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    Site de direita está por trás de campanha milionária contra Amber Heard

    22 de maio de 2022 /

    A revista Vice descobriu que o portal conservador The Daily Wire tem financiado propaganda contra Amber Heard nas redes sociais. Trata-se de uma campanha milionária de difamação, que busca engajamento com a promoção de postagens negativas para destruir a carreira da atriz e convencer o público de que Johnny Depp é inocente de suas acusações. A disputa judicial da atriz com o ex-marido Johnny Depp tem sido o assunto com mais engajamento do ano, e o portal tem forte presença nas redes. O The Daily Wire publica mais de 180 reportagens e análises diárias, feitas por um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Esta estrutura custa uma fortuna e é financiada com o objetivo explícito de influenciar a opinião pública a favor de pautas da direita. O fato de Johnny Depp virar queridinho da direita é no mínimo bizarro. Mas não é ele quem importa e sim ela. O empoderamento de Amber Heard é inaceitável para a direita dos EUA. A Vice apurou que foram produzidos vários textos e vídeos criticando o comportamento da atriz, que é bissexual assumida e, como ela mesma afirmou no artigo do jornal Washington Post que levou Depp a processá-la, sobrevivente de violência doméstica. Além do dinheiro gasto para produzir este conteúdo, foram investidos mais milhares de dólares para promovê-lo por diversos meios, buscando criar a impressão de maioria contra a atriz. Segundo levantamento da empresa NewsWhip citado na reportagem da Vice, de 4 de abril a 16 de maio o caso Heard versus Depp foi o assunto com mais interações na redes sociais, superando até a guerra da Ucrânia. Nas redes sociais, a maioria das postagens se alinha aos conteúdos patrocinados pela The Daily Wire, ridicularizando as acusações de Heard, que seria mentirosa, vagabunda e interesseira, a descrição tradicional da direita para uma mulher que ousa denunciar abusos. O julgamento do processo de difamação vai acabar na próxima sexta (27/5), restando o veredito e da sentença nos próximos dias.

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    Selma Blair revela alcoolismo e abusos em livro de memórias

    11 de maio de 2022 /

    A atriz Selma Blair, conhecida por sucessos como “Segundas intenções” (1999), “Legalmente loira” (2001) e “Hellboy” (2006), lança na próxima terça (17/5) seu livro de memórias. Intitulado “Mean Baby”, a obra registra várias passagens trágicas e polêmicas de sua vida, como o alcoolismo iniciado aos sete anos de idade, múltiplos abusos sexuais e sua luta atual contra a esclerose múltipla. “A primeira vez que fiquei bêbada foi uma revelação. Sempre gostei de Sêder de Pessach [jantar cerimonial judaico]. Enquanto tomava pequenos goles do Manischewitz, foi permitido que durante todo o Sêder uma luz me inundasse, enchendo-me com o calor de Deus. Mas aos sete anos, quando basicamente tínhamos Manischewitz na torneira e ninguém estava prestando atenção ao meu nível de consumo, eu juntei: o sentimento não era Deus, mas fermentação. Eu pensei: ‘Bem, isso é uma grande decepção, mas posso obter o calor do Senhor de uma garrafa, graças a Deus há uma bem aqui’. Fiquei bêbada naquela noite. Muito bêbada. Eventualmente, fui colocada na cama da minha irmã Katie com ela. De manhã, não me lembrava como tinha chegado lá”, detalha a atriz num trecho do livro, adiantado pela revista People. Embora diga que não sabe “se teria sobrevivido à infância sem o alcoolismo”, a situação ficou pior durante a adolescência e nos tempos de faculdade. A atriz lembra uma vez que foi estuprada por um homem, talvez dois, durante umas férias de verão da universidade. “Não sei se os dois me estupraram. Um deles definitivamente o fez. Fiquei paralisada e quieta, e esperei que acabasse”, conta. O abuso, no entanto, não foi o único que ela sofreu em sua vida. “Gostaria de poder dizer que o que aconteceu comigo naquela noite foi uma anomalia, mas não foi. Fui estuprada várias vezes porque estava bêbada demais para dizer ‘por favor, pare’”, completa o texto. Ela só decidiu ficar sóbria em 2016. Falando para a People sobre o livro, a atriz acrescentou que lembrar de tudo para escrever a obra foi uma revelação. “Minha sensação de trauma era maior do que eu imaginava. Não sabia que a agressão era tão central na minha vida. Eu tinha tanta vergonha e culpa. Sou grata por me sentir segura o suficiente para colocar isso numa página. E então posso trabalhar nisso com um terapeuta e com outros escritores, e realmente aliviar esse fardo da vergonha em mim mesma”, disse. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Selma Blair (@selmablair)

