Morre Graham Greene, indicado ao Oscar por “Dança com Lobos”, aos 73 anos
Ator indígena abriu caminho para representatividade em Hollywood e estrelou filmes e séries de destaque
A Grande Jogada consuma transformação de roteirista premiado em autor de cinema
Na edição de janeiro de 1954 da revista francesa Cahiers du Cinema, François Truffaut escreveu uma matéria sobre aquilo que viria a ser conhecida como a “Teoria do Autor”. Essa teoria afirma que, por mais que o cinema seja uma arte colaborativa, é a visão do diretor a que prevalece sob todas as demais, mesmo quando trabalha sob o comando de estúdios e produtores poderosos (nomes como Alfred Hitchcock e John Ford foram alçados à condição de “artistas” por conta disso). Via de regra, o cinema passou a ser visto, desde então, como a “arte do diretor”. Mas no atual cenário, em que as séries se sobrepõem, cada vez mais complexas e apreciadas, parece haver uma mudança de paradigma, onde o autor é, reconhecidamente, quem assina os roteiros. E alguns roteiristas vindos da TV já começaram a sobrepujar diretores populares de cinema, com obras que chamam mais atenção pelo personalismo do texto do que pelas qualidades estéticas da cinematografia. E talvez o mais celebrado deles seja Aaron Sorkin, criador das séries “West Wing” e “The Newsroom”, entre outras, que venceu o Oscar por “A Rede Social” (2010), fez “O Homem Que Mudou o Jogo” (2011), “Steve Jobs” (2015) e disputa o Oscar 2018 pelo roteiro de “A Grande Jogada”. Em todas as obras que ele escreveu, sua voz sempre se sobressaiu, as vezes encaixando-se de maneira orgânica com a direção (como em “A Rede Social”), as vezes batendo de frente com ela (“Steve Jobs”). De um jeito ou de outro, a voz de Sorkin nunca se cala. E em “A Grande Jogada” ele assume de vez o papel central atrás das câmeras, ao dobrar a aposta e realizar seu primeiro filme como diretor. Repetindo a mesma fórmula adotada em “A Rede Social”, Sorkin usa o artifício de um processo judicial para contar, em retrospecto, uma história real, neste caso a de Molly Bloom (vivida por Jessica Chastain), uma ex-patinadora olímpica que gerenciou partidas milionárias de pôquer e acabou sendo perseguida pelo FBI. Os jogos gerenciados por Molly eram frequentados por atores de Hollywood, celebridades do esporte, bilionários e, de vez em quando, mafiosos. Ela chegou a escrever um livro detalhando sua vida, mas não citou os nomes das pessoas envolvidas. Em vez de simplesmente adaptar o livro, o texto de Sorkin o inclui na trama. Aqui, quando conhecemos Molly, dois anos já se passaram desde que ela parou de gerenciar os jogos, e passa a revisar todos os detalhes da sua vida e do seu trabalho com o advogado Charlie Jaffey (Idris Elba). Essa revisão não inclui apenas os detalhes relacionados aos jogos, mas também a sua experiência como patinadora e a relação conturbada com seu pai, Larry (Kevin Costner). Aliás, assim como fez em “Steve Jobs”, o autor posiciona a paternidade como um tema central, mas não evidente. Outro elemento narrativo presente na filmografia do roteirista/autor é a constante movimentação em cena, seja quando os personagens andam e falam ao mesmo tempo (o famoso “walk and talk”), o que determina a urgência daquela situação, ou quando ficam trocando de lugares no tribunal, numa gag visual que serve para quebrar um pouco da tensão (algo similar ao que ele fez em “Jogos de Poder”). Mas apesar de todas as semelhanças, existe uma diferença crucial entre esta e as outras obras escritas por Sorkin. Pela primeira vez na sua carreira, o protagonista é uma mulher. Ainda que já tenha chegado perto disso em “Questão de Honra” (1992), ao fazer Demi Moore dividir a tela com Tom Cruise, aqui o show é todo de Jessica Chastain. A atriz compõe a sua personagem como uma mulher de fala rápida, inteligente e extremamente metódica, que chega a justificar o uso de drogas