PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc

    Diretor francês é demitido de filmagem após denúncia de abuso

    8 de novembro de 2020 /

    O diretor francês David Moreau (“A Visão do Mal”) foi acusado de agressão sexual por um membro da equipe de seu novo filme, “King”, que terminou as filmagens em 9 de outubro. A mulher que fez a acusação não teve seu nome divulgado, mas a produtora Didar Domehri (“Elefante Branco”) confirmou os fatos nesta semana para o jornal Le Parisien. Assim que ela soube da acusação, tomou uma medida drástica, raramente vista no meio cinematográfico, demitindo o diretor. A reta final de filmagens foi comandada pelo diretor de fotografia Antoine Sanier. “Busquei ouvir todos para tentar entender a situação. Era importante que todos fossem ouvidos. Para preservar a [paz] na filmagem, decidimos agir rápido, respeitando a presunção de inocência”, disse a produtora ao Le Parisien. Uma investigação preliminar sobre a acusação já foi iniciada pelos promotores de Montpellier, no sul da França, onde a agressão sexual teria acontecido entre os dias 12 e 13 de setembro, durante as horas de folga da produção. A vítima do alegado abuso decidiu abandonar a produção na data em que revelou a agressão, enquanto Moreau foi afastado na semana seguinte. Um membro da equipe de filmagens disse ao Le Parisien que a produtora “reagiu com muita coragem, pois não fez vista grossa ao incidente e ouviu a todos”. E acrescentou: “Há cinco anos, David Moreau não teria sido descartado… ” Moreau ficou conhecido por dirigir filmes de terror, como “A Visão do Mal” (2008), remake do terror asiático “The Eye: A Herança” estrelado por Jessica Alba, e “Eles” (2006). Seus filmes mais recentes vinham buscando um público mais jovem, como a comédia romântica “20 Anos + Jovem” (2013) e a fantasia juvenil “Seuls” (2017). “King” seria seu filme de maior orçamento, uma produção infantil da Pathé de 15 milhões de euros sobre uma menina que resgata um filhote de leão de traficantes de animais e decide levá-lo de volta à África. O elenco inclui Gérard Darmon (“Asterix e Obelix: Missão Cleópatra”), Thibault de Montalembert (“O Rei”) e Eye Haïdara (“Assim é a Vida”). O roteiro foi co-escrito pelo próprio David Moreau, mas ele também foi afastado da pós-produção. Todas essas decisões foram tomadas em consulta com os co-produtores do filme, e em particular com a Pathé. A indústria cinematográfica francesa demorou a abraçar o movimento #MeToo e só começou a levar alegações de abuso a sério há cerca de um ano, após denúncias feitas por Adèle Haenel (“Retrato de uma Jovem em Chamas”), uma das atrizes mais respeitadas do país, que acusou o diretor Christophe Ruggia de tê-la assediado sexualmente em sua estreia, “Les Diables”, quando ela tinha 12 anos. Recentemente, todas as filmagens na França são obrigadas a incluir um conselheiro no local para prevenir a má conduta sexual. O Centro Nacional de Cinema (CNC) da França também lançou no mês passado um workshop para produtores que trabalham nas indústrias de cinema, TV e videogame para combater o assédio sexual. No futuro, os produtores precisarão ter concluído o workshop e cumprido outros requisitos, como a nomeação de um conselheiro no set de filmagens, para terem direito aos subsídios do CNC.

