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  • Etc

    Carro dirigido por Steve McQueen em Bullit é vendido por US$ 3,4 milhões nos EUA

    11 de janeiro de 2020 /

    O carro Ford Mustang GT de 1968, que Steve McQueen dirigiu nas cenas clássicas de perseguição do filme “Bullitt”, foi arrematado por US$ 3,4 milhões em leilão realizado na Flórida nesta sexta-feira (11/1). Foi o preço mais alto já pago por um Ford Mustang, segundo David Morton, gerente de marketing da casa de leilões em Kissimmee, perto de Orlando. O comprador não foi identificado publicamente. “O martelo foi batido em US$ 3,4 milhões, mas com as taxas de compradores, o custo total é de US$ 3,74 milhões”, disse ele à imprensa. O veículo de “Bullit” é um dos carros mais famosos do cinema norte-americano e foi vendido sem restauração, com sua pintura verde e estofado preto originais. Ele entrou para a História do cinema devido a 10 minutos de perseguição, em que aparece voando literalmente pelas ladeira íngremes das ruas de San Francisco. E foi realmente dirigido por McQueen em várias tomadas. O ator filmou suas cenas com a janela abaixada, para que os espectadores pudessem ter certeza que era ele quem estava atrás do volante. Mas nas situações mais arriscadas, foi substituído pelo dublê Bud Ekins. Após as filmagens de 1968, o Mustang foi vendido a um funcionário do estúdio Warner Bros., que o repassou a um detetive da polícia de Nova Jersey, até finalmente chegar em 1974 a Robert Kiernan, de Madison, Nova Jersey, que manteve o carro até morrer, em 2014. Kiernan rejeitou várias ofertas pelo carro, incluindo uma do próprio McQueen, segundo o jornal New York Times. Ao morrer, ele deixou o Mustang GT de herança para seu filho, responsável pela venda atual. Lembre abaixo o trailer original de “Bullit”, que destaca a famosa cena de perseguição.

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  • Etc,  Filme,  Série

    Buck Henry (1930 – 2020)

    10 de janeiro de 2020 /

    Morreu o ator, roteirista e diretor Buck Henry, duas vezes indicado ao Oscar, pelo roteiro de “A Primeira Noite de um Homem” (1967) e pela direção de “O Céu Pode Esperar” (1978). Ele também foi cocriador da série clássica “Agente 86” (1965-1970) e faleceu nesta quinta (9/1) aos 89 anos, em Los Angeles, após sofrer uma parada cardíaca no hospital Cedars-Sinai. Henry Zuckerman era filho de um general da Força Aérea dos EUA e da atriz Ruth Taylor, estrela do cinema mudo que protagonizou a primeira versão de “Os Homens Preferem as Loiras” (1928), no papel que 30 anos depois seria vivido por Marilyn Monroe. “Buck” era um apelido de infância, que ele adotou como nome artístico ao estrear como ator. O mais curioso é que Henry ficou famoso como ator antes mesmo de estrelar uma peça, um filme ou uma série, graças a uma pegadinha histórica. Entre 1959 e 1963, ele apareceu como G. Clifford Prout, presidente de uma organização conservadora, numa série de entrevistas em jornais, revistas e programas de TV, para defender a agenda da fictícia Sociedade contra a Indecência dos Animais Nus (SINA, na sigla em inglês). O objetivo era divulgar campanhas, petições e angariar fundos para vestir animais selvagens, que poderiam causar acidentes nas estradas com a distração de sua nudez, e animais domésticos, que traumatizavam crianças por exibir suas partes íntimas sem pudor. A SINA tentou até fechar o Zoológico de São Francisco por mostrar animais indecentes à menores, mas, após quatro anos de zoeira, a farsa foi descoberta. Muitos jornalistas ficaram irritados por terem caído na pegadinha. Mas isso lançou a carreira de Henry. Ele passou a integrar uma trupe de humoristas nova-iorquinos, chamada The Premise, fez stand-up e foi escrever programas de comédia, onde pudesse exercitar seu humor febril. Em 1964, ajudou a criar a série “That Was the Week That Was”, uma sátira de telejornais, em que também apareceu como ator, e roteirizou seu primeiro projeto de cinema, “O Trapalhão”, estrelado por vários integrantes da trupe The Premise. Logo depois disso, juntou-se a outro maluco beleza, Mel Brooks, para conceber uma comédia de espionagem para a televisão. Por incrível que pareça, a rede ABC não achou a premissa engraçada. Mas a NBC, que estava atrás de uma série para o humorista Don Adams, adorou o roteiro de Henry e Brooks, que resultou num dos maiores clássicos televisivos dos anos 1960. Com Adams no papel-título, “Agente 86” durou cinco temporadas, entre 1965 e 1970, continuou em telefilmes até 1995 e ainda rendeu um remake cinematográfico em 2008. Henry ganhou um Emmy de Melhor Roteiro pelo episódio de duas partes “Ship of Spies”, da 1ª temporada. Mas depois de criar o célebre Cone de Silêncio, preferiu seguir carreira no cinema. O diretor Mike Nichols estava descontente com o roteiro de seu segundo longa, que adaptava o livro de Charles Webb sobre um universitário recém-formado, envolvido com a esposa do parceiro de negócios de seu pai. Num impulso, resolveu apostar no roteirista televisivo em ascensão. O resultado foi outro clássico: “A Primeira Noite de Um Homem” (1967), que rendeu a Henry sua primeira indicação ao Oscar – de Melhor Roteiro Adaptado. Henry ainda criou um papel para se divertir no filme, como o gerente do hotel que sugere ter flagrado a atividade sexual do graduado (Dustin Hoffman) e da Mrs. Robinson (Anne Bancroft). Nichols manteve a parceria com o roteirista em seus longas seguintes, “Ardil 22” (1970) e “O Dia do Golfinho” (1973), e nesse meio-tempo Henry ainda assinou o cult psicodélico “Candy” (1968) e as comédias de sucesso “O Corujão e a Gatinha” (1970) e “Essa Pequena é uma Parada” (1972), ambas estreladas por Barbra Streisand. Paralelamente, alimentou sua carreira de ator com pequenos papéis nos filmes que escrevia e também em produções como “O Homem que Caiu na Terra” (1976), com David Bowie, e “Glória” (1980), um dos maiores clássicos de John Cassavetes, além de virar quase um integrante fixo do humorístico “Saturday Night Live”. A experiência atrás e à frente das câmeras o impulsionou a estrear como diretor. Em seu primeiro trabalho na função, dividiu o comando de “O Céu Pode Esperar” (1978) com o astro Warren Beatty. Remake de “Que Espere o Céu” (1941), o filme trazia Beatty como um jogador de futebol americano que voltava a vida no corpo de um milionário, e recebeu nada menos que nove indicações ao Oscar, inclusive Melhor Filme e Direção. Entusiasmado, Henry resolveu dirigir sozinho seu filme seguinte, que ele também escreveu. Mas “Primeira Família” (1980) foi um fracasso clamoroso de público e crítica. Ele nunca mais dirigiu outro filme. E assinou apenas mais quatro roteiros de cinema, todos comédias: a clássica “Trapalhadas na Casa Branca” (1984), com Goldie Hawn, a cultuada “Um Sonho sem Limites” (1995), que transformou Nicole Kidman numa atriz de prestígio, o fracasso “Ricos, Bonitos e Infiéis” (2001), num reencontro com Warren Beatty, e “O Último Ato” (2014), que juntou Al Pacino e Greta Gerwig sem muita repercussão. Nos últimos anos, Henry vinha se dedicando mais à atuação, fazendo pequenas participações em filmes repletos de celebridades. Ele chegou a encarnar o “difícil” papel de si mesmo em “O Jogador” (1992), de Robert Altman, em que tenta convencer o executivo de cinema vivido por Tim Robbins a produzir “A Primeira Noite de um Homem – Parte II”. Mas os demais trabalhos foram todos fiascos de bilheteria, como “À Beira da Loucura” (1999), “Gente Famosa” (2000) e “Luzes, Câmera, Ação” (2004). Acabou chamando mais atenção na TV, com papéis recorrentes nas séries “30 Rock”, na qual viveu o pai de Tina Fey (entre 2007 e 2010), e “Hot in Cleveland”, como noivo de Betty White (em 2011). Sua última aparição televisiva foi como juiz em dois episódios de “Franklin & Bash”, exibidos em 2013.

