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    Thomas L. Miller (1940 – 2020)

    8 de abril de 2020 /

    O produtor de TV Thomas L. Miller, responsável por sitcoms icônicos como “Happy Days”, “Três É Demais” (Full House), “Mork & Mindy”, “Laverne & Shirley”, “Step by Step” e o atual “Fuller House”, morreu no domingo (5/4) em Salisbury, Connecticut, de complicações resultantes de doenças cardíacas. Ele tinha 79 anos. Em sua carreira de seis décadas, Miller esteve por atrás de algumas das séries de comédias mais populares da TV americana. Apesar disso, elas não eram as favoritas da crítica, nem ganharam Emmys. Mas isso nunca o incomodou. “Nosso prêmio é que 30 milhões de pessoas estão assistindo”, disse o produtor, em uma entrevista de 1990 ao jornal Los Angeles Times. “Para mim, o objetivo é entreter. O fato dessas séries não ganharem prêmios não significa nada para mim se continuarmos agradando a tantas pessoas”. No Twitter, as estrelas de “Happy Days”, Ron Howard e Henry Winkler, prestaram homenagem a Miller. Howard o chamou de “gentil, inteligente e espirituoso” e alguém que acreditou desde cedo na sua capacidade de um dia virar diretor de cinema, enquanto Winkler escreveu que o produtor “me deu, junto com seus parceiros, minha vida em Hollywood”. Miller começou sua carreira em Hollywood trabalhando para seu ídolo, Billy Wilder. O cineasta contratou Miller como treinador de diálogos, e ele logo progrediu para diretor assistente, sem créditos, em clássicos como “Quanto Mais Quente Melhor” (1959), “Se Meu Apartamento Falasse” (1960), “Cupido Não Tem Bandeira” (1961), “Irma la Douce” (1963) e “Beija-me, Idiota” (1964). Ele disse que aprendeu muito com Wilder, e o diretor vencedor do Oscar continuou a ser sua grande influência criativa no resto de sua carreira. Os dois permaneceram amigos até a morte de Wilder em 2002. Após a experiência em Hollywood, Miller passou para a televisão, como assistente de William Self na 20th Century Fox, onde criou sua primeira série. Os dois compartilharam a paternidade da comédia “Nanny e o Professor”, em 1970. Ele então se mudou para a Paramount, virando vice-presidente de desenvolvimento para supervisionar a programação da divisão televisiva do estúdio. Neste período, Miller desenvolveu programas como “The Odd Couple” e “Love, American Style”, além de quase 20 telefilmes. Mas preferiu abandonar a carreira promissora como executivo de TV para se estabelecer como produtor, criando sua primeira empresa de produção com o parceiro Edward K. Milkis. Para a ABC, a Miller-Milkis Productions desenvolveu, junto com o futuro cineasta Garry Marshall, as comédias “Happy Days”, “Laverne & Shirley”, “Mork e Mindy” e “Joanie Loves Chachi”, entre várias outras, além do filme “Golpe Sujo” (1978), com Goldie Hawn e Chevy Chase, na Paramount. Em 1979, Miller se juntou a seu parceiro de vida Robert L. Boyett, com que formou a Miller/Boyett Productions. O casal co-criou a série de comédia “Bosom Buddies” e “Angie” e, em meados dos anos 1980, garantiu um acordo com a Lorimar Television para produzir seriados para toda a família, incluindo “Full House” e “Perfect Strangers”. Eles também produziram o blockbuster musical de Burt Reynolds e Dolly Parton, “A Melhor Casa Suspeita do Texas” (1982), para a Universal. Em 1996, Miller e Boyett uniram-se ao produtor Michael Warren para criar uma nova companhia, a Miller/Boyett/Warren Productions, que produziu “Family Matters”, “Step by Step” e “Dose Dupla”. Esta última, estrelada pelas gêmeas de “Full House”, Mary-Kate e Ashley Olsen, também foi a derradeira série original criada pelo produtor, em 1998. A partir daí, Miller se mudou para Nova York e começou a trabalhar na produção de peças de teatro com Boyett. Ele ganhou um Tony Award de Melhor Peça de 2011 por “Cavalo de Guerra” e foi nomeado na mesma categoria em 2019 por “Tootsie”. Depois de quase duas décadas afastados, Miller e seu parceiro Boyett voltaram ao universo das séries como produtores de “Fuller House”, continuação de “Três É Demais” na Netflix. A atração durou cinco temporadas e vai se encerrar neste ano. Em um comunicado, a WBTV, que produzia “Fuller House”, disse que Miller “nasceu para entreter, impregnado de paixão e amor irreprimíveis por trazer alegria aos outros através do trabalho de sua vida. E que conjunto de talentos ele possuía! Ele foi ao mesmo tempo um executivo atencioso e de bom gosto, um escritor extremamente talentoso e um produtor de grande êxito, cujas muitas séries de sucesso viverão muitos anos na memória coletiva dos fãs de todo o mundo. Todos no Warner Bros. Television Group e na família ‘Fuller House’ sentirão muito a sua falta”.

