Amy Adams vai achar que virou cachorro em seu próximo filme
A atriz Amy Adams (“A Chegada”) vai viver uma mãe que acredita estar se transformando literalmente numa cadela em “Nightbitch”. A história é adaptação de um livro inédito e escrito por uma autora iniciante, Rachel Yoder, que trabalha na produção do talk show de Conan O’Brien. Segundo os produtores, trata-se de uma narrativa sombria, absurda e cômica sobre a maternidade. A trama gira em torno de uma mulher sem nome, ex-artista, que vira dona de casa após o nascimento de seu filho. Conforme seu cotidiano se torna mais repetitivo, ela começa a acreditar que pode estar se transformando num cachorro. O livro será publicado pela editora Doubleday no verão americano de 2021 e sua adaptação para o cinema está sendo escrita pela própria autora. Além de estrelar, Adams também vai produzir o filme, que ainda não tem previsão de estria. A produção marcará o quinto filme da atriz para a produtora Annapurna Pictures. Adams recebeu indicações ao Oscar por três dos filmes anteriores dessa parceria, “O Mestre” (2012), “Trapaça” (2013) e “Vice” (2018).
Brad Pitt vai produzir filme sobre o escândalo sexual de Harvey Weinstein
A produtora Plan B, do ator Brad Pitt, se associou a Annapurna Pictures para produzir um filme sobre a investigação jornalística que revelou o escândalo sexual do produtor Harvey Weinstein. A informação foi confirmada pelo jornal The New York Times, que faz parte da própria história. O filme contará a luta das repórteres do New York Times, Jodi Kantor e Megan Twohey, que enfrentaram ameaças e intimidações do então todo-poderoso magnata de Hollywood para apurar e publicar a reportagem do escândalo, que abriu as portas para uma revolução na indústria cinematográfica. A ideia é realizar um filme de investigação jornalística ao estilo de “Spotlight: Segredos Revelados”, que venceu o Oscar 2016, e o recente “The Post – A Guerra Secreta”. Pitt também pode virar personagem da história. O ator chegou a confrontar Weinstein e ameaçá-lo após ele assediar sua então namorada Gwyneth Paltrow, na época do filme “Emma” (1996). Antes das filmagens, ela foi chamada à suíte do produtor em um hotel em Beverly Hills. A atriz disse que ele colocou a mão nela e sugeriu que eles fossem ao quarto para fazer massagens. Esta história veio à tona numa das primeiras reportagens do escândalo. A reportagem que levou à queda de Weinstein foi publicada no New York Times em 5 de outubro, e apenas após a atriz Ashley Judd tomar coragem para se tornar a primeira a deixar seu nome ser publicado em denúncia contra o magnata. Inspiradas pela coragem da atriz, diversas estrelas famosas se sentiram encorajadas a compartilhar suas experiências de terror, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Léa Seydoux, Cara Delevingne, Uma Thurman e muitas outras. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou em seguida as primeiras denúncias de estupro, inclusive de Mia Sorvino e Asia Argento. E logo em seguida o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão do produtor com o mundo da moda, com relatos de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participava e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, do BAFTA (a Academia britânica), do PGA (Sindicato dos Produtores) e da Academia de Televisão, responsável pelo Emmy. Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar processos criminais. Desde então, outros casos foram denunciados, em meio a um movimento espontâneo fomentado nas redes sociais com a hashtag MeToo, que proporcionou um ajuste de contas contra assediadores na indústria do entretenimento.
Roteirista de Guerra ao Terror desenvolve minissérie sobre a eleição de Donald Trump
O roteirista Mark Boal, vencedor do Oscar 2010 de Melhor Roteiro Original por “Guerra ao Terror”, vai estrear na televisão. Ele está desenvolvendo uma minissérie política sobre a eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. A produção deve abordar a espionagem russa e outros temas polêmicos dos bastidores campanha de Trump. Além de Boal, o projeto contará com o jornalista Hugo Lindgren, ex-editor do New York Times Magazine e do Hollywood Reporter, que está reunindo um grupo de repórteres investigativos para construir a trama. Boal escreverá o roteiro final baseado no material resultante da pesquisa jornalística. A minissérie terá entre seis e oito episódios e ainda não tem título, previsão de estreia ou canal/plataforma definida. Mas fechou financiamento. Para o projeto, Boal vai repetir sua parceria com a produtora Megan Ellison, que irá bancar as gravações por meio de sua empresa, a Annapurna Pictures, responsável pela produção de “A Hora Mais Escura” (2012), escrito pelo roteirista. Paralelamente, os dois também estão trabalhando com a cineasta Kathryn Bigelow, de “Guerra ao Terror” e “A Hora Mais Escura”, num drama cinematográfico histórico sobre o levante civil de Detroit em 1967. Também sem título, o filme tem previsão de estreia para agosto nos EUA.
