Atriz de Grown-ish e ator de Riverdale vivem romance no trailer legendado de O Sol Também É Uma Estrela
A Warner divulgou os pôsteres nacionais e o trailer legendado de “O Sol Também É Uma Estrela”, romance adolescente estrelado por Yara Shahidi (a Zooey de “Grown-ish”) e Charles Melton (o Reed de “Riverdale”). Claro que se trata de adaptação de best-seller – escrito por Nicola Yoon. A surpresa é que é um lançamento para cinemas e não para streaming. A história repete elementos do célebre romance cinematográfico “Antes do Amanhecer” (1995), de Richard Linklater. Um casal de desconhecidos se encontra por acaso e passa o dia juntos, desenvolvendo uma forte ligação romântica, até que ele descobre que precisa dizer adeus ao fim do primeiro e único encontro. E aí entra um inesperado ingrediente político. A separação compulsória se deve ao fato de a família dela estar sendo deportada dos Estados Unidos. “O Sol Também É Uma Estrela” é o segundo best-seller de romance adolescente de Nicola Yoon adaptado para os cinemas. Em 2017, Amandla Stenberg (“Jogos Vorazes”) e Nick Robinson (“Com Amor, Simon”) estrelaram a adaptação de “Tudo e Todas as Coisas”, que fracassou nas bilheterias. O roteiro da nova adaptação foi escrito por Tracy Oliver (“Viagem das Garotas”) e a direção é de Ry Russo-Young (“Antes Que eu Vá”). O filme chega aos cinemas brasileiros em 16 de maio, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Trinkets: Atriz de Deadpool vai estrelar nova série adolescente da Netflix
A Netflix revelou sua próxima aposta para o público adolescente, a série “Trinkets”, que será estrelada por Brianna Hildebrand (a Míssil Adolescente Megassônico de “Deadpool”). A trama é uma adaptação do best-seller homônimo de Kirsten Smith, roteirista de Sessões da Tarde clássicas, como “10 Coisas que Eu Odeio em Você” (1999) e “Legalmente Loira” (2001), e gira em torno de três garotas cleptomaníacas. Apesar de estudarem no mesmo colégio, elas só vão se conhecer e virar amigas após ter que frequentar um grupo de apoio a cleptomaníacos, onde forjam uma amizade improvável apesar de serem de tribos completamente diferentes. Esta história, por sinal, lembra o filme “Clube dos Cinco” (1985), onde cinco alunos (o nerd, o atleta, o rebelde, a esquisita e a patricinha) superavam suas diferenças após ficarem em detenção. A esquisita Moe é como uma combinação dos personagens de Ally Sheedy e Judd Nelson no clássico de John Hughes. Tabitha é a garota popular que parece ter tudo o que quer, como Molly Ringwald em 1985. E Elodie é a puritana, mais próxima do papel do nerd tímido eternizado por Anthony Michael Hall. O detalhe é que esse encontro não as leva a se unir para tentar superar suas tendências malignas. Ao contrário, apenas reforça nelas o pior que podem fazer. Brianna Hildebrand viverá Elodie, Kiana Madeira (a vilã Spin em “The Flash”) interpretará Moe e a novata Quintessa Swindell aparecerá no papel de Tabitha. O elenco também inclui dois atores de “13 Reasons Why”: o brasileiro Henry Zaga e Brandon Butler, além de Larry Sullivan (“Big Little Lies”), October Moore (“Grimm”), Odiseas Georgiadis (“The Stand-In”) e Larisa Oleynik (“Mad Men”). A própria Kirsten Smith assina a adaptação, em parceria com Amy Andelson e Emily Meyer (ambas roteiristas de “Ela Dança, Eu Danço 3” e “Naomi & Eli e a Lista do Não Beijo”). Já a showrunner é Linda Gase (“Switched at Birth”). A 1ª temporada terá 10 episódios, mas ainda não há previsão de lançamento.
