Trailer | Anime do Esquadrão Suicida ganha nova prévia
Série animada japonesa coloca vilões da DC em outro mundo, onde precisam lutar pela sobrevivência
Estreias | “O Menino e a Garça” é a principal novidade nos cinemas
Filme que disputa o Oscar de Melhor Animação é o grande destaque da Semana do Cinema, com ingressos ao preço promocional de R$ 12
Trailer | Família Forger vive missão de férias no primeiro filme de “Spy x Family”
Derivado de um dos maiores sucessos da plataforma Crunchyroll, o lançamento será exibido nos cinemas no Brasil
Estreias | “Berlim” e as novidades de streaming da semana
O Top 10 dos lançamentos de streaming da semana incluem 4 séries e 6 filmes. Os destaques episódicos são a primeira série derivada do fenômeno espanhol “La Casa de Papel” e o final de uma comédia britânica premiada, além de dois animes. Já os filmes trazem produções de comédia, drama, guerra, suspense e terror – 3 delas em VOD e 3 nas plataformas de assinatura. Confira os títulos a seguir. SÉRIES BERLIM | NETFLIX O spin-off de “La Casa de Papel” é um prólogo que acompanha Andrés de Fonollosa antes dele se tornar Berlim e, como os fãs sabem, morrer. Na trama, ele reúne uma gangue diferente para seguir outro plano infalível de assalto, desta vez envolvendo a “casa de leilões mais importante de Paris”. Desenvolvida pelo criador de “La Casa de Papel”, Álex Pina, em parceria com Esther Martínez Lobato, roteirista-produtora da série original, a produção deve atrair fãs da série original, mas muitas vezes parece uma versão inferior de “La Casa de Papel”. Além de Pedro Alonso, de volta ao papel do ladrão de joias hedonista, “Berlim” também inclui Michelle Jenner (“Isabel”) como Keila, especialista em eletrônica, Tristán Ulloa (“Fariña”) como o professor filantrópico Damián, Begoña Vargas (“Bem-vindos ao Éden”) como a instável Cameron, Julio Peña Fernández (“Através da Minha Janela”) como o dedicado Roi e o estreante Joel Sánchez como Bruce, um homem de ação implacável. Para completar, as atrizes Itziar Ituño e Najwa Nimri retornam à franquia como Raquel Murillo e Alicia Sierra, respectivamente, inspetoras que investigaram os assaltantes de “La Casa de Papel” e, conforme mostra a nova série, já perseguiam Berlim há algum tempo. O DILEMA DE SUZY 2 | GLOBOPLAY Nas comédia inglesa, Billie Piper (a eterna Rose de “Doctor Who”) vive Suzy, uma subcelebridade que tem fotos íntimas comprometedoras vazadas nas redes sociais, desencadeando uma série de eventos tumultuados em sua vida pessoal e profissional – o que a torna uma pessoa bastante odiada no Reino Unido. Na 2ª e última temporada, Suzy sofre um novo colapso mental, entra num reality de dança e consegue se destacar, mas, mesmo diante do sucesso, logo percebe que muitas pessoas ainda nutrem um forte sentimento de ódio por ela. A série é criação da própria atriz em parceria com roteirista Lucy Prebble. As duas já tinham trabalhado juntas em “Diário Secreto de uma Garota de Programa” (2007–2011). Concebida como uma espécie de especial “anti-Natal”, a 2ª temporada é composta por apenas três episódios e rendeu indicação ao BAFTA (o Oscar e o Emmy britânico) de Melhor Atriz para Piper. UNDEAD UNLUCK | STAR+ Baseado no mangá de Yoshifumi Tozuka, publicado no Japão desde 2020 – e no Brasil pela Panini – o anime acompanha dois parceiros bizarros num mundo repleto de “Negadores” – pessoas que, inexplicavelmente, negam alguma característica específica da humanidade. Os protagonistas são um homem que nega a morte (o “Undead”) e uma garota que nega a sorte (a “Unluck”). Nenhum dos dois está feliz com seus “poderes”. Andy, o Undead, só quer morrer de uma vez, cansado com a própria existência, enquanto Fuuko Izumo, a jovem Unluck, não suporta o fato de acabar com a sorte de todos que a tocam. Mas quando Fuuko se prepara para se matar, é impedida por Andy, que vê nela a chance de finalmente morrer. Ele a transforma em cobaia, buscando uma maneira de desencadear um golpe de Azar grande o suficiente para matá-lo de vez. No entanto, logo descobrem que uma organização secreta está lhes caçando, o que muda os planos drasticamente. A CONCIÉRGE POKÉMON | NETFLIX A primeira série exclusiva de Pokémon da Netflix apresenta Haru, uma funcionária recém-contratada para recepcionar pokémons num resort especializado. Nos episódios fofos, ela acaba ajudando e se tornando amiga de vários monstrinhos de bolso, mas principalmente de um Psyduck. Produzida pelo dwarf studios, a animação chama atenção principalmente por ser uma produção em stop-motion, com bonequinhos movimentados quadro a quadro para criar a ilusão de movimento. A direção é do curta-metragista Iku Ogawa e a atriz japonesa Non (“Three Sisters of Tenmasou”) dubla Haru. FILMES DINHEIRO FÁCIL VOD* A comédia conta a história real sobre como nerds manipularam o mercado de ações e ficaram ricos. O longa é dirigido por Craig Gillespie, conhecido pelo seu trabalho em “Eu, Tonya” (2017) e “Cruella” (2021), e mostra os absurdos por trás do esquema que causou um boom nas ações de uma empresa varejista. A trama acompanha Keith Gill (Paul Dano, de “Batman”), que dá início à polêmica história ao investir suas economias nas ações em queda da GameStop em 2021. Logo em seguida, ele compartilha sobre