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  • Etc,  Filme,  Série

    Edd Byrnes (1933 – 2020)

    9 de janeiro de 2020 /

    O ator Edd Byrnes, mais conhecido pela série clássica “77 Sunset Strip”, morreu nesta quinta (9/1) de causas naturais aos 87 anos. Byrnes chegou em Hollywood em 1955, logo após a morte de James Dean, e conseguiu várias papéis pequenos de “rebelde”, entre eles no clássico de reformatório juvenil “Reform School Girl” (1957). Logo conseguiu se destacar como um assassino que penteava compulsivamente seus cabelos em “Uma Vida em Perigo” (1958). Seu destino era trágico naquele filme, que acabou servindo de ponto de partida para a série “77 Sunset Strip” (1958-1964), mas os produtores gostaram do ator e decidiram mantê-lo – e seu pente – na atração que estavam desenvolvendo, só que em outro papel: Gerald Lloyd Kookson III, o Kookie. O novo personagem era um atendente de estacionamento do clube localizado ao lado da agência dos detetives Stuart Bailey (Efrem Zimbalist Jr.) e Jeff Spencer (Roger Smith), na Sunset Strip de Los Angeles. E quando não estava manobrando conversíveis, costumava aparecer estalando os dedos e penteando o topete rockabilly, numa tentativa de imitar Elvis Presley. De personalidade folgada, mas legal, Kookie foi o protótipo de Fonzie, que surgiria duas décadas depois em “Happy Days”. E virou um fenômeno de popularidade, com muitas fãs adolescentes – ele bateu o recorde de número de cartas recebidas nos estúdios da Warner – e inspirou até uma música, “Kookie, Kookie, Lend Me Your Comb”, que virou disco de ouro em 1959, em gravação de Connie Stevens. Uma vez, Byrnes contou ter aparecido em 26 capas de revistas diferentes… na mesma semana. Mas, infelizmente, não pôde aproveitar essa popularidade. Seu contrato o proibia de assumir papéis de protagonista no cinema. Assim, decidiu abandonar a série. Mas a carreira não decolou como ele imaginava – seu melhor papel foi como coadjuvante de Clint Walker no western “A Lei do Mais Valente” (1959) – , mergulhando no alcoolismo. Assim, acabou negociando um retorno à série, num papel mais destacado, agora como sócio da agência de detetives – e trajando paletó e gravata. Ao final da série, ele filmou um thriller de espionagem com Roger Corman (“A Invasão Secreta”, 1964) e protagonizou “Farra Musical” (Beach Ball, 1965), seu papel mais importante no cinema, dentro do ciclo dos chamados “beach movies”. Neste filme, Byrnes vivia um roqueiro que tenta juntar dinheiro para comprar sua guitarra e acaba entrando em contato com muitos artistas de verdade, via participações especiais das Supremes, The Righteous Brothers, The Four Seasons, The Hondells e até “o sensacional novo grupo” Walker Brothers. Só a trilha sonora já garante a fama de cult da produção. Depois disso, mudou-se para a Europa, onde estrelou vários spaghetti westerns. Sua trajetória, inclusive, inspirou parte da história de “Era uma Vez em Hollywood”. Ele voltou aos EUA nos anos 1970, mas jamais repetiu seu sucesso, reduzindo seu trabalho a diversas aparições em séries – de “As Panteras” a “Ilha da Fantasia”. Mesmo assim, ainda teve um último papel famoso no cinema, embora pequeno, como Vince Fontaine no musical “Grease: No Tempo da Brilhantina” (1978). O personagem era o apresentador (inspirado em Dick Clark) de um concurso televisivo de danças na escola Rydel High. Relembre abaixo. Byrnes continuou aparecendo em séries até os anos 1990 e seu último trabalho foi uma volta ao rock’n’roll, no bem-avaliado telefilme “Shake, Rattle and Roll: An American Love Story” (1999), sobre uma banda fictícia na era de ouro do rock.