    Leia mais
  • Etc

    Danny Masterson começa a ser julgado por estupro nos EUA

    19 de setembro de 2020 /

    O ator Danny Masterson, das séries “That ’70s Show” e “The Ranch”, fez sua primeira aparição no tribunal de Los Angeles, na sexta (18/9), para se defender das acusações de estupro movidas contra ele por três mulheres. Masterson chegou a ser preso em junho, mas pagou fiança de US$ 3,3 milhões para participar do julgamento em liberdade. Por meio de seu advogado, o ator declarou-se inocente e alegou que as acusações contra ele eram “políticas”, devido a sua ligação com a Igreja da Cientologia. Segundo o site Page Six, o advogado Tom Mesereau acusou a promotora distrital do condado de Los Angeles, Jackie Lacey, de apresentar as acusações com o objetivo de chamar atenção para si mesma, na véspera de eleições para ser reconduzida a seu posto, marcadas para novembro. “Houve repetidas tentativas de politizar este caso”, disse Mesereau, que também defendeu Michael Jackson contra alegações de má conduta sexual em um caso anterior. “Ele é absolutamente inocente e vamos provar isso.” O advogado de defesa também tentou impedir que câmeras pudessem entrar no tribunal, alegando que a presença da mídia seria prejudicial não só a Masterson, mas também aos jurados em potencial. Mas o juiz do Tribunal Superior, Miguel T. Espinoza, não só permitiu a cobertura da mídia como negou um pedido da defesa para colocar o caso em segredo de justiça, permitindo a polícia, promotores e testemunhas em potencial de revelar informações à imprensa. A defesa ainda apresentou documentos solicitando que a ação penal contra a Masterson fosse rejeitada por ser insuficiente e por ter prescrito. Uma audiência sobre o assunto será realizada na próxima aparição do ator no tribunal, marcada para o dia 19 de outubro. A prisão de Masterson aconteceu após uma investigação de três anos que resultou num raro processo contra um astro de Hollywood na era #MeToo. Apesar de dezenas de investigações, a maioria não resultou em nenhuma acusação, devido à falta de evidências ou por prescrição pela passagem de muito tempo. Mas o caso é muito anterior ao escândalo de Harvey Weinstein que originou o #MeToo. As primeiras denúncias contra o ator foram encaminhadas para a polícia no começo da década passada. Segundo o site Huffington Post, as autoridades não puderam agir na época devido à interferência da igreja da Cientologia, da qual o ator é adepto. As mulheres que o acusavam também eram integrantes da igreja, que tem como regra proibir colaboração com a polícia. De acordo com o relato do site, a instituição mobilizou 50 seguidores para darem testemunhos escritos favoráveis a Masterson e contrários às acusadoras. Além disso, o arquivo com os depoimentos e acusações formais desapareceu misteriosamente no começo do processo, fazendo com que a promotoria tivesse que recomeçar todo o caso do zero. Com isso, o caso só foi reaberto em 2017, após “evidências incriminadoras” terem sido recebidas pela promotoria. Quatro mulheres teriam tomado coragem para ir adiante com a denúncia após a atriz Leah Remini (série “King of Queens”) expor na TV abusos supostamente cometidos por integrantes da Igreja da Cientologia. O caso de Masterson apareceu na série que ela apresenta na TV paga americana – e a própria Remini compareceu à corte para acompanhar o julgamento nesta sexta. Uma das denúncias, porém, não foi levada adiante pela promotoria por ter prescrito. Masterson sempre negou veementemente todas as acusações. Mas após as acusações se tornarem públicas, ele foi demitido pela Netflix da série “The Ranch”, que co-estrelava com Ashton Kutcher. O vice-promotor distrital Reinhold Mueller, da Divisão de Crimes Sexuais, que está processando o caso, disse que todos os supostos crimes atuais ocorreram na casa do ator, entre 2001 e 2003. Se condenado, Masterson pode enfrentar uma possível sentença máxima de 45 anos de prisão.

    Leia mais
  • Filme

    Novo filme de Woody Allen ganha primeiro trailer

    10 de setembro de 2020 /

    Woody Allen divulgou o primeiro trailer de seu novo filme, “Rifkin’s Festival”. E não é por acaso que o vídeo foi lançado no canal oficial do cineasta no YouTube. O longa é a primeira produção de Allen após ele ficar sem distribuidor nos EUA. “Rifkin’s Festival” foi filmado em meio a uma campanha de difamação movida por seus filhos, Dylan e Ronan Farrow, que sob influência da mãe, Mia Farrow (inimiga mortal de Allen), pressionam parceiros de negócios e atores a abandonarem o diretor. A pressão acontece pelas redes sociais, com ameaças de cancelamento a quem não aderir, e partem das acusações contra Allen por um suposto abuso cometido em Dylan quando ela tinha sete anos, em 1992, em plena separação de Mia Farrow e o escândalo de seu relacionamento com a enteada da ex-mulher. O caso foi investigado pela Justiça americana não uma, mas duas vezes na ocasião, e em ambas a conclusão foi pela inocência de Allen. Ninguém mais o acusa de nada e nenhuma atriz jamais citou qualquer inconveniência da parte do diretor durante contatos ou trabalhos. Assim como aconteceu com o longa anterior do cineasta, “Um Dia de Chuva em Nova York”, “Rifkin’s Festival” não deve ser lançado nos EUA. Mas a produção será o filme de abertura do Festival de San Sebastián. O evento e a cidade em que ele acontece são pano de fundo e cenário da trama. A história acompanha um casal, formado por Wallace Shawn (“Young Sheldon”) e Gina Gershon (“Riverdale”). Ela trabalha na assessoria de imprensa do evento e o marido tem uma crise de ciúmes ao desconfiar que ela estaria se envolvendo com um diretor francês famoso, vivido por Louis Garrel (“Adoráveis Mulheres”). O elenco também destaca Elena Anaya (“Mulher-Maravilha”), Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”) e Sergi López (“O Labirinto do Fauno”). A première de “Rifkin’s Festival” está marcada para a próxima sexta, 18 de setembro, em San Sebastian, e a estreia comercial vai acontecer logo em seguida, em 25 de setembro, por enquanto apenas na Espanha. Por conta disso, o filme também ganhou fotos e um pôster espanhol da distribuidora TriPictures. Confira abaixo.