o investimento nas redes sociais e as postagens começam a viralizar. Conforme a popularidade do tópico aumenta, sua vida e a de todos que o seguem começam a ser afetadas. O que começa com uma dica de investimento se transforma em um gigantesco movimento onde todos enriquecem – até que os bilionários decidem revidar. A narrativa humorística explora as falhas do capitalismo, apresentando uma versão da clássica batalha entre Davi e Golias na era digital. Com um elenco estelar, incluindo Seth Rogen (“Pam e Tommy”) como o grande investidor que enfrenta problemas financeiros com a iniciativa dos nerds, e personagens carismáticos como o irmão desleixado de Gill, interpretado por Pete Davidson (“Morte, Morte, Morte”), a produção consegue entrelaçar humor e comentário social. Além disso, a trama é bem servida de personagens secundários, como a enfermeira vivida por America Ferrera (“Superstore”) e o caixa da GameStop interpretado por Anthony Ramos (“Transformers: O Despertar das Feras”), que trazem profundidade e humanidade à história, ressaltando o impacto coletivo do esquema de investimento. Para completar, referências culturais contemporâneas, como memes e danças do TikTok, enriquecem a narrativa. Por conta dessa estrutura e abordagem, “Dinheiro Fácil” tem sido comparado a “A Grande Aposta” (2015), outro filme que também desvenda o universo financeiro com humor, crítica e memes. Ambas as obras exploram a engenhosidade e a audácia de indivíduos incomuns no enfrentamento de gigantes financeiros, embora com tons e perspectivas distintas. Enquanto “A Grande Aposta” dissecou a crise financeira de 2008 com uma abordagem mais séria, “Dumb Money” adota uma postura mais leve ao retratar os eventos recentes da saga GameStop. Mas isso também torna o filme de Gillespie o “primo pobre” da obra de Adam McKay, vencedora do Oscar de Melhor Roteiro. NÃO ABRA! VOD* O filme de estreia do indiano Bishal Dutta chama atenção por ser um terror diferente, centrada numa adolescente índio-americana, que precisa se reconectar com suas raízes culturais para sobreviver, após se distanciar delas no ambiente predominantemente caucasiano de uma high school dos EUA. A trama ganha corpo quando uma amiga de infância de Samidha (Megan Suri) apresenta comportamento estranho relacionado a um pote de vidro que carrega, culminando em uma série de eventos sobrenaturais. O que há dentro do pote alimenta a trama: uma entidade demoníaca conhecida como Pishacha. De acordo com a mitologia hindu, este demônio se alimenta de energia negativa e carne humana. E é liberado após o pote ser quebrado. Dutta explora a temática da assimilação cultural e identidade numa narrativa que combina experiência de imigrante com terror sobrenatural. A mensagem é “não esqueça de onde você veio”, indicando que aqueles que se afastam de sua cultura nativa podem atrair ou até merecer tormentos de seus espíritos mitológicos antigos. Apesar do orçamento limitado, a obra consegue criar cenas inventivas e momentos de tensão, especialmente enquanto Pishacha é mais sugerido do que revelado. E mesmo ao cair nos clichês, não abandona sua premissa provocativa sobre a complexidade da identidade cultural e a necessidade de aceitação, que fazem de “Não Abra!” um filme que vai além do gênero de horror, tocando em questões socioculturais. THE LESSON VOD* O suspense britânico acompanha Liam Sommers (Daryl McCormack, de “Boa Sorte, Leo Grande”), um jovem escritor que vai parar na casa do renomado autor J.M. Sinclair, papel desempenhado por Richard E. Grant (“Saltburn”) e inspirado em J.D. Salinger (“O Apanhador no Campo de Centeio”). Supostamente aposentado e em luto pelo suicídio de seu filho, Sinclair é surpreendido pela chegada do jovem, contratado por sua esposa Hélène (Julie Delpy, de “Antes da Meia-Noite”) para tutorar o outro filho do casal, Bertie (Stephen McMillan, de “O Chef”), nos preparativos para o exame de admissão de Oxford. A trama se desenrola na propriedade campestre da família Sinclair, onde o jovem Liam descobre que o recluso autor está secretamente trabalhando em uma nova obra. A relação entre os dois se desenvolve sob a sombra da admiração e do mistério, com Liam tentando desvendar os segredos criativos do autor. Fascinado pelo escritor e sua obra, Liam começa a se envolver mais profundamente com os Sinclair, descobrindo verdades ocultas, enquanto Hélène começa a suspeitar da suas intenções. Primeiro longa da diretora Alice Troughton, conhecida por seu trabalho em séries de TV como “Doctor Who”, a produção é visualmente impressionante, utilizando bem as locações naturais da Alemanha, onde foi rodada. Para completar, o roteiro do estreante Alex MacKeith, embora não seja completamente original, é notável pelas suas referências literárias, musicais e cinematográficas, que se entrelaçam de maneira coesa à trama. The Lesson”, dirigido por Alice Troughton, é um thriller que narra a história de SISU – UMA HISTÓRIA DE DETERMINAÇÃO | HBO MAX Guerra, sangue e um bastardo inglório. O filme finlandês apresenta uma premissa à Tarantino que é, ao mesmo tempo, brutal e absurdamente divertida. A história se desenrola durante os últimos dias tumultuados da 2ª Guerra Mundial, colocando o ex-comando Aatami, apelidado de “o