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    Catherine Deneuve diz que é melhor ser atriz mais velha na Europa que nos EUA

    31 de agosto de 2022 /

    Homenageada no Festival de Veneza pelas realizações de sua carreira, a atriz Catherine Deneuve (“Repulsa ao Sexo”) aproveitou o evento para mencionar as muitas oportunidades que o cinema europeu oferece a atrizes mais velhas, em contraste com a falta de papéis no cinema americano. “É muito melhor estar na Europa do que nos EUA se você é uma atriz e é mais velha”, disse a estrela de 79 anos, na entrevista coletiva do evento italiano. “Está muito melhor agora, mas nos anos 1950, depois dos 35 a atriz era considerada mais do que madura, então você partia para outros papeis.” Mas embora a situação tenha mudado em Hollywood, com a indústria oferecendo mais oportunidades para atrizes mais velhas, “a Europa ainda é melhor nisso”. Ao introduzir o Leão de Ouro honorário à Deneuve, o diretor do festival, Alberto Barbera, lembrou a longa lista de cineastas com quem ela já trabalhou, lista esta que inclui Roger Vadim (“Vício e Virtude”), Luis Buñuel (“A Bela da Tarde”) e Roman Polanski (“Repulsa ao Sexo”). Ela pisou no tapete vermelho de Veneza pela primeira vez como a estrela do clássico “A Bela da Tarde”, de 1967, e o retorno lhe trouxe boas lembranças. “Parece que foi ontem. Foi um festival muito importante para mim”, disse Deneuve. Falando sobre os diretores que marcaram a sua carreira, ela citou Jacques Demy (deu à atriz seu primeiro grande papel em “Os Guarda-Chuvas do Amor”), François Truffaut (“A Sereia do Mississipi”) e André Téchiné (“Hotel das Américas”). “É sempre difícil parar, olhar as coisas como se você tivesse decidido tudo, que tenha sido uma decisão pensando no futuro, mas nunca é assim”, disse Deneuve, analisando a sua carreira. “Não tenho tempo para olhar para trás, porque estou olhando para o meu presente e seguindo em frente.” É que ela ainda é uma atriz bastante ocupada. Entre seus projetos futuros, destaca-se “Funny Birds”, sobre três gerações de mulheres de uma mesma família, que são colocadas juntas em uma granja rural por conta de circunstâncias trágicas, e uma “comédia leve” sobre o relacionamento entre o falecido presidente francês Jacques Chirac e sua esposa Bernadette. O Festival de Veneza teve início nesta quarta (31/8) e vai até o dia 10 de setembro.

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  • Filme

    Danielle Darrieux (1917 – 2017)

