A Ganha-Pão e Tito e os Pássaros são os longas premiados do Anima Mundi 2018
Os filmes “A Ganha-Pão” (The Breadwinner) e o nacional “Tito e os Pássaros” foram os vencedores da edição de 2018 do festival Anima Mundi, que se encerrou no fim de semana em São Paulo, após 14 dias de programação, que atraíram cerca de 40 mil pessoas nas capitais carioca e paulistana. Os longas-metragens foram premiados pela média da votação dos públicos de Rio de Janeiro e São Paulo, com um prêmio único para cada categoria: Melhor Longa Infantil e Melhor Longa. O vencedor do Prêmio de Melhor Longa foi “A Ganha-Pão”, uma coprodução entre Canadá, Irlanda e Luxemburgo, com direção de Nora Twomey, que traz entre seus produtores a atriz Angelina Jolie. A trama gira em torno de uma jovem que vive na Afeganistão na época do Talibã. Quando seu pai é preso de maneira injusta, ela precisa se disfarçar de menino para trabalhar e garantir o sustento de sua família. Já “Tito e os Pássaros”, filme nacional dirigido por Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoso Dias, foi eleito o Melhor Longa Infantil. Na produção, o menino Tito se junta ao pai para buscar a cura de uma doença misteriosa, que é contraída após uma pessoa tomar um susto. Também foram revelados os curtas vencedores do voto popular, que se juntam aos vencedores do prêmio do júri, anunciados no final da parte carioca do festival. Confira abaixo os vencedores dos prêmios do Júri Popular: Melhor Longa: “A Ganha-Pão”, de Nora Twomey (Canadá, Irlanda e Luxemburgo) Melhor Longa Infantil: “Tito e os Pássaros”, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoso Dias (Brasil) Melhor Curta: “Happiness”, de Steve Cutts (Reino Unido) Melhor Curta Brasileiro: “O Homem na Caixa”, de Ale Borges, Alvaro Furloni e Guilherme Gehr (Brasil) Melhor Curta Infantil: “Lé com Cré”, de Cassandra Reis (Brasil) Melhor Curta de Estudante: “ENOUGH”, de Anna Mantzaris (Reino Unido)
Animação canadense sobre terapia animal vence o Anima Mundi 2018
O curta-metragem canadense “Animal Behaviour” (comportamento animal) foi o grande vencedor do festival Anima Mundi 2018. Dirigido por Alison Snowden e David Fine, o filme passa, desta forma, a estar automaticamente habilitado a concorrer ao Oscar. “Animal behaviour” retrata uma sessão de terapia em grupo com um gato, um louva-a-deus, um passarinho, um porco, uma lesma e um gorila, orientada por Dr. Clemente, um psicoterapeuta canino. A premiação de longas será anunciada após a segunda etapa do evento, que, após reunir mais de 30 mil pessoas no Rio, segundo a organização, acontece em São Paulo, de 1º a 5 de agosto. Veja a lista completa dos vencedores: CURTAS-METRAGENS – JÚRI PROFISSIONAL Grande Prêmio Anima Mundi: Animal Behaviour, de Alison Snowden e David Fine (Canadá) Melhor Roteiro: Weekends, de Trevor Jimenez (Estados Unidos) Melhor Concepção Sonora: Island, de Max Mortl e Robert Lobel (Alemanha) Melhor Direção de Arte: Agouro, de David Doutel e Vasco Sá (Portugal-França) Melhor Técnica de Animação: Augenblicke, de Kiana Naghshineh (Alemanha) Melhor Filme da Sessão Galeria (R$ 4 mil) – Grandes Canons, de Alain Biet (França) Melhor Filme da Sessão Portfólio: Everything in Black & White, de Mateus de Paula Santos e Fábio Acorsi (Brasil) CURTAS-METRAGENS – JÚRI POPULAR Melhor Curta: “Happiness”, de Steve Cutts (Reino Unido) Melhor Curta Brasileiro: “O Homem na Caixa”, de Ale Borges, Alvaro Furloni e Guilherme Gehr (Brasil) Melhor Curta Infantil: “Formigas”, de Julia Ocker (Alemanha) Melhor Curta de Estudante: “Comme un éléphant dans un magasin de porcelaine”, de Louise Chevrier, Luka Fischer, Rodolphe Groshens, Marie Guillon, Estelle Martinez, Benoit Paillard, Lisa Rasasombat (França) CURTAS-METRAGENS – PRÊMIOS ESPECIAIS Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Guaxuma”, de Nara Normande (Brasil) Prêmio Carlos Saldanha de Melhor Curta Brasileiro: “O Homem na Caixa”, de Ale Borges, Alvaro Furloni e Guilherme Gehr (Brasil) Prêmio Carlos Saldanha de Melhor Curta de Estudante Brasileiro: “Lé com Cré”, de Cassandra Reis (Brasil) Prêmio ACCRJ de Melhor Curta-Metragem Brasileiro: “Barone”, de Douglas Hoose (Brasil) Prêmio ACCRJ de Melhor Longa-Metragem: “As Aventuras de Fujiwara Manchester – O Filme”, de Alê Camargo (Brasil) Prêmio Maratona Animada SENAI: “Inteligência Emocional” – Equipe Bugbite (Brasil)
