vida ao promotor Adam Schiff, da série policial “Law & Order”. Ele faleceu na terça-feira (23/8) aos 94 anos, de causa desconhecida. Filho de imigrantes russos judeus, ele nasceu em Seattle, no ano de 1922, como Solomon Krakovsky. Serviu na marinha durante a 2ª Guerra Mundial e só adotou o nome artístico americanizado após decidir seguir a carreira artística. Seu primeiro trabalho como ator foi na Broadway, com o espetáculo “A Flag Is Born”, em 1946, contracenando com um ainda desconhecido Marlon Brando. Sua estreia no cinema aconteceu em 1950, no noir “A Mulher sem Nome”, estrelado por Hedy Lamarr, e ele conseguiu algum destaque em “A Deusa” (1958), baseado na vida de Marilyn Monroe, além de ter sido dirigido por John Cassavettes em “Minha Esperança é Você” (1963). Mas sua filmografia inicial é insignificante perto da quantidade de séries de que participou no mesmo período. Hill apareceu em dezenas de produções televisivas clássicas, desde “Actor’s Studio” e “Suspense”, ainda em 1949. A lista inclui, entre muitas outras, “Alfred Hitchcock Apresenta”, “Rota 66”, “Os Intocáveis”, “O Fugitivo”, “Cidade Nua”, “Dr. Kildare”, “Ben Casey” e “Couro Cru” (Rawhide), até que ele foi escalado para seu primeiro papel fixo na TV. Em 1966, Hill foi contratado para viver um agente secreto chamado Dan Briggs, líder de uma força tarefa especial, que lidaria com as missões mais, digamos, impossíveis já mostradas na televisão. O nome da série era justamente “Missão Impossível”. Hill estrelou o piloto e comandou a equipe original por toda a 1ª temporada de 28 episódios. Mas o destaque não perdurou, já que o ator, judeu ortodoxo, teve problemas com a produção por se recusar a filmar às sextas-feiras depois das 16h. Na temporada seguinte, seu personagem foi substituído por Jim Phelps, papel do ator Peter Graves, que virou símbolo da série. A frustração com a demissão de “Missão Impossível” o afastou das telas por um longo período. Ele passou o final dos anos 1960 e toda a década seguinte trabalhando em montagens teatrais. Mas voltou com tudo ao cinema nos anos 1980, participando de diversos filmes relevantes, numa lista que alterna sucessos de crítica e blockbusters, e privilegia grandes cineastas. A fase inclui o drama “Esta é Minha Chance” (1980), de Claudia Weill, “Testemunha Fatal” (1981), de Peter Yates, “Ricas e Famosas” (1981), de George Cukor, “Yentl” (1983), de Barbra Streisand, “Jogo Bruto” (1986), de John Irvin, “Perigosamente Juntos” (1986), de Ivan Reitman, “A Difícil Arte de Amar” (1986), de Mike Nichols, “Confissões de um Adolescente” (1986), de Gene Saks, e “O Peso de um Passado” (1988), de Sidney Lumet. O ritmo intenso durou até 1990, quando Hill foi convidado pelo produtor Dick Wolf a voltar ao mundo das séries. Ele virou protagonista de uma nova atração procedimental, sobre polícia, crimes e tribunais, chamada “Law & Order”. A série virou um fenômeno, que rendeu derivados e inspirou inúmeras produções similares, estabelecendo uma fórmula duradoura entre os seriados americanos. Por conta de seu envolvimento com as gravações, Hill fez poucos filmes durante a década. Entre eles, o maior destaque foi “A Firma” (1993), em que representou um lado mais sombrio do judiciário americano, contracenando com Tom Cruise. Ele integrou o elenco de “Law & Order” por 10 temporadas, além de ter aparecido como seu personagem, o promotor Adam Schiff, no spin-off “Law & Order: SVU” em 2000. Naquele mesmo ano, decidiu se aposentar, encerrando sua carreira na franquia que lhe deu seu maior reconhecimento popular.