    Leia mais
  • Etc

    Ator de Star Trek: Discovery processa Kevin Spacey por assédio

    9 de setembro de 2020 /

    O ator Anthony Rapp, primeiro homem a acusar publicamente Kevin Spacey (vencedor de dois Oscars, por “Os Suspeitos” e “Beleza Americana”) de assédio sexual em 2017, resolveu levar a queixa à justiça. A iniciativa acontece três anos após ele se pronunciar pela primeira vez sobre o caso, que ocorreu quando era menor de idade. A denúncia do intérprete do oficial Paul Stamets de “Star Trek: Discovery” foi responsável pelo efeito-dominó que levou diversas homens a denunciar Spacey. Como resultado, o ator foi demitido da série “House of Cards” e do filme “Todo o Dinheiro do Mundo”, teve contratos encerrados e passou a se defender de processos. Spacey vinha se livrando das ações na Justiça por conta de coincidências mórbidas. Após um jovem desistir do primeiro processo contra ele, o ator evitou comparecer ao tribunal devido à morte de dois acusadores: um massagista, que teria morrido de câncer, e o ex-marido da princesa da Noruega, que se suicidou. Rapp revelou originalmente que os dois se conheceram em 1986, quando ambos apareceram em peças da Broadway e ele tinha apenas 14 anos. Uma noite, Spacey o convidou para uma festa em seu apartamento. Mas ele ficou entediado e preferiu assistir TV no quarto de Spacey, até que percebeu que era o único que ainda estava no apartamento com o ator, que tinha 26 anos na época. O ator de “Star Trek” afirmou que Spacey tentou forçá-lo sexualmente. “Ele ficou em cima de mim”, contou, em entrevista ao site Buzzfeed há três anos, dizendo que conseguiu escapar e ir para casa. Agora, de acordo com o site TMZ, Rapp encontrou um segundo homem disposto a acusar Spacey. O denunciante, que está sendo mantido no anonimato, alega que também tinha 14 anos de idade quando o ator tentou convencê-lo a fazer sexo. Enquanto Rapp diz que conseguiu fugir das investidas de Spacey, o novo acusador afirma que o ator só o deixou em paz depois que ele concordou em fazer sexo oral nele. O processo detalha como o incidente “deixou feridas psicológicas” nos dois denunciantes. Rapp chega a dizer que se afastou da atuação por anos por causa do acontecido. Procurados pelo TMZ, os advogados de Spacey se recusaram a comentar a acusação.

    Leia mais
  • Etc

    Diretor de Nebraska desmente acusações de abuso de Rose McGowan

    5 de setembro de 2020 /

    Rainha das denúncias da internet, Rose McGowan voltou a ser “corrigida” após fazer acusações, desta vez contra o diretor Alexander Payne, de filmes como “Sideways” (2004), “Descendentes” (2011), “Nebraska” (2013) e “Pequena Grande Vida” (2017). Mas não sossegou. Ela disse que a correção de datas e a forma como eles se conheceram era mentira. Tudo começou em agosto, quando a atriz resolveu contar como tinha sido abusada sexualmente por Payne aos 15 anos de idade. “Você me sentou e exibiu um filme pornô soft-core que dirigiu para a Showtime com um nome diferente”, escreveu ela sobre o cineasta vencedor de dois Oscars. “Ainda me lembro do seu apartamento em Silverlake.” McGowan, que foi uma das primeiras mulheres a falar abertamente sobre os abusos de Harvey Weinstein, condenado por agressão sexual, fez a denúncia ao lado de uma foto sua de 15 anos de idade, e discorreu bastante sobre o assunto nas redes sociais. “Durante anos, pensei que um homem com quem tive relações sexuais foi uma experiência sexual que tive. Agora sei que fui aliciada. Eu fiz o teste para ele aos 15 anos. Depois da minha experiência com ele, parei totalmente de atuar até ser ‘descoberta’ aos 21 anos”, ela acusou. “Eu até chegava a esse diretor em eventos e perguntava a ele, com um sorriso: ‘lembra quando você fez sexo comigo aos 15 anos?’. E eu riria disso. Essa é uma programação social profunda. Se você está tentando fazer sexo com um menor de idade, está cometendo um crime, mesmo que o menor não saiba disso. Eu estava atraída por ele, então pensei que fosse algo por mim, mas isso não é correto. Eu não era adulta”, acrescentou. Resposta de Alexander Payne Payne não respondeu na época, mas na sexta-feira (4/9) assinou uma coluna no site Deadline em que nega categoricamente a acusação, lembrando detalhes de como conheceu a atriz, quando ela tinha 18 anos e ele 30. Veja abaixo o texto integral em que o diretor rebate McGowan. “Rose McGowan e eu sempre tivemos interações muito cordiais e admiro seu compromisso com o ativismo e sua voz em um movimento histórico importante. No entanto, o que ela disse sobre mim em postagens recentes nas redes sociais é simplesmente falso. Rose se engana ao dizer que nos conhecemos quando ela tinha 15 anos, no final dos anos 1980. Fui estudante de cinema em tempo integral na UCLA de 1984 a 1990 e sei que nossos caminhos nunca se cruzaram [neste período]. Ela afirma que eu mostrei a ela um ‘filme pornô soft-core’ que dirigi para a Showtime ‘com um nome diferente’. Isso teria sido impossível, já que eu nunca dirigi nada profissionalmente, obscuro ou não [na época]. Também nunca trabalhei para a Showtime ou dirigi sob qualquer nome que não fosse o meu. Rose e eu nos conhecemos anos depois, em 1991, durante meu primeiro trabalho de direção, quando ela fez o teste para um curta que eu estava fazendo para uma série do Playboy Channel. Embora ela não tenha conseguido o papel, ela deixou um bilhete para mim na mesa do casting pedindo que eu ligasse para ela. Eu não tinha motivos para questionar quantos anos ela tinha, já que o papel para o qual ela fez testes exigia uma atriz maior de idade. Posteriormente, saímos em alguns encontros e mantivemos relações amigáveis ​​por anos. Embora não possa permitir que declarações falsas sobre eventos de 29 anos atrás fiquem sem correção, continuarei a desejar apenas o melhor para Rose.” Resposta de Rose McGowan Depois da publicação, McGowan voltou às redes sociais dizendo que tinha dado “uma chance para ele pedir desculpas”, mas que o diretor era “como a maioria abusadores, covardes e doentes”. Ela repetiu ter sido abusada por Payne aos 15 anos. “Hoje ele bancou a vítima e mentiu para o público, vocês”. E citou como contexto o filme “Eleição” (1999), em que “ele filmou um homem de meia-idade fingindo ter sexo com Reese Witherspoon, uma adolescente”. Isto seria a prova de que “esses safados sempre mostram quem são” e que, “por mais de um século Hollywood mostra que é sexy assaltar jovens”. Reese Witherspoon tinha 23 anos no lançamento “Eleição”, filme baseado num livro de Tom Perrota, autor de “The Leftovers”. Histórico de acusações e desculpas Alexander Payne não foi a primeira pessoa a dizer que Rose McGowan estaria mentindo em ataques pessoais. A atriz já teve que pedir desculpas a Asia Argento após transformar a vida da “amiga” num inferno com acusação de abuso de menor. Ela também atacou Meryl Streep como falsa feminista, tentou cancelar Natalie Portman – mas depois se arrependeu – e, mais recentemente, ouviu um calaboca sutil da equipe da série “Charmed”, ao avançar contra sua ex-colega Alyssa Milano, acusando-a de transformar o set da série num “ambiente tóxico”. Pior, porém, foi o caso de sua ex-empresária Jill Missic, que se suicidou, após a atriz implicá-la no suposto abuso que teria sofrido de Harvey Weinstein. No comunicado sobre o suicídio, a família de Missic fez diversas denúncias, tanto contra Weinsten quanto sobre o comportamento de McGowan.