Imortal”, contra as tropas alemãs em retirada, que tiveram a infeliz ideia de roubar seu ouro, provocar seu cachorro e deixá-lo para morrer. Aatami, interpretado por Jorma Tommila (“Caçada ao Presidente”), exibe todas as características do título do filme, “Sisu”, uma palavra finlandesa que se traduz aproximadamente como coragem e determinação. A violência é gráfica e sangrenta, com Aatami transformando quase tudo em arma e a câmera sendo atingida por partes de corpo de nazistas explodidos. O elenco também apresenta Aksel Hennie (“O Paradoxo Cloverfield”) como um oficial implacável da SS nazista e Mimosa Willamo (“Deadwind”) como uma prisioneira, que se torna cada vez mais encorajada pela crescente contagem de mortes de Aatami. Por fim, o diretor responsável por desmembrar nazistas é Jalmari Helander, do cultuado terrir “Papai Noel das Cavernas” (2010). UMA FAMÍLIA EXTRAORDINÁRIA | PRIME VIDEO O drama estrelado por Kiernan Shipka (a Sabrina de “O Mundo Sombrio de Sabrina”) tem paralelos com o vencedor do Oscar “No Ritmo do Coração” (2021) ao mostrar uma complexa dinâmica familiar, em que uma jovem cuida de seus pais com deficiência mental. Entretanto, o diretor Matt Smukler revelou que a história foi inspirada por sua sobrinha e os pais dela, “e a forma como pude observá-los se entregarem ao amor mútuo”. O drama foca em Bea, interpretada por Shipka, enquanto ela enfrenta desafios da adolescência e, simultaneamente, cuida de seus pais neurodivergentes. É um enredo que dialoga com temas de amadurecimento rápido e lealdade familiar, tornando-se um ponto de reflexão sobre os múltiplos aspectos do crescimento. A pressão para Bea crescer vem de diversas frentes, incluindo um professor que a incentiva a focar em si mesma e um interesse amoroso que questiona seus motivos para cuidar de seus pais. Na trama, Bea tem de ponderar suas próprias necessidades contra as de sua família. O elenco inclui Samantha Hyde (“Atypical”) e Dash Mihok (“Ray Donovan”) como os pais, além de Charlie Plummer (“Quem É Você, Alasca?”), Alexandra Daddario (“As Bruxas Mayfair”), Jean Smart (“Hacks”), Brad Garrett (“Everybody Loves Raymond”), Jacki Weaver (“Yellostone”), Reid Scott (“Veep”) e a menina Ryan Kiera Armstrong (“Chamas da Vingança”) como a versão infantil de Bea. MEU CUNHADO É UM VAMPIRO | NETFLIX E suma nova comédia, Leandro Hassum (“Vizinhos”) interpreta Fernandinho, um pai de família que tem a vida transformada quando recebe a visita do cunhado Gregório (Rômulo Arantes Neto, de “Rio...
Bilheteria | “Wonka” é filme mais visto nos EUA
A estreia de “Wonka”, prólogo do clássico “A Fantástica Fábrica de Chocolate” estrelado por Timothée Chalamet, superou expectativas com arrecadação de US$ 39 milhões nos Estados Unidos e Canadá. Mas o desempenho foi ainda mais promissor no cenário internacional, com US$ 53,6 milhões em 77 mercados, ultrapassando clássicos familiares como “Paddington” (2014) e musicais como “O Rei do Show” (2017) e “O Retorno de Mary Poppins” (2018). Com um lançamento antecipado na semana passada em alguns países (inclusive no Brasil), o total mundial do filme já está em US$ 151,4 milhões. Este início é encorajador para um musical, um gênero que tem enfrentado dificuldades nos últimos tempos. Produzido pela Warner Bros. e com direção de Paul King, conhecido por “Paddington”, “Wonka” é a história de origem do confeiteiro mágico Willy Wonka, anteriormente interpretado por Gene Wilder e Johnny Depp em “A Fantástica Fábrica de Chocolate” de 1971 e em seu remake de 2005. O público adorou, atribuindo a “Wonka” uma nota A- no CinemaScore, pesquisa feita com a plateia na saída dos cinemas, enquanto a nota da crítica ficou em 84% no site Rotten Tomatoes. Feliz com o desempenho de “Wonka”, a Warner vai, ironicamente, colocar o sucesso do filme em risco no próximo fim de semana, com o lançamento do filme de super-herói da DC “Aquaman 2: O Reino Perdido” para disputar a venda de ingressos. O resto do Top 5 O 2º lugar nas bilheterias do fim de semana na América do Norte foi ocupado por “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, que arrecadou US$ 5,8 milhões em sua quinta semana de exibição. Com essa performance, o filme elevou seu total doméstico para US$ 145,2 milhões e, globalmente, superou os US$ 300 milhões. Isto significa que o longa orçado em US$ 100 milhões recuperou o investimento de produção e começou a zerar as despesas de cópias e publicidade (P&A). A produtora Lionsgate já deve estar pensando em como materializar uma continuação. Em 3º lugar ficou o anime japonês “O Menino e a Garça” (The Boy and the Heron), que arrecadou mais US$ 5,2 milhões para chegar num total doméstico de US$ 23,1 milhões e US$ 109,8 milhões mundiais. Outro filme japonês, “Godzilla Minus One”, ficou em 4º lugar com uma receita adicional de US$ 4,5 milhões para um total doméstico de US$ 34,2 milhões e US$ 64 milhões mundiais. A animação “Trolls 3: Juntos Novamente” completa o Top 5, com US$ 4 milhões. O desenho da DreamWorks Animation faturou US$ 88,6 milhões na América do Norte e US$ 183,1 milhões em todo o mundo o mundo. Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana. 1 | WONKA 2 | JOGOS VORAZES: A CANTIGA DOS PÁSSAROS E DAS SERPENTES 3 | O MENINO E A GRAÇA 4 | GODZILLA MINUS ONE 5 | TROLLS 3: JUNTOS NOVAMENTE