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    Documentário de denúncia contra Marilyn Manson ganha trailer legendado

    14 de março de 2022 /

    A HBO Max divulgou o trailer legendado da minissérie documental “Phoenix Rising: Renascendo das Cinzas”, em que Evan Rachel Wood fala sobre o abuso que sofreu nas mãos de Marilyn Manson (que ela chama pelo nome real, Brian Warner). A produção revela a história de Wood para falar das várias mulheres que denunciaram o músico, e ainda mostra como a atriz assumiu a luta das vítimas de abuso para abolir o limite de prescrição dos crimes, que impede que abusadores sejam investigados por denúncias feitas depois de um certo tempo. Em um dos momentos mais fortes da produção, a estrela da série “Westworld” revela ter sido estuprada diante das câmeras no clipe de “Heart-Shaped Glasses”, lançado em 2007, quando ela tinha 19 anos – Manson estava com 38. Após a exibição da produção no Festival de Sundance deste ano, Marilyn Manson abriu processo contra a atriz por difamação, contestando suas alegações de abuso sexual, que chama de “falsidade maliciosa”. Ela respondeu com um “Não tenho medo”. Dirigida por Amy Berg (“Livrai-nos do Mal”), a atração estreia em 22 de março no Brasil, uma semana após o lançamento na HBO americana (nesta terça, 15/3).

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  • Filme

    Justiça francesa confirma investigação de Gérard Depardieu por estupro

    10 de março de 2022 /

    Com o último recurso negado, a Justiça francesa confirmou nesta quinta-feira (10/3) a acusação de Gérard Depardieu por “estupro” e “agressão sexual” contra a atriz Charlotte Arnould em agosto de 2018. “A câmara de inquérito [do tribunal de recurso] considera que existem, nesta fase, indícios graves ou concordantes que justifiquem que Gérard Depardieu continue sendo investigado”, disse um comunicado do Ministério Público sobre a recusa do recurso tentado pelos advogados do ator para encerrar as investigações. Arnould denunciou Depardieu em 2018, ocasião em que a polícia abriu investigações. Os fatos teriam ocorrido nos dias 7 e 13 de agosto em uma das residências parisienses do ator, durante o que foi descrito como uma “colaboração profissional”. Em sua queixa, a jovem afirmou ter sido abusada durante o ensaio informal de uma peça. Amigo de seu pai, Depardieu a teria convidado a visitá-lo para ouvir dicas e auxiliar sua carreira de atriz, já que ela é iniciante e só trabalhou em curtas. A polícia francesa chegou a arquivar a denúncia por falta de provas em 2019, mas Arnould pediu que o caso fosse reconsiderado, o que acabou acontecendo em dezembro de 2020, com a reabertura das investigações. Mas desde então o processo vem transcorrendo sem novidades. Um dos astros de cinema mais famosos da França, Depardieu nega as acusações. Nos últimos anos, ele vem acumulando escândalos. Foi surpreendido dirigindo embriagado, agrediu um paparazzi e quase foi preso ao urinar dentro da cabine de um avião em um voo entre Paris e Dublin em 2011. Depardieu também ameaçou abrir mão do passaporte francês para adotar a nacionalidade russa, visando escapar dos impostos de seu país.

