Todd Haynes começa a trabalhar em documentário sobre a banda Velvet Underground
O projeto do documentário do cineasta Todd Haynes (“Carol”) sobre a banda Velvet Underground foi oficializado, com a divulgação de comunicado dos produtores e o início da produção. Haynes vai escrever, dirigir e produzir o filme, em parceria com a Polygram Entertainment e as gravadoras Verve e Universal, e pretende cobrir diversos tópicos, desde a formação da banda até seu impacto na música e na cultura global. “Eu não poderia estar mais entusiasmado em embarcar no meu primeiro documentário, tendo como tema uma das bandas de rock mais radicais e influentes do mundo da música: The Velvet Underground”, ele afirmou em comunicado. Danny Bennett, presidente e CEO da Verve Label Group, deu perspectiva histórica para a produção, ao lembrar: “A Verve Records contratou o Velvet Underground nos anos 1960 para expandir sua icônica trajetória no jazz e avançar os rumos da evolução musical, e sem dúvida eles se tornaram um das bandas mais influentes de todos os tempos. Suas gravações não só desafiaram o status quo, eles criaram uma nova geração musical, que continua a ter relevância até hoje. Sempre foi meu sonho produzir o documentário definitivo do Velvet Underground e me sinto orgulhoso de fazer parte desta produção. Esta história ambiciosa, significativa e envolvente só poderia ser contada por Todd Haynes e estou entusiasmado como os fãs para experimentar a história de The Velvet Underground no contexto de sua época”. O filme tem o apoio de um dos últimos membros fundadores sobreviventes do Velvet Underground, o músico John Cale, e de Laurie Anderson, a artista que foi parceira de vida do cantor Lou Reed. Formada em 1966 por Reed, Cale, o guitarrista Sterling Morrison e a baterista Maureen “Moe” Tucker, Velvet Underground foi a antítese das bandas hippies da época. Enquanto os psicodélicos da Califórnia pregavam paz, amor e lisergia, com músicas ensolaradas, a banda nova-iorquina investia em roupas pretas, óculos escuros e microfonia para exaltar o sadomasoquismo e as drogas mais pesadas, como heroína. Eram apadrinhados pelo artista plástico Andy Warhol, que fez a capa de seu primeiro disco, mas que também lhes impôs a cantora-modelo Nico, com quem só gravaram um disco. Após cantar algumas das melhores músicas da banda, ela teve ajuda de Cale e Reed para se lançar em carreira solo. Eventualmente, os próprios Cale e Reed largaram o Velvet Underground, que acabou implodindo. A banda nunca fez sucesso em sua época. Mas sua repercussão a tornou lendária, como fomentadora das décadas seguintes do rock. Ela é citada como influência por David Bowie – que fez questão de produzir Lou Reed em sua tentativa de emplacar como artista solo – The Jesus and Mary Chain, Sonic York e Nirvana, para citar alguns dos roqueiros que impactou. Haynes falou pela primeira vez do projeto em agosto do ano passado, durante participação no Festival de Locarno, onde foi homenageado pelas realizações de sua carreira. Na época, o diretor revelou as dificuldades previstas em sua empreitada, descrevendo o documentário como “desafiador”, diante da escassez de registros visuais sobre o grupo. Ele confirmou que irá usar os filmes experimentais de Andy Warhol, que registrou performances da banda, e se disse ansioso pela “emoção da pesquisa e montagem visual”. Vale lembrar que, duas décadas atrás, o diretor chamou atenção ao lançar “Velvet Goldmine” (1998), filme sobre artistas fictícios do rock glam, gênero influenciado pelo Velvet Underground, que incluía um personagem inspirado em Lou Reed. Ele também dirigiu “Não Estou Lá” (2007), baseado na vida de Bob Dylan, e um curta animado com bonecas sobre a cantora Karen Carpenter, “Superstar: The Karen Carpenter Story” (1988). Atualmente, Haynes está em cartaz nos cinemas com o filme infantil “Sem Fôlego”.