Bilheteria | Animação japonesa estreia em 1º lugar nos cinemas dos EUA
Com três animações e duas produções japonesas no Top 5, as bilheterias do fim de semana nos Estados Unidos e Canadá foram marcadas por surpresas e recordes inesperados. Líder em arrecadação com US$ 12,8 milhões, a animação japonesa “The Boy and the Heron” (O menino e a garça, em tradução literal) atingiu um marco histórico em seu fim de semana de estreia na América do Norte. Esta conquista é significativa por ser a primeira vez que um anime original ocupa a posição de liderança nas bilheterias norte-americanas. “The Boy and the Heron” também marca o retorno do aclamado diretor Hayao Miyazaki após uma década – e um anúncio de aposentadoria em 2013. Lançado inicialmente no Japão em 14 de julho, o filme já acumulou impressionantes US$ 84 milhões em bilheteria global, sendo US$ 56 milhões apenas no Japão. A produção estabeleceu outros recordes, incluindo o filme de maior bilheteria de Miyazaki e do Studio Ghibli nos Estados Unidos, superando “Vidas ao Vento”. Público e crítica adoraram a jornada de Mahito, um garoto de 12 anos que, ao embarcar numa perigosa aventura para encontrar sua mãe desaparecida, vive uma história de amadurecimento. O filme recebeu uma classificação A- no CinemaScore, pesquisa feita com o público na saída dos cinemas dos EUA, e atingiu 96% de aprovação na média das críticas compiladas pelo site Rotten Tomatoes. Ainda não há previsão para a estreia no Brasil O resto do Top 5 Com o sucesso do anime, “Renaissance: Um Filme de Beyoncé”, que havia estreado em 1º lugar na semana anterior, experimentou uma queda acentuada, faturando apenas US$ 5 milhões em sua segunda semana. O documentário musical, que estreia só em 21 de dezembro no Brasil, caiu tanto que ficou fora do Top 5 em sua segunda semana de exibição. Este declínio aponta para uma base de fãs concentrada na estreia e um apelo limitado fora disso. O 2º lugar nas bilheterias foi ocupado por “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, que arrecadou US$ 9,4 milhões em sua quarta semana de exibição. Com essa performance, o filme elevou seu total doméstico para impressionantes US$ 135,6 milhões e, globalmente, alcançou quase US$ 280 milhões. As bilheterias também destacaram outra produção japonesa. “Godzilla Minus One” ficou em 3º lugar, com US$ 8,3 milhões em seu segundo fim de semana em cartaz. A produção da Toho ainda estabeleceu mais um recorde para o Japão, como o título live-action japonês a conquistar a maior arrecadação na América do Norte, após as vendas de ingressos totalizarem US$ 25,3 milhões em 10 dias de exibição. Com 97% de aprovação, o longa também superou com folga as avaliações do Rotten Tomatoes para as produções americanas do monstro gigante – incluindo “Godzilla vs. Kong” (76%), de 2021. O resto do Top 5 manteve as mesmas posições da semana passada, com uma animação da DreamWorks surrando uma produção da Disney. “Trolls 3: Juntos Novamente” manteve-se em 4º com um faturamento de US$ 6,2 milhões, elevando seu total para US$ 83,1 milhões na América do Norte e US$ 173,8 milhões em todo o mundo. Já “Wish: O Poder dos Desejos” – que estreia só em 4 de janeiro no Brasil – teve uma arrecadação de US$ 5,3 milhões. Seu volume doméstico está em US$ 49,4 milhões, enquanto o valor mundial gira em torno de US$ 105,5 milhões. O desempenho de “Wonka” Fora dos EUA, o filme “Wonka” teve um desempenho internacional promissor, arrecadando US$ 43,2 milhões em seus primeiros 37 mercados estrangeiros. Esta abertura forte no exterior indicou uma recepção positiva do filme, com o Reino Unido liderando as bilheterias com US$ 11,1 milhões, seguido por países como México, Espanha e Alemanha, onde o lançamento teve um desempenho robusto. A contribuição dos cinemas IMAX foi significativa, somando US$ 2,3 milhões à bilheteria total. O prólogo de “A Fantástica Fábrica de Chocolate” também foi lançado no Brasil no fim de semana, mas seu lançamento nos EUA e Canadá só vai acontecer na próxima sexta (15/12). Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana. 1 | THE BOY AND THE HERON 2 | JOGOS VORAZES: A CANTIGA DOS PÁSSAROS E DAS SERPENTES 3 | GODZILLA MINUS ONE 4 | TROLLS 3: JUNTOS NOVAMENTE 5 | WISH: O PODER DOS DESEJOS
Anime baseado no Esquadrão Suicida ganha primeiro trailer
A Warner Bros. do Japão divulgou o trailer de “Suicide Squad ISEKAI”, série de anime do Esquadrão Suicida produzido pelo Wit Studio, responsável por “Ataque dos Titãs”. A palavra isekai, presente no título, significa “outro mundo” e costuma ser usada para definir animes que envolvem portais e personagens transportados para outras dimensões ou universos alternativos. Na trama, Arlequina, Tubarão Rei, Pacificador, Cara de Barro, Pistoleiro e outros personagens vão parar num mundo estranho, onde precisam lutar por suas vidas. O design dos personagens é de Akira Amano, responsável pelo visual da franquia “Psycho-Pass”. Os roteiros foram escritos por Tappei Nagatsuki e Eiji Umehara (ambos de “Vivy: Fluorite Eye’s Song”) e a direção está a cargo de Eri Osada (“The World’s Finest Assassin”). Aguardado para 2024, “Suicide Squad ISEKAI” ainda não tem previsão definida de estreia.