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    Documentário que denuncia crimes sexuais de Marilyn Manson ganha trailer

    22 de fevereiro de 2022 /

    A HBO divulgou o trailer do documentário “Phoenix Rising”, em que Evan Rachel Wood fala sobre o abuso que sofreu nas mãos de Marilyn Manson (que ela chama pelo nome real, Brian Warner). A produção revela a história de Wood para falar das várias mulheres que denunciaram o músico, e ainda mostra como a atriz assumiu a luta das vítimas de abuso para abolir o limite de prescrição dos crimes, que impede que abusadores sejam investigados por denúncias feitas depois de um certo tempo. Em um dos momentos mais fortes da produção, a estrela da série “Westworld” revela ter sido estuprada diante das câmeras no clipe de “Heart-Shaped Glasses”, lançado em 2007, quando ela tinha 19 anos – Manson estava com 38. Dirigida por Amy Berg (“Livrai-nos do Mal”), a produção será lançada pela HBO em duas partes, a partir de 15 de março.

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    “Bull” é cancelada na 6ª temporada

    19 de janeiro de 2022 /

    A rede CBS vai finalmente tirar “Bull” do ar. O drama legal terminará em sua 6ª temporada, que está atualmente em exibição nos EUA. O cancelamento foi adiantado pelo astro Michael Weatherly, que tuitou na terça-feira (18/1) que “foi um privilégio interpretar o Dr. Jason Bull, mas depois de 6 temporadas de histórias incríveis, é hora de buscar novos desafios criativos e encerrar sua história”. Teria sido a decisão do ator de não renovar seu contrato que levou ao cancelamento da atração, segundo apurou o site The Hollywood Reporter. O fato de Weatherly decidir o destino do programa é… sem comentários. Muitos esperavam que “Bull” fosse acabar há três anos, quando a CBS precisou pagar US$ 9,5 milhões à atriz Eliza Dushku como indenização por assédio praticado por Weatherly, e por ter sido dispensada após denunciar o incômodo à produção. Weatherly disse que fez apenas piadas, não sofreu punição e emitiu um comunicado dizendo que não tinha culpa pela demissão da atriz. “Mais de 10 milhões de pessoas veem ‘Bull’ toda semana. Michael é adorado pelo nosso público e, mesmo depois dessas denúncias, todo mundo continua assistindo. Então, é uma atração popular que queremos manter no ar”, disse sem rodeios o presidente da emissora, Kelly Kahl, em 2019. Ela ainda está à frente da empresa. Dois anos depois, os bastidores da série voltaram a render escândalo. Denúncias dos roteiristas contra abusos morais e a transformação do ambiente de trabalho num local tóxico levaram a CBS a demitir o produtor Glenn Gordon Caron, showrunner da série, em 2021. O caso não é isolado. A quantidade de denúncias de abuso moral nas séries da CBS é anormal. Nos últimos anos, atores de “NCIS: New Orleans”, “SEAL Team”, “Hawaii Five-0”, “Magnum” e “MacGyver” denunciaram produtores poderosos que foram demitidos. Em compensação, a maioria dessas séries foi cancelada logo em seguida. Por outro lado, os astros das produções permanecem intocados. A mesma impunidade dada a Michael Weatherly se estendeu a outro ator famoso de série da CBS. Uma denúncia de Pauley Perrette contra Mark Harmon, por agressão nas gravações de “NCIS”, não deu em nada, considerando a permanência do ator até a 19ª temporada, atualmente em exibição. Vale lembrar que a CBS é a mesma rede que teve seu presidente Les Moonves envolvido em várias denúncias de assédio e abuso sexual, trazidas à tona em reportagens da revista New Yorker por diversas mulheres, inclusive funcionárias da empresa. Moonves foi o executivo mais poderoso da TV tolhido pelo movimento #MeToo, que surgiu no final do ano passado, após a exposição dos casos de abuso praticados pelo produtor Harvey Weinstein ao longo de três décadas. Para evitar ser demitido do comando da empresa, ele pediu demissão em 2018, buscando realizar um acordo milionário para sua saída do cargo.