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  • Filme,  Música

    Timothée Chalamet negocia estrelar cinebiografia de Bob Dylan

    6 de janeiro de 2020 /

    O ator Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) está negociando com a Fox Searchlight o papel do cantor Bob Dylan no filme “Going Electric”, que será dirigido por James Mangold, cineasta responsável por “Logan” e “Ford Vs Ferrari”. O filme tem a benção do cantor de 78 anos, que participa como produtor, e vai adaptar o livro “Dylan Goes Electric”, de Elijah Wald, que traça a conturbada transformação de Dylan em roqueiro, após um começo de carreira dedicado à música folk. Esta transição foi registrada no famoso documentário “Don’t Look Back”, de 1967. O roteiro da adaptação está a cargo de Jay Cocks, parceiro de Martin Scorsese em “A Época da Inocência” (1993), “Gangues de Nova York” (2002) e “Silêncio” (2016). “Going Electric” será a primeira cinebiografia convencional de Dylan, que já teve sua história de vida adaptada de forma alegórica em “Não Estou Lá” (2007), de Todd Haynes, em que Cate Blanchet, Ben Whishaw, Christian Bale, Richard Gere e Heath Ledger se revesaram como personas do cantor. Dylan também foi personagem importante de “Uma Garota Irresistível” (2006), interpretado por Hayden Christensen – e identificado no filme como “O Músico”. A produção segue a nova tendência de cinebiografias roqueiras, na esteira do sucesso e das premiações conquistadas por “Bohemian Rhapsody”, sobre a banda Queen, e “Rocketman”, sobre Elton John. Timothée Chalamet será visto a seguir em “Adoráveis Mulheres”, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta (9/11), além de já ter terminado as filmagens do remake de “Duna”, no qual tem o papel principal. A estreia da sci-fi vai acontecer em dezembro.

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  • Filme

    Martin West (1937 – 2019)

    3 de janeiro de 2020 /

    O ator Martin West, que foi galã dos filmes de surfe dos anos 1960, morreu na terça-feira (31/12) aos 82 anos. Nascido Martin Weixelbaum, o ator fez carreira na Broadway antes de ganhar seu pseudônimo hollywoodiano. Ele estreou no cinema já como protagonista em 1960, ao viver um guarda florestal sem um braço na aventura “Desafio à Coragem” (Freckles). Apesar disso, é mais lembrado pela boa aparência e juventude, que lhe renderam papéis em dois filmes de praia de 1965: “A Swingin’ Summer”, com Rachel Welch, e “Brotinhos de Biquini” (The Girls on the Beach), com trilha e participação dos Beach Boys. West também fez par romântico com a “brotinha” Tuesday Weld na cultuada comédia “Enganando Papai” (Lord Love a Duck, 1966), que satirizava a cultura adolescente dos anos 1960, incluindo os filmes de praia. Depois dessa fase de galã, Martin colecionou uma galeria notável de pequenos papéis em grandes filmes, com destaque para “O Caçador de Aventuras” (Harper, 1966), com Paul Newman, “Por Toda Minha Vida” (Sweet November, 1968), com Sandy Dennis, “Quando é Preciso Ser Homem” (Soldier Blue, 1970), com Candice Bergen, “Trama Macabra” (Family Plot, 1976), último filme de Alfred Hitchcock, e o cultuadíssimo “Assalto à 13ª DP” (Assault on Precinct 13, 1976), de John Carpenter. Mas essa filmografia impressionante nem sempre representou papéis proeminentes, o que o direcionou para a TV, onde formou um respeitável currículo de participações especiais. West gravou episódios dos principais seriados de western, como “Paladino do Oeste” (Have Gun Will Travel), “O Homem de Virgínia” (The Virginian), “Gunsmoke” e “Bonanza”, além de ter aparecido em “Perry Mason”, “Têmpera de Aço” (Ironside), “Os Invasores” (The Invaders), “CHiPS”, “O Homem que Veio do Céu” (Highway to Heaven) e, de forma recorrente, em “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), “Dallas” e na novela “General Hospital”. Seus últimos trabalhos incluem os filmes “A Marca da Corrupção” (1987), com James Woods e Brian Dennehy, e “Mac – O Extraterrestre” (1988), um “E.T.” de baixo orçamento.

