Justiça rejeita processos de Marcius Melhem e Dani Calabresa por danos morais
A Justiça de São Paulo declarou improcedentes as ações movidas tanto por Marcius Melhem quanto por Dani Calabresa, que buscavam indenizações por danos morais. Melhem, ex-chefe do Departamento de Humor da Globo, havia solicitado R$ 200 mil de Calabresa, alegando que as acusações de assédio feitas por ela e a divulgação na mídia prejudicaram sua imagem. Em contrapartida, Calabresa reivindicou R$ 30 mil em reparação, argumentando que Melhem expôs conversas íntimas entre os dois, que levaram a ofensas públicas contra ela. O caso se desenrola desde janeiro de 2021. Melhem afirmou na época que sua intenção ao recorrer à Justiça não era buscar reparação, mas sim responder às tentativas de destruição de sua imagem pública por Calabresa e outras acusadoras, que preferiam o escrutínio midiático ao processo judicial. Só depois disso, a queixa de assédio foi formalizada. Entretanto, a juíza Luciana Novakoski, responsável pelo caso civil, apesar de não entrar no mérito das acusações de assédio, avaliou que as evidências apresentadas por Calabresa justificavam a denúncia e uma investigação. Segundo o colunista Lucas Pasin, que expôs os documentos do processo, a juíza também enfatizou a conduta inadequada de Melhem, que mesclava elogios de natureza profissional e pessoal, chegando a comentários de cunho sexual, no contexto de conversas sobre trabalho. Ela classificou a prática como “inadmissível”. A acusação de Calabresa sobre a exposição de mensagens também foi considerada improcedente no contexto das acusações anteriores e o direito de Melhem de usar a mesma mídia para se defender. Conforme a decisão, tanto Melhem quanto Calabresa serão responsáveis pelas despesas processuais relacionadas às suas respectivas ações.
Globo aciona justiça contra “maior pirata de novela” do Brasil
A rede Globo entrou com uma ação judicial contra Leandro da Silva Evangelista, proprietário do site Carol Novelas, que comercializa cerca de 500 novelas brasileiras completas. Os advogados da emissora o classificam como “o maior pirata de novela” do país, devido à extensão do conteúdo oferecido, que inclui muitas tramas raras não disponíveis em plataformas de streaming. Novelas raras e esquecidas No site Carol Novelas, Evangelista afirma possuir um acervo que vai além das produções da Globo, incluindo novelas de outras emissoras como SBT, Record, Band e até das extintas Rede Manchete. O acervo conta até com uma novela da pioneira Tupi, “Gaivotas” (1979). O que chamou a atenção da Globo foi a presença de novelas que atualmente só existem em seus próprios arquivos, como “Olho no Olho” (1993) e “O Amor Está no Ar” (1996), nunca reexibidas na TV ou disponibilizadas em streaming. Além dessas, o catálogo inclui “De Corpo e Alma” (1992), marcada pelo assassinato da atriz Daniella Perez, e a primeira versão de “Ti Ti Ti” (1985). Ação judicial A ação foi movida na semana passada e corre na 8ª Vara Cível e na 1ª Vara Empresarial do TJ-SP. A Globo pede a retirada imediata do site do ar e uma indenização de R$ 100 mil por danos morais. Até o momento, a emissora não comentou o caso publicamente.
Sonia Abrão vira ré em processo de injúria movido por Patrícia Poeta
Sonia Abrão se tornou ré em um processo criminal movido por Patrícia Poeta. A juíza Roberta de Toledo Malzoni Domingues acatou nesta terça-feira (29/8) a queixa-crime por injúria e difamação contra a apresentadora do “Encontro”. No começo deste mês, Sonia decidiu não se desculpar com a apresentadora após ter disparado críticas ao seu trabalho na TV Globo. As comunicadoras não entraram em um acordo na audiência de conciliação. Patrícia se pronunciou sobre a decisão da juíza por meio de seu advogado André Perecmanis. “A decisão proferida reforça, a nosso ver, o que temos dito desde o primeiro momento: não se pode confundir liberdade de imprensa com liberdade de ofensa”, declarou em nota. Sonia Abrão tem um prazo de 10 dias para responder à acusação por escrito e não pretende se manifestar sobre o processo. A Justiça de São Paulo prevê o agendamento da audiência de instrução e julgamento. Como tudo aconteceu? A ação judicial foi registrada pouco depois que a apresentadora da RedeTV! emitiu sua opinião sobre as supostas interferências de Patrícia Poetas nas falas de Manoel Soares. “Que absurdo! Quanto desrespeito com um colega”, ela escreveu no dia 3 de abril no Instagram. “Depois, ela diz que é tudo invenção da imprensa! Manoel Soares dá de 10 a 0 nela pelo talento e profissionalismo com que segura essa humilhação há mais de um ano. Ninguém merece uma coisa dessas! Volta, Fátima. Ela podia fazer corpo mole no ‘Encontro’, mas nunca, em 10 anos no ar, destratou colegas assim! Quanto recalque da Poeta com o Manoel. Imperdoável.” Na ocasião, a comandante do “Encontro” disse que a situação comentada por Sonia Abrão não teria sido proposital. “Foi uma casualidade, das várias, que podem acontecer num programa ao vivo. Estava tendo dificuldade com uma nova tecnologia e estava procurando ajuda para fazer acontecer. Tanto que no momento que percebi o que tinha acontecido, imediatamente já me desculpei. Coisas de programa ao vivo”, declarou.
