Diane Keaton, estrela de “O Poderoso Chefão” e “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, morre aos 79 anos
Atriz premiada com o Oscar marcou o cinema americano e virou referência de estilo, com uma carreira que atravessou seis décadas
Trailer traz Al Pacino em luta contra a possessão que inspirou “O Exorcista”
“Ritual” é baseado no caso real que deu origem à famosa franquia cinematográfica de terror
James Foley, diretor da franquia “Cinquenta Tons de Cinza”, morre aos 71 anos
Cineasta americano, que manteve parceria com Madonna nos anos 1980, faleceu após luta contra câncer cerebral
Albert S. Ruddy, produtor de “O Poderoso Chefão”, morre aos 94 anos
Vencedor de dois Oscars, ele também criou as séries "Guerra, Sombra e Água Fresca" e "Chuck Norris, o Homem da Lei"
Filme dirigido por Johnny Depp ganha fotos de bastidores
O novo filme de Johnny Depp está na reta final de produção e teve suas primeiras imagens reveladas, todas centradas nos bastidores, mostrando o astro atrás das câmeras com seu elenco. O primeiro longa de Depp como diretor em 26 anos se chama “Modi” e é uma cinebiografia do artista italiano Amedeo Modigliani, centrada em sua estadia em Paris em 1916. A história se passa ao longo de 48 horas turbulentas, que o levam a fugir da polícia pelas ruas e bares da capital francesa devastada pela guerra, onde seu desejo de encerrar prematuramente a carreira e deixar Paris é rejeitado por outros boêmios, como o artista francês Maurice Utrillo, o bielorrusso Chaim Soutine e sua musa e amante inglesa, Beatrice Hastings. Modigliani então procura conselhos de seu amigo negociante de arte polonês Leopold Zborowski, mas o caos aumenta quando ele se depara com um colecionador, que pode mudar sua vida. O filme é estrelado pelo italiano Riccardo Scamarcio (“John Wick Chapter 2”), o vencedor do Prêmio César Pierre Niney (“Yves Saint Laurent”) e pelo icônico Al Pacino (“O Irlandês”). O roteiro é baseado em uma peça de Dennis McIntyre (“Um Tiro de Misericórdia”) e foi adaptado por Jerzy e Mary Kromolowski (“Às Margens de um Crime”). As filmagens aconteceram em Budapeste, na Hungria, desde setembro. Volta de Depp O longa marca o retorno de Depp à direção, após experimentar a função no drama “O Bravo”, lançado em 1997, que ele também estrelou ao lado de Marlon Brando (“O Poderoso Chefão”). O ator será visto a seguir como o rei Luís XV em “Jeanne du Barry”, drama de época da francesa Maïwenn (“DNA”) que abriu o Festival de Cannes, marcando sua volta ao cinema após o turbulento processo por difamação contra sua ex-mulher, Amber Heard. “Modi” ainda não tem previsão de lançamento.
Al Pacino terá que pagar pensão milionária à ex-namorada
A Justiça decidiu que o ator Al Pacino deverá pagar uma pensão alimentícia mensal de US$ 30 mil (cerca de R$ 148 mil) para a ex-namorada, Noor Alfallah. As informações foram reveladas pelo site Page Six. A decisão foi emitida por um juiz de Los Angeles, que exigiu o pagamento de R$ 545 mil antes dos pagamentos mensais da pensão, além de R$ 64,6 mil para uma enfermeira noturna. O ator vencedor do Oscar ainda terá que cobrir quaisquer contas médicas fora da cobertura do seguro saúde. Mas não para por aí Além desses valores, Pacino terá que fazer uma conta-poupança com depósitos anuais de R$ 74,3 mil em um fundo educacional para seu filho Roman, fruto da relação com Noor Alfallah. A sentença ainda definiu que eles terão a guarda conjunta da criança. Namoro de Pacino e Alfallah Al Pacino e Noor Alfallah se conheceram ainda na pandemia, mas o relacionamento veio a público somente em abril de 2023. Até então, fontes disseram que a diferença de mais de 50 anos de idade não afetava a relação do casal. A relação seguiu tranquila até março deste ano, quando a imprensa internacional repercutiu que o casal estava em crise. A jovem produtora estaria cansada do ego e da “vida de playboy” vivida por Pacino. Foi questão de meses até o artista se mostrar “chocado” com uma novidade: ele não aceitou muito bem a gravidez de seu quarto filho, pois acreditava ter problemas médicos que o impediam de engravidar uma mulher. Ele chegou a exigir um teste de DNA. Em junho deste ano, nasceu o filho do casal, Roman Alfallah Pacino. O ator também é pai de Julie Pacino, fruto do relacionamento com Jan Tarrant, e dos gêmeos Olivia Pacino e Anton James Pacino, com a ex-namorada Beverly D’Angelo.