    20 de outubro de 2017 /

    A atriz francesa Danielle Darrieux morreu na terça-feira (17/10) aos 100 anos, depois de participar de mais de uma centena de filmes, com frequência interpretando personagens muito elegantes. Seu estado de saúde “havia deteriorado um pouco recentemente após uma queda”, afirmou à agência France Presse (AFP) seu companheiro, Jacques Jenvrin, e ela faleceu em casa, no noroeste da França. Uma das atrizes mais belas de sua geração, Danielle Darrieux teve um início de carreira precoce, estreando no cinema aos 14 anos. Ela trabalhou em Hollywood e na Broadway nos anos 1930 e entre seus primeiros filmes estão os clássicos “Semente do Mal” (1934), do diretor Billy Wilder, “Mayerling” (1936), de Anatole Litvak, pelo qual venceu prêmios da crítica americana, e “A Sensação de Paris” (1938), de Henry Koster, que lhe rendeu aclamação. Sua beleza deu vida a amantes históricas, como “Katia, A Tzarina Sem Coroa” (1938), mas também mulheres modernas de sexualidade exuberante. Os títulos de seus filmes eram reveladores de como o cinema francês a considerava sedutora, trazendo adjetivos como “sensação”, “proibida”, “bonita”, “pecadora”, etc. Não demorou a ter cineastas a seus pés, formando uma parceria duradoura na frente e atrás das câmeras com o diretor Henri Decoin. Os dois se casaram e compartilharam duas décadas de cinema, entre “Mulher Mascarada” (1935) e “As Pecadoras de Paris” (1955). Mas sua filmografia se tornou ainda mais impressionante quando encontrou outro parceiro artístico, estrelando três clássicos de Max Ophuls, “Conflitos de Amor” (1950), “O Prazer” (1952) e “Desejos Proibidos” (1953), ao mesmo tempo em que brilhava em Hollywood com a comédia “Rica, Bonita e Solteira” (1951), de Norman Taurog, o noir “5 Dedos” (1952), de Joseph L. Mankiewicz, e o épico “Alexandre Magno” (1956), de Robert Rossen. Sua carreira permaneceu vital durante as décadas seguintes, sendo abraçada por uma nova geração de cineastas, como Claude Chabrol (“A Verdadeira História do Barba Azul”, 1963) e Jacques Demis (“Duas Garotas Românticas”, 1967). E embora tenha enveredado pela TV a partir dos anos 1970, continuou a aparecer em filmes importantes, em especial “Um Quarto na Cidade” (1982), de Demis, e “A Cena do Crime” (1986), de André Téchiné, que lhe renderam indicações ao César (o Oscar francês). Apesar de sua popularidade, Danielle nunca venceu um César, mas recebeu um prêmio da Academia Francesa por sua carreira, em 1985. Ela foi indicada mais duas vezes depois disso. Mais recentemente, ela estrelou “8 Mulheres” (2002), de François Ozon, sua última indicação ao César, e dublou a animação “Persepolis” (2007), de Marjane Satrapi, que disputou o Oscar, como a voz da vovó da protagonista.

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  • Etc,  Filme

    Anne Wiazemsky (1947 – 2017)

    6 de outubro de 2017 /

    A atriz alemã Anne Wiazemsky, que estrelou clássicos da nouvelle vague e foi casada por 12 anos com o cineasta Jean-Luc Godard, morreu na quinta-feira (5/10), aos 70 anos, após lutar contra um câncer. Seu nome verdadeiro era Anna Ivanovna Vyazemskaya e ela era uma princesa da dinastia Rurik, que governou a Rússia por mais de 700 anos. Seu nascimento aconteceu em 14 de maio de 1947 na parte ocidental de Berlim, onde sua família se exilou após a revolução bolchevique. Seu pai era um príncipe russo que se tornou diplomata e se casou com uma francesa. Seu avô era o escritor francês François Mauriac. Por conta do trabalho do pai, viveu uma infância nômade, em embaixadas pela Europa e até América do Sul, antes da família se estabelecer em Paris em 1962. Belíssima, encantou o diretor Robert Bresson, que a escalou, logo na estreia, como protagonista de seu clássico “A Grande Testemunha” (1966), aos 18 anos de idade. Ela ficou encantada pela experiência, mas também perturbada pela obsessão de Bresson. O fascínio que exercia no diretor a marcou tanto que ela lhe dedicou grande espaço em sua autobiografia, anos mais tarde. “Num primeiro momento, ele parecia contente em apenas segurar o meu braço ou tocar meu rosto. Mas então vinha o desagradável momento em que ele tentava me beijar. Eu o afastava, e ele não insistia. Mas ficava tão triste que eu me sentia culpada”, escreveu. Seu romance com Godard começou no ano seguinte, nos bastidores de outro filme, “A Chinesa” (1967). Ela tinha apenas 19 anos na época e ele estava no auge da carreira, mas os dois se casaram e ficaram juntos por mais de uma década. Esta história de amor e contracultura foi contada recentemente no filme “O Formidável” (Le Redoutable), de Michel Hazanavicius, atualmente em exibição no Festival do Rio. A atriz trabalhou em outros projetos do cineasta, como a comédia de humor negro “Week-End à Francesa” (1967), o documentário “Sympathy for the Devil” (1968), que misturava cenas dos bastidores da banda Rolling Stones com imagens de revolução, e “Tudo Vai Bem” (1972), quando seu casamento, ao contrário do título, já não ia bem. Wiazemsky também estrelou o grande clássico de Pier Paolo Pasolini, “Teorema” (1968), um marco do cinema da época pela grande voltagem de erotismo. “É quase banal falar do fascínio que um diretor pode ter pela sua atriz principal. A emoção que existiu entre mim e Bresson, voltei a senti-la com Pasolini quando filmávamos ‘Teorema’. Isto pode suscitar boas performances. Mas Pasolini era homossexual. Nem sempre significa que tenhamos de dormir juntos”, ela escreveu. Sua impressionante filmografia sessentista ainda inclui o drama apocalíptico “A Semente do Homem” (1969), de Marco Ferreri, e “Pocilga” (1969), sua segunda parceria com Pasolini. Mas, após a separação de Godard, a qualidade de seus trabalhos despencou, com raras exceções – entre elas “A Criança Secreta” (1979), de Philippe Garrel, e “Rendez-vous” (1985), de André Téchiné. Aos poucos, ela perdeu o interesse em atuar, descobrindo uma nova vocação como escritora de romances e memórias, que revelaram vários episódios da sua vida, mas também das dos seus ilustres antepassados. Ela publicou mais de uma dúzia de livros, alguns inclusive renderam filmes como “Todas Essas Belas Promessas” (2003), “Eu Me Chamo Elizabeth” (2006) e “Un an Après”, de 2015, que inspirou “O Formidável” (2017), em que foi vivida por Stacy Martin (“A Ninfomaníaca”).