Estreias | Sem blockbusters, destaques do cinema são filmes de festivais
Os cinemas recebem nada menos que 13 estreias nesta quinta (30/11). “O Jogo da Invocação” tem a distribuição mais ampla, em 600 telas, seguido por “As Aventuras de Poliana”. Prova do estrago causado pela suspensão das cotas no mercado nacional, o filme baseado na novela de sucesso do SBT vai ocupar um circuito menor que o do terror americano feito para a internet – “O Jogo da Invocação” saiu apenas em VOD nos EUA. As melhores opções da semana estão no circuito limitado. A quantidade e qualidade dos lançamentos sugere até um mini-festival internacional com exibição comercial, destacando obras premiadas de Hirokazu Kore-eda, Aki Kaurismäki, Roberto Andò, Aitch Alberto, Gustavo Vinagre e Carolina Markowicz. Deste timão, vale destacar o drama brasileiro “Pedágio”, de Markowicz, que atingiu nada menos que 100% de aprovação no portal americano de críticas Rotten Tomatoes, e “Monster”, a nova obra-prima de Kore-eda. Confira abaixo todos os lançamentos em detalhes. O JOGO DA INVOCAÇÃO O terror ambientado na histórica cidade de Salem, Massachusetts, tenta transformar jogos infantis como esconde-esconde e pega-pega em cenários de horror mortais. O enredo gira em torno de uma faca amaldiçoada, entalhada com ossos e inscrita com a frase “I Will Play, I Won’t Quit”, que possui vítimas e as obriga a participar de versões distorcidas de jogos infantis. A trama começa como uma noite de babysitting tranquila, mas rapidamente se transforma em uma luta contra um espírito vingativo do passado sombrio da cidade. O elenco reúne Natalia Dyer (“Stranger Things”), Asa Butterfield (“Sex Education”) e Benjamin Evan Ainsworth (“Pinóquio”) como irmãos presos na maldição. Ainsworth entrega uma performance impressionante como o primeiro personagem possuído pela faca demoníaca, enquanto Butterfield se destaca como o irmão mais velho, que se torna o novo recipiente do demônio e inicia um massacre em uma pequena reunião de adolescentes. Embora apresente uma ideia intrigante, o filme dos estreantes Eren Celeboglu e Ari Costa, tem uma execução superficial e pouco entusiasmo para explorar o potencial dos jogos em cenas de horror criativas. Os jogos em si são retratados de maneira simplista, e as cenas de morte são moderadas, evitando exibir muita violência. A produção é do estúdio AGBO dos irmãos Russo (diretores de “Vingadores: Ultimato”). AS AVENTURAS DE POLIANA Continuação cinematográfica de duas novelas populares e longas do SBT, a produção apresenta um novo capítulo na vida de Poliana (Sophia Valverde) e seus amigos, após o término do ensino médio. A trama se concentra na jornada de Poliana, que almeja estudar no exterior, enfrentando a descrença de seu pai (Dalton Vigh), que questiona sua maturidade. Determinada a provar sua independência e capacidade, Poliana decide trabalhar no Maya Palace, um eco resort paradisíaco, sendo acompanhada por seu namorado João (Igor Jansen) e os amigos Kessya (Duda Pimenta) e Luigi (Enzo Krieger). Enquanto Poliana é favorecida devido à sua situação financeira, seus amigos enfrentam tarefas mais desafiadoras e perigosas. Contudo, a história se aprofunda quando os amigos descobrem que o resort, administrado por uma mulher corrupta, está envolvido em crimes ambientais que prejudicam a comunidade local. Oportunidade para o público reencontrar personagens queridos e embarcar em novas aventuras, o filme ainda apresenta temas como amizade, sonhos, questões ambientais, classes sociais e o contraste entre a corrupção e a inocência juvenil. O roteiro é de Iris Abravanel, autora da novela original, enquanto a direção é assinada por Cláudio Boeckel (“Gaby Estrella: O Filme”). PEDÁGIO Com apenas dois longas, a brasileira Carolina Markowicz já é uma diretora reconhecida no circuito internacional. Seu primeiro longa-metragem, “Carvão”, foi selecionado para festivais renomados como Toronto e San Sebastián, estabelecendo sua reputação como uma cineasta inovadora e corajosa, e “Pedágio” repetiu a dose, inclusive com direito a prêmio, o Tribute Award, no Festival de Toronto como talento emergente. A obra emerge como um poderoso drama repleto de angústia e embate familiar, centrado em Suellen, uma cobradora de pedágio na estrada de Cubatão, que busca fazer dinheiro para financiar a participação de seu filho, Tiquinho, em uma controversa terapia de “cura gay”. O elenco, liderado por Maeve Jinkings (“Os Outros”), traz uma performance notável, capturando a essência de uma mãe dilacerada pelo conflito entre o amor pelo filho e as pressões sociais. O novato Kauan Alvarenga (que trabalhou no curta “O Órfão”, da diretora), por outro lado, dá vida a Tiquinho com uma mistura de vulnerabilidade e força, representando a juventude LGBTQIAP+ que luta por aceitação e amor em uma sociedade hostil, dominada por dogmas religiosos. “Pedágio” se destaca também por sua abordagem técnica, com cenários que refletem a solidão dos personagens e uma trilha sonora que aprimora a experiência emocional do filme. O elenco ainda inclui Thomás Aquino (também de “Os Outros”), Aline Marta Maia (“Carvão”) e Isac Graça (da série portuguesa “Três Mulheres”). MONSTER Aclamado com 98% de aprovação no site Rotten Tomatoes e vencedor do troféu de Melhor Roteiro no último Festival de Cannes, o novo drama do mestre japonês Hirokazu Kore-eda (“Assuntos de Família”) se desenrola em três partes distintas, iniciando com um incêndio em um prédio que serve como um marco temporal e simbólico para a trama. A primeira seção acompanha a vida de Saori (Sakura Ando), mãe solteira, e seu filho Minato (Soya Kurokawa). Eles compartilham um lar amoroso, porém caótico, revelando uma relação delicada onde Saori ainda sofre pela morte do marido e Minato exibe comportamentos preocupantes. As ações de Minato, incluindo uma confissão sobre o professor Michitoshi (Eita Nagayama), desencadeiam uma cadeia de mal-entendidos e conflitos com a escola. À medida que a história retorna ao incêndio, a perspectiva se altera para Michitoshi, oferecendo uma visão alternativa dos eventos e questionando as noções de culpa e intenção. O filme se torna ainda mais complexo com o terceiro foco em Yori (Hinata Hiiragi), colega de Minato, cuja realidade oscila entre ser um agressor, vítima ou uma figura mais enigmática. Ao longo do filme, observa-se que Minato luta para compreender e expressar seus sentimentos, que parecem estar relacionados à sua sexualidade emergente. A maneira como Kore-eda aborda este aspecto é característica de seu estilo: com empatia e uma perspectiva humana profunda, sem recorrer a estereótipos ou dramatização excessiva – o que lhe valeu a Palma Queer no Festival de Cannes. O sentido do título é multifacetado e simbólico, refletindo os vários mal-entendidos, julgamentos precipitados e percepções distorcidas que os personagens têm uns dos outros. Cada personagem, em algum momento, pode ser visto como um “monstro” aos olhos dos outros. Entretanto, não são necessariamente figuras aterrorizantes ou malévolas, mas pessoas comuns envolvidas em situações complicadas ou mal compreendidas. A história desafia o espectador a refletir sobre como julgamentos apressados podem levar a perceber os outros de maneira distorcida, oferecendo-se como uma lição de empatia. O ritmo meticuloso, seu tom sensível e a trilha sonora de Ryuichi Sakamoto (vencedor do Oscar por “O Último Imperador”), que faleceu em março, antes da première da produção, ampliam a experiência cinematográfica, construindo um ambiente que complementa a montanha-russa emocional retratada. O resultado é uma das melhores obras de um diretor conhecido por só fazer filmes bons. FOLHAS DE OUTONO O 20º longa-metragem do premiado diretor Aki Kaurismäki (“O Porto”) venceu o Prêmio do Júri do último Festival Cannes. Sua narrativa compassiva e despojada acompanha dois indivíduos solitários da classe trabalhadora em Helsinque, Holappa (Jussi Vatanen), um frequentador assíduo de um bar de karaokê, e Ansa (Alma Pöysti), uma funcionária de supermercado que vive sozinha. O cenário outonal pinta Helsinque com tons de cinza e uma atmosfera melancólica, onde os personagens navegam por suas existências marginais. Ela é demitida por pegar um bagel vencido no trabalho e ele enfrenta uma batalha constante com o alcoolismo. Apesar de viverem vidas desencorajadoras, uma noite em um bar de karaokê muda o curso de suas trajetórias, quando eles se encontram e vislumbram a possibilidade de um amanhã melhor. Mas, ao contrário das típicas comédias românticas americanas, não há um florescer imediato de romance. Em vez disso, Kaurismäki opta por explorar a gradual descoberta de uma centelha que pode despertar suas almas. Com uma duração concisa de 81 minutos, o filme contém momentos de humor característico de Kaurismäki, como a cena em que Ansa e Holappa assistem “Os Mortos Não Morrem” de Jim Jarmusch, oferecendo uma visão singular sobre a vida cotidiana, a resiliência humana e a busca por conexão – os principais temas da filmografia do mestre finlandês. A ESTRANHA COMÉDIA DA VIDA A comédia de Roberto Andò (“O Caravaggio Roubado”) mergulha no universo criativo e mental de Luigi Pirandello, um dos maiores dramaturgos italianos, que no filme é interpretado pelo veterano Toni Servillo (“A Grande Beleza”), numa atuação magistral de artista em crise. Distanciando-se do formato de biografia convencional, a trama entrelaça realidade e ficção, retratando um momento crucial na vida do autor. A narrativa acompanha uma viagem de Pirandello à Sicília em 1920 para um funeral, quando ele contrata dois coveiros (interpretados pelos comediantes Salvatore Ficarra e Valentino Picone), que sonham em ser atores. Esse encontro inesperado se torna o ponto de partida para a criação de “Seis Personagens à Procura de um Autor”, uma das peças mais emblemáticas do dramaturgo. Andò, também conhecido por seu trabalho como novelista e diretor teatral, demonstra habilidade ao ir do realismo para a comédia abstrata, usando a representação como uma ferramenta para análise e confronto com a loucura, via a capacidade dos artistas de fazer o implausível parecer possível. Seu