Al Pacino termina namoro após três meses do nascimento do filho
Al Pacino está se separando de Noor Alfallah após três meses do nascimento do primeiro filho do casal. Segundo informações do The Blast, a modelo entrou na justiça para pedir a custódia física total de Roman Alfallah Pacino. A influenciadora teria expressado o desejo que o ex-namorado tenha direito a visitar o bebê com regularidade “razoável”, além de solicitar o pagamento dos honorários advocatícios ou quaisquer outros custos relacionados ao caso. Ainda não foi declado um valor específico de pensão alimentícia. “Al e Noor trabalharam juntos com sucesso e chegaram a acordos mútuos em relação ao seu filho Roman”, disse Stan Rosenfeld, representante do ator de 83 anos. Al Pacino também é pai de Julie Pacino, fruto do relacionamento com Jan Tarrant, e dos gêmeos Olivia Pacino e Anton James Pacino, com a ex-namorada Beverly D’Angelo. Namoro de Pacino e Alfallah Al Pacino e Noor Alfallah se conheceram ainda na pandemia, mas o relacionamento veio a público somente em abril deste ano. Até então, fontes disseram que a diferença de mais de 50 anos de idade não afetava a relação do casal. A relação seguiu tranquila até março deste ano, quando a imprensa internacional repercutiu que o casal estava em crise. A jovem produtora estaria cansada do ego e da “vida de playboy” vivida por Pacino. Foi questão de meses até o artista se mostrar “chocado” com uma novidade: ele não aceitou muito bem a gravidez de seu quarto filho, pois acreditava ter problemas médicos que o impedissem de engravidar uma mulher. Ele chegou a exigir um teste de DNA. Já em junho deste ano, o The Hollywood Reporter confirmou o nascimento do primeiro filho do casal, Roman Alfallah Pacino. A dupla ficou “em êxtase” com a chegada do bebê, apesar do início tumultuado da gravidez. Ainda não está claro o que motivou o término do casal.
William Friedkin, diretor de “O Exorcista”, morre aos 87 anos
O diretor William Friedkin, vencedor do Oscar por “Conexão Francesa” (1971) e responsável pelo icônico “O Exorcista” (1973), faleceu nesta segunda-feira (7/8) em Los Angeles aos 87 anos. Com uma carreira de mais de cinco décadas, ele era um dos diretores mais admirados da “Nova Hollywood”, uma onda de cineastas brilhantes que deixaram sua marca na década de 1970, como Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Michael Cimino, Peter Bogdanovich, Steven Spielberg e George Lucas, entre outros. Início de carreira Nascido em Chicago em 29 de agosto de 1935, Friedkin era filho único de uma ex-enfermeira que ele chamava de “santa” e de um pai que alternava entre empregos para pagar as contas. Ambos vieram com suas famílias judaicas em fuga da Ucrânia após os pogroms do início do século 20. Friedkin começou sua carreira cuidando das entregas de correio de uma estação de TV de Chicago, WGN, onde rapidamente ascendeu para a direção de programas de televisão ao vivo e documentários. Ele afirmou ter dirigido cerca de 2 mil programas de TV durante esses primeiros anos, incluindo o documentário de 1962 “The People vs. Paul Crump”, sobre a reabilitação de um homem no corredor da morte. O documentário ganhou o Golden Gate Award no San Francisco Film Festival e o levou a liderar a divisão de documentários da WBKB e, posteriormente, a um trabalho dirigindo documentários para o produtor David L. Wolper. A transição para o cinema aconteceu com “Good Times” (1967), uma comédia musical estrelada pelo casal de cantores Sonny e Cher. O filme, que parodiava vários gêneros de filmes populares da época, como westerns, filmes de espionagem e dramas de guerra, foi uma oportunidade para Sonny e Cher mostrarem seu talento cômico e musical. Embora não tenha sido um grande sucesso de bilheteria, a obra serviu como um trampolim para a carreira de Friedkin. Após “Good Times”, Friedkin dirigiu outra comédia musical, “Quando o Strip-Tease