Trailer de Tudo por um Pop Star mostra o que Maisa Silva, Klara Castanho e Mel Maia fariam por uma boy band
A Downtown e a Globo Filmes divulgaram fotos, pôster e o trailer de “Tudo por um Pop Star”, que explora o segundo filão mais bem-sucedido dos blockbusters nacionais: os filmes para crianças e pré-adolescentes. A trama também é a terceira adaptação cinematográfica de um livro de Thalita Rebouças, escritora especialista neste nicho – já adaptada em “É Fada!” e “Fala Sério, Mãe!”. E traz Maisa Silva (de “Carrossel”) num de seus melhores papéis, ao lado de Klara Castanho (de “É Fada”) e Mel Maia (“Através da Sombra”). A história é uma versão exagerada de fatos plausíveis e comuns na vida de muitos adolescentes. Gira em torno de três colegas de colégio do interior que surtam quando descobrem que sua boy band favorita vai dar show no Rio e todos os ingressos estão esgotados. Logicamente, elas vão fazer tudo para ver os ídolos assim mesmo, desde participar em concurso até apelar para desmaio na frente do hotel em que eles estão hospedados. E pouco importa que os pais tenham proibido a viagem. Não deixa de ser divertido ver o cinema brasileiro voltar aos anos 1980 para recuperar os filmes musicais adolescentes. Só não precisa chegar ao ponto de incluir música brega da época, cantada por Roberto Carlos, na boca do adolescente que faz as menininhas suspirarem – em vocalização chororó-neja pra piorar. Vale lembrar que o repertório de “Cinema Paradiso” foi pensado para outro tipo de público. Mas a música tema, em estilo Kid Abelha, é muito fofa. Foi criada pela própria Thalita e seu “namorido” Daniel Lopes (de “Angie”), e soa bastante como hits da época em que Pop Star era chamado de “Rock Estrela” (1986). Além das três protagonistas, o elenco destaca Felipe Neto (“Totalmente Inocentes”), que interpreta um youtuber fictício, Giovanna Lancellotti (“Entre Abelhas”) como a tiazinha gente boa que entende as menininhas e João Guilherme (de “Fala Sério, Mãe!”) como o principal Menudo dessa geração. Por sinal, a razão dele cantar como sertanejo vem de berço. Ele é filho do cantor Leonardo. A direção é de Bruno Garotti (“Eu Fico Loko”) e a estreia está marcada para 11 de outubro, véspera do Dia das Crianças.
Novo trailer legendado de Para Todos os Garotos que Já Amei segue ciclo de romances teens da Netflix
A Netflix divulgou o pôster e o segundo trailer legendado de “Para Todos os Garotos que Já Amei”, a mais nova comédia romântica adolescente que continua o grande investimento da plataforma no gênero. Como o fenômeno “A Barraca do Beijo”, trata-se de outra historinha de garota tímida que reluta para se declarar ao crush – no caso, crushes – , até ser empurrada pelo destino, tropeçando pelo constrangimento até chegar ao final feliz inevitável do gênero. Mas, desta vez, a prévia é fofa o suficiente para superar o fato de tudo isso ser bem conhecido. A trama adapta o best-seller juvenil de Jenny Han e traz Lana Condor (a Jubileu de “X-Men: Apocalipse”) como a tímida apaixonada da vez. Sua personagem, Lara Jean Covey, tem a mania de escrever cartas para todos os garotos que ama. Ela nunca pensou em enviá-las, usando a escrita como forma de se consolar por sua falta de iniciativa. Até que, um dia, descobre que todas as cartas foram enviadas – e descobre isso da pior maneira possível, ao levar um fora de um dos endereçados. Semelhanças com “Awkward” à parte – na série da MTV, um blogue privado entrava online e revelava a paixonite da protagonista – , o filme também se diferencia por apostar na diversificação, com uma atriz asiática no papel principal. No livro, a personagem também tem descendência asiática. O elenco ainda destaca Noah Centineo (da série “The Fosters”), Israel Broussard (“A Morte Te Dá Parabéns”), Janel Parrish (série “Pretty Little Liars”), Anna Cathcart (série “Esquadrão Bizarro/Odd Squad”), Emilija Baranac (série “Riverdale”), Andrew Bachelor (“A Babá”), John Corbett (“Casamento Grego”), Madeleine Arthur (série “The Magicians”) e Trezzo Mahoro (série “Van Helsing”). O roteiro é de Sofia Alvarez (da série “Man Seeking Woman”), a direção de Susan Johnson (da comédia indie “Carrie Pilby”) e a estreia está marcada para 17 de agosto.