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    Sue Lyon (1946 – 2019)

    28 de dezembro de 2019 /

    A atriz Sue Lyon, eternizada na tela como a Lolita do clássico de Stanley Kubrick, morreu na quinta-feira (26/7) em Los Angeles, aos 73 anos de idade. Uma pessoa descrita como amigo informou ao jornal The New York Times que a saúde da atriz vinha se deteriorando nos últimos anos, mas a causa da morte não foi informada. Lyon tinha feito apenas duas figurações em séries antes de ser escalada por Kubrick. Ela iniciou a carreira aos 13 anos, com uma aparição em “The Loretta Young Show”, e superou cerca de 800 candidatas aos 15 para fazer sua estreia no cinema, no papel da ninfeta mais famosa da literatura – que no polêmico livro de Vladimir Nabokov tem apenas 12 anos. “Lolita” dividiu os críticos pela descrição do relacionamento entre um adulto de meia idade (James Mason) e sua enteada adolescente. O livro de 1955 chegou a ser proibido em vários países, e o filme de 1962 enfrentou diversas restrições, a ponto de sua história precisar se afastar da trama original de Nabokov. Devido ao tema, o filme também teve que ser filmado secretamente em Londres, mas o estúdio nem pensou duas vezes ao destacar em sua publicidade imagens sugestivas de Lyon de biquíni, óculos de sol e lambendo um pirulito. O próprio Nabokov aprovou a escolha da atriz para viver seu símbolo sexual impróprio, aceitando as condições da Warner, que vetou a contratação de uma garota mais nova. Repleto de imagens fetichistas, “Lolita” escandalizou ao erotizar sua jovem intérprete. Mas, apesar da toda a polêmica que gerou em seu lançamento, acabou ganhando um forte culto ao longo das décadas, tanto que, atualmente, tem 93% de aprovação no Rotten Tomatoes, atingindo um consenso crítico extremamente positivo entre as novas gerações. Não só o filme, mas sua iconografia foi incorporada à cultura pop, levando Sue Lyon à capas de discos e colagens da pop art. A personagem de Dolores Haze, a Lolita, consagrou a jovem atriz, que chegou a vencer o Globo de Ouro de Melhor Revelação do ano – categoria que não existe mais – , e lhe rendeu até uma curta carreira musical, com a gravação da música-tema “Lolita Ya Ya”, mas também limitou suas ofertas de novos papéis a ninfetas sedutoras. Ela apareceu em seguida em outro clássico, o drama “A Noite do Iguana” (1964), de John Huston, como uma “lolita” que tenta seduzir Richard Burton. Mas conseguiu ir contra o clichê em “7 Mulheres” (1966), último filme de John Ford, no qual viveu uma das sete missionárias do título, que enfrentavam uma horda de bárbaros mongóis. A atriz ainda estrelou “O Magnífico Farsante” e “Tony Rome” em 1967. Em ambos viveu garotas ricas rebeles. “Tony Rome” ainda a mostrou seminua pela primeira vez, aos 21 anos, sob lençóis, diante de Frank Sinatra. Mas seu auge não durou muito. Já nos anos 1970 foi relegada a terrores de baixo orçamento, até rumar para a TV, onde apareceu em episódios de “O Homem de Virgínia”, “Galeria do Terror”, “O Jogo Perigoso do Amor”, “Os Novos Centuriões” e “A Ilha da Fantasia”. Seu último papel foi uma repórter no clássico trash de terror “Alligator – O Jacaré Gigante”, de 1980 – um dos filmes mais reprisados do SBT – , aposentando-se de Hollywood com apenas 34 anos. Lyon se casou cinco vezes. A primeira aos 17 anos, com o ator e roteirista Hampton Fancher (que escreveu “Blade Runner”). Ela teve um filho no segundo casamento, com o fotógrafo e treinador de futebol americano Roland Harrison. E culpava seu terceiro casamento, com Cotton Adamson, por arruinar sua carreira. Ele era um assassino condenado no momento do casamento, e a união a fez perder vários papéis no começo dos anos 1970, dando início à sua decadência profissional. Seu único casamento duradouro foi o último, com um engenheiro chamado Richard Rudman. Eles só se casaram meia década após ela ter largado a atuação, em 1985, e ficaram juntos até 2002, quando se divorciaram. Curiosamente, a atriz nunca saiu de perto de Hollywood, morando em Los Angeles até sua morte. Mas recusava-se a dar entrevistas e falar de seu passado artístico.