Começou” (1968), e o suspense “Feliz Aniversário” (1968), adaptação da peça homônima de Harold Pinter, que recebeu elogios da crítica e ajudou a estabelecer a reputação do cineasta. Este filme, juntamente com outra adaptação de teatro, “Os Rapazes da Banda” (1970), demonstrou a habilidade de Friedkin em trabalhar com material dramático complexo e temas provocativos. Primeiro impacto O cineasta começou a dizer a que veio com “Os Rapazes da Banda”, drama baseado na peça de Mart Crowley sobre um grupo de homossexuais em Nova York. O longa marcou época como uma das primeiras produções de Hollywood a retratar personagens gays de maneira aberta e sem julgamentos, e é considerado uma das obras mais importantes da representação LGBTQIAPN+ no cinema. Na época, foi um escândalo, mas não afetou sua carreira como muitos lhe avisaram. Na verdade, teve efeito contrário. A influência de “Os Rapazes da Banda” na trajetória de Friedkin não pode ser subestimada. O filme demonstrou a habilidade do cineasta em lidar com material provocativo e complexo, e estabeleceu-o como um diretor disposto a correr riscos e a desafiar as convenções de Hollywood. A consagração de “Conexão Francesa” A consagração de Friedkin veio no ano seguinte com “Conexão Francesa” (1971), um thriller policial baseado em uma história real sobre dois detetives da polícia de Nova York que tentam interceptar um grande carregamento de heroína vindo da França. Filmado com um orçamento modesto de US$ 1,5 milhão, fez bom uso da experiência documental do diretor para registrar realismo visceral e suspense de tirar o fôlego. A sequência de perseguição de carro do policial Popeye Doyle, interpretado por Gene Hackman, a um trem elevado sequestrado no Brooklyn, é frequentemente citada como a melhor cena de perseguição de carro já filmada. Ela foi rodada sem permissões oficiais nas ruas do Brooklyn, de forma clandestina e em meio ao tráfego real. Friedkin queria que a sequência fosse o mais autêntica possível, então ele e sua equipe filmaram uma perseguição real em alta velocidade, com Hackman de fato dirigindo seu carro. “Conexão Francesa” dominou o Oscar de 1972, vencendo o prêmio de Melhor Filme, Ator (Gene Hackman), Edição, Roteiro Adaptado e, claro, Melhor Direção. A revolução de “O Exorcista” Friedkin conseguiu superar a tensão de “Conexão Francesa” com “O Exorcista”, adaptação do best-seller de terror de William Peter Blatty sobre a possessão demoníaca de uma jovem. Lançado no final de dezembro de 1973, tornou-se um sucesso fenomenal, um dos maiores sucessos de bilheteria de Hollywood até aquela data, com vendas de ingressos de mais de US$ 200 milhões. Foi também o primeiro terror a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme – além de outras 9 estatuetas, incluindo novamente Melhor Direção. O filme é famoso por suas cenas intensas e efeitos especiais inovadores. Durante as filmagens, Friedkin usou várias técnicas para obter as reações desejadas de seus atores. Por exemplo, ele disparou uma arma no set para assustar Jason Miller (que interpretou o Padre Karras) e obter uma reação de choque genuína. Além disso, a cena em que Regan (Linda Blair), a menina possuída, vomita sopa de ervilha no Padre Karras foi realizada com uma mangueira escondida e a sopa foi realmente atirada no ator. Para completar, como teste para ver se a boneca animatrônica de Regan, que girava a cabeça em 360 graus, seria convincente o suficiente, pediu para a equipe levá-la em passeios de táxi, deixando motoristas apavorados – foi a primeira pegadinha de terror da História. Mas “O Exorcista” (1973) não foi um marco apenas no gênero de terror, com sua bilheteria recorde e tratamento de superprodução. Seu lançamento desempenhou um papel crucial na formação da era moderna dos blockbusters. O filme foi um fenômeno cultural e comercial, arrecadando mais de US$ 441 milhões em todo o mundo, um feito