    Leia mais
  • Etc

    Polanski perde processo para reverter expulsão da Academia

    26 de agosto de 2020 /

    O cineasta Roman Polanski, que foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA por acusações de ter tido relações sexuais com menores, perdeu hoje uma ação judicial em que buscava ser reintegrado à organização. O diretor de “Chinatown” e “O Bebê de Rosemary” argumentou que não teve direito ao devido processo pela Academia quando esta decidiu expulsá-lo sob um novo código de conduta elaborado em resposta a alegações de abuso sexual contra dezenas de homens na indústria do entretenimento. A juíza Mary H. Strobel, do Tribunal Superior de Los Angeles, escreveu em sua decisão que Polanski teve “a oportunidade de apresentar qualquer evidência que considerasse relevante” para a Academia, incluindo um longo documento de seu advogado e uma declaração em vídeo. Polanski, que tem cidadania francesa e polonesa, fugiu dos Estados Unidos em 1978 depois de confessar ter estuprado uma menina de 13 anos e nunca mais voltou, continuando sua carreira na França. Nos últimos anos, várias outras mulheres o acusaram de má conduta sexual naquele período, mas o diretor, que assumiu a culpa da primeira denúncia, nega as novas acusações. Em sua defesa, o cineasta de 87 anos sustenta ter vencido um Oscar em 2003, por “O Pianista”, anos depois do caso ser conhecido. Na ocasião, ter assumido a culpa não foi considerado relevante para sua consagração, mas agora, sem nenhuma outra novidade no caso, além dos pedidos da vítima para deixarem Polanski em paz, ele foi simplesmente expulso. Após esta expulsão, Polanski ainda foi premiado como Melhor Diretor no César (o Oscar francês) por seu filme mais recente, “O Oficial e o Espião”. Este prêmio causou revolta em várias atrizes e arrastou a Academia Francesa para a maior crise de sua existência.

    Leia mais
  • Etc

    Cuba Gooding Jr. é acusado de estupro

    19 de agosto de 2020 /

    O ator Cuba Gooding Jr. (o O.J. Simpson de “American Crime Story”) foi novamente acusado de abuso sexual. Desta vez, uma mulher o denunciou por estupro, que teria acontecido duas vezes numa mesma noite, em 2013. Ele já aguarda julgamento por outros três casos de agressão sexual. A autora da nova denúncia, que permanece anônima na ação civil movida em Nova York, afirma que o ator de 52 anos a levou a um hotel depois de conhecê-la em um bar de Manhattan. De acordo com o processo, ele disse que lá se encontrariam com amigos. Em seguida, ele a teria levado para o quarto em que estava hospedado, alegando que iria trocar de roupa, mas, segundo o documento, a estuprou duas vezes. “As acusações são falsas e difamatórias”, disse o advogado de Gooding, Mark Jay Heller, à imprensa. “Acreditamos que o caso será arquivado”, acrescentou. No ano passado, Cuba Gooding Jr. foi alvo de três denúncias de agressão sexual, mas ainda não há data para seu julgamento. O ator foi acusado de apalpar uma mulher em um restaurante de Nova York em setembro de 2018, beliscar as nádegas de uma segunda mulher um mês depois em uma boate e tocar os seios de uma terceira mulher em um bar, em junho de 2019. Pelo conjunto da obra, ele pode pegar no máximo um ano de prisão. Mas há outras queixas contra o ator – pelo menos 21 mulheres se pronunciaram contra ele nas redes sociais. Nenhum desse casos, porém, trata de estupro. Isto muda sua situação complemente. Só que a nova denunciante não buscou a justiça criminal. Em vez disso, quer uma compensação financeira por valor não determinado.