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  • I, Daniel Blake
    Filme

    Festival do Rio anuncia programação internacional com vencedores de Cannes e Veneza

    23 de setembro de 2016 /

    O Festival do Rio anunciou na manhã desta sexta-feira (23/9) a sua programação internacional. São cerca de 250 filmes de mais de 60 países, que serão exibidos em diversas mostras entre os dias 6 e 16 de outubro. Entre os destaques estão os vencedores dos festivais de Cannes e Veneza deste ano, respectivamente “Eu, Daniel Blake”, do inglês Ken Loach, que levou a Palma de Ouro, e “A Mulher que se Foi”, do filipino Lav Diaz, detentor do Leão de Ouro. Além destes, a programação inclui três outros filmes premiados em Cannes: “Toni Erdmann”, da alemã Maren Ade, que venceu prêmio da crítica e é um dos mais cotados para o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, “É Apenas o Fim do Mundo”, do canadense Xavier Dolan, que levou o Grande Prêmio do Juri, e “Personal Shopper”, estrelado por Kristen Stewart, que rendeu o troféu de Melhor Direção ao francês Olivier Assayas. Já a lista do Festival de Veneza inclui os dois filmes que dividiram o Leão de Prata de Melhor Direção: “La Región Salvaje”, do mexicano Amat Escalante, e “Paradise”, do russo Andrei Konchalovsky. Há ainda novos trabalhos de Terrence Malick (“Voyage of Time”), Wim Wenders (“Os Belos Dias de Aranjuez”), André Téchiné (“Being 17”), Bruno Dumont (“Mistério na Costa Chanel”), Jeff Nichols (“Loving”), Bertrand Bonello (“Sarah Winchester, Ópera Fantasma e Nocturama”), Hong Sang-soo (“Você e os Seus”), Werner Herzog (“Eis os Delírios do Mundo Conectado”), Jim Jarmusch (“Gimme Danger”), Ira Sachs (“Melhores Amigos”), Andrzej Zulawski (“Cosmos”), Sergei Loznitsa (“Austerlitz”), Johnnie To (“Three”), Kelly Reichardt (“Certain Women”), Todd Solondz (“Wiener-Dog”), Terence Davies (“A Canção do Pôr do Sol”) e Kevin Smith (“Yoga Hosers”). Entre os nacionais, a maior curiosidade fica por conta de “Pequeno Segredo”, de David Schurmann, que tentará vaga no Oscar 2017, e “Elis”, de Hugo Prata, ambos exibidos fora de competição. Já a mostra competitiva terá novos filmes de Eliane Caffé, Andrucha Waddington e José Luiz Villamarim. Clique aqui para ver a lista completa dos filmes brasileiros selecionados para o festival.

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