impressionante para a época. A década de 1970 foi um período de transição significativa para a indústria cinematográfica. Antes de “O Exorcista”, os filmes eram geralmente lançados em um pequeno número de cinemas e só depois se expandiam para um lançamento mais amplo. No entanto, “O Exorcista” quebrou esse molde com um lançamento em larga escala, chegando a centenas de cinemas simultaneamente. Esse método de distribuição, agora conhecido como “lançamento de saturação”, foi uma estratégia de marketing inovadora que ajudou a maximizar a receita do filme e a criar um burburinho imediato. Além disso, “O Exorcista” foi um dos primeiros filmes a usar uma campanha de marketing extensa e agressiva, com trailers provocativos e pôsteres icônicos que se tornaram sinônimos do filme. Essa abordagem de marketing, que agora é padrão na indústria cinematográfica, foi pioneira na época e contribuiu para o sucesso estrondoso do filme. O efeito de “O Exorcista” na indústria cinematográfica abriu caminho para os blockbusters que se seguiram, como “Tubarão” (1975) e “Guerra nas Estrelas” (1977), que usaram os mesmos métodos de saturação e campanhas de marketing agressivas para alcançar um público amplo e gerar receitas recordes, dando início ao cinema moderno. A ressaca Após o sucesso de “Conexão Francesa” e “O Exorcista”, Friedkin tornou-se um dos diretores mais venerados de Hollywood. No entanto, seu filme seguinte foi um documentário de 1975 em que entrevistava um de seus ídolos, o alemão Fritz Lang, diretor do clássico “Metrópolis” (1927) e de vários filmes noir famosos. Depois, decidiu fazer um remake de “O Salário do Medo”, o clássico thriller francês de Henri-Georges Clouzot de 1953. “O Comboio do Medo” (1977) trouxe Roy Scheider no papel originalmente interpretado por Yves Montand, mas a maioria dos críticos achou o filme longo e pouco emocionante em comparação ao original. Foi lançado ao mesmo tempo que “Guerra nas Estrelas” e sumiu rapidamente. Pelo menos, ganhou revisão histórica e voltou a ser considerado um filme importante com o passar do tempo, ao contrário de seu filme seguinte, a comédia policial “Um Golpe Muito Louco” (1978), pouquíssimo lembrada. Nova polêmica O diretor voltou a ousar com “Parceiros da Noite” (1980), com Al Pacino como um detetive de Nova York que se infiltra em bares gays e na subcultura S&M da cidade para resolver um assassinato. O filme provocou forte oposição de ativistas gays, que se opuseram à representação da comunidade e o consideraram nocivo à sua luta por aceitação, para grande desgosto de Friedkin. Mas este longa também se tornou cultuado com o passar dos anos. Alguns críticos e espectadores reavaliaram o filme, argumentando que, apesar de suas falhas, ele oferece uma visão fascinante e complexa da subcultura gay de Nova York no final dos anos 1970. Além disso, a performance intensa de Al Pacino e a direção estilizada de Friedkin foram reconsideradas, e o filme é atualmente reconhecido por sua abordagem sem rodeios de um tema que era considerado tabu na época. Influência nos anos 1980 Depois de marcar o cinema dos anos 1970, Friedkin criou nova estética cinematográfica que acabou adotada por vários cineastas dos 1980 com “Viver e Morrer em Los Angeles” (1985), outro de seus filmes emblemáticos. O thriller policial, que segue dois agentes federais (William Petersen e John Pankow) em uma caçada implacável a um falsificador de dinheiro (Willem Dafoe), é conhecido por sua paleta de cores vibrantes, cinematografia estilizada, abordagem fashion do mundo do crime e trilha sonora sintetizada pulsante, composta pela banda britânica Wang Chung. Esses elementos combinados criaram uma atmosfera que capturou a essência da cultura pop dos anos 1980. Friedkin criou uma nova linguagem, influenciada pela crescente popularidade dos videoclipes da época, aproveitando as técnicas visuais inovadoras que estavam