para manter ativo o seu verdadeiro vício. Da mesma maneira, ela reconhece que a sua beleza a auxilia a manipular os homens à sua volta. Como realizador, Sorkin imprime um ritmo frenético à sua narrativa – algo que combina com a verborragia do seu roteiro –, apoiando-se numa montagem acelerada como forma de explicitar a velocidade do pensamento da sua protagonista. Pode-se dizer que ele dirige como escreve. Para materializar isso, conta com a direção de fotografia de Charlotte Bruus Christensen (“A Garota do Trem”), que registra algumas metáforas visuais interessantes, como nos dois momentos em que Molly sai da luz para entrar na escuridão. O primeiro é quando ela confronta um dos jogadores (interpretado por Michael Cera), colocando-se frente a frente com ele, de igual para igual. O segundo é quando ela é espancada por um mafioso e busca refúgio na escuridão. São situações diferentes e motivações diferentes, que a levam ao mesmo lugar. Momentos como estes apontam que, embora alguns temas já tenham sido melhor explorados em filmes anteriores do roteirista, “A Grande Jogada” marca a estreia de um diretor promissor. Assim, até os saudosistas da “crítica francesa” podem ficar mais à vontade e render a Sorkin seu merecido reconhecimento como autor.
Estreias: Cinemas brasileiros recebem mais dois candidatos ao Oscar 2018
Com “Pantera Negra” dominando os cinemas, a semana tem somente cinco estreias, todas com passagens por festivais. O maior lançamento chega em apenas 222 salas. Entre as novidades, há dois filmes com indicações ao Oscar 2018. Clique nos títulos de cada lançamento para ver os trailers de toda a programação. Dentre as cinco opções, a melhor estreia é o drama “Trama Fantasma”, que marca a despedida do ator Daniel Day-Lewis (“Lincoln”) do cinema. Ele anunciou sua aposentadoria e escolheu se despedir num reencontro com o diretor Paul Thomas Anderson, uma década após a bem-sucedida parceria da dupla em “Sangue Negro” (2007). O papel de Day-Lewis é baseado na vida do revolucionário estilista britânico Charles James, estabelecido em Nova York e celebrado como o “Primeiro Costureiro da América”. Na trama, um renomado costureiro (Day-Lewis), que veste a realeza britânica, as estrelas de cinema e a alta sociedade dos anos 1950, nunca se envolveu romanticamente com as mulheres que passaram por sua vida, até encontrar uma jovem (a luxemburguesa Vicky Krieps, de “O Homem Mais Procurado”), que se torna uma obsessão, musa, modelo e amante. A produção tem fotografia deslumbrante, assinada pela primeira vez pelo próprio Anderson, mas o destaque técnico pertence ao figurino, como seria próprio pela premissa, e à trilha sonora, composta por outro importante colaborador do cineasta, o músico Johnny Greenwood, guitarrista da banda Radiohead. O trabalho rendeu a primeira indicação da carreira de Greenwood para o Oscar. Ao todo, “Trama Fantasma” disputa seis Oscars, entre eles Melhor Filme, Direção e, claro, Ator – e tem 91% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A estreia mais ampla, por sua vez, é “Pequena Grande Vida”, que teve première no Festival de Veneza 2017, apesar de não ser um “filme de festival”. Trata-se de uma comédia com elementos de ficção científica que pretende servir de sátira social, mas não se mostra, literalmente, à altura da tarefa. A trama se passa num futuro próximo, quando já existe uma solução tecnológica para a crise financeira: miniaturização. O casal vivido por Matt Damon (“Jason Bourne”) e Kristen Wiig (“Caça-Fantasmas”) percebe que sua vida seria muito melhor caso conseguissem encolher, pois a redução de tamanho também reduziria suas despesas. Entretanto, a mulher desiste no último instante, deixando o personagem de Damon sozinho – e em miniatura. O longa representa uma mudança de tom para o cineasta Alexander Payne, conhecido por comédias dramáticas e premiadas como “Sideways” (2004), “Os