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  • Filme,  Música

    Respect: Jennifer Hudson é Aretha Franklin no primeiro teaser da cinebiografia

    20 de dezembro de 2019 /

    A MGM divulgou os primeiros teaser e pôster de “Respect”, cinebiografia da cantora Aretha Franklin (1942 – 2018). A prévia traz apenas o título do filme e a intérprete da Rainha do Soul, Jennifer Hudson, cantando a música que dá título à produção. Hudson já ganhou um Oscar ao viver uma cantora no cinema, no filme “Dreamgirls” (2006). Não há muita informação sobre a produção de “Respect”, mas a trama deverá ser ambientada nos anos 1960 e 1970, quando Aretha se consagra como uma das maiores artistas dos EUA, cantando clássicos imortais como “I Say a Little Prayer”, “Think”, “(You Make Me Feel Like) A Natural Woman” e a faixa-título, além de viver um conturbado relacionamento com seu então marido Ted White. A equipe criativa é estreante no cinema. O roteiro foi escrito por Tracey Scott Wilson, da série “The Americans” e da recente telebiografia “Fosse/Verdon”, enquanto a direção está a cargo de Liesl Tommy, que anteriormente comandou episódios de “The Walking Dead”, “Jessica Jones” e “Mrs. Fletcher”. Por outro lado, a produção é comandada por Scott Bernstein, que recentemente fez outra cinebiografia musical de sucesso, “Straight Outta Compton” (2015), e pelo produtor musical Harvey Mason Jr., que trabalhou com Franklin e também no filme “Dreamgirls”, que consagrou Hudson. O elenco ainda destaca Forest Whitaker (“Pantera Negra”), Tate Donovan (“Rocketman”), Leroy McClain (“A Maravilhosa Sra. Meisel”), Marlon Wayans (“Seis Vezes Confusão”), Marc Maron (“GLOW”), Tituss Burgess (“Unbreakable Kimmy Schmidt”), Audra McDonald (“The Good Fight”) e a cantora Mary J. Blige (“Mudbound”). A estreia está marcada para 17 de setembro no Brasil, um mês após o lançamento nos EUA.

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  • Filme

    Claudine Auger (1941 – 2019)

    20 de dezembro de 2019 /

    A atriz francesa Claudine Auger, que estrelou o filme “007 Contra a Chantagem Atômica” (1965), morreu na quinta-feira (19/12) aos 78 anos. Auger foi a primeira Bond girl francesa, ainda na época de Sean Connery como o agente secreto James Bond. Desde então, diferentes versões do espião viveram romances com Carole Bouquet (“007: Somente Para Seus Olhos”), Eva Green (“007: Cassino Royale”) e Léa Seydoux (“007 Contra Spectre” e “007: Sem Tempo para Morrer”). Consta, inclusive, que a atriz foi contra as recomendações do estúdio e dispensou dublês para as cenas de ação de sua personagem, a célebre Dominique “Domino” Derval. Nascida em Paris em 1941, Auger chamou atenção pela primeira vez ao ser vice-campeã do concurso Miss Mundo aos 17 anos. O sucesso a transformou em modelo e acabou levando-a ao cinema. Em seus primeiros papéis, chegou a participar do clássico “O Testamento de Orfeu” (1960), dirigida e estrelada por Jean Cocteau, e da coprodução hollywoodiana “Paris, Cidade das Ilusões” (1963), estrelada por Jean Seberg. Mas eram pequenas aparições. Tudo mudou após “007 Contra a Chantagem Atômica”. No ano seguinte, ela protagonizou nada menos que quatro filmes, entre eles dois novos thrillers de espionagem, “O Homem de Marrakesh” (1966), escrito e dirigido por Jacques Deray, e “Espionagem Internacional” (1966), do mesmo diretor do filme de 007, Terence Young. A projeção lhe abriu as portas do cinema europeu, com convites para filmar em vários países do continente. Ela acabou se especializando em produções italianas, que renderam à sua filmografia comédias de sucesso como “Operação San Genaro” (1966), de Dino Risi, “Os Amores de um Demônio” (1966), de Ettore Scola, e “As Doces Senhoras” (1968), de Luigi Zampa, em que contracenou com outra Bond girl famosa, Ursula Andress, além de giallos notórios, como “O Ventre Negro da Tarântula” (1971), de Paolo Cavara, e “Mansão da Morte” (1971), de Mario Bava. Auger também contracenou com a americana Goldie Hawn em “Viagem com Anita” (1979), de Mario Monicelli, e teve uma duradoura parceria com o cineasta francês Jacques Deray, que rendeu vários filmes e telefilmes entre 1966 e 1983. Um de seus últimos papéis importantes foi no drama romântico “A Pele do Desejo” (1992), do inglês Andrew Birkin, como a mãe da protagonista vivida por Greta Scacchi.

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  • Filme

    Anna Karina (1940 – 2019)