sendo usadas nesse meio para criar uma obra que era tanto uma experiência sensorial quanto uma narrativa de suspense. Ele combinou cenas que pareciam sair da MTV com algumas de suas marcas mais conhecidas, incluindo outra perseguição de carros que é considerada uma das melhores de todos os tempos. Síntese visual dos anos 1980, o filme teve uma influência significativa para as produções de ação que se seguiram, especialmente os filmes de Tony Scott e Michael Bay. Volta matadora no século 21 Friedkin continuou a dirigir suspenses, terrores e filmes de ação, como “Síndrome do Mal” (1987), “A Árvore da Maldição” (1990), “Jade” (1995). “Regras do Jogo” (2000), “Caçado” (2003) e “Possuídos” (2006), mas nenhum deles teve um terço da repercussão de seus trabalhos anteriores. Seu último filme, “Killer Joe – Matador de Aluguel” (2011), foi um thriller sombrio estrelado por Matthew McConaughey como um assassino de aluguel, contratado por um jovem traficante de drogas (Emile Hirsch) para matar sua mãe e coletar o dinheiro do seguro. Quando o traficante não consegue pagar o adiantamento de Joe, ele sugere uma alternativa perturbadora: a irmã mais nova do jovem (Juno Temple) como “garantia sexual” até que o pagamento seja feito. Chocante, mas irresistivelmente envolvente, o filme baseado numa peça de Tracy Letts, foi classificado como NC-17, a mais elevada classificação etária permitida nos cinemas dos EUA, que normalmente limita a distribuição e a bilheteria de um filme. Friedkin não quis negociar e conseguiu lançar o filme sem cortes apenas para maiores de idade. Sacrificando o sucesso comercial, “Killer Joe” causou ótima impressão entre os críticos e ajudou a relançar Matthew McConaughey como um ator a ser levado a sério, capaz de uma performance ao mesmo tempo charmosa e aterrorizante, que ele não demonstrava ser capaz em suas comédias românticas – dois anos depois, McConaughey ganhou o Oscar de Melhor Ator por “Clube de Compra Dallas” (2013). Muitos alardearam “Killer Joe” como a volta de Friedkin à boa forma cinematográfica. Últimas obras O último lançamento do diretor em vida foi o documentário “The Devil and Father Amorth” (2017), sobre o padre exorcista Gabriele Amorth (que inspirou o recente filme de terror “O Exorcista do Papa”). Mas ele deixou finalizado o longa de ficção “The Caine Mutiny Court-Martial”, que terá première mundial nos próximos dias, durante o Festival de Veneza. O filme é baseado no livro de Herman Wouk, que narra o julgamento de um oficial da marinha por motim, após assumir o comando de um navio por sentir que o capitão estava agindo de maneira instável e colocando a vida da tripulação em risco. A...
Bo Goldman, roteirista premiado de “Um Estranho no Ninho”, morre aos 90 anos
O roteirista Bo Goldman, vencedor do Oscar por “Um Estranho no Ninho” (1975) e “Melvin e Howard” (1980), faleceu na terça-feira (25/7) em Helendale, Califórnia, aos 90 anos. A notícia foi confirmada por Todd Field, diretor e genro de Goldman. Nascido em Nova York, o escritor era filho de Julian Goldman, proprietário da cadeia de lojas de departamento Goldman, que perdeu sua fortuna durante a Grande Depressão dos anos 1930. Desde cedo, ele frequentou apresentações teatrais com seu pai, um apoiador de shows da Broadway, e foi educado nas melhores escolas. Primeiros passos no teatro e televisão Enquanto estudava em Princeton, Goldman escreveu um musical, “Ham ‘n Legs”, que acabou sendo apresentado no “The Ed Sullivan Show”, programa de TV mais popular da época – onde Elvis e os Beatles cantaram. Após a faculdade e o serviço militar, Goldman começou sua carreira na televisão, onde editou, escreveu roteiros e atuou como produtor associado para a prestigiosa série de antologia “Playhouse 90” da CBS no final dos anos 1950. Ele também foi produtor associado em “The Philco-Goodyear Television Playhouse” e produtor do breve “The Seven