reconhecimento foram 14 indicações ao prêmio David di Donatello (o Oscar italiano), das quais venceu quatro, incluindo Melhor Roteiro Original e Melhor Produção do ano. OS SEGREDOS DO UNIVERSO O sensível filme de estreia da diretora queer Aitch Alberto foca na amizade e evolução do relacionamento entre dois adolescentes mexicano-americanos, Aristotle “Ari” (interpretado pelo novato Max Pelayo) e Dante (o também novato Reese Gonzales), no início dos anos 1980 em El Paso, Texas. O filme explora o despertar sexual e emocional dos personagens de maneira delicada e criativa, evitando estereótipos comuns em narrativas similares. Ari é um personagem introspectivo, lutando para entender a si mesmo e ao mundo ao seu redor. Ele se depara com as rígidas normas de masculinidade no ambiente escolar e enfrenta um ambiente familiar tenso, marcado pelo silêncio do pai, Eugenio Derbez (“Acapulco”), e a preocupação contida da mãe, interpretada por Veronica Falcón (“Perry Mason”). Sua solidão é uma parte significativa de sua identidade inicial, especialmente em relação ao irmão que está na prisão, um assunto que é tabu em sua família. Dante, por outro lado, é mais extrovertido, curioso sobre o mundo e apaixonado por arte e literatura. Filho de pais amorosos e liberais, interpretados por Kevin Alejandro (“Lucifer”) e Eva Longoria (“Desperate Housewives”), possui uma visão de mundo mais aberta e é mais confortável com sua identidade. Ele introduz Ari à natação e compartilha com ele seu amor pela arte, música e literatura, ajudando a abrir o mundo do outro de maneiras novas e significativas. A química entre Pelayo e Gonzales é um ponto forte, com ambos os atores entregando performances carismáticas e convincentes em papéis complexos. Mas o filme também tem uma fase de separação geográfica, quando Dante se muda para Chicago e a história passa a ser contada através de cartas, oferecendo uma perspectiva introspectiva sobre os personagens. Embora aborde temas sérios, como a violência contra a comunidade LGBTQIA+, a obra se destaca por sua atmosfera de compaixão e expressão de emoções genuínas, identidade pessoal e sexual, e as complexidades da experiência adolescente. TRÊS TIGRES TRISTES Aproveitando-se do contexto da pandemia de Covid-19, a obra apresenta uma realidade alternativa onde uma nova cepa do vírus afeta diretamente a memória dos infectados. O roteiro satiriza as reações da sociedade brasileira à pandemia, com momentos que exploram o humor e o absurdo, como um influenciador fazendo vídeos sobre o vírus no TikTok. No centro da trama, estão três jovens: Isabella (Isabella Pereira), Pedro (Pedro Ribeiro) e Jonata (Jonata Vieira), que compartilham uma quitinete em São Paulo. Enquanto Isabella se...
Netflix divulga trailer de sua primeira série Pokémon
A Nerflix divulgou o pôster e o trailer de “A Concierge Pokémon”, sua primeira série exclusiva de Pokémon. O vídeo fofo apresenta Haru, uma funcionária recém-contratada para recepcionar pokémons num resort especializado. Ela acaba ajudando e se tornando amiga de vários monstrinhos de bolso, mas principalmente de um Psyduck. Produzida pelo dwarf studios, a animação tem direção do curta-metragista Iku Ogawa e destaca a atriz japonesa Non (“Three Sisters of Tenmasou”) como voz de Haru. E chama atenção principalmente por ser uma produção em stop-motion, com bonequinhos movimentados quadro a quadro para criar a ilusão de movimento. A estreia está marcada para o dia 28 de dezembro. Confira o trailer em duas versões e também um vídeo dos bastidores da produção.
Novo anime de Hayao Miyazaki ganha primeiro teaser
A GKids lançou o primeiro teaser de “The Boy and the Heron”, novo anime do mestre Hayao Miyazaki, vencedor do Oscar por “A Viagem de Chihiro” (2001), que foi lançado no Japão sem nenhum viídeo ou fotos de divulgação. Este é o primeiro longa do diretor desde “Vidas ao Vento”, lançado em 2013. Filme foi marcado por mistério Mesmo com o mistério em torno de seu lançamento no Japão, o filme arrecadou US$ 13,2 milhões no final de semana de lançamento, tornando-se a maior estreia da história do Studio Ghibli no país. A decisão de não fazer divulgação foi proposital, apostando que isso despertaria a curiosidade do público, como realmente aconteceu. O filme marca o retorno de Miyazaki após uma suposta aposentadoria e acompanha um garoto chamado Mahito, que se aventura em um mundo compartilhado entre vivos e mortos. Segundo a sinopse, o lugar é onde “a morte encontra um fim e a vida acha um novo começo”. Apesar dos boatos, Junichi Nishioka, vice-presidente do Studio Ghibli, anunciou que esta não será a última obra de Miyazaki, dissipando rumores sobre uma possível aposentadoria definitiva do diretor. 100% de aprovação Exibido na quinta (7/9) durante a abertura do Festival de Toronto, “The Boy and the Heron” alcançou 100% de aprovação nas críticas compiladas pelo site Rotten Tomatoes. A animação também terá première no Festival de Nova York, antes de ganhar lançamento comercial amplo em 8 de dezembro nos EUA. Ainda não há previsão para a estreia no Brasil.