    15 de dezembro de 2019 /

    A atriz Anna Karina, mais que musa, um ícone da nouvelle vague, morreu no sábado (14/12) em Paris, aos 79 anos, em decorrência de um câncer. “O cinema francês ficou órfão. Perdeu uma de suas lendas”, afirmou o ministro da Cultura da França, Franck Riester, no Twitter. Nascida na Dinamarca, a atriz de rosto pálido e grandes olhos azuis foi morar em Paris ainda menor de idade, pedindo carona com a ideia de se tornar atriz. Acabou virando modelo. E foi por sugestão de Coco Chanel que mudou seu nome verdadeiro, Hanne Karin Bayer, para Anna Karina. Jean-Luc Godard, que a dirigiu em nada menos do que sete filmes, a descobriu em um anúncio e propôs um pequeno papel em “Acossado” (1960) com Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo. Mas, inicialmente, ela rejeitou sua proposta, chamando-o de atrevido por querer que ela filmasse sem roupas. O cineasta continuou insistindo, até que ela aceitou estrelar “O Pequeno Soldado”, um drama sobre a guerra da Argélia. Durante as filmagens, os dois começaram um romance que duraria vários anos. Mas, por causa do tema (terrorismo), o filme enfrentou censura e só foi lançado três anos depois, em 1963. Assim, a lenda de Anna Karina acabou se materializando nas telas em seu segundo filme com Godard, “Uma Mulher É Uma Mulher” (1961). E, de forma arrebatadora, o desempenho hipnotizante lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Berlim, com apenas 20 anos de idade. A dupla lançou mais clássicos absolutos, como o drama “Viver a Vida” (1962), que rendeu os closes mais lindos e tristes de Anna Karina, enquanto sua personagem decaía para a prostituição – e inventava o estilo de moda “street” – , a comédia criminal “Bando à Parte” (1964), em que ela protagonizou uma das danças mais charmosas da história do cinema, a influente sci-fi modernista “Alphaville” (1965), o thriller que virou pop art “O Demônio das Onze Horas” (1965), com Jean-Paul Belmondo, e a sátira “Made in U.S.A.” (1966). Cada um dos papéis era incrivelmente diferente um do outro, resultando numa das mais prolíficas e criativas parcerias entre um casal diante e atrás das câmeras – e que foi homenageada pelo cartaz do Festival de Cannes do ano passado. Além dos filmes de Godard, ela ainda abrilhantou outros títulos obrigatórios da nouvelle vague, como o feminista “Cléo das 5 às 7” (1962), de Agnès Varda, e o impactante “A Religiosa” (1966), de Jacques Rivette. Mas não filmou com Claude Chabrol nem com François Truffaut, outros mestres do movimento. “Era a mulher de Jean-Luc. Isso certamente lhes dava um pouco de medo”, ela chegou a comentar, em entrevista. O relacionamento com Godard, porém, foi marcado por uma tragédia, a perda de um filho que ela esperava, que a deixou estéril. Anna Karina também sofreu muito com o machismo do marido. A última vez que o casal se viu foi há cerca de 30 anos, quando um programa da TV francesa organizou um encontro sem avisá-la. Ela desabou em lágrimas diante das câmeras, sendo recriminada por Godard. Desde então, não houve mais contato. “Ele está na Suíça e não abre a porta”, ela disse em 2005. “Não, não fico triste. Afinal, é a vida dele”. Sem arrependimentos, o tsunami que ela causou na nouvelle vague a tornou cobiçada pelo cinema comercial, levando-a a estrelar o sucesso “A Ronda do Amor” (1965), de Roger Vadim, e até produções televisivas. De forma significativa, Anna Karina estrelou e batizou o primeiro telefilme colorido da TV francesa, “Anna”, escrito pelo cantor Serge Gainsbourg em 1967. Foi nessa época que também estourou como cantora, gravando o tema do telefilme, “Sous le Soleil Exactement”, de Gainsbourg. Logo, ela se tornou maior que o mercado local, iniciando uma carreira internacional com a obra-prima do neo-realismo italiano “Mulheres no Front” (1965), de Valerio Zurlini, seguida pelo clássico “O Estrangeiro” (1967), do grande Luchino Visconti, em que contracenou com outro mito da interpretação, Marcello Mastrioianni. Também enveredou por aventuras do cinema britânico – “Mago, O Falso Deus” (1968), com Michael Caine, e “Antes do Inverno Chegar” (1968), com David Niven – e pelo “novo cinema alemão” – “O Tirano da Aldeia” (1969), de Volker Schlöndorff, e “Roleta Chinesa” (1976), de Rainer Werner Fassbinder – , chegando a Hollywood com “Justine” (1969), curiosamente como coadjuvante de outra estrela da nouvelle vague, Anouk Aimée. Após trabalhar com tantos mestres do cinema, Anna decidiu dirigir seu primeiro filme, “Vivre Ensemble”, uma história de amor entre drogas e álcool, lançada em 1973, que ela definiu como “um retrato da minha juventude”. Depois disso, só voltou a comandar mais um longa, “Victoria”, já em 2003. Mas não abandonou a paixão por diretores, casando-se sucessivamente com mais três: Pierre Fabre, Daniel Duval e o americano Dennis Berry, com quem viveu de 1982 até sua morte. Anna Karina teve presença constante nas telas até 1990, adorada pelos discípulos da nouvelle vague – entre outros, ela estrelou o primeiro longa de Benoît Jacquot, “The Musician Killer” (1976). Mas depois disso enfrentou dois grandes hiatos na carreira. Após cinco anos sem filmar, ela voltou a convite de seu colega de geração Jacques Rivette, para integrar o elenco do elogiadíssimo “Paris no Verão” (1995), emendando um longa do marido Dennis Berry, “Chloé” (1996), como uma prostituta veterana, ao lado da então ninfeta Marion Cotillard. Depois de um segundo espaçamento de meia década, vieram seus filmes finais: “O Segredo de Charlie” (2002), do americano Jonathan Demme, “Eu, César” (2003), nova parceria com o marido diretor, e “Victoria” (2008), sua despedida – escrita, dirigida e estrelada por ela própria.