Descendentes” (2011) e “Nebraska” (2013). A iniciativa, porém, foi considerado medíocre, com 51% de aprovação no Rotten Tomatoes, e deu prejuízo – custou US$ 68 milhões e rendeu só US$ 24,4 milhões na América do Norte. “A Grande Jogada” marca a estreia na direção do premiado roteirista Aaron Sorkin (“A Rede Social”, “Steve Jobs”). Como suas histórias mais conhecidas, trata-se de uma cinebiografia, ainda que inconvencional. O filme acompanha a trajetória da ex-esquiadora Molly Bloom que, após não conseguir se classificar para as Olimpíadas, começou a organizar jogatinas ilegais, virando a “Princesa do Poquêr” ao atrair astros famosos do cinema, como Matt Damon, Ben Affleck e Tobey Maguire, para seu clube privado e clandestino de apostas. Até que sua vida glamourosa, de muita ostentação, passa a chamar a atenção da máfia russa para o negócio, além da Justiça americana. Apesar da história ser real, apenas Molly, vivida por Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”), teve a identidade real preservada na produção, que ainda destaca Idris Elba, no papel do advogado de Bloom. Indicado a um Oscar – Melhor Roteiro Adaptado, para manter a tradição de Sorkin – , o filme tem 82% de aprovação no Rotten Tomatoes. Representante do bom cinema argentino contemporâneo, “Minha Amiga do Parque” chega ao Brasil dois anos após ser premiado no Festival de Sundance 2016 por seu roteiro. Escrito, dirigido e estrelado por Ana Katz, transforma a solidão de uma jovem mãe num suspense, ao relatar como a rotina de levar seu bebê ao parque a aproxima de outras mães envolvidas no mesmo cotidiano, até desconfianças alimentarem paranoia sobre a mais simpáticas de todas não ser o que aparenta. Por fim, “Paulistas” é um documentário brasileiro filmado com olhar realmente cinematográfico, com bastante destaque para a fotografia e seus “personagens”, feito obra de ficção. O apuro técnico – alguns diriam lírico – arrebata e surpreende por ser a estreia na direção de longas de Daniel Nolasco. O título não se refere aos moradores do estado de São Paulo e sim a uma curiosa região rural de Goiás em que não há jovens. O documentário registra o período de férias, quando três irmãos ausentes visitam os pais nesse lugar onde o tempo parece corroer tudo. Foi selecionada para o festival alemão de documentários Dok Leipzig 2017.
Logan é primeiro filme de super-herói e Dee Rees a primeira negra indicados ao Oscar de Roteiro
O filme “Logan”, que marcou a despedida de Hugh Jackman do papel de Wolverine, fez história no Oscar 2018, tornando-se o primeiro longa-metragem de super-heróis indicado na categoria de Melhor Roteiro Adaptado da premiação da Academia. A inclusão não foi totalmente inesperada, porque a produção da Fox já tinha sido indicado ao prêmio do Sindicato dos Roteiristas. Mas os fãs de super-heróis ainda aguardavam indicações para “Mulher-Maravilha”, que não entrou em nenhuma categoria. Scott Frank, Michael Green e o diretor James Mangold, que assinam a trama de “Logan”, disputarão o Oscar com a cineasta Dee Rees, que também conquistou um feito histórico, ao se tornar a primeira mulher negra indicada na categoria, por “Mudbound”. Os outros concorrentes são o veterano cineasta James Ivory (por “Me Chame Pelo Seu Nome”) , o premiado Aaron Sorkin (“A Grande Jogada”), e a jovem dupla Scott Neustadter e Michael H. Weber (“Artista do Desastre”). Na categoria de Melhor Roteiro Original, a disputa está concentrada em diretores-roteiristas. Greta Gerwig (“Lady Bird: É Hora de Voar”), Jordan Peele (“Corra!”), Martin McDonagh (“Três Anúncios Para Um Crime”) e Guillermo del Toro (“A Forma da Água”) disputam o troféu com Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani (“Doentes de Amor”). A cerimônia de entrega de prêmios acontece no dia 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira aqui a lista completa dos indicados.