Chris O’Dowd vai estrelar série baseada no filme O Nome do Jogo
O ator Chris O’Dowd (séries “The IT Crowd” e “Moone Boy”) vai estrelar uma nova série, baseada no filme “O Nome de Jogo” (1995). Segundo o site Deadline, ele interpretará uma versão “modificada” do personagem principal, Chili Palmer, vivido no cinema por John Travolta. Na trama de “Get Shorty” (o título original), um gângster chamado Miles Daly, que trabalha como extorsionista para a máfia, tenta mudar de carreira e se tornar produtor cinematográfico para proteger sua filha, mas acaba trazendo o mundo do crime junto com ele para Hollywood. Além de O’Dowd, o elenco também terá a participação de Ray Romano (da sitcom “Everybody Loves Raymond” e visto mais recentemente na série “Vynil”) como Rick, um produtor decadente de filmes de baixa qualidade, que se torna parceiro de Miles em sua tentativa de se estabelecer na indústria cinematográfica. Trata-se, por sua vez, de uma versão do personagem vivido por Gene Hackman no longa de 1995. Apesar de mais conhecida pelo filme original e sua continuação (“Be Cool: O Outro Nome do Jogo”), a atração será a terceira adaptação de um livro de Elmore Leonard a virar série. O autor é o mesmo dos contos que inspiraram “Karen Sisco” e “Justified”. A adaptação está a cargo do roteirista Davey Holmes, que escreveu episódios de “Shameless” e “In Therapy”, e fará parte da programação do canal pago americano Epix – uma joint venture entre os estúdios Paramount, Lionsgate e MGM – , que começa a exibir suas primeiras séries próprias em outubro, com os lançamentos de “Berlin Station” e “Graves”.
Kirsten Dunst zoa Esquadrão Suicida com lembrança das Virgens Suicidas
A atriz Kirsten Dunst usou seu Instagram para fazer uma piada com o filme “Esquadrão Suicida”, publicando uma foto de um de seus primeiros sucessos no cinema, “As Virgens Suicidas” (1999). “Só existe um verdadeiro Esquadrão Suicida”, ela comentou sobre a imagem. Para quem não lembra, o primeiro longa dirigido por Sofia Coppola, baseado no livro homônimo de Jeffrey Eugenides, contava a história de um grupo de belas irmãs adolescentes que, cansadas da repressão dos pais, fazem um pacto suicida, para espanto dos vizinhos do subúrbio em que moravam. Além de belíssimo, o filme também teve uma excelente trilha sonora, composta pela dupla francesa Air. ?? Uma foto publicada por Kirsten Dunst (@kirstendunst) em Ago 9, 2016 às 6:42 PDT
Jason Momoa negocia reviver O Corvo nos cinemas
Jason Momoa é o novo candidato a interpretar “O Corvo” no cinema. Segundo o Mashable, o ator já estaria negociando com os produtores do remake do filme de 1994. Dando pista, Momoa publicou recentemente no Instagram uma foto com Corin Hardy (“A Maldição da Floresta”), atual diretor do longa, ao lado das hashtags #acordofechado e #trabalhodossonhos. Se o projeto acontecer, será o fim de uma aparente maldição. Momoa já é o quinto ator a tentar estrelar o remake desde que ele foi anunciado. A franquia lida com negatividade desde a trágica morte do ator Brandon Lee durante as filmagens de “O Corvo” original em 1994. Mas o projeto da refilmagem bateu o recorde de má sorte, já tendo perdido diversos quatro atores e três diretores em seu tortuoso caminho. Para quem acredita, parece mesmo uma maldição. Afinal, mais de US$ 20 milhões já foram gastos com a pré-produção do remake, sem que uma cena sequer tenha sido filmada. O remake seria originalmente dirigido por Stephen Norrington (“A Liga Extraordinária”) e estrelado por Mark Wahlberg (“Transformers: A Era da Extinção”), os primeiros a desistirem há seis anos. Para o lugar de Wahlberg, foi contratado Bradley Cooper (“Sniper Americano”), que acabou defenestrando o roteiro de Alex Tse (“Watchmen”) na primeira oportunidade. Mas só para desistir mais adiante, junto de mais um diretor, Juan Carlos Fresnadillo (“Extermínio 2″), que foi substituído por seu conterrâneo F. Javier Gutierrez (“3 Dias”). Nesta