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    Joss Whedon critica elenco e fãs de “Liga da Justiça”

    17 de janeiro de 2022 /

    Depois de meses em silêncio, Joss Whedon finalmente se pronunciou sobre as acusações de abuso moral nos bastidores de “Liga da Justiça”. E sua reação foi atacar o elenco do filme, que, para ele, segue uma agenda de alguém em particular, subentendo uma influência de Zack Snyder nas acusações. Em entrevista publicada nesta segunda-feira (17/1) pela New York Magazine, o cineasta negou os relatos e ainda acusou fãs de Snyder de comandarem uma campanha difamatória contra ele nas redes sociais. “Não sei quem começou [a suposta campanha difamatória], sei em nome de quem isso foi feito” Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva de tudo o que estava pronto. Mas o resultado dessa intervenção foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas (40% no Rotten Tomatoes). Além disso, as refilmagens geraram acusações de abusos que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Segundo Whedon, as denúncia contra ele feitas por Ray Fisher – que foi o primeiro a relatar o comportamento tóxico do diretor no set – não eram “verdadeiras ou dignas de discussão”. Whedon ainda questionou o caráter e a qualidade do intérprete do Ciborgue, definindo-o como “um mau ator, em todos os sentidos da palavra”. “Estamos falando de uma força malévola”, acrescentou. Sobre a acusação de Gal Gadot, que revelou ter tido a carreira ameaçada por Whedon quando pediu para que uma cena de teor sexista fosse cortada, o cineasta rebateu dizendo que “inglês não é a língua materna” da atriz e que, por isso, ela teria entendido mal sua fala “irritantemente cheia de floreios”. Procurada para repercutir a entrevista, Gadot reforçou que “entendeu perfeitamente” as palavras de Whedon. Sua denúncia ainda coincide com o que foi dito por Charisma Carpenter, da série “Angel”, que ouviu do cineasta que ela “nunca mais trabalharia com ele ou com a 20th Century Fox”. Na entrevista, Whedon reconheceu arrependimento em relação à atriz. “Eu não fui educado”, disse ele. Para dar contexto, a briga aconteceu porque ela engravidou durante as gravações da série. Ele ainda acrescentou: “A maioria das minhas experiências com o Charisma foram encantadoras e deliciosas. Ela às vezes lutava com suas falas, mas ninguém conseguia acertar uma piada com mais força do que ela.” A reportagem ainda acrescentou relatos como o de Cynthia Bergstrom, figurinista de “Buffy: A Caça-Vampiros”, que citou uma discussão em que o diretor apertou seu braço com tanta força que deixou marcas de unha em sua pele. Para Whedon, as acusações são feitas por pessoas que usam “todas as palavras acusatórias da era moderna para me fazer parecer um monstro abusivo”. A carreira de Whedon está em queda livre desde que Fisher comentou pela primeira vez sobre suas experiências no set de “Liga da Justiça” há dois anos. Ele abandonou o filme de Batgirl e deixou a série “The Nevers”, que criou para a HBO, e não tem novos projetos no horizonte. Além disso, a HBO Max lançou uma nova versão de “Liga da Justiça” totalmente dirigida por Zack Snyder, que não inclui nenhuma das cenas refeitas por Whedon, após clamor dos fãs.

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    Atriz que denunciou Gerard Depardieu por estupro decide se identificar