Trailer revela nova comédia romântica adolescente da Netflix
Quando os algoritmos da Netflix identificam um filão bem sucedido, a plataforma se joga com tudo. A tendência do momento são comédias românticas adolescentes. E trailer e fotos de “Para Todos os Garotos que Já Amei” revelam que a empresa não perde tempo para repetir experiências bem-sucedidas. Como o fenômeno “A Barraca do Beijo”, trata-se de uma nova historinha de garota tímida que reluta para se declarar ao crush – no caso, crushes – , até ser empurrada pelo destino, tropeçando pelo constrangimento até chegar ao final feliz indefectível do gênero. A jovem Lara Jean Covey tem a mania de escrever cartas para todos os garotos que ama. Ela nunca pensou em enviá-las, usando a escrita como forma de se consolar por sua falta de iniciativa. Até que, um dia, descobre que todas as cartas foram enviadas – e descobre isso da pior maneira possível, ao levar um fora de um dos endereçados. Semelhanças com “Awkward” à parte – na série da MTV, um blogue privado entrava online e revelava a paixonite da protagonista – , o filme é baseado num best-seller juvenil e aposta na diversificação ao escalar uma atriz asiática no papel principal: Lana Condor (a Jubileu de “X-Men: Apocalipse”). No livro, a personagem também tem descendência asiática. O elenco ainda destaca Noah Centineo (da série “The Fosters”), Israel Broussard (“A Morte Te Dá Parabéns”), Janel Parrish (série “Pretty Little Liars”), Anna Cathcart (série “Esquadrão Bizarro/Odd Squad”), Emilija Baranac (série “Riverdale”), Andrew Bachelor (“A Babá”), John Corbett (“Casamento Grego”), Madeleine Arthur (série “The Magicians”) e Trezzo Mahoro (série “Van Helsing”). O roteiro é de Sofia Alvarez (da série “Man Seeking Woman”), a direção de Susan Johnson (da comédia indie “Carrie Pilby”) e a estreia está marcada para 17 de agosto.
Elle Fanning vive adolescente transexual no trailer de Meu Nome É Ray
A TWC (The Weinstein Company) divulgou o pôster oficial e o primeiro trailer de “3 Generations”, dramédia em que Elle Fanning (“Demônio de Neon”) vive um adolescente transexual, e que por isso ganhou um título nacional completamente diferente, “Meu Nome É Ray” (mais próximo do título provisório “About Ray”). Mas embora a trama aborde a necessidade de aceitação do jovem por um pai que mal conhece, o filme é na verdade sobre – como diz o título em inglês – três gerações de mulheres que vivem juntas sob o mesmo teto em Nova York. Há ainda a mãe solteira, vivida por Naomi Watts (“A Série Divergente: Convergente”), e a avó interpretada por Susan Sarandon (“A Intrometida”), que não se conforma com o fato de a menina não querer simplesmente se assumir lésbica como ela própria. Escrito e dirigido por Gaby Dellal (“Angels Crest”), o filme teve première mundial no Festival de Toronto de 2015 e só agora começa a ganhar divulgação oficial nos EUA, devido a problemas com a classificação etária da produção. O comitê do MPA proibiu “3 Generations” para menores de 17 anos nos EUA, e os produtores vem tentando reverter o “R-Rated”, reclamando que isso impedirá adolescentes de verem uma história importante e feita para sua faixa etária. A estreia vai acontecer de forma limitada, em 5 de maio nos EUA, e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Cannes: Terror com Elle Fanning rende vaias e palavrões