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  • Etc,  Filme,  Série

    Robert Walker Jr. (1940 – 2019)

    7 de dezembro de 2019 /

    O ator Robert Walker Jr., conhecido por papeis em séries clássicas e filmes cultuados morreu na quinta-feira (5/12). O falecimento foi revelado pela família do ator ao site oficial de “Star Trek”. Walker participou do segundo episódio de “Jornada nas Estrelas” (Star Trek) em 1966. Considerado um dos melhores capítulos da série, “Charlie X” trazia o ator como o adolescente do título, que embarca na Enterprise após ser resgatado num planeta deserto, onde viveu durante anos como único sobrevivente de um desastre espacial. Mas sua carência afetiva, aliado a poderes psíquicos, transformam-no num grande perigo para a sobrevivência da tripulação. O ator tinha 26 anos quando interpretou o adolescente poderoso de 17. Sua aparência jovem ainda o transformou em Billy the Kid num episódio de “Túnel do Tempo”, exibido no ano seguinte. Filho dos astros de Hollywood Robert Walker (do clássico “Pacto Sinistro”) e Jennifer Jones (vencedora do Oscar por “A Canção de Bernadette”), ele começou a carreira justamente na adolescência, aparecendo em séries desde 1957, aos 17 anos. Seu primeiro papel no cinema foi no suspense “Cerimônia Macabra” (1963), mas já no ano seguinte o jovem se viu alçado à condição de protagonista, estrelando “O Barco do Desespero” (1964) no papel do cadete Frank Pulver. O filme era um spin-off de “Mister Roberts” (1955), onde o mesmo papel tinha sido interpretado por Jack Lemmon, numa performance que rendeu Oscar. A comparação acabou atrapalhando a carreira do ator, que passou o resto da década dedicando-se mais à TV que ao cinema, até retornar em 1969 no clássico “Sem Destino” (Easy Rider). No ano seguinte, ele retomou o protagonismo com “A Trilha de Salina” (1970), um suspense ardente e cultuado, na pele de um viajante confundido com um jovem morto, que é inesperadamente seduzido pela irmã do falecido. O tempo também alimentou um culto em torno de “Se Don Juan Fosse Mulher” (1973), último filme protagonizado por Brigitte Bardot, mas a produção foi um grande fracasso na época, assim como os demais filmes estrelados por Walker, que passou a acumular aparições em terrores de baixo orçamento e qualidade – a continuação de “A Bolha Assassina”, intitulada em inglês “Beware! the Blob” (1972), “Cidade Fantasma” (1974), estrelado por James Caan e Stefanie Powers, “Risco Dobrado” (1983) e “Terror em Devonsville” (1983). Paralelamente, trabalhou em inúmeras séries famosas, como “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “São Francisco Urgente”, “As Panteras”, “Duro na Queda”, “Assassinato por Escrito” e “Dallas”, na qual teve uma participação recorrente na 9ª temporada, até sumir das telas no começo dos anos 1990. 25 anos depois de seu último trabalho, Walker reapareceu para um último papel, no filme “Heaven’s War”, lançado direto em vídeo em 2018.

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    Perdidos no Espaço: Personagens ilustram pôsteres individuais da 2ª temporada

    5 de dezembro de 2019 /

    Além de novas fotos e um trailer cinematográfico, a Netflix divulgou os pôsteres individuais dos personagens de “Perdidos no Espaço”, que ganhou o título de “Perdidos no Espaço 2” em sua 2ª temporada, como se fosse um filme. A série é uma releitura moderna da clássica produção homônima, criada em 1965 pelo lendário produtor Irwin Allen (o mesmo de “Viagem ao Fundo do Mar”, “Túnel do Tempo” e “Terra de Gigantes”). Mas vale lembrar que o original também era uma versão moderna de outro clássico, “A Família Robinson”, história de uma família que naufragava numa ilha deserta, escrita pelo pastor suíço Johann David Wyss em 1812. Na trama televisiva, a ilha é substituída por outro planeta. O novo “Perdidos no Espaço” se passa 30 anos no futuro (no final dos anos 2040) e traz Toby Stephens (série “Black Sails”) como John Robinson, Molly Parker (série “House of Cards”) como Maureen Robinson, o menino Maxwell Jenkins (série “Sense8”) como Will, a adolescente Taylor Russell (série “Falling Skies”) como Judy, Mina Sundwall (“O Plano de Maggie”) como Penny, o argentino Ignacio Serricchio (série “Bones”) como o piloto Don West e Parker Posey (“O Homem Irracional”) como a Dra. Smith. Todos estes e mais o robô estão representados nos cartazes abaixo. As maiores mudanças em relação ao casting original ficaram por conta da troca de sexo do vilão Dr. Smith, imortalizado por Jonathan Harris, e a inclusão de um latino (Serricchio) e uma mulher negra (Russell) na tripulação. Por sinal, Don e Judy formavam um casal na série clássica. Além disso, o robô, que imortalizou a frase “Perigo, Will Robinson”, agora é alienígena. A 2ª temporada vai trazer mais novidades no elenco. Sibongile Mlambo (“Siren”), que interpretou Angela em cinco capítulos, foi promovida ao elenco central, e JJ Feild (“Turn”) vai estrear no papel recorrente de Ben Adler, um cientista especialista em inteligência artificial. O remake foi desenvolvido por Matt Sazama e Burk Sharpless, autores dos filmes “Dracula – A História Nunca Contada” (2014), “O Último Caçador de Bruxas” (2015) e “Deuses do Egito” (2016), em parceria com Zack Estrin, roteirista-produtor de “Prison Break” e criador de “Once Upon a Time in Wonderland”. A estreia dos novos episódios está marcada para 24 de dezembro.