Evan Peters vira Charles Manson em foto de American Horror Story: Cult
O produtor Ryan Murphy publicou uma foto em seu Instagram para mostrar o visual de Evan Peters como Charles Manson em “American Horror Story: Cult”, a 7ª temporada da série de antologia de terror do canal pago FX. Na atração, Peters interpreta várias personalidades que fascinam as pessoas ao seu redor, inspirando verdadeiras seitas, entre eles o pastor suicida Jim Jones, o artista plástico Andy Warhol (veja a foto aqui) e o psicopata Charles Manson. Intitulado “Charles (Manson) in Charge”, o episódio em que Evans vira Manson será o 10º da temporada. A exibição vai acontecer em 7 de novembro nos Estados Unidos. A série é exibida com poucas horas de diferença – na madrugada seguinte – no Brasil, também pelo canal pago FX.
Trailer de American Horror Story: Cult destaca participação de Lena Dunham
O canal pago FX divulgou o trailer do próximo episódio de “American Horror Story: Cult”, a 7ª temporada da série de antologia de terror, que destaca a participação de Lena Dunham (série “Girls”) no papel da feminista radical Valery Solanas. Intitulado “Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag”, o episódio vai mostrar a tentativa de assassinato do artista plástico Andy Warhol (vivido por Evan Peters), cometido por Solanas em 1968. Esta história já rendeu o filme “Um Tiro para Andy Warhol” (1996). O episódio vai ao ar na terça (17/10) nos Estados Unidos e com poucas horas de diferença – na madrugada seguinte – no Brasil, também pelo canal pago FX.
Evan Peters vira Andy Warhol em foto de American Horror Story: Cult
O produtor Ryan Murphy divulgou em seu Instagram uma foto de Evan Peters vestido como o artista plástico Andy Warhol. A transformação faz parte da trama de “American Horror Story: Cult”, a 7ª temporada da série de antologia de terror do canal pago FX. Na atração, Peters interpreta várias personalidades que fascinam as pessoas ao seu redor, inspirando verdadeiras seitas, entre eles o pastor suicida Jim Jones e o psicopata Charles Manson. Warhol, claro, nunca matou, inspirou assassinatos ou convenceu alguém a morrer em seu nome. Ao contrário, ele próprio foi vítima de uma tentativa de assassinato em 1968, cometido pela feminista radical e mentalmente perturbada Valery Solanas. Esta história, que já rendeu o filme “Um Tiro para Andy Warhol” (1996), será reencenada na série, com Lena Dunham (série “Girls”) no papel de Solanas. Intitulado “Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag”, o episódio do confronto será o sétimo da temporada. A exibição vai acontecer em 17 de outubro nos Estados Unidos. A série é exibida com poucas horas de diferença – na madrugada seguinte – no Brasil, também pelo canal pago FX.
Todd Haynes prepara documentário sobre a banda Velvet Underground
O próximo filme de Todd Haynes marcará uma progressão na carreira do cineasta, da ficção para a realidade. Duas décadas após lançar “Velvet Goldmine” (1998), filme sobre artistas fictícios do rock glam, gênero influenciado por Lou Reed, entre outros, ele vai filmar um documentário sobre a pioneira banda Velvet Underground, liderada por Lou Reed nos anos 1960. Ainda sem título, o projeto será o primeiro documentário do diretor, e marcará os 50 anos de lançamento do álbum de estreia do Velvet Underground – “The Velvet Underground and Nico”, com capa exclusiva do artista plástico Andy Warhol. O anúncio foi feito durante a participação de Haynes no Festival de Locarno, onde está sendo homenageado pelas realizações de sua carreira. Em entrevista para a revista Variety, o diretor revelou as dificuldades previstas em sua empreitada, descrendo o documentário como “desafiador”, diante da escassez de registros visuais sobre o grupo. Ele confirmou que irá usar os filmes experimentais de Andy Warhol, que registrou performances da banda, além de outros momentos de seus integrantes, e se disse ansioso pela “emoção da pesquisa e montagem visual”. Haynes também pretende incluir entrevistas dos membros sobreviventes da banda e de seus contemporâneos dos anos 1960. Ele também revelou que, paralelamente a este projeto, está preparando uma minissérie para a Amazon sobre “uma figura intensamente importante e de imensa influência histórica e cultural”, sem dar maiores detalhes.