Cinco anos após ganhar o prêmio de direção no festival com “Drive” (2011), o diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn trocou de classe, deixando os incensados para se juntar aos vaiados em Cannes. Seu novo filme, o terror “The Neon Demon”, rendeu apupos sonoros, acompanhados por palavrões estrondantes, durante sua première no festival francês. Mesmo assim, teve quem se entusiasmasse com a estética adotada pelo cineasta para descrever o mundo da moda, com visual publicitário, canibalismo sangrento e trilha eletrônica. “The Neon Demon” acompanha a ascensão relâmpago de uma nova top model, Jesse (Elle Fanning), recém-chegada do interior, que estoura no mundo dos editoriais de moda e passarelas da sofisticada Los Angeles. Com sua beleza e ingenuidade, ela encanta agentes, fotógrafos e estilistas. Mas o mundo fashion é extremamente competitivo e seu sucesso desperta a inveja de um grupo de modelos capazes de tudo. O filme já começa com uma sessão fotográfica em que Jesse aparece coberta de sangue, num simbolismo do “mercado de carne” que seria a profissão de modelo. Trata-se apenas de um apetitivo para o verdadeiro banho de sangue e cenas de delírio que se seguem. Mas até a violência proposta é estilizada. “É um filme de terror adolescente sobre o universo da moda”, definiu Refn durante a entrevista coletiva. “Há algo aterrorizante na ideia de que o mundo deve ser só a beleza. E ainda assim é uma obsessão que só aumenta. Vemos isso acontecer na mídia social, na TV e nos filmes. Tenho duas filhas pequenas, e isso me assusta”, ponderou. Ao contrário de seus filmes anteriores, dominados por protagonistas masculinos, “The Neon Demon” é povoado por personagens femininas fortes, deixando intérpretes como Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”) e Desmond Harrington (série “Dexter”) em posições inferiores às personagens de Abbey Lee (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jena Malone (franquia “Jogos Vorazes”), Bella Heathcote (“Sombras da Noite”) e Christina Hendricks (série “Mad Men”). “Em ‘Drive’, levei a masculinidade do protagonista quase ao nível do homoerotismo. ‘Apenas Deus Perdoa’ era sobre emasculação, a ponto de sugerir um retorno ao útero materno. Em ‘The Neon Demon’, os homens são como as namoradas dos filmes anteriores. As mulheres, ao contrário, são tudo, estão no controle. Os homens que aparecem na história são representações de medo, de controle, e do instinto predatório. Eles são dominados por personagens femininos que permitem que eles tenham comportamento predatório, ou como o namorado de bom coração”, comparou o cineasta. A protagonista Elle Fanning tem só 18 anos e perdeu sua noite de formatura para acompanhar a première em Cannes. Mas sua simpatia ajudou a diminuir parte da resistência da crítica. “Eu comecei a atuar ainda garotinha, mas nunca perdi o perfil de quem vem de cidade pequena para tentar a sorte num lugar como Hollywood. Isso gera uma relação direta com a trama de ‘The Neon Demon'”, ela explicou, assumindo o paralelismo do filme com sua própria carreira. Ela também citou outra influência, a princípio nem tão clara, no desenvolvimento da trama. “A gente conversava muito sobre Dorothy de ‘O Magico de Oz’, que sai de um lugar pequeno para cair num universo fantástico. Mas, no nosso filme, o universo é sombrio”. Refn também aproveitou para explicar sua decisão de filmar um clima tão forte de terror. “Tive que falar sobre esse tema usando uma linguagem visual que os adolescentes de hoje compreendem. A criatividade, hoje, tem a ver com reações”, ele apontou, ao mesmo tempo em que se assumiu um cineasta punk rock, dizendo um palavrão: “fuck the system!” Nisso, Refn e a crítica concordaram. Ao final da première, não faltaram palavras fortes e sonoras como reação ao filme.