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    Peter Masterson (1934 – 2018)

    20 de dezembro de 2018 /

    O ator, roteirista e diretor Peter Masterson, que foi bastante ativo nas décadas de 1970 e 1980 à frente e atrás das câmeras, morreu na quarta-feira (19/12), após sofrer uma queda em sua casa, no interior de Nova York. Ele tinha 84 anos e sofria de doença de Parkinson. Nascido Carlos Bee Masterson Jr. em 1 de junho de 1934, ele fez sua estreia no cinema com papéis no filme de guerra “A Baia da Emboscada” (1966) e no thriller clássico “No Calor da Noite” (1967), que venceu o Oscar. Após aparecer em outros longa e séries, foi escalado como o diretor da clínica que sugere uma maneira de salvar uma jovem (Linda Blair) aparentemente possuída pelo demônio. “Você já ouviu falar em exorcismo?”, ele pergunta para a mãe (Ellen Burstyn) da garota, introduzindo a trama de “O Exorcista” (1973), um dos filmes mais famosos dos anos 1970. Ele também apareceu em outro clássico do período, “As Esposas de Stepford” (1975), como o marido da protagonista Katharine Ross. A produção também marcou a estreia de sua filha no cinema, a atriz Mary Stuart Masterson, que viveu a filha de sua personagem aos oito anos de idade. Depois disso, Peter Masterson só apareceu em mais dois filmes, encerrando a carreira de ator cinematográfico com “Jardins de Pedra” (1987), de Francis Ford Coppola. Mas não aposentou das câmeras. Apenas passou para trás delas. Em 1978, ele escreveu a peça “A Melhor Casa Suspeita do Texas”, que virou um enorme sucesso na Broadway e acabou se tornando também um blockbuster de cinema em 1982, com Burt Reynolds e Dolly Parton nos papéis principais. A partir daí, passou a se interessar por outras funções que não fossem atuação. Fez sua estreia como diretor em “O Regresso para Bountiful” (1985), drama de época que rendeu muitos elogios da crítica e o Oscar de Melhor Atriz para Geraldine Page. Mas, infelizmente, não voltou a conseguir a mesma repercussão com suas obras seguintes. Dirigiu, ao todo, nove longa-metragens e dois telefilmes até 2005, entre eles “Lua Cheia em Blue Water” (1988), com Gene Hackman, “Amores e Desencontros” (1997), estrelado por Diane Keaton e Sam Shepard, e “Lily Dale” (1996), protagonizado por sua filha Mary Stuart Masterson. Em depoimento emocionado para a imprensa, a atriz descreveu Peter Masterson como “o melhor pai imaginável e uma verdadeira inspiração para mim, de forma criativa e em todos os sentidos”.

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    Jim Nabors (1930 – 2017)