oportunidade, o ator galês Luke Evans (“Drácula – A História Nunca Contada”) também assumiu o papel principal. A dança de cadeiras continuou com a desistência tanto de Gutierrez quanto de Evans. E agora quem está à frente da produção é Corin Hardy, que tem apenas um longa em seu currículo, o terror “A Maldição da Floresta” (2015). O roteiro que Hardy ia filmar tinha sido escrito por Jesse Wigutow (“Acontece Nas Melhores Famílias”), que também era responsável por escrever a sequência abortada de “Tron: O Legado” (2010). Mas aparentemente ele encomendou outra nova versão para a história, já que o roqueiro Nick Cave (!) aparece creditado no IMDb, ao lado de Cliff Dorfman (“Guerreiro”). Embora mais conhecido como cantor e compositor, Cave já escreveu alguns roteiros de cinema, entre eles “A Proposta” (2005) e “Os Infratores” (2012), ambos dirigidos por John Hillcoat. Segundo o autor de quadrinhos James O’Barr, criador do personagem, o novo “O Corvo” seria uma adaptação mais fiel de sua história original, concebida como terapia, após sua namorada morrer num acidente de carro, vítima de um motorista bêbado. Nos quadrinhos, o personagem central e sua namorada são mortos, mas ele volta à vida para se vingar dos assassinos.
Robert De Niro e Julianne Moore vão estrelar série do diretor de Joy: O Nome do Sucesso
Os atores Robert De Niro (“Tirando o Atraso”) e Julianne Moore (“Jogos Vorazes: A Esperança – O Final”) vão estrelar uma série desenvolvida pelo cineasta David O. Russell, diretor e roteirista dos filmes “O Lado Bom da Vida” (2012), “Trapaça” (2013) e “Joy: O Nome do Sucesso” (2015). Todos estes, por sinal, com participação de De Niro. Segundo o site The Hollywood Reporter, o projeto está em fase inicial e ainda não tem título nem canal definido para ir ao ar, mas algumas fontes apontam que se trata de uma série policial ambientada nos anos 1990. O problema é que David O. Russell não tem o retrospecto mais confiável em relação ao lançamento de séries. Ele chegou a desenvolver “The Club”, que foi aprovada sem piloto e teve 13 episódios encomendados pela rede ABC no ano retrasado, apenas para abandonar o projeto na véspera do início de sua produção, levando o canal a desistir da série.
David Huddleston (1930 – 2016)
Morreu o ator David Huddleston, que ficou conhecido pelo papel-título da cultuada comédia dos irmãos Coen, “O Grande Lebowski” (1998). Ele sofria de problemas no coração e nos rins, segundo sua família, e faleceu na quinta (4/8), aos 85 anos, na cidade de Santa Fé, nos EUA. No clássico dos anos 1990, Huddleston encarnava um milionário que era confundido por mafiosos com outro Lebowski, papel desempenhado por Jeff Bridges. Os personagens de ambos tinham o mesmo nome, o que sempre causava confusões, num dos filmes mais engraçados e reverenciados dos Coen. Antes disso, Huddleston trabalhou bastante na televisão, desde os anos 1970, em séries como “A Feiticeira”, “Bonanza”, “Gunsmoke”, “Mary Tyler Moore”, “Kung Fu”, “Police Woman” e “Os Waltons”, até produções mais recentes, como “The West Wing”, “Jericho”, “It’s Always Sunny in Philadelphia” e “Gilmore Girls”, na qual viveu o prefeito Harry Porter. Um de seus personagens mais populares na TV foi o “vovô Arnold” na série “Anos incríveis”, estrelada, durante o começo dos anos 1990, pelo jovem Fred Savage. Ele também atuou em duas comédias concebidas por Mel Brooks: “Banzé no Oeste” (1974) e o remake “Os Produtores” (2005). E, além de “O Grande Lebowski”, trabalhou com Jeff Briges em “Má Companhia” (1972), um dos primeiros filmes de ambos. “Foi um grande prazer trabalhar com ele duas vezes”, disse Bridges, em depoimento para o site The Hollywood Reporter. “David encarava seu trabalho com uma alegria que transformava tudo em diversão. Foi maravilhoso ‘brincar’ com ele”, comentou, completando, em referência ao papel que ambos viveram em 1998: ‘O Grande Lebowski está morto. Longa vida ao Grande Lebowski”.