Nova animação de Hayao Miyazaki vai abrir Festival de Toronto
O Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF) anunciou que o mais recente filme do mestre da animação japonesa, Hayao Miyazaki, “The Boy and the Heron”, será o filme de abertura do evento. Esta é a primeira vez que um filme animado abrirá o festival, marcando um momento histórico para o TIFF. Cameron Bailey, CEO do TIFF, expressou seu entusiasmo com a escolha, dizendo: “Já aclamado como uma obra-prima no Japão, o novo filme de Hayao Miyazaki começa como uma simples história de perda e amor e se eleva a uma obra impressionante de imaginação. Estou ansioso para que nosso público descubra seus mistérios por si mesmos, mas posso prometer uma experiência singular e transformadora.” Lançamento diferenciado O filme escrito e dirigido por Miyazaki – e produzido pelo Studio Ghibli – conta a história de um menino que encontra uma torre abandonada e entra em um mundo fantástico com uma garça cinza falante. O Studio Ghibli fez a movimentação sem precedentes de lançar o longa de animação desenhado à mão – o primeiro filme de Miyazaki em 10 anos – no Japão sem qualquer promoção ou marketing, incluindo divulgação de trailers, com o objetivo de permitir que o público o descobrisse sem noções preconcebidas. O resultado foi uma abertura recordista no Japão. Histórico de Miyazaki no festival Vários filmes do Studio Ghibli já foram exibidos no TIFF, incluindo “A Tartaruga Vermelha” (2016), “O Conto da Princesa Kaguya” (2013), “Vidas ao Vento” (2013), “Da Colina Kokuriko” (2011), “A Viagem de Chihiro” (2001) e “Princesa Mononoke” (1997). O TIFF é um ponto de partida tradicional para filmes destinados à corrida do Oscar, e embora um filme animado possa parecer uma escolha incomum para abrir os festival, os filmes de Miyazaki são frequentemente fortes concorrentes na categoria de animação. O cineasta japonês, por sinal, já vendeu o Oscar da categoria em 2003, com “A Viagem de Chihiro”. O Festival de Toronto acontecerá de 7 a 17 de setembro.
Uzumaki: Veja cena da adaptação do mangá clássico de terror
O Adult Swim divulgou uma cena longa da aguardada adaptação do mangá clássico de Junji Ito, “Uzumaki”. A prévia mostra como a adaptação preserva o estilo do mangá, que é uma obra-prima de terror, apresentando artes em preto e branco. A cena apresenta a cidade horripilante de Kurouzu-cho. A história começa com Shuichi Saito revelando à sua namorada, Kirie Goshima, os eventos bizarros que ocorrem no local e implorando para que ela o acompanhe para longe dali. “Você não percebe isso? Os remoinhos estão sempre aparecendo no riacho. Até o vento está sendo afetado. Ultimamente, esses remoinhos são uma constante. Acho que essa cidade está fazendo algo com meu pai”, ele diz, antes de revelar o comportamento bizarro do pai. A maldição espiralada “Uzumaki” é uma narrativa que gira em torno de Kirie, uma estudante do ensino médio que mora em Kurouzu-cho, uma cidade costeira japonesa. Kirie e seu namorado Shuichi se deparam com uma maldição espiralada assombrando a cidade, afetando fisicamente e mentalmente seus habitantes, enquanto alimenta uma obsessão em massa por espirais. Jason DeMarco, diretor criativo do Adult Swim, compartilhou sua empolgação sobre a oportunidade de adaptar uma das obras mais icônicas de Junji Ito e a importância de reunir uma equipe de criadores dedicados para preservar a essência do clássico. Em suas palavras: “Como um grande fã de Junji Ito, estou emocionado por poder lidar com uma de suas obras mais marcantes, com uma equipe de criadores incríveis que são igualmente dedicados a fazer justiça a este trabalho monumental de mangá de terror”. Adaptações Além do mangá, “Uzumaki” também se destacou em outras formas de mídia. Foi adaptado em dois videogames e inspirou um filme live-action dirigido por Higunchinsky em 2000. A notícia de que “Uzumaki” finalmente seria transformado em anime causou rebuliço na Crunchyroll Expo de 2019. As equipes dos estúdios Drive e Akatsuki se uniram nesse projeto, com suporte da Production IG USA e da Williams Street, da Adult Swim. A direção ficou a cargo de Hiroshi Nagahama, conhecido por obras como “Mushishi”, “Detroit Metal City” e “The Flowers of Evil”, enquanto a trilha sonora aterrorizante foi composta por Colin Stetson, responsável pela trilha do terror “Hereditário”.