    30 de novembro de 2017 /

    O ator Jim Nabors, que viveu o personagem Gomer Pyle em “The Andy Griffith Show” e em sua própria sitcom, morreu na manhã desta quinta (30/11) em sua casa no Havaí, aos 87 anos. James Thurston Nabors nasceu em 12 de junho de 1930, no Alabama. Filho de um policial, ele se formou em administração de empresas e trabalhou até como telefonista para a ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, antes de se mudar para a California, onde o clima era melhor para sua asma. Ele arranjou emprego como editor de imagens da rede NBC em 1960, mas à noite se apresentava como comediante amador. Nabors fazia uma show num teatro de cabaré em Santa Monica, quando foi “descoberto” por Andy Griffith, que o considerou perfeito para interpretar um novo personagem em sua série na CBS: Gomer Pyle, um mecânico afável, pouco inteligente e extremamente feliz, que trabalhava no posto de gasolina de Wally (Norman Leavitt) em Mayberry. O personagem iria aparecer em apenas um episódio, que foi exibido no meio da 3ª temporada do “Andy Griffith Show”, em dezembro de 1962, mas surpreendeu os produtores por agradar ao público, que pediu seu retorno. Diante da repercussão, Nabors foi contratado para integrar o elenco fixo da atração. Mas o ator não ficou muito tempo na série. Gomer Pyle fez tanto sucesso que os produtores resolveram dar-lhe seu próprio programa. Gomer Pyle se alistou nos fuzileiros navais americanos no final da 4ª temporada, num episódio que serviu de piloto para o spin-off centrado no personagem. A mudança deu mais que certo. “Gomer Pyle: USMC” tornou-se um dos maiores sucessos da TV americana nos anos 1960. Durou cinco temporadas, entre 1964 e 1969, e chegou a ser exibida no Brasil com o título “Fuzileiro das Arábias”. Na trama, o recruta atrapalhado Pyle era invariavelmente perseguido pelo sargento esquentado Vince Carter (Frank Sutton). A interação dos personagens acabou inspirando um dos quadros mais populares do programa “Os Trapalhões” na Globo, ainda que sem os devidos créditos. Apesar de retratar militares em plenos anos 1960, a série nunca abordou a guerra do Vietnã. Mas o ator confessou que a presença do conflito era evidente nos créditos de abertura e o assombrava, pois muitos dos fuzileiros reais com quem marchava no começo dos episódios morreram no conflito asiático. Em 1969, quando a série estava em 2º lugar na audiência geral da TV americana, Nabors resolveu sair da produção, alegando que buscava novos desafios. Ele dizia que nem sequer se considerava ator, porque só tinha interpretado um único personagem em sua carreira inteira. Assim, virou apresentador de programa de variedades. Embora “The Jim Nabors Hour” tenha durado só dois anos, a atração revelou seu talento como cantor. Ele acabou gravando mais de duas dúzias de discos com sua voz de barítono, que costumava surpreender aqueles que se acostumaram a ouvi-lo exclamar “Gawleleee!” (“golly”, ou nossa!, com sotaque sulista), seu bordão televisivo. Ele tentou emplacar uma nova série em 1975, a comédia sci-fi “The Lost Saucer”, mas a produção foi cancelada após 15 episódios e Nabors nunca mais protagonizou nenhuma outra produção. Curiosamente, ele não se aventurou muito no cinema. A culpa é de sua estreia como um beatnik na comédia “Papai Não Sabe Nada” (1963), estrelada por James Stewart e Sandra Dee. Sua voz carregada de sotaque, que se tornaria famosa, desagradou tanto aos produtores que acabou dublada por outro ator. A experiência negativa o afastou do cinema por duas décadas. Ele só fez mais três filmes, todos consecutivos e ao lado do amigo Burt Reynolds, aparecendo como o antagonista da comédia clássica “A Melhor Casa Suspeita do Texas” (1982), voltando a ser mecânico em “O Imbatível” (1983) e reciclando o recruta “Homer Lyle” em “Um Rally Muito Louco” (1984). Nesta época, seus trabalhos já se resumiam a participações eventuais em séries como “O Barco do Amor”, “Supermáquina” e “The Carol Burnett Show”. Sem muitas opções, ele acabou voltando a viver Gomer Pyle. Primeiro, num telefilme de reencontro do elenco de “The Andy Griffith Show”, “Return to Mayberry”, exibido em 1986. Depois, num episódio de “Hi Honey, I’m Home” exibido em 1991, quando encerrou a carreira. Embora seu personagem mais famoso fosse fictício, a Marinha americana reconheceu a importância de Gomer Pyle para a imagem da corporação e resolveu oficializar sua promoção, passando-o de soldado raso para cabo num evento de marketing militar nos anos 2000. A ironia é que se o verdadeiro Jim Nabors quisesse ser fuzileiro, seria impedido, já que ele era homossexual. Gays declarados não podiam ter carreira militar nos Estados Unidos até 2011. Nabors manteve sua vida particular privada enquanto esteve em atividade, embora rumores de homossexualidade tenham sugerido até um casamento secreto com Rock Hudson nos anos 1970. Mas após se afastar do showbusiness, ele saiu do armário e se casou oficialmente com Stan Cadwallader, após três décadas de relacionamento, em janeiro de 2013, um mês após o casamento entre pessoas do mesmo sexo ser considerado legal em Washington.

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