Lively Arts” da CBS. Em 1959, ele se lançou na Broadway, assinando tanto as letras quanto a música para uma adaptação musical de “Orgulho e Preconceito”, chamada “First Impressions”, que entretanto fracassou na bilheteria. A experiência negativa o levou de volta à TV, onde finalmente se especializou em roteiros, escrevendo uma adaptação do suspense “Agonia de Amor” (1947), de Alfred Hitchcock, transformada num telefilme de 1962 na rede NBC, e um episódio de 1964 da série “Os Defensores”. “Um Estranho no Ninho” A transição para o cinema foi marcada por seu trabalho em “Um Estranho no Ninho” (1975), que lhe rendeu seu primeiro Oscar, compartilhado com Lawrence Hauben. O drama psicológico, baseado no romance de Ken Kesey, girava em torno de Randle McMurphy (interpretado por Jack Nicholson), um prisioneiro que finge insanidade para ser transferido para uma instituição mental, acreditando que será um lugar mais confortável para cumprir sua sentença. No entanto, ele logo se depara com a rígida enfermeira Ratched (interpretada por Louise Fletcher), que governa o hospital com punho de ferro. McMurphy desafia a autoridade de Ratched e tenta inspirar os outros pacientes a se rebelarem contra as regras opressivas da instituição, resultando em um confronto emocional e trágico. Filme mais celebrado de 1975, “Um Estranho no Ninho” foi o grande vencedor do Oscar, conquistando as estatuetas de Melhor Filme, Melhor Diretor para Milos Forman, Melhor Roteiro Adaptado para Goldman, Melhor Ator para Jack Nicholson e Melhor Atriz para Louise Fletcher, respectivamente. O feito foi considerado impressionante, pois a última vez que um filme ganhou todos esses troféus tinha sido há mais de 40 anos, com “Aconteceu Naquela Noite” (1934). “A Rosa” e “Melvin e Howard” Seu roteiro seguinte foi “A Rosa” (1979), drama sobre uma roqueira autodestrutiva, inspirado na vida de Janis Joplin, que catapultou Bette Midler ao estrelato, indicada ao Oscar de Melhor Atriz pelo papel. Em 1980, Goldman ganhou seu segundo Oscar, desta vez de Roteiro Original, por “Melvin e Howard”, uma sátira do Sonho Americano que contava a história de Melvin Dummar. O homem alegava ter conhecido Howard Hughes e ser um dos beneficiários de um testamento suspeito, que surgiu após a morte do excêntrico bilionário. “Perfume de Mulher” Com o reconhecimento da Academia, Goldman se tornou bastante requisitado para trabalhar em projetos dos grandes estúdios ao longo dos anos 1980 e 1990. Os destaques de sua filmografia incluem ainda o drama “A Chama que Não Se Apaga” (1982), de Alan Parker, “Espiões sem Rosto” (1988), de Richard Benjamin, “Perfume de Mulher” (1992) e “Encontro Marcado” (1998), ambos de Martin Brest, além de trabalho não creditado em filmes como “Segundo Turno” (1984), “Jogo da Vida” (1984) e “Dick Tracy” (1990). Seu roteiro para “Perfume de Mulher”, adaptado do filme homônimo italiano de 1974, rendeu a Al Pacino um Oscar de Melhor Ator, além de render a Goldman uma última indicação na categoria de Melhor Roteiro Adaptado. Final de carreira e legado Seu último filme foi “Regras Não Se Aplicam” (2016), de Warry Beatty, em que voltou ao universo explorado em “Melvin Howard”. Apesar do sucesso que alcançou, Goldman fez muitos filmes apenas por dinheiro. Pela qualidade de seus textos mesmo nos projetos mais comerciais, ele chegou a ser considerado um dos melhores roteiristas de sua geração. Em 1998, Eric Roth prestou homenagem a sua filmografia, dizendo ao jornal New York Times que o “grande Bo Goldman” era “o roteirista preeminente – em minha opinião, o melhor que existe. Ele tem os créditos mais variados e inteligentes, de ‘Um Estranho no Ninho’ a ‘A Chama que Não Se Apaga’, o melhor filme de divórcio já feito, à ‘Perfume de Mulher’, à grande sátira ‘Melvin e Howard’. Ele raramente comete erros, e consegue manter uma voz americana distinta. E ele consegue se manter atual”.