Kiefer Sutherland sugere que o novo Linha Mortal é continuação do filme de 1990
O novo “Flatliners” não será um remake, mas uma continuação do filme original, que no Brasil recebeu o título de “Linha Mortal”. Pelo menos é o que diz o ator Kiefer Sutherland, que estrelou o filme de 1990 e voltará na nova produção. “Eu interpreto um professor de uma faculdade de Medicina. Isso nunca é dito, mas será, provavelmente, muito claro que eu vivo o mesmo personagem do filme original”, explicou Sutherland, em entrevista ao jornal Metro. Segundo ele, Nelson teria mudado o seu nome e métodos devido aos desdobramentos dos experimentos realizados pelo personagem em “Linha Mortal”. No filme original de Joel Schumacher, Nelson Wright é um estudante de medicina com grande curiosidade sobre o mistério da existência de vida após a morte. Decidido a encontrar respostas, ele e seus colegas decidem realizar uma experiência ousada, forçando suas mortes clínicas por alguns minutos, para descobrir o que há de verdade “do outro lado”, até que o experimento gera uma inesperada consequência. “Eu adorei fazer o primeiro filme. Então, quando me perguntaram se eu teria interesse nesse, eu não levei mais que um minuto até dizer que sim”, disse o ator, mais conhecido pelo papel de Jack Bauer na série “24 Horas”. Além de Sutherland, a produção de 1990 também foi estrelado por Julia Roberts e Kevin Bacon, entre outros. A continuação também contará com um elenco jovem bastante interessante, com Ellen Page (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), Diego Luna (“Elysium”), Nina Dobrev (série “The Vampire Diaries”) e Kiersey Clemons (série “Extant”). A nova versão foi escrita por Ben Ripley (“Contra o Tempo”) e será dirigida pelo dinamarquês Niels Arden Oplev (“Os Homens que Não Amavam as Mulheres”), visando um lançamento em 18 de agosto de 2017.
Letras do rapper Notorious B.I.G. vão virar série de comédia
O canal pago americano TBS, voltado para a comédia, vai produzir uma série inspirada nas letras do rapper The Notorious B.I.G., assassinado em 1997, aos 24 anos, no auge de seu sucesso. Intitulada “Think B.I.G.”, a série vai acompanhar um jovem da periferia que tenta desesperadamente conseguir dinheiro para ajudar sua família, incluindo seus dois filhos pequenos. A carreira de Christopher “Biggie” Wallace já rendeu uma cinebiografia, intitulada “Notorious” (2009) e estrelada por Jamal Woolard. O mesmo ator vai repetir o papel na cinebiografia de Tupac Shakur, intitulada “All Eyez on Me”, ainda sem previsão de estreia. Já a série “Think B.I.G.” deve estrear em 2017 nos EUA, com produção da empresa Mass Appeal, responsável pelo documentário de hip-hop “Fresh Dressed” (2015).