Bruno, da dupla Bruno e Marrone, é denunciado por transfobia
O cantor Bruno, dupla de Marrone, conhecido por seu trabalho na música sertaneja, foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pela Associação dos LGBTQIA+. A denúncia alega que o artista foi transfóbico durante uma entrevista concedida à repórter Lisa Gomes, da RedeTV!. A associação busca a punição do cantor e que ele seja responsabilizado por sua conduta. A denúncia foi apresentada ao MP-SP pelo Deputado Estadual Suplente Agripino Magalhães Júnior, que destaca a importância de se reagir diante de casos de LGBTfobia. “Não basta simplesmente nos indignarmos com casos de LGBTfobia. Temos que reagir. Criaturas homofóbicas e transfóbicas têm que responder e ser penalizadas com rigor pela lei”, afirmou o deputado à imprensa. O caso ocorreu no dia 12 de maio, durante um evento realizado no Villa Country, em São Paulo. Bruno constrangeu a repórter Lisa Gomes, uma mulher trans, ao fazer uma piada considerada transfóbica durante a entrevista. A pergunta feita pelo cantor, “Você tem pau?”, deixou Lisa sem reação. Jornalistas e testemunhas que estavam presentes no local confirmaram o ocorrido. Em seu texto, a denúncia ao MP-SP ressalta as consequências negativas do comportamento do cantor para a vida de pessoas transexuais. “Os efeitos deletérios do crime de ódio por transfobia praticado pelo cantor Bruno reforçam o sistema de discriminação que as mulheres travestis e as mulheres transgêneros sofrem diariamente, excluindo-as socialmente de seu gênero identitário e obstando assim a realizações de seus direitos humanos de felicidade, aceitação e realização social e profissional”, diz o texto. A própria Lisa Gomes já tinha se manifestado sobre o episódio, expressando sua determinação em buscar justiça. “Sem sombra de dúvidas, eu quero que as medidas judiciais sejam tomadas. A comunidade precisa dessa resposta para mostrar que a gente não pode baixar a cabeça, ficar com medo de não meter um processo e correr atrás dos nossos direitos”, afirmou a repórter. Após o incidente, Bruno publicou um vídeo nas redes sociais pedindo desculpas pelo ocorrido. O cantor expressou seu arrependimento e fez um pedido de perdão a repórter. “Eu tô aqui pra pedir desculpas para a Lisa Gomes pelo que eu perguntei pra ela. Fui totalmente infantil, fui totalmente inconsequente e eu quero pedir desculpa. Acho que não tem como voltar no tempo e [é] pedir perdão pra ela, tá? Perdão, Lisa Gomes”, declarou Bruno. Recentemente, o sertanejo fechou um acordo para encerrar outra ação judicial movida por danos morais. O cantor foi processado pela modelo Thaliane Pereira, que teria sido vítima de machismo no ano passado. Na ocasião, Bruno fez um comentário sobre uma foto da modelo ao lado da amiga, ambas de biquíni e segurando um peixe. “Tilaska, Tilápia e Tikebra”, escreveu Bruno ao compartilhar a imagem. Devido à repercussão, ele apagou a imagem, mas as amigas repudiaram o uso indevido de imagem com conotação pejorativa. “É inadmissível, em qualquer setor da sociedade, a propagação ou incitação de discurso misógino, como se as mulheres fossem objeto de consumo, sobretudo partindo de uma pessoa com tamanha expressão no meio artístico, tal qual cantor Bruno”, disse Luana em nota. Após uma audiência de conciliação realizada nesse ano, o cantor aceitou pagar uma indenização de R$ 10 mil.
Val Marchiori é processada por embolsar dinheiro e não cumprir contrato imobiliário
A socialite Val Marchiori teria sido processada após descumprir contratos de dois empreendimentos imobiliários. Segundo a colunista Fábia Oliveira, ela se tornou ré junto a empresa Casmar Marketplace Ltda, da qual é sócia-administradora. A ação está sendo movida por Z. Xiaoli Participações Eireli em referência a dois imóveis adquiridos em 15 de setembro de 2021. Os custos totais dos empreendimentos teriam sido de R$ 1,5 milhão. Até então, a Casmar Marketplace Ltda. havia se comprometido com a entrega de uma das propriedades no dia 31 de julho deste ano, o que não aconteceu. Por isso, a empresa declarou que o primeiro imóvel ficaria apenas para 31 de março de 2023. No entanto, a autora da ação afirmou que não recebeu informações sobre o andamento das obras, tampouco teve acesso aos documentos dos imóveis. Ela também declarou não ter conhecimento ao fluxo financeiro dos pagamentos que já havia realizado, que gira em torno de R$ 500 mil (valor referente a uma das propriedades). Antes de entrar na justiça, a Z. Xiaoli Participações Eireli teria tentado contornar a situação com reuniões presenciais com os envolvidos. A empresa também tentou buscar a devolução dos valores pagos, mas as tentativas não obtiveram sucesso. A autora pede que a socialite e a empresa Casmar façam a restituição do valor pago pelas propriedades com a devida correção monetária. Além disso, exige na justiça uma indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil. Nesta semana, Val Marchiori ostentou na web seu mais “novo brinquedinho”: um Chevrolet Corvette conversível na cor laranja avaliado em R$ 1,6 milhão.