    17 de dezembro de 2021 /

    A atriz francesa Charlotte Arnould, de 25 anos, apresentou-se no Twitter como a mulher que acusa o veterano ator Gerard Depardieu, de 72 anos, de estupro. Em segredo de Justiça, o caso corria há quase quatro anos sem a identificação da denunciante. Arnould denunciou Depardieu em 2018, ocasião em que a polícia abriu investigações. Os fatos teriam ocorrido nos dias 7 e 13 de agosto em uma das residências parisienses do ator, durante o que foi descrito como uma “colaboração profissional”. Em sua queixa, a jovem afirmou ter sido abusada durante o ensaio informal de uma peça. Amigo de seu pai, Depardieu a teria convidado a visitá-lo para ouvir dicas e auxiliar sua carreira de atriz, já que ela é iniciante e só trabalhou em curtas. A polícia francesa chegou a arquivar a denúncia por falta de provas, mas Arnould pediu que o caso fosse reconsiderado, o que acabou acontecendo em dezembro do ano passado, com a reabertura das investigações. Mas desde então o processo vem transcorrendo sem novidades e, após três anos e meio de silêncio, a jovem decidiu vir à público se pronunciar. “Eu vivo escondida e em silêncio. Isso não é mais suportável. Eu preciso me expressar. Fui estuprada por Gerard Depardieu em agosto de 2018”, começou ela em sua declaração. “Faz um ano que ele segue sendo investigado. Ele trabalha enquanto eu passo o meu tempo a sobreviver. A vida me escapa há três anos, e eu quero voltar a viver sem me renegar”, afirmou a atriz. “Esta mensagem pública pode abalar imensamente minha vida, eu não ganho nada com isso além da esperança de recuperar a minha integridade. Talvez eu devesse ter esperado, ter falado com uma empresa de mídia, ter feito isso ‘dentro da ordem’, ter feito isso ‘direito’, mas continuar calada é me enterrar viva”, completou. Um dos astros de cinema mais famosos da França, Depardieu nega as acusações. Nos últimos anos, ele vem acumulando escândalos. Foi surpreendido dirigindo embriagado, agrediu um paparazzi e quase foi preso ao urinar dentro da cabine de um avião em um voo entre Paris e Dublin em 2011. Depardieu também ameaçou abrir mão do passaporte francês para adotar a nacionalidade russa, visando escapar dos impostos de seu país. Je suis la victime de Depardieu..Ça fait un an pile qu’il est mis en examen. Je ne peux plus me taire… pic.twitter.com/eEmlJKh7AR — Charlotte Arnould #Artiste (@CharloteArnould) December 16, 2021

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    Kevin Spacey terá que pagar US$ 31 milhões à produtora de “House of Cards”

    22 de novembro de 2021 /

    O ator Kevin Spacey foi condenado a pagar à MRC Entertainment, produtora da série “House of Cards”, quase US$ 31 milhões por má conduta sexual nos bastidores da série. O veredito foi proferido por uma corte de arbitragem e nesta segunda (22/11) a MRC deu entrada na Corte Superior de Los Angeles para confirmar a sentença. O intérprete de Frank Underwood foi demitido da produção após denúncias de abuso sexual. As acusações, que incluíam tocar um assistente de produção, fizeram com que o MRC conduzisse uma investigação e, por fim, rescindisse seus contratos de atuação e produção. De acordo com a decisão de 19 de outubro, Spacey violou repetidamente as obrigações contratuais de fornecer serviços “de maneira profissional” e “consistente com as orientações, práticas e políticas razoáveis” da produtora. Além disso, a produtora teve que interromper as gravações da 6ª temporada da série, reescrever a temporada e encurtá-la de 13 para oito episódios para cumprir o prazo de entrega. Além disso, a Netflix optou por cancelar a série após o escândalo. Spacey chegou a alegar que tinha direito a uma indenização, porque foi a decisão da MRC e da Netflix de demiti-lo — ou seja, não sua conduta — que causou perdas financeiras. Não conseguiu convencer. A produção de “House of Cards” foi interrompida dois dias após a primeira denúncia, quando o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”) revelou que Spacey tentou abusar dele quando tinha 14 anos, em 1986. Desde então, as denúncias contra o ator se multiplicaram, e até funcionários da atração resolveram acusá-lo. Além de demitir Spacey de “House of Cards”, a Netflix também cancelou o lançamento da cinebiografia de Gore Vidal, “Gore”, estrelada e produzida pelo ator, que já se encontrava em pós-produção. Outro prejuízo causado pelo ator foi a refilmagem de “Todo o Dinheiro do Mundo”. O diretor Ridley Scott decidiu refazer parte do filme para retirar o ator do longa, que já estava finalizado quando o escândalo estourou. Ele foi substituído por Christopher Plummer, que chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho. Spacey também chegou a ser investigado por oficiais do Departamento de Abuso Infantil e Ofensas Sexuais de Los Angeles, que coletaram um total de seis denúncias. Prescrição e falta de provas impediram todos os casos de ir a julgamento. Por conta disso, ele não foi condenado e ainda brincou num vídeo de 2019 que aquele “foi um ano muito bom”. Embora “House of Cards” tenha sido cancelada, Spacey continua postando vídeos caracterizado como seu personagem. No ano passado, comparou sua situação à das pessoas que perderam empregos durante a pandemia.