Julia Roberts vai estrelar sua primeira série televisiva
Julia Roberts é a mais nova estrela de Hollywood a ingressar no universo das séries de TV. A atriz vai estrelar uma minissérie baseada no best-seller “Today Will Be Different”, de Maria Semple. O livro se concentra na artista Eleanor Flood, que um dia acorda decidida a mudar seus hábitos, lidando com várias coisinhas pequenas que vinha negligenciando, mas acaba vivendo uma série de experiências inesperadas. O projeto será a primeira produção televisiva da Annapurna Pictures, jovem produtora indie de filmes bem cotados como “O Mestre” (2012), “Ela” (2013), “Trapaça” (2013), “Foxcatcher” (2014), “Joy: O Nome do Sucesso” (2015) e até a animação “Festa da Salsicha” (2016). A própria Semple fará a adaptação do livro para TV e também será um das produtoras executivas da atração, ao lado de Roberts e os executivos da Annapurna. “Estou feliz que Eleanor Flood ganhará vida com Julia Roberts”, declarou a escritora em comunicado. Semple tem experiência com roteiros televisivos, tendo começado a carreira escrevendo para séries como “Barrados no Baile” (Beverly Hills 90210), “Ellen”, “Louco por Você” (Mad About You) e “Suddenly Susan” nos anos 1990. Apesar de ser a primeira série que protagoniza, esta não é a primeira atração televisiva de Roberts, que em 2014 estrelou o telefilme “The Normal Heart”, da HBO. Nos anos 1990, quando estava no auge, ela também apareceu brevemente nas séries “Murphy Brown”, “Law and Order” e “Friends”, em participações especiais. Roberts fará sua primeira série após diversos astros famosos de Hollywood seguirem este caminho. Entre os atores que têm presença confirmada na televisão em 2017, incluem-se nada menos que Meryl Streep, Julianne Moore, Robert De Niro, Jonah Hill, Emma Stone, Nicole Kidman e Reese Witherspoon. Sem esquecer que Anthony Hopkins já participou de “Westworld” nesta temporada.
Escândalo sexual nos bastidores da Fox News vai virar filme
A polêmica acusação de assédio sexual contra o ex-chefe da Fox News, Roger Ailes, movida pela âncora Megyn Kelly e uma outra mulher será levada às telas. Os direitos da história foram comprados pela Annapurna Pictures e o roteiro será desenvolvido por Charles Randolph, vencedor do Oscar 2016 de Melhor Roteiro por “A Grande Aposta”. Segundo o site da Variety, a trama do filme será baseada nos artigos sobre o caso escritos pelo jornalista Gabriel Sherman e irá trazer os fatos descobertos no fim do primeiro semestre deste ano. O escândalo veio à tona quando Ailes foi forçado a pedir demissão após ter denunciado assédio sexual. Em seguida, uma série de revelações de situações semelhantes vieram à tona, incluindo a ex-âncora Gretchen Carlson. Além do projeto sobre a Fox News, Charles Randolph está trabalhando no roteiro da cinebiografia do ex-vice-presidente dos EUA na era de George W. Bush, Dick Cheney. Ainda não há diretor nem título definido para o projeto.
Diretor de O Grande Mestre vai estrear em Hollywood com filme sobre o assassinato do herdeiro da grife Gucci
O cineasta chinês Wong Kar Wai (“O Grande Mestre”) vai estrear em Hollywood com um filme sobre o assassinato do empresário da moda Maurizio Gucci, neto do fundador da grife Gucci. A informação é do jornal inglês The Guardian. Maurizio Gucci comandou a empresa até 1993 quando vendeu sua parte nos negócios por US$ 170 milhões. Dois anos depois, ele foi morto por um assassino de aluguel contratado pela própria esposa, Patricia Reggiani. Ela confessou o crime e foi condenada como mandante do assassinato. Originalmente, o filme seria dirigido por Ridley Scott (“Perdido em Marte”) e teria Leonardo DiCaprio (“O Regresso”) e Angelina Jolie (“Malévola”) como os protagonistas. Neste momento, Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”) está cotada para viver Patricia Reggiani. O roteiro está sendo escrito pela dupla Andrea Berloff (“Straight Outta Compton”) e Charles Randolph (“A Grande Aposta”), e a produção está a cargo do estúdio americano Annapurna Pictures. Ainda sem título, o filme será o primeiro trabalho do cineasta chinês produzido por um estúdio americano, mas sua segunda obra falada em inglês. Em 2007, ele filmou Natalie Portman, Jude Law, Rachel Weiz e a cantora Norah Jones em “Um Beijo Roubado”, rodado nos EUA, mas coproduzido por estúdios de Hong Kong, da China e da França.
Daniel Day-Lewis pode estrelar novo filme do diretor de Sangue Negro
O cineasta Paul Thomas Anderson negocia retomar a parceria com o ator Daniel Day-Lewis, dez anos após dirigi-lo em “Sangue Negro” (2007). Segundo o blog The Playlist, os dois se juntariam numa trama passada no mundo da moda em Nova York dos anos 1950. Ainda não há título, previsão para o começo das filmagens nem data de lançamento, uma vez que o diretor está em processo de escrever o roteiro e selecionar jovens intérpretes para a produção, que será seu terceiro filme consecutivo com financiamento da Annapurna Pictures, após “O Mestre” (2012) e “Vício Inerente” (2014). Daniel Day-Lewis não fez nenhum filme desde que venceu o terceiro Oscar da carreira pelo desempenho em “Lincoln” (2012), nem tem nenhum outro projeto previsto.