Jared Leto vai viver Andy Warhol em cinebiografia
O ator e cantor Jared Leto, que venceu o Oscar por “Clube de Compra Dallas” (2013) e recentemente interpretou o Coringa em “Esquadrão Suicida”, vai viver o artista plástico Andy Warhol em uma cinebiografia escrita por Terence Winter, criador das séries “Boardwalk Empire” e “Vinyl”. Segundo o site The Hollywood Reporter, Leto também vai produzir o filme, intitulado “Warhol”, em parceria com Michael De Luca (“Cinquenta Tons de Cinza”, “A Rede Social”). Ainda não há diretor definido no projeto, mas as filmagens só devem acontecer em 2017. Andy Warhol, que morreu em 1987, aos 58 anos, deixou sua marca em quadros, esculturas, filmes, música e até no jornalismo, como o artista multimídia mais popular da História. O filme será inspirado em sua biografia, publicada em 1989, de autoria de Victor Bockris. O longa deve mostrar as inspirações e os bastidores das criações do artista, que começou a expor seus trabalhos ainda nos anos 1950. Suas obras, que misturavam ícones de consumo, estrelas de cinema e elementos da cultura pop norte-americana questionavam a própria definição do que era arte. Nos anos 1960, o artista manteve um badalado atelier em Nova York, The Factory, que serviu de ponto de encontro para os mais diferentes artistas e celebridades, em clima de festa permanente. Ele também ajudou a lançar e produziu o primeiro álbum da banda Velvet Underground, que tinha Lou Reed como guitarrista, transformou a modelo Nico em cantora, vislumbrou que modelos seriam estrelas de cinema, incentivou a popularização das drag queens, fomentou o movimento do cinema underground em antecipação à cena indie, produziu uma nova geração de cineastas, identificou que o grafite era uma forma de arte moderna e levou Jean Michel Basquiat para as galerias de arte, criou a revista Interview, profetizou que, no futuro, todo mundo seria famoso por 15 minutos. E tudo isso sem falar em seus quadros fantásticos. As criações de Warhol tiveram impacto tão grande que são reproduzidas à exaustão até hoje. Warhol já foi personagem de 44 produções de cinema e TV. Dentre as aparições mais famosas, destaca-se a interpretação do cantor David Bowie, no filme “Basquiat – Traços de Uma Vida” (1996). Mais recentemente, ele foi interpretado por John Cameron Mitchell em três episódios da série “Vinyl”, criada justamente pelo autor da cinebiografia atual.
Andy Warhol vira boneca Barbie
O artista plástico, cineasta underground e ícone da pop art Andy Warhol virou Barbie. A fábrica de brinquedos Mattel anunciou nesta quinta-feira o lançamento da boneca, feita em parceria com a Fundação Andy Warhol, que cuida do patrimônio do artista americano, falecido em 1987. Warhol, aliás, chegou a pintar a famosa boneca num de seus quadros de exaltação da cultura pop. “Nossa parceria com a Fundação Andy Warhol celebra a posição das duas marcas na cultura pop”, diz Evelyn Mazzocco, vice-presidente global de Barbie, em comunicado. “Temos um quadro da Barbie Warhol, de 1986, na entrada de nossa sede e estamos muito animados em trazer um pouco de Andy e da Barbie para os fãs neste fim de ano.” A boneca faz parte da linha colecionável da Barbie, que tem edição limitada, e traz algumas das características que marcaram o artista, como o cabelo (peruca) loiro platinado, jaqueta em vinil, camiseta listrada, calça justinha e botas pretas, além de seus inseparáveis óculos escuros. A Barbie Andy Warhol já pode ser comprada no Brasil. Custa R$ 629,99 e está à venda, com exclusividade, no site da loja Ri Happy.