Al Pacino vira pai pela quarta vez aos 83 anos
O renomado ator Al Pacino tornou-se pai pela quarta vez aos 83 anos de idade. O novo membro da família Pacino é fruto do relacionamento com a namorada, Noor Alfallah. A notícia foi confirmada ao The Hollywood Reporter por um representante do ator, que também revelou que o nome do bebê é Roman Pacino. A surpresa da gravidez O casal está “em êxtase” com a chegada do pequeno Roman, apesar do início tumultuado da gravidez. Segundo o TMZ, ele teve inicialmente dúvidas sobre a paternidade, chegando a exigir um teste de DNA. Fontes próximas ao ator relataram que ele ficou “chocado” ao descobrir que Noor estava grávida, pois acreditava ter problemas médicos que o impedissem de engravidar uma mulher. Além da idade avançada, o veterano de Hollywood tinha certeza de que não poderia engravidar sua namorada ou qualquer outra pessoa. Pai de quatro filhos Pacino tem sido visto com Alfallah desde abril de 2022, e este é o primeiro filho do casal. O astro de Hollywood também é pai de Julie Pacino, 33, fruto do relacionamento com Jan Tarrant, e dos gêmeos Olivia Pacino e Anton James Pacino, 22, com a ex-namorada Beverly D’Angelo. Em uma entrevista ao The New Yorker em 2014, Pacino abriu o coração sobre a paternidade. O ator, que perdeu o pai ainda criança, disse que ter filhos ajudou a preencher o “elo perdido” depois da ausência do pai. “Eu sabia conscientemente que não queria ser como meu pai”, declarou o astro de “O Irlandês”. “Eu queria estar presente. Tenho três filhos. Sou responsável por eles. Fazer parte da vida deles é importante para mim e para eles”, afirmou. Robert De Niro também virou na terceira idade Um dos amigos mais antigos de Pacino em Hollywood, Robert De Niro também se tornou pai recentemente. Com 79 anos, ele revelou o nascimento de sua sétima filha no início de maio. Ao saber que Pacino também seria pai novamente, De Niro comemorou o acontecimento no programa Today: “Al Pacino acabou de ter um bebê. Deus o abençoe, estou muito feliz por ele.”
Al Pacino exigiu teste de DNA após gravidez da namorada
O ator e cineasta Al Pacino (“O Poderoso Chefão”), de 83 anos, exigiu um teste de DNA após descobrir a gravidez de sua namorada, a produtora Noor Alfallah, de 29 anos. Segundo o site TMZ, o ator acreditava que não seria capaz de engravidá-la ou a qualquer outra pessoa, portanto duvidou que o filho fosse dele. Conforme a imprensa, o astro tinha problemas médicos que o impediam de se reproduzir. Além disso, a idade também é um fator que poderia reduzir essas chances. Isso porque os homens, em geral, têm a fertilidade reduzida a partir dos 45 anos, apesar de continuarem produzindo espermatozóides até o final da vida. “Fomos informados de que Noor agradeceu e mostrou com o teste que ele era realmente o pai”, disseram as fontes. Noor está grávida de oito meses e este será 4º filho do astro. Al Pacino é pai dos gêmeos Olivia Pacino e Anton James Pacino, de 22 anos, com a atriz Beverly D’Angelo; e Julie Pacino, de 33 anos, com Jan Tarrant. A produtora também já namorou com o músico Mick Jagger, vocalista da banda The Rolling Stones (hoje com 79 anos), entre 2017 e 2018. Em 2019, ela foi vista com o ator Clint Eastwood (que possui 93 anos), mas negou os rumores sobre um possível relacionamnento. Noor também já se relacionou com o milionário Nicolas Berggruen, de 61 anos. Al Pacino e Noor, que possuem 54 anos de diferença de idade, começaram a ser vistos juntos em abril de 2022. Porém, a imprensa internacional afirma que eles já estavam namorando desde a pandemia. De acordo com rumores, Al Pacino e Noor enfrentam problemas de relacionamento. Inclusive, a notícia veio dois meses após os boatos de que Noor planejava terminar o romance.
Al Pacino será pai pela quarta vez aos 83 anos
O TMZ informou na terça-feira (30/5) que o ator Al Pacino está prestes a se tornar pai aos 83 anos. O artista possui mais três filhos, frutos de casamentos anteriores com Beverly D’Angelo e Jan Tarrant. Segundo a publicação, a namorada do ator Noor Alfallah está gravida de oito meses. A relação com a modelo de 29 anos teve início durante a pandemia de coronavírus. No ano passado, uma fonte anônima do Page Six afirmou que a diferença de idade não afetou o relacionamento de Alfallah e Pacino. A relação seguiu tranquilo até março deste ano, quando a imprensa internacional repercutiu que o casal estava em crise. Rumores apontaram que a jovem produtora estaria cansada do ego e da vida de playboy vivida por Pacino. Dentre as críticas, Alfallah teria se incomodado com o vício em bronzeamento artificial, o hábito de manter as luzes de casa baixa para evitar se ver no espelho, além do uso de roupas pretas. Al Pacino é pai de Julie Marie, de 33 anos, e dos gêmeos Olivia e Anton James, de 22 anos.