Jumanji lidera bilheterias norte-americanas pela segunda semana
“Jumanji: Bem-Vindo à Selva” se consolidou como o primeiro grande sucesso de 2018, mantendo-se por dois fins de semana consecutivos no topo das bilheterias norte-americanas. Curiosamente, o reboot da aventura juvenil dos anos 1990 também levou duas semanas para tomar o 1º lugar de “Star Wars: Os Últimos Jedi”. Mas após conquistar a liderança, viu a sci-fi espacial se distanciar muito, numa queda vertiginosa no ranking. Com um dos elencos mais carismáticos em cartaz, o filme estrelado por Dwayne Johnson, Kevin Hart, Jack Black e Karen Gillan não tomou conhecimento da concorrência de três estreias amplas e faturou mais 27M (milhões) no fim de semana. A produção da Sony já soma US$ 283,1M na América do Norte e US$ 666,1M em todo o mundo, num bom começo de 2018 para o grande estúdio com menos hits dos últimos anos. O 2º lugar reservou uma surpresa, ao ser conquistado por um drama político, que teve seu alcance ampliado. Lançado apenas em Los Angeles e Nova York no fim de dezembro, visando qualificação para o Oscar, “The Post – A Guerra Secreta” chegou em mais 2,7 mil cinemas e faturou US$ 18,6M em seu primeiro teste comercial. O novo filme de Steven Spielberg não tem um tema popular – a manipulação de dados da Guerra do Vietnã, denunciada pela imprensa nos anos 1970 – , mas também conta com o apelo de um elenco de peso, encabeçado por Tom Hanks e Meryl Streep. Dentre as estreias do fim de semana, “The Commuter”, quarto thriller de ação do diretor Jaume Collet-Serra estrelado por Liam Neeson, foi a mais bem-sucedida. Abriu em 3º lugar com US$ 13,4M, mas, como tem sido praxe nos filmes da parceria, não empolgou a crítica, ficando com 56% de aprovação. O resultado foi, de todo modo, bem melhor que a outra estreia de ação da semana. “Proud Mary” decepcionou público, crítica e a própria Sony, que, se acertou com “Jumanji”, parece ter errado tudo com este filme, em que Taraji P. Henson vive uma assassina profissional. A produção abriu em 8º lugar e teve apenas 22% de aprovação. Nenhum dos dois thrillers tem previsão de lançamento no Brasil. Para completar, “Paddington 2” foi a surpresa negativa da semana, com desempenho muito abaixo do esperado. O longa infantil, que abriu com grande sucesso no Reino Unido em novembro, implodiu no lançamento americano, fazendo apenas US$ 10,7M em 7º lugar. Em compensação, estabeleceu-se como um fenômeno de aprovação crítica, com 100% no Rotten Tomatoes. A estreia no Brasil está marcada para 1 de fevereiro. Veja abaixo o desempenho das dez filmes mais vistos durante o fim de semana nos cinemas dos Estados Unidos e Canadá. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Jumanji: Bem-Vindo à Selva Fim de semana: US$ 27M Total EUA: US$ 283,1M Total Mundo: US$ 666,1M 2. The Post – A Guerra Secreta Fim de semana: US$ 18,6M Total EUA: US$ 23M Total Mundo: US$ 23M 3. The Commuter Fim de semana: US$ 13,4M Total EUA: US$ 13,4M Total Mundo: US$ 13,4M 4. Sobrenatural: A Última Chave Fim de semana: US$ 12,1M Total EUA: US$ 48,3M Total Mundo: US$ 92,5M 5. O Rei do Show Fim de semana: US$ 11,8M Total EUA: US$ 94,5M Total Mundo: US$ 194,6M 6. Star Wars: Os Últimos Jedi Fim de semana: US$ 11,2M Total EUA: US$ 591,5M Total Mundo: US$ 1,2B 7. Paddington 2 Fim de semana: US$ 10,6M Total EUA: US$ 10,6M Total Mundo: US$ 135,8M 8. Proud Mary Fim de semana: US$ 10M Total EUA: US$ 10M Total Mundo: US$ 10M 9. A Escolha Perfeita 3 Fim de semana: US$ 5,6M Total EUA: US$ 94,6M Total Mundo: US$ 162,3M 10. O Destino de uma Nação Fim de semana: US$ 4,5M Total EUA: US$ 35,7M Total Mundo: US$ 54,7M