Nick Jonas entra no reboot de Jumanji
O cantor e ator Nick Jonas (série “Scream Queens”) está em negociações finais para integrar o elenco do reboot de “Jumanji”. Segundo a Variety, ela deve se juntar a Dwayne Johnson (“Terremoto – A Falha de San Andreas”), Jack Black (“Goosebumps”) e Kevin Hart (“Policial em Apuros”). Em comentário anterior em seu Instagram, Johnson descreveu o personagem que será vivido por Jonas como “um carinha quase meio fodão”. O astro também disse que o filme homenageará Robin Williams e seu personagem na produção original. Fica, agora, faltando apenas escalar “uma garota fodona” para encerrar o casting principal. Com direção de Jake Kasdan (“Sex Tape: Perdido na Nuvem”), a refilmagem de Jumaji será uma nova visão do livro de Chris Van Allsburg, que deu origem ao filme de 1995 com Robin Williams. A trama clássica acompanhava um jogo de tabuleiro que traz animais e criaturas para uma vizinhança tranquila no subúrbio de uma cidadezinha americana. A estreia da nova versão está marcada para 28 de julho de 2017 nos EUA.
Garry Marshall (1934 – 2016)
Morreu Gary Marshall, diretor de “Uma Linda Mulher” (1990) e “O Diário da Princesa” (2001), após complicações decorrentes de uma pneumonia nesta terça-feira (19/7). Ele tinha 81 anos e, além de dirigir os filmes que tornaram Julia Roberts e Anne Hathaway famosas, ficou conhecido por ter criado séries clássicas como “The Odd Couple”, “Happy Days”, “Laverne & Shirley” e “Mork & Mindy”, pelas quais recebeu cinco indicações ao Emmy e entrou para o Hall da Fama da Academia da Televisão em 1997. Marshall nasceu no Bronx, em Nova York, e se formou em jornalismo na Universidade de Northwestern. Chegou a trabalhar no jornal New York Daily News, mas decidiu se dedicar à carreira de roteirista na década de 1960. Ele obteve sucesso imediato em Hollywood como roteirista de sitcoms de comediantes famosos, como “The Lucy Show”, “The Dick Van Dyke Show” e “The Joey Bishop Show”, conseguindo lançar sua primeira série própria em 1966, “Hey, Landlord”, sobre uma dupla que dividia um apartamento em Nova York. Por volta desta época, ainda tentou atuar no cinema, interpretando um dos oponentes anônimos de James Bond no clássico “007 Contra Goldfinger” (1964) e figurantes hippies em “Maryjane” (1968) e “Busca Alucinada” (1968). Mas acabou priorizando o que sabia fazer melhor ao emplacar seu primeiro roteiro cinematográfico, “Lua de Mel com Papai” (1968), a primeira comédia romântica de uma carreira especializada no gênero. Mesmo assim, o reconhecimento começou mesmo pela TV, a partir de 1970, quando decidiu adaptar a peça de Neil Simon “Um Estranho Casal”, que tinha sido levada aos cinemas dois anos antes. A versão televisiva de “The Odd Couple” se tornou um dos maiores sucessos da década, durando cinco temporadas – e foi recentemente revivida num remake do ano passado, renovado para sua 3ª temporada. Seguiram-se outros fenômenos de audiência. Nenhum maior que “Happy Days”, a série estrelada pelo futuro diretor Ron Howard (“O Código Da Vinci”) e o futuro produtor Henry Winkler (série “MacGyver”). Acompanhando uma turma de adolescentes dos anos 1950, a produção foi responsável por lançar a era das séries de nostalgia em 1974, além de popularizar o icônico personagem Fonzie (Winkler) e inúmeras gírias. Até a expressão “pular o tubarão”, que nos EUA virou sinônimo de série que inicia sua decadência, veio de uma cena de sua produção, quando Fonzie, literalmente, saltou sobre um tubarão. “Happy Days” durou 11 temporadas até 1984, batendo recordes de audiência enquanto retratava, ao longo de uma década, a evolução dos gostos da juventude americana, de Elvis aos Beatles. Fez tanto sucesso que rendeu dois spin-offs igualmente memoráveis. “Laverne & Shirley”, por sinal, praticamente repetiu o sucesso da série original, acompanhando, ao longo de oito temporadas (entre 1976 e 1983), duas amigas solteiras em meio às mudanças sociais dos anos 1950 e 1960. Laverne era vivida por sua irmã, Penny Marshall, que também virou uma cineasta bem-sucedida (de clássicos como “Quero Ser Grande” e “Tempo de Despertar”). O terceiro spin-off foi a sitcom sci-fi “Mork & Mindy” (1978 – 1982), que lançou o comediante Robin Williams no papel de um alienígena com a missão de estudar a humanidade, após seu personagem aparecer num dos episódios mais populares de “Happy Days”. Para estabelecer a conexão entre as duas séries, Mork voltou novamente num crossover, além de ter quase namorado Laverne. A série original teve sobrevida maior que seus derivados, mas, após o cancelamento consecutivo das três atrações, Marshall não se interessou mais pela televisão, voltando suas energias para o cinema. Ele estreou como cineasta na comédia sexual “Médicos Loucos e Apaixonados” (1982), mas logo mudou de tom para se estabelecer como diretor de filmes românticos, que agradavam em cheio ao público feminino da época do VHS, entre eles “Flamingo Kid” (1984), com Matt Dillon, “Nada em Comum” (1986), com Tom Hanks, e “Um Salto Para a Felicidade” (1987), com o casal Kurt Russell e Goldie Hawn. Até se consagrar com “Uma Linda Mulher” (1990), uma versão contemporânea da fábula de “Cinderela” encenada por uma prostituta e seu cliente milionário. O sucesso foi tanto que transformou sua estrela, Julia Roberts, na principal atriz americana dos anos 1990, com direito a indicação ao Oscar pelo papel. Assumindo a preferência pelo gênero, Marshall só dirigiu comédias românticas pelo resto de sua filmografia. Nenhuma outra, porém, repetiu o mesmo sucesso de “Uma Linda Mulher”. Na verdade, poucas se destacaram, como “Frankie & Johnny” (1991), que despertou interesse por representar o reencontro de Al Pacino e Michelle Pfeifer após “Scarface” (1983). Por conta disso, Marshall logo orquestrou um reencontro com Julia Roberts, além de Richard Gere, o galã de seu clássico. Em “Noiva em Fuga” (1999), Julia representou o oposta da Cinderela, uma mulher que não queria subir no altar com o príncipe encantado. Mas, como típica comédia romântica, não haveria final feliz sem o “viveram felizes para sempre”, contra qualquer possibilidade feminista. “Noiva em Fuga” lhe devolveu prestígio. E “O Diário da Princesa” (2001) lhe conquistou uma nova geração de fãs. Levando para as telas o romance juvenil de Meg Cabot, Marshall consagrou-se em nova história de Cinderela, comprovando-se um mestre das fantasias arquetípicas femininas. De quebra, lançou Anne Hathaway em seu primeiro papel cinematográfico, como uma adolescente comum dos EUA que descobria ser herdeira de um trono europeu. A história teve sequência, “O Diário da Princesa 2: Casamento Real” (2004), em que a adolescente do título tem que fazer o que se espera de toda Cinderela: casar-se com o príncipe encantado. O sucesso das duas fábulas contrastou com o fracasso das comédias que se seguiram, “Um Presente para Helen” (2004), em que Marshall dirigiu Kate Hudson (filha de Kurt Russell e Goldie Hawn), e “Ela é a Poderosa” (2007), com Jane Fonda e Lindsay Lohan. O que o levou ao velho truque de convidar Julia Roberts a estrelar seu próximo filme. Melhor ainda, Anne Hathaway também. E, já que dois é bom, uma multidão de outros famosos não poderia ser demais. Marshall e a roteirista Katherine Fugate resolveram criar uma mini-antologia de “love stories” em torno da data mais romântica de todas, o Dia dos Namorados, reunindo um verdadeiro “quem é quem” das comédias românticas americanas, incluindo Bradley Cooper, Jennifer Garner, Ashton Kutcher, Patrick