Anima Mundi 2018 transforma a crise em arte animada
O Festival Anima Mundi começa sua 26ª edição neste sábado (21/7) no Rio de Janeiro com recorde de inscritos. Exibindo cerca de 576 produções de mais de 40 países até o dia 29, o evento trará muitos atividades, entre elas, pela primeira vez, um espaço para a “imersão” nos filmes de realidade virtual (VR, na sigla em inglês). A tecnologia é a grande novidade do evento, mas a maioria das obras selecionadas falam de temas conhecidos do mundo real: as grandes crises humanitárias do século 21, como as questões de imigração, refugiados, racismo e repressão policial. Entre os longas em competição, há “Wall”, do canadense Cam Christiansen, sobre o muro erguido entre Israel e Cisjordânia, e o premiadíssimo “The Breadwinner”, da irlandesa Nora Towmey, sobre uma menina afegã perseguida pelo Talibã, que se disfarça de menino para sustentar a família – concorreu ao Oscar e tem a atriz Angelina Jolie como produtora executiva. Entre os curtas, há o francês “Riot”, de Frank Ternier, sobre a reação de vizinhos diante do assassinato de um morador negro pela polícia. Mas há espaço também para fábulas, como no curta “Take Rabbit”, do britânico Peter Peake — que já disputou o Oscar com “Humdrum” (1999) – e o longa brasileiro “Tito e os Pássaros”, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto Dias. Este tem uma história bem original, acompanhando um menino encarregado de encontrar a cura para uma doença contraída por quem leva sustos. A produção nacional comparece com 108 títulos, que concorrerão a uma premiação especial do cineasta Carlos Saldanha, indicado ao Oscar 2018 por “O Touro Ferdinando”. O diretor vai premiar o melhor curta brasileiro e estudantes de animação que participam da mostra competitiva. Considerado o maior festival de animação da América Latina, deste 2012 o Anima Mundi pré-qualifica o trabalho premiado como Melhor Curta ao Oscar da categoria. A programação do evento segue para São Paulo em 1º de agosto, onde se estenderá até o dia 5 do próximo mês.
Carlos Saldanha vai bancar prêmios de duas categorias do Anima Mundi 2018
O cineasta carioca Carlos Saldanha vai premiar pessoalmente – e do próprio bolso – dois filmes da seleção do Festival Anima Mundi 2018. O dinheiro não é muito, R$ 8 mil no total, mas o simbolismo é gigante. Afinal, receber um prêmio de um cineasta indicado ao Oscar – duas vezes, por seu curta animado “Aventura Perdida de Scrat” e o longa “O Touro Ferdinando” – é sempre incentivador. Os dois prêmios bancados por Saldanha, que vão levar o nome do cineasta, rendem R$ 5 mil para o Melhor Curta Brasileiro e R$ 3 mil para o Melhor Curta de Estudante Brasileiro. “Faço questão de entregar o prêmio pessoalmente. Quero encorajar as pessoas a criarem cada vez mais”, disse ele, em entrevista ao UOL, acrescentando que aproveitou uma vinda ao país para participar ativamente do festival. “Com todos os compromissos que tenho no exterior, é difícil eu vir ao Brasil”. Saldanha vem ao Brasil para produzir e dirigir a série nacional “Cidades Invisíveis” para a Netflix, seu primeiro trabalho com atores de carne e osso. A série terá oito episódios e vai contar a história de um detetive (vivido por Marco Pigossi) que se envolve em um mundo habitado por criaturas do