    Leia mais
  • Etc

    Caso com atriz derruba chefões da Warner e da Universal

    18 de agosto de 2020 /

    Charlotte Kirk ostenta no seu currículo uma façanha curiosa, ao se tornar supostamente responsável pela queda de dois dos executivos mais poderosos de Hollywood. Pouco mais de um ano após Kevin Tsujihara ser forçado a se demitir da presidência da Warner Bros. em meio a denúncias de que ele teria usado sua posição para ajudar a atriz a conseguir papéis, após ter feito sexo com ela, foi a vez de Ron Meyer, vice-presidente do conglomerado NBCUniversal, ter o mesmo destino. Embora o nome de Charlotte Kirk não tenha sido oficialmente apresentado, Meyer perdeu seu emprego nesta terça (18/8), após 25 anos na companhia, por um caso extraconjugal que o colocou sob chantagem. Várias publicações americanas apuraram que a mulher misteriosa do affair era a mesma responsável pela queda de Tsujihara. A notícia do afastamento de Meyer foi compartilhada por Jeff Shell, CEO da NBCUniversal, em comunicado aos funcionários. “Estou escrevendo para compartilhar algumas notícias infelizes. No final da semana passada, Ron Meyer informou à NBCUniversal que ele agiu de uma maneira que acreditamos não ser consistente com as políticas ou valores de nossa empresa”, diz o texto do CEO. “Com base na divulgação dessas ações por Ron, concluímos mutuamente que Ron deveria deixar a empresa, com efeito imediato. Agradecemos a Ron por seus 25 anos de serviço e por suas contribuições significativas para a NBCUniversal.” Meyer teria revelado o relacionamento a seus chefes após sofrer chantagem. “É com o coração pesado que anuncio minha saída da NBCUniversal”, disse Meyer em seu texto. “Recentemente, revelei para minha família e para a empresa que fiz um acordo, sob ameaça, com uma mulher de fora da empresa que havia feito falsas acusações contra mim. É uma mulher com quem tive um caso muito breve e consensual há muitos anos atrás. Fiz esta divulgação porque outras partes souberam do acordo e continuamente tentaram me extorquir para pagar-lhes dinheiro ou então implicariam falsamente a NBCUniversal, que não tinha nada a ver com este assunto, e fariam falsas alegações sobre mim. Depois de revelar este assunto à empresa, decidimos mutuamente que eu deveria deixar meu cargo de vice-presidente da NBCUniversal. Passei 25 anos ajudando a crescer e apoiando uma empresa incrível em um trabalho que adoro. É das pessoas desta empresa que terei mais saudades. Lamento o que aconteceu e lamento por todas as pessoas em minha vida que posso ter decepcionado, especialmente e mais importante, a minha família.” No caso de Tsujihara, mensagens de texto mostraram que ele fez lobby para que Kirk fosse contratada para filmes da Warner, um abuso de poder que levou à sua demissão. Mas, com Meyer, a projeção profissional de Kirk na Universal não se mostrou aparente. O escândalo que derrubou Tsujihara e agora Meyer ilustra o outro lado do “teste de sofá”, o costume de troca de favores sexuais para fechar negócios e avançar carreiras em Hollywood. Porque a atriz envolvida sabia exatamente o que ia acontecer e o que poderia conseguir ao ter sexo com os executivos – o oposto das denúncias de sexo forçado contra Weinstein que originaram o movimento #MeToo. Tudo começou quando Charlotte Kirk se envolveu com o produtor James Packer em 2013. Segundo apurou a revista The Hollywood Reporter, a atriz foi instada por Packer, em mensagem de texto, a ir a um encontro no quarto de hotel de Kevin Tsujihara, que já era um dos executivos mais poderosos da Warner e poderia ajudaria sua carreira. Ainda de acordo com o THR, na manhã seguinte ela relatou a Packer que Tsujihara não quis nem conversar, só “f****”. Três dias depois, Tsujihara e Packer fecharam um negócio de US$ 450 milhões, criando uma parceria de produção entre o estúdio de cinema Warner Bros. e a RatPac-Dune Entertainment, empresa de Packer e do cineasta Brett Ratner (que atualmente enfrenta processos por assédio sexual). A relação de Tsujihara com a atriz aconteceu quando ele já era casado com Sandy Tsujihara, com quem tem dois filhos. Sabendo disso, Charlotte Kirk passou a enviar mensagens para Tsujihara exigindo papéis em filmes da Warner. Um dos textos, que foi publicado pela THR dizia: “Você está muito ocupado, eu sei, mas quando estávamos naquele hotel fazendo sexo você disse que iria me ajudar. Quando você simplesmente me ignora, como está fazendo agora, faz com que eu me sinta usada. Você vai me ajudar como disse que faria?”. Kirk foi escalada em pequenos papéis em dois filmes da Warner: “Como Ser Solteira” (2016) e “Oito Mulheres e um Segredo” (2018). E, de acordo com documentos obtidos ​​pela THR, fez testes para vários outros projetos na Warner e na produtora Millenium de Avi Lerner. Os textos publicados mostram que, ao longo do tempo, Kirk ficou cada vez mais agitada porque não estava conseguindo tantos papéis quanto imaginou. Até que Brett Ratner resolveu assumir o controle da situação, mandando seu advogado Marty Singer intermediar um acordo que daria à atriz preferência para participar de testes, além de lhe garantir uma aparição em um filme dirigido por Ratner. Quem revelou isso foi o advogado à revista. O acordo proposto nunca foi assinado, segundo Singer, porque o próprio Ratner viu sua carreira implodir. Diretor de “X-Men: O Confronto Final” (2006) e da trilogia “A Hora do Rush”, ele foi acusado por seis mulheres de assédio sexual. Entre as vítimas estavam as atrizes Olivia Munn e Natasha Henstridge, que detalharam suas experiências ao jornal Los Angeles Times, durante o auge do movimento #MeToo. Com o escândalo, a atriz Gal Gadot teria condicionado sua participação na sequência de “Mulher-Maravilha” ao afastamento de Ratner da produção. Assim, o acordo milionário entre a Ratpac-Dune e a Warner foi cancelado. A acusação de chantagem feita por Meyer sugere que um terceiro está envolvido na extração de dinheiro em troca de silêncio. Como Tsujihara, Meyer era um dos homens mais poderosos de Hollywood quando se envolveu com Kirk. Mas ela não conseguiu papel em nenhuma produção da Universal. Charlotte Kirk terminou recentemente duas filmagens: o terror britânico “The Reckoning”, de Neil Marshall, e a comédia indie “Nicole and O.J.”, que marcam seus primeiros papéis como protagonista. Sobre o primeiro filme, vale observar que Kirk chama o diretor Neil Marshall de seu “amor” no Instagram, em meio a várias fotos que demonstram a proximidade do casal.