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    Marilyn Manson tinha caixa de vidro em que trancava mulheres

    15 de novembro de 2021 /

    O cantor Marilyn Manson tinha uma caixa de vidro à prova de som que usava para trancar mulheres. A acusação foi feita pela ex-assistente Ashley Walters na revista Rolling Stone. A caixa teria o tamanho de um provador de roupas e era chamada de espaço para as “meninas más”. O local, segundo ela, foi montado no apartamento do roqueiro, em West Hollywood, Califórnia (EUA), e era usado por Manson “como uma forma de punição” para as mulheres. “Mesmo que eu gritasse, ninguém podia me ouvir. Você lutava e ele gostava dessa reação. Eu aprendi a não lutar, porque isso dava a ele o que ele queria. Então, eu acabava indo para algum outro lugar dentro da minha cabeça”, disse Ashley sobre sua experiência na caixa. As acusações feitas por Ashley Walters foram corroboradas por Sarah McNeilly, ex-namorada de Manson. Ela relatou que foi “absolutamente assustador” ficar trancada no espaço, o que aconteceu após ela falar sobre um ex-namorado. “Ali a máscara caiu e foi possível ver do que ele era capaz”, contou. A ex-namorada disse ainda que foi ameaçada fisicamente por Marilyn Manson em 2011, quando ele, após um surto, fez menção sobre “amassar” sua cara com um taco de beisebol. “A violência física era quase um alívio. A merda psicológica que ele me fazia passar, que infestava o meu cérebro, era o que eu queria que acabasse”, desabafou. A modelo Ashley Morgan Smithline também citou a caixa para as “garotas más” em seu processo contra Manson por abuso sexual, onde ele ameaçou trancá-la caso quisesse deixá-lo. Ele também a ameaçou de morte e em uma ocasião cortou seu ombro, a parte interna do braço e o estômago com a faca, deixando cicatrizes. À revista People, ela disse querer que ele “seja responsabilizado de uma vez por todas”. A Rolling Stone também descreveu o apartamento de Marilyn Manson como um lugar decorado com “sangue, suásticas e imagens de revistas pornográficas”, além de ser todo fechado e preto, a fim de “impedir a luz das janelas durante o dia”. A reportagem ainda conta que ele ficava violento quando o termóstato do apartamento registrava uma temperatura superior a 18 graus e “destruía os móveis”. Em fevereiro deste ano, a atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”) usou seu perfil nas redes sociais para denunciar abusos sofridos na época em que namorou com o cantor entre 2006 e 2010. “Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem agir, antes que ele arruíne outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”, ela escreveu. Isto abriu caminho para várias outras denúncias e processos contra o cantor. A ex-assistente Ashley Walters é um das mulheres que processam Manson, assim como a modelo Ashley Morgan Smithline e a atriz Esmé Bianco (“Game of Thrones”), que o acusa de tê-la drogado, esfaqueado, perseguido com um machado e estuprado.