folclore nacional. Saldanha comparou a série com o universo fantástico de Neil Gaiman em “Deuses Americanos” e acredita que também interessará espectadores fora do Brasil. Aproveitando a visita, Saldanha terá participação intensa no Anima Mundi. Além de entregar os prêmios, no dia 28 de julho, no Cine Odeon, no Rio de Janeiro, ele participará da exibição de “O Touro Ferdinando” e do making of da animação e conversará com o público sobre seu processo de criação. “Conheço o pessoal do Anima Mundi desde o início, há 26 anos, e ele tem uma importância muito grande ao fomentar a indústria de anmação nacional”. Mas apesar da fama do evento, os prêmios em dinheiro não são muito mais elevados que os bancados por Saldanha. O maior prêmio individual é de R$ 15 mil para o Melhor Curta, nacional ou internacional. Falta maior apoio de patrocinadores, que não acompanham a projeção do festival, considerado o maior festival de animação da América Latina. Além disso, deste 2012 o Anima Mundi pré-qualifica o trabalho premiado como Melhor Curta ao Oscar da categoria. Para a edição deste ano, foram selecionados 576 títulos de 40 países, sendo 108 produções nacionais de 13 estados. O Anima Mundi 2018 ocorrerá no Rio de Janeiro entre 21 a 29 de julho e em São Paulo entre 1º e 5 de agosto.
Anima Mundi premia curta francês de stop motion
A 25ª edição do festival de animação Anima Mundi anunciou, na noite de domingo (23/4), os curtas vencedores de suas mostras competitivas, que reuniram 182 produções durante a realização do evento no Rio de Janeiro. O filme francês “Negative Space”, de Ru Kuwahata e Max Porter, foi o vencedor do Grande Prêmio Anima Mundi, o que garante à produção uma vaga no Oscar em 2018, além do prêmio de R$ 15 mil. O curta-metragem foi eleito pelo júri e pelos diretores do festival Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães, e também venceu o troféu de Melhor Técnica de Animação. Realizado em stop motion, “Negative Space” é uma adaptação do poema homônimo, de Ron Koertge, e centrado no relacionamento entre pai e filho, que têm como maior elo um hábito específico: a arte de arrumar malas para viagens de trabalho. Já o público elegeu a produção inglesa “Mr. Madila”, de Rory Waudby-Tolley, como Melhor Curta e Melhor Curta de Estudante. O filme brasileiro mais premiado foi “Sob o Véu da Vida Oceânica”, de Quico Meirelles: Melhor Curta Brasileiro e vencedor do Troféu Canal Brasil, que lhe assegura exibição na TV. Por fim, o americano “Chocante”, de Hee Won Ahn, foi eleito o Melhor Curta Infantil. A premiação dos melhores longas-metragens só se dará após a realização do evento em São Paulo, onde o Anima Mundi acontece de 26 e 30 de julho. Os vencedores virão da média da votação do público carioca e paulista do festival. Confira abaixo a lista completa dos curtas premiados. Vencedores do Anima Mundi 2017 Prêmios do Júri Grande Prêmio Anima Mundi “Negative Space”, de Ru Kuwahata e Max Porter (França) Melhor Roteiro “Surpresa”, de Paulo Patrício (Portugal) Melhor Concepção Sonora “O Vento nos Juncos”, de Nicolas Liguori, Arnaud Demuynck. (França, Bélgica, Suíça) Melhor Direção de Arte “Chika, o Cachorro no Gueto’, de Markus Kaatsch (Alemanha) Melhor Técnica de Animação “Negative Space”, de Ru Kuwahata e Max Porter (França) Prêmio Galeria “Rhizome”, de Boris Labbé (França) Melhor Filme de Encomenda “Modern Love”, de Marie-Margaux Tsakiri-Scanatovits, Dave Prosser e Daniel Chester (Reino Unido) Prêmio Canal Brasil “Sob O Véu da Vida Oceânica”, de Quico Meirelles. Prêmios do Público Melhor Curta “Mr. Madila”, de Rory Waudby-Tolley (Reino Unido) Melhor Curta Brasileiro “Sob o Véu da Vida Oceânica”, de Quico Meirelles Melhor Curta Infantil “Chocante”, de Hee Won Ahn (EUA) Melhor Curta de Estudante “Mr. Madila”, de Rory Wauddy-Tolley (Reino Unido)