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    Perdidos no Espaço: Novo trailer da 2ª temporada impressiona com visual cinematográfico

    5 de dezembro de 2019 /

    A Netflix divulgou novas fotos o segundo trailer legendado da 2ª temporada de “Perdidos no Espaço”, que ganhou o título de “Perdidos no Espaço 2”, como se fosse um filme. De fato, o visual é mesmo cinematográfico, com cenas panorâmicas impressionantes, registradas em locações na Islândia, e muitos efeitos visuais. Além de apresentar novos perigos, a prévia ainda mostra a família Robinson em busca de seu robô perdido. A série é uma releitura moderna da clássica produção homônima, criada em 1965 pelo lendário produtor Irwin Allen (o mesmo de “Viagem ao Fundo do Mar”, “Túnel do Tempo” e “Terra de Gigantes”). Mas vale lembrar que o original também era uma versão moderna de outro clássico, “A Família Robinson”, história de uma família que naufragava numa ilha deserta, escrita pelo pastor suíço Johann David Wyss em 1812. Na trama televisiva, a ilha é substituída por outro planeta. O novo “Perdidos no Espaço” se passa 30 anos no futuro (no final dos anos 2040) e traz Toby Stephens (série “Black Sails”) como John Robinson, Molly Parker (série “House of Cards”) como Maureen Robinson, o menino Maxwell Jenkins (série “Sense8”) como Will, a adolescente Taylor Russell (série “Falling Skies”) como Judy, Mina Sundwall (“O Plano de Maggie”) como Penny, o argentino Ignacio Serricchio (série “Bones”) como o piloto Don West e Parker Posey (“O Homem Irracional”) como a Dra. Smith. As maiores mudanças em relação ao casting original ficaram por conta da troca de sexo do vilão Dr. Smith, imortalizado por Jonathan Harris, e a inclusão de um latino (Serricchio) e uma mulher negra (Russell) na tripulação. Por sinal, Don e Judy formavam um casal na série clássica. Além disso, o robô, que imortalizou a frase “Perigo, Will Robinson”, agora é alienígena. A 2ª temporada vai trazer mais novidades no elenco. Sibongile Mlambo (“Siren”), que interpretou Angela em cinco capítulos, foi promovida ao elenco central, e JJ Feild (“Turn”) vai estrear no papel recorrente de Ben Adler, um cientista especialista em inteligência artificial. O remake foi desenvolvido por Matt Sazama e Burk Sharpless, autores dos filmes “Dracula – A História Nunca Contada” (2014), “O Último Caçador de Bruxas” (2015) e “Deuses do Egito” (2016), em parceria com Zack Estrin, roteirista-produtor de “Prison Break” e criador de “Once Upon a Time in Wonderland”. A estreia dos novos episódios está marcada para 24 de dezembro.

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    Shelley Morrison (1936 – 2019)

    2 de dezembro de 2019 /

    A atriz Shelley Morrison, que interpretou a empregada Rosario na série “Will & Grace”, morreu no domingo (1/12) aos 83 anos em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ela estava internada no centro médico Cedars-Sinai e morreu em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Morrison lutou por anos contra um câncer no seio e no pulmão e vinha enfrentando vários problemas de saúde. Nascida Rachel Mitrani no Bronx, em Nova York, filha de imigrantes latinos, a atriz participou de meio século da história da televisão americana. Morrison apareceu em séries clássicas como “Quinta Dimensão”, “O Fugitivo” e “Meu Marciano Favorito”, no começo dos anos 1960, antes de conseguir seu primeiro papel recorrente, como uma índia em “Laredo”, entre 1964 e 1967. Ela também buscou espaço no cinema, mas acabou restrita a figurações – inclusive em “Funny Girl: A Garota Genial” (1968). A virada veio com “A Noviça Voadora”, uma das atrações mais reprisadas de todos os tempos, onde integrou o elenco central como a Irmã Sixto, ao lado de Sally Field. A série se passava num convento em Porto Rico, onde uma das freiras (Sally Field) miraculosamente adquire a capacidade de voar – e de converter qualquer um com seu charme. Durou três temporadas, até 1970, mas praticamente nunca saiu do ar. O sucesso da produção também fez a carreira de Morrison decolar. Ela passou a coadjuvar em filmes como “Interlúdio de Amor” (1973), de Clint Eastwood, “Amantes em Veneza” (1973), de Paul Mazursky, e “A Volta de Max Dugan” (1983), de Herbert Ross. Mas essa fase não durou tanto quanto as reprises de “A Noviça Voadora” e logo ela se viu presa ao estereótipo da empregada doméstica latina. Viveu esse papel em vários “episódios da semana”, de “Soup” a “Columbo”, antes de encarnar a versão mais famosa do clichê, Rosario Salazar, a empregada de “Will & Grace”. Sem papas na língua, Rosario se tornou uma das personagens mais engraçadas da série e permitiu a Morrison conquistar a maior popularidade de sua carreira. Exibida entre 1999 e 2006, a série acabou revivida em 2017, mas sem Morrison, que na ocasião já enfrentava problemas de saúde. Nas redes sociais, o elenco de “Will & Grace” lamentou a perda da colega e amiga, descrita como “uma alma generosa com um grande coração e sempre com um sorriso no rosto” por Debra Messing (a Grace). “Sua falta será sentida por todos” acrescentou Eric McCormarck (o Will).

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