Jumanji tira Star Wars do topo das bilheterias da América do Norte
Após três semana no topo, “Star Wars: Os Últimos Jedi” perdeu a liderança das bilheterias norte-americanas para “Jumanji: Bem-Vindo à Selva”. Curiosamente, o reboot da aventura juvenil dos anos 1990 foi lançado há duas semanas e se aproximou vagarosamente, dia a dia, da produção espacial. “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” chegou em seu terceiro fim-de-semana a US$ 36M (milhões). Mundialmente, o filme também atingiu uma marca importante, ultrapassando US$ 500M na arrecadação. A única estreia ampla da semana ocupou o 2º lugar. O terror “Sobrenatural: A Última Chave” manteve o sucesso da franquia inaugurada em 2010, com US$ 29,2M em seu lançamento – o suficiente para cobrir as despesas de seu orçamento de apenas US$ 10M. Com isso, “Star Wars: Os Últimos Jedi” despencou para o 3º lugar, somando 23,6M. Não é nada mal para um filme que está em sua quarta semana em cartaz. Ruim, na verdade, foi sua estreia na China. Lançado neste fim de semana no mercado chinês, o novo “Star Wars” não empolgou o público local, abrindo em 2º lugar com US$ 28,7M. Mesmo assim, avançou para US$ 1,2 bilhão em seu faturamento mundial, virando a 13ª maior bilheteria de todos os tempos. Veja abaixo o desempenho das dez filmes mais vistos durante o fim de semana nos cinemas dos Estados Unidos e Canadá. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Jumanji: Bem-Vindo à Selva Fim de semana: US$ 36M Total EUA: US$ 244,3M Total Mundo: US$ 519,3M 2. Sobrenatural: A Última Chave Fim de semana: US$ 29,2M Total EUA: US$ 29,2M Total Mundo: US$ 49,3M 3. Star Wars: Os Últimos Jedi Fim de semana: US$ 23,5M Total EUA: US$ 572,5M Total Mundo: US$ 1,2B 4. O Rei do Show Fim de semana: US$ 13,8M Total EUA: US$ 75,9M Total Mundo: US$ 150,3M 5. A Escolha Perfeita 3 Fim de semana: US$ 10,2M Total EUA: US$ 85,9M Total Mundo: US$ 140,9M 6. O Touro Ferdinando Fim de semana: US$ 7,7M Total EUA: US$ 70,4M Total Mundo: US$ 183,3M 7. A Grande Jogada Fim de semana: US$ 7M Total EUA: US$ 14,2M Total Mundo: US$ 14,2M 8. O Destino de uma Nação Fim de semana: US$ 6,3M Total EUA: US$ 28,3M Total Mundo: US$ 35,7M 9. Viva – A Vida É uma Festa Fim de semana: US$ 5,5M Total EUA: US$ 192M Total Mundo: US$ 589M 10. Todo o Dinheiro do Mundo Fim de semana: US$ 3,5M Total EUA: US$ 20,1M Total Mundo: US$ 27,6M
Jessica Chastain se envolve em escândalo real no novo trailer de A Grande Jogada
“A Grande Jogada” (Molly’s Game) ganhou seu pôster nacional e mais um trailer americano. Baseado num escândalo real, o drama é estrelado por Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”) e marca a estreia do roteirista Aaron Sorkin (“A Rede Social”, “Steve Jobs”) como diretor de cinema. Assim como nos demais trabalhos de Sorkin, trata-se de uma cinebiografia. O filme acompanha a trajetória da ex-esquiadora Molly Bloom que, após não conseguir se classificar para as Olimpíadas, começou a organizar partidas ilegais de poker, ficando conhecida como a “Princesa do Poker”. Suas jogatinas se tornaram concorridíssimas, atraindo astros famosos do cinema, como Matt Damon, Ben Affleck e Tobey Maguire. Mas sua vida glamourosa, de muita ostentação, acabou chamando atenção da máfia russa para o negócio, além da Justiça americana. O filme conta a história real, mas, como mostra o trailer, há relutância em usar os nomes reais dos envolvidos. Apenas Molly, vivida por Chastain, teve a identidade real preservada. O elenco ainda destaca