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    Diretor de “007 – Sem Tempo Para Morrer” é acusado de abuso por figurante

    13 de outubro de 2021 /

    O diretor Cary Joji Fukunaga, que assina “007 – Sem Tempo Para Morrer”, foi acusado de abuso moral por uma figurante, que ele teria demitido em 2014, durante a 1ª temporada de “True Detective”, por se recusar a tirar a roupa. Em denúncia publicada pelo site Daily Beast, Raeden Greer diz que foi escalada para atuar na produção da HBO num pequeno papel ao lado do astro Woody Harrelson. Sem aviso prévio ou cláusula em seu contrato que especificasse nudez, ela afirma ter sido pressionada por Fukunaga para atuar com os seios à mostra e, após se recusar, foi demitida. Greer afirma que resolveu acusar o diretor após ler uma entrevista que ele deu deu ao site The Hollywood Reporter, na qual enalteceu “007 – Sem Tempo Para Morrer” por atualizar James Bond para uma era “pós-Me Too”. Na entrevista, o cineasta ainda comentou que os filmes iniciais do personagem, protagonizados por Sean Connery, o apresentavam como um estuprador. Ela ficou passada com esse discurso, pois não reflete como foi tratada no set de “True Detective”. De acordo com a atriz, sua recusa em gravar a cena de topless deu início a uma discussão de 10 minutos com o diretor, que teria tentado convencê-la a concordar com a nudez. Quando ela deixou clara sua recusa absoluta, foi enviada de volta para casa, mas não antes de ver seu papel ser entregue a uma figurante sem experiência em atuação, mas que aceitou ficar nua. Ainda segundo a atriz, ela sabia que interpretaria uma dançarina exótica na série, mas foi informada que a maioria de suas cenas aconteceriam no camarim e dada a ausência de uma cláusula de nudez no contrato, não esperava ser forçada a tirar as roupas nas gravações. Quando chegou a hora da cena, entretanto, Fukunaga insistiu para que ela ficasse com os seios à mostra. “Cary disse para mim nesse momento: ‘Todo mundo nessa série fica de topless. Todas as mulheres na série ficam de topless. Sua personagem é uma stripper, então você tem de ficar nua”. “Então si, foi degradante. Foi humilhante e me fez me sentir péssima. Assim que eu entrei no meu carro, comecei a chorar e liguei para a minha agente para saber o que tinha acontecido e ela mal podia acreditar”, adicionou Greer. “Foi devastador. Eu me senti mal”, continuou a atriz, que também atuou em papéis pequenos em “American Horror Story” e “Magic Mike XXL”. “Você não pode tratar pessoas como se tudo que elas fossem um par de peitos. Isso machuca. E agora Cary está aí falando sobre personagens femininos — é como outro tapa na cara, de novo e de novo e de novo. Sim, ele teve uma carreira ilustre; a série foi um divisor de águas para ele. E o que aconteceu comigo? Ninguém se importa”. Nem Fukunaga nem a HBO, que produziu “True Detective”, comentaram a denúncia.

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    Justiça rejeita um dos processos de agressão sexual contra Marilyn Manson

    16 de setembro de 2021 /

    Um juiz de Los Angeles arquivou um dos quatro processos movidos contra Marilyn Manson por agressão sexual, após decidir que a acusadora do artista de 52 anos, identificada como Jane Doe (pseudônimo), fez alegações que “não são suficientes para invocar a regra de descoberta atrasada”. Ou seja, não justificam considerar a abertura após o período de prescrição. Na ação arquivada, a mulher alegou que Manson a estuprou e abusou sexualmente dela diversas vezes durante seu relacionamento em 2011, mas que ela havia “reprimido” suas memórias até fevereiro deste ano, quando outras mulheres acusaram publicamente o cantor. O tribunal deu à Jane Doe 20 dias para reabrir o processo com detalhes adicionais. Marilyn Manson vem sendo acusado de assédio, abuso e estupro desde fevereiro, quando a atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”), que é sua ex-namorada, resolveu contar o que sofreu em suas mãos. “Eu cansei de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens”, escreveu Wood em suas redes sociais na ocasião. “Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem agir, antes que ele arruíne outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”. Após a denúncia de Wood, outras mulheres se manifestaram. E, como resultado, Manson enfrenta outros três processos — por abuso sexual, agressões e assédio — movidos pela atriz Esmé Bianco (de “Game of Thrones”), pela modelo e ex-namorada Ashley Morgan Smithline e por sua ex-assistente Ashley Walters.

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