Dempsey, Jamie Foxx, Shirley MacLaine, Hector Helizondo, Jessica Alba e até a cantora Taylor Swift. O filme foi batizado no Brasil como “Idas e Vindas do Amor” (2010) e inaugurou uma trilogia de comédias de feriados comemorativos, seguido pelos similares “Noite de Ano Novo” (2011) e “O Maior Amor do Mundo” (2016), este passado no Dia das Mães. Mas nem a volta de Julia Roberts impediu o esgotamento do filão, com o último lançamento implodindo nas bilheterias. O cineasta ainda estava planejando um terceiro filme dos “Diários da Princesa” para 2017 com o elenco original, que Anne Hathaway dizia estar ansiosa por estrelar. Sua morte comoveu a comunidade artística de Hollywood. O ator Henry Winkler, que trabalhou com Marshall em “Happy Days”, usou seu perfil no Twitter para prestar sua homenagem ao diretor. “Obrigado por minha vida profissional. Obrigado por sua lealdade, amizade e generosidade”, escreveu. “Ele foi um patrão de classe e um mentor cuja criatividade e liderança significaram tudo para mim”, acrescentou Ron Howard. “Garry foi uma dessas raras pessoas verdadeiramente importantes que se pode encontrar numa vida, se você for abençoado”, disse Richard Gere. “Ele lançou e nutriu mais carreiras do que a quantidade de sapatos que possuía. Como fará falta”, exaltou Tom Hanks.
Filme sobre a banda Planet Hemp vai chegar aos cinemas em 2017
A história da banda Planet Hemp vai entrar em cartaz nos cinemas em 2017. Atualmente na reta final de suas filmagens, o longa, intitulado “Anjos da Lapa”, tem o ator Renato Góes (minissérie “Ligações Perigosas”) no papel do rapper Marcelo D2, roteiro de Felipe Braga (“Trash – A Esperança Vem do Lixo”) e direção da dupla Johnny Araújo (“Depois de Tudo”) e Gustavo Bonafé (assistente na série “Destino: São Paulo”). Com a produção, Araújo se consagra como um dos cineastas mais roqueiros do cinema brasileiro, tendo feito muitos clipes (inclusive de Marcelo D2) e estreado no cinema com “O Magnata” (2007), filme escrito por Chorão, o falecido vocalista da banda Charlie Brown Jr. O elenco também destaca Ícaro Silva (“O Inventor de Sonhos”) no papel de Skunk, co-fundador da banda, que morreu de Aids em 1994, antes do lançamento do primeiro disco. A trama terá a reconstituição dos primeiros shows da banda, no Rio e em São Paulo nos anos 1990, mas focará basicamente na história de amizade entre D2 e Skunk, que originou o Planet Hemp, com direito a perseguição policial e melodrama da vida real. A previsão é chegar aos cinemas no primeiro semestre de 2017.
Supermodelo Charlotte McKinney será enfermeira sexy no remake do terror Linha Mortal
A supermodelo Charlotte McKinney, conhecida por suas curvas perigosas, entrou no elenco de “Flatliners” remake do terror “Linha Mortal” (1990). Segundo o site Deadline, a estrela do comercial mais falado do Super Bowl do ano passado viverá uma enfermeira sexy, que se envolverá com o personagem de James Norton (minissérie “Guerra e Paz”). O remake contará com um elenco bastante interessante, com Ellen Page (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), Diego Luna (“Elysium”), Nina Dobrev (série “The Vampire Diaries”) e Kiersey Clemons (série “Extant”), além de Kiefer Sutherland, que protagonizou o filme original. A trama gira em torno de residentes de Medicina que decidem comprovar se existe vida após a morte, embarcando numa experiência perigosa para verificar por conta própria o que há de verdade nos relatos de quem volta a vida após alguns minutos de trauma fatal. A nova versão foi escrita por Ben Ripley (“Contra o Tempo”) e será dirigida pelo dinamarquês Niels Arden Oplev (“Os Homens que Não Amavam as Mulheres”). Produzido pela 20th Century Fox, o novo “Flatliners” ainda não tem previsão de estreia.