    Leia mais
  • Etc

    Rose McGowan diz ter sofrido abuso do diretor de Nebraska aos 15 anos

    18 de agosto de 2020 /

    A atriz Rose McGowan acusou o diretor Alexander Payne, de filmes como “Sideways” (2004), “Descendentes” (2011), “Nebraska” (2013) e “Pequena Grande Vida” (2017), de abuso sexual. Ela compartilhou sua suposta experiência com Payne em uma coleção de tuítes no domingo e na segunda-feira, contando como passou um tempo com o vencedor de dois Oscars quando tinha 15 anos de idade. “Você me sentou e exibiu um filme pornô leve que dirigiu para a Showtime com um nome diferente”, escreveu ela. “Ainda me lembro do seu apartamento em Silverlake.” McGowan, que foi uma das primeiras mulheres a falar abertamente sobre os abusos de Harvey Weinstein, condenado por agressão sexual, disse que Payne a deixou em uma esquina após passarem um tempo juntos. Em outro tuíte, a atriz disse que não estava mencionando o incidente com a intenção de “destruir”. Em vez disso, ela exigiu um reconhecimento e um pedido de desculpas do diretor. Ela também publicou um longo texto em seu Instagram, ao lado de uma foto de si mesma aos 15 anos, sem nomear Payne, a quem se referiu diretamente no Twitter. “Durante anos, pensei que um homem com quem tive relações sexuais era uma experiência sexual que tive. Agora sei que fui aliciada. Eu fiz o teste para ele aos 15 anos. Depois da minha experiência com ele, parei totalmente de atuar até ser ‘descoberta’ aos 21 anos. Quando isso aconteceu, eu pensei, f***-se, vamos fazer isso. Eu até enviei um tuíte de parabéns por sua vitória no Oscar em 2012, para mostrar o quanto eu estava envolvida no Culto de Hollywood. Só três semanas depois que a história de Weinstein foi divulgada é que reavaliei a situação”, escreveu. “Eu me sinto mal por jogar uma bomba na vida e na carreira de alguém, mas acho que isso é um condicionamento social. Estou mais triste do que com raiva. Triste por mim com 15 anos. Triste pelo eu adulta que ainda pensava que foi uma escolha que fiz. O aliciamento é real. Quero que todos saibam que não é sua culpa se você foi massageada mentalmente para pensar que está tudo bem. Não está. Eu sei disso agora. Eu até chegava a esse diretor em eventos e perguntava a ele, com um sorriso: ‘lembra quando você fez sexo comigo aos 15 anos?’. E eu riria disso. Essa é uma programação social profunda. Se você está tentando fazer sexo com um menor de idade, está cometendo um crime, mesmo que o menor não saiba disso. Eu estava atraída por ele, então pensei que fosse algo por mim, mas isso não é correto. Eu não era adulta”, acrescentou. McGowan já tinha mencionado o caso em 2018, sem citar nomes, durante uma conversa com Ronan Farrow. Durante a conversa, Farrow observou que a atriz disse a ele que havia sofrido um estupro ainda menor nas mãos de “um homem importante de Hollywood”. Ela não citou nomes na época, mas disse que o diretor a levou para casa, mostrou um filme impróprio e se envolveu sexualmente com ela. Ela disse a Farrow que, como se sentiu atraída por ele, interpretou o incidente como uma “experiência sexual”. Payne ainda não se manifestou desde que a acusação veio à tona. Alexander Payne. You sat me down & played a soft-core porn movie you directed for Showtime under a different name. I still remember your apartment in Silverlake. You are very well-endowed. You left me on a street corner afterwards. I was 15. pic.twitter.com/mVqiN4S9NW — Rose McGowan (@rosemcgowan) August 17, 2020 Ver essa foto no Instagram Last night I dropped a bomb of truth. For years I had thought a man I had sexual relations with was a a sexual experience I had. I now know I was groomed. I auditioned for him at 15. After my experience with him, I quit acting entirely until I was ‘discovered’ at 21. When that happened, I was like, fuck it, let’s do this. I even tweeted a congratulations on his Oscar win in 2012, that’s how deep in the Cult of Hollywood I was. It wasn’t until three weeks after the Weinstein story broke that I re-evaluated the situation. I feel badly about throwing a bomb into someone’s life and career, but I guess that’s social conditioning. I’m more sad than angry. Sad for 15 year-old me. Sad for the adult me that still thought it was a choice I made. Grooming is real. I want you all to know that it’s not your fault if you were mentally massaged into thinking it’s okay. It is not. I know this now. I would even go up to this director at events and ask him, with a smile, “remember when you had sex with me at 15?” And I would laugh it off. That is deep societal programming. If you are out there trying to have sex with an underage minor, you are committing a crime, even if the minor doesn’t know it. I was attracted to him, so I thought it was on me, but that’s not correct. I was not an adult. When it happened, I’d recently been left behind in Hollywood by a family member to fend for myself. The wolves preyed. Please recognize that if this has happened to you, the shame is not yours, it’s theirs. Give it back. Groomers are skilled operators and at 15, I was not aware of the warning signs. I named him on Twitter, but since Instagram is my softer side, I just don’t want his name here. Goddess bless us all, except for those that abuse their power. Here’s to freedom, yours and mine. Uma publicação compartilhada por Rose McGowan (@rosemcgowan) em 17 de Ago, 2020 às 1:56 PDT