Idris Elba, no papel do advogado de Bloom, além de Michael Cera (“Como Se Tornar um Conquistador”), Kevin Costner (“Estrelas Além do Tempo”), Chris O’Dowd (“O Lar das Crianças Peculiares”), Brian d’Arcy James (“Spotlight”), Rachel Skarsten (série “Reign”), Jeremy Strong (“A Grande Aposta”), Michael Kostroff (“O Mago das Mentiras”) e Graham Greene (“A Cabana”) como seus clientes famosos. A première mundial aconteceu no Festival de Toronto e foi muito elogiada (93% de aprovação no Rotten Tomatoes). A estreia comercial está marcada para 22 de novembro nos Estados Unidos e a previsão para o lançamento no Brasil é “em breve”, o que significa começo de 2018. [gallery targetsize=”full” captions=”hide” bottomspace=”ten” gutterwidth=”10″ columns=”3″ size=”medium” newtab=”true”
Jessica Chastain vive a Princesa do Poker em trailer de drama baseado em escândalo real
A STX divulgou fotos e o primeiro trailer de “Molly’s Game”, filme baseado num escândalo real, estrelado por Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”) e que marca a estreia do roteirista Aaron Sorkin (“A Rede Social”, “Steve Jobs”) como diretor de cinema. Assim como nos demais trabalhos de Sorkin, trata-se de uma cinebiografia. Baseado no livro de memórias escrito por Molly Bloom, o filme acompanha a trajetória da ex-esquiadora que, após não conseguir se classificar para as Olimpíadas, começou a organizar partidas ilegais de poker, ficando conhecida como a “Princesa do Poker”. Suas jogatinas se tornaram concorridíssimas, atraindo astros famosos do cinema, como Matt Damon, Ben Affleck e Tobey Maguire. Mas sua vida glamourosa, de muita ostentação, acabou chamando atenção da máfia russa para o negócio, além da Justiça americana. O filme conta a história real, mas, como a protagonista diz no trailer, os nomes dos envolvidos foram mudados. Apenas Molly, vivida por Chastain, teve a identidade real preservada. O elenco ainda destaca Idris Elba, no papel do advogado de Bloom, além de Michael Cera (“Como Se Tornar um Conquistador”), Kevin Costner (“Estrelas Além do Tempo”), Chris O’Dowd (“O Lar das Crianças Peculiares”), Brian d’Arcy James (“Spotlight”), Rachel Skarsten (série “Reign”), Jeremy Strong (“A Grande Aposta”), Michael Kostroff (“O Mago das Mentiras”) e Graham Greene (“A Cabana”) como seus clientes famosos. A première mundial vai acontecer no Festival de Toronto e a estreia comercial está marcada para 22 de novembro nos Estados Unidos. Ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Roteirista de Steve Jobs vai estrear na direção com filme de poker clandestino
Vencedor do Oscar por “A Rede Social” (2010) e cotado a repetir a façanha por “Steve Jobs”, Aaron Sorkin se prepara para estrear como diretor de cinema. Segundo o site The Hollywood Reporter, ele vai dirigir um drama sobre poker clandestino, intitulado “Molly’s Game”, para a Sony Pictures. Assim como em seus outros trabalhos, trata-se de uma cinebiografia, baseada no livro de memórias escrito por Molly Bloom. O filme vai acompanhar a trajetória da ex-esquiadora que, após não conseguir se classificar para as Olimpíadas, começou a organizar lendárias partidas ilegais de poker. Ela chegou a ganhar US$ 8 milhões nessa época em Los Angeles. Suas jogatinas se tornaram concorridíssimas, atraindo astros famosos do cinema, como Matt Damon, Ben Affleck e Tobey Maguire. Mas sua vida glamourosa, de muita ostentação, acabou chamando atenção da máfia russa para o negócio, além da Justiça americana. O filme ainda não tem cronograma de produção nem previsão de lançamento.