    Leia mais
  • Etc

    Audrie & Daisy: Jovem protagonista de documentário da Netflix se suicida

    5 de agosto de 2020 /

    A jovem Daisy Coleman, de 23 anos, que inspirou o documentário “Audrie & Daisy” da Netflix, cometeu suicídio na terça (4/8), segundo informou sua mãe, Melinda Coleman, em uma rede social. Daisy contou sua história em “Audrie & Daisy”, descrevendo os ataques que recebeu após denunciar um estupro aos 14 anos, tendo sido xingada de “mentirosa”, “vadia” e “idiota” até ter a casa de sua família incendiada. Além de Daisy, o documentário da Netflix, lançado em 2016, também contou a história de Audrie Pott, de 15 anos. As duas relataram ter sido estupradas por adolescentes que consideravam seus amigos e sofreram retaliações parecidas da comunidade em que viviam após denunciar o crime. Ambas também tiveram o mesmo fim. Fotos de Audrie sofrendo a violência foram compartilhadas na internet, o que contribuiu para que ela se enforcasse oito dias depois. “Minha filha, Catherine Daisy Coleman, se suicidou ontem à noite”, escreveu Melinda. “Ela era minha melhor amiga e uma filha incrível. Acho que ela queria mostrar que eu poderia viver sem ela. Queria poder ter curado sua dor. Ela nunca se recuperou daquilo que aqueles garotos fizeram com ela, e não é justo. Minha garotinha se foi.” Daisy relatou ter sido estuprada em 2012 por Matthew Barnett, um adolescente que vivia em sua cidade, no Missouri, Estados Unidos. Ela disse ter sido drogada e abandonada do lado de fora de sua casa, usando apenas uma camiseta, sob temperatura abaixo de zero grau. Barnett, que pertencia a uma família influente, declarou-se culpado, mas de uma acusação mais branda, alegando que o sexo com Daisy foi consensual. Ele não foi preso e atualmente cursa uma universidade no Missouri. Em vez de gerar apoio à vítima, a denúncia desencadeou uma retaliação desproporcional contra a família de Daisy, que se tornou alvo de bullying — físico e virtual. Ela tentou se suicidar outras vezes, antes de conseguir. “Sinto que as pessoas têm certas opiniões e percepções sobre mim e sobre casos como o meu porque não têm educação”, disse Daisy à revista People em 2017, aos 19 anos, após o lançamento do documentário. “É exatamente por isso que estou tentando explicar às pessoas o que está acontecendo em nossa sociedade.” Veja abaixo o trailer de “Audrie & Daisy”, que denunciou tudo o que aconteceu.

    Leia mais
  • Filme

    Promotoria de Paris pede reabertura de acusação de estupro contra Gérard Depardieu

    1 de agosto de 2020 /

    A promotoria de Paris pediu a um juiz que investigue acusações de estupro contra o ator Gérard Depardieu, que foram reapresentadas pela segunda vez na justiça francesa. Segundo a Agência France-Presse, quem denuncia é uma atriz não identificada de cerca de 22 anos, que apresentou uma queixa com a constituição de uma parte civil para relançar este caso, que veio à tona em agosto de 2018, em meio ao movimento #MeToo, mas havia sido abandonado pela justiça há um ano. As denúncias com constituição de uma parte civil permitem abrir quase automaticamente um processo judicial e designar um juiz de investigação. Agora o juiz deverá decidir se abrirá uma investigação, o que costuma acontecer na grande maioria dos casos. A advogada Elodie Tuaillon-Hibon diz em comunicado que sua cliente “quer que a justiça e particularmente as autoridades judiciais (…) possam fazer seu trabalho com serenidade e calma”, e lamenta que a investigação anterior tenha terminado “inexplicavelmente arquivada”. Em junho de 2019 o MP, suspendeu sua investigação preliminar após nove meses, concluindo que “as diversas investigações realizadas” não permitiram “caracterizar as infrações denunciadas”. Segundo a atriz, os eventos ocorreram no palácio que Depardieu tem em Paris, nos dias 7 e 13 de agosto de 2018. O advogado de Gérard Depardieu, Hervé Témime, não quis comentar o caso. Mas quando a denúncia foi arquivada, ele reclamou que a justiça tinha estendido demais esse caso e disse que seu cliente sofreu “dano irreparável com a divulgação dessas acusações”. Na época, Témime também confirmou que Depardieu conhece a mulher, mas negou que os dois estiveram juntos nas datas mencionadas na denúncia. Depardieu, que completou 70 anos em dezembro, seria amigo do pai da jovem acusadora, que ele resolveu apadrinhar, aconselhando-a em seus primeiros passos como atriz. O ator nega qualquer abuso.

    Leia mais
  • Filme

    Novo filme de Woody Allen vai abrir o Festival de San Sebastián

    25 de junho de 2020 /

    O novo filme de Woody Allen, “Rifkin’s Festival”, vai abrir o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, em 18 de setembro. Produzido pela espanhola Mediapro Studio, o filme foi rodado no verão de 2019 e tem como cenário justamente San Sebastián e outras localidades próximas. A trama gira em torno de um casal americano que comparece ao Festival de San Sebastián e se apaixona pela cidade. Escrito e dirigido por Woody Allen, “Rifkin’s Festival” tem no elenco os espanhóis Elena Anaya (“A Pele que Habito”) e Sergi López (“O Labirinto do Fauno”), o francês Louis Garrel (“O Oficial e o Espião”), a americana Gina Gershon (“Riverdale”) e o austríaco Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”). O filme será exibido fora da mostra competitiva do festival, que acontecerá até o dia 26 de setembro. O evento de San Sebastián também projetará em sua competição uma seleção de filmes do Festival de Cannes, que foi adiado devido ao coronavírus. Com a reabertura lenta das atividades e o fim da quarentena na Europa, a organização do evento segue adiante com os preparativos. Esta será a segunda vez que Allen será responsável por inaugurar o Festival de San Sebastián, depois de abrir a edição de 2004 com o longa-metragem “Melinda e Melinda”. Naquele ano, ele recebeu o prêmio Donostia em reconhecimento por sua carreira. A estreia também será o primeiro lançamento do cineasta após ter sua carreira interrompida por campanhas negativas que tentam “cancelá-lo” devido a alegações que o perseguem desde os anos 1990 – e que foram revigoradas na era do movimento #MeToo. O diretor de 84 anos é acusado pela ex-mulher Mia Farrow e também por sua filha Dylan de ter abusado sexualmente da menina quanto ela tinha sete anos de idade. São denúncias fortes, que já foram investigadas e constaram o oposto do que a opinião pública acredita. O caso foi investigado duas vezes em 1992, uma pela Agência Estadual de Bem-Estar Infantil e outra pela Clínica de Abuso Sexual Infantil do Hospital Yale-New Haven, e ambas concluíram que Dylan não havia sido abusado. Uma das investigações concluiu, inclusive, que a menina tinha sofrido lavagem cerebral da mãe, motivada por ódio de Woody Allen. O cineasta acabou se envolvendo e, posteriormente, casando-se com a filha adotiva de Mia, Soon-Yi Previn. Casados até hoje, os dois são pais de duas filhas já adultas, que, assim como todas as atrizes que trabalharam com o diretor, jamais reclamaram do comportamento de Allen. Apesar disso, o dano a sua reputação causado pelo resgate da denúncia pelo #MeToo fez com que seu filme anterior, “Um Dia de Chuva em Nova York”), não fosse exibido nos Estados Unidos. O longa-metragem foi lançado em vários países europeus, assim como na Argentina e Brasil. Nos últimos dois anos, o cineasta também viu uma série de atores se declararem arrependidos dos filmes que fizeram com ele. Ele ainda teve que processar a Amazon, que rompeu unilateralmente o contrato de produção e distribuição de seus filmes. E enfrentou uma campanha do próprio filho, Ronan Farrow, contra a publicação da sua autobiografia. Ronan conseguiu, com cúmplices das redes sociais, que a editora original cancelasse o lançamento. Felizmente, outra editora assumiu o projeto e o livro se tornou um dos mais elogiados do ano. Intitulado “A Propósito de Nada”, a obra chega ao Brasil no segundo semestre. Com o anúncio do Festival de San Sebastián, é possível imaginar que Ronan, Dylan ou Mia coordenem novo ataque contra o diretor nas redes sociais.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie