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    13 filmes para entender o Talibã

    22 de agosto de 2021 /

    O Taliban odeia o cinema. Mas há filmes que ajudam a explicar o terror que seu fanatismo religioso representa. Selecionamos 13 documentários, dramas, animações e até uma comédia que ajudam a entender como o Talibã chegou ao poder no Afeganistão, a opressão que ele exerce sobre a população e o que pensam realmente os afegãos comuns sobre a situação. Para dar dimensão da complexidade do tema, um partido político nanico do Brasil chegou a comemorar a retomada do Afeganistão pelos talibãs como uma vitória contra o imperialismo ianque. Estrelado por Tom Hanks, “Jogos do Poder” lembra que foi o tal “imperialismo ianque” que armou os fanáticos contra os comunistas soviéticos nos anos 1980. Muitos devem lembrar que até Rambo lutou ao lado dos mujahidins (combatentes) do Afeganistão em “Rambo III”, seis anos antes de iniciaram sua ofensiva em 1994 para instalar o Emirado Islâmico no país com armas e financiamento americanos. Quem pinta o Talibã como o pior regime do mundo não é Hollywood. São cineastas afegãos e muçulmanos de outros países, em sua maioria. O documentário “The Forbidden Reel” lembra que os talibans não só proibiram o cinema, como mandaram queimar todos os arquivos de filmes existentes no país, destruindo a memória cinematográfica afegã. “Frame by Frame” reforça que nem fotografia era permitida. E “Midnight Traveler” (exibido nos cinemas brasileiros como “O Viajante da Meia-Noite”) registra a jornada de um cineasta em fuga com sua família do próprio país para não ser executado. Os noticiários dos últimos dias mostraram como a população afegã se desesperou como a volta do Talibã e se amontoou no aeroporto de Kabul, gerando imagens chocantes. O filme “Neste Mundo” já acompanhava, em 2002, a história de fuga de um adolescente afegão em meio ao cerco dos radicais. Dirigido pelo inglês Michael Winterbottom, era uma obra de ficção, mas seu intérprete, o jovem Jamal Udin Torabi, realmente percorreu a odisseia descrita na tela em sua vida real. O terror é muito real. A ativista Malala Yousafzai, pessoa mais jovem a ser laureada com um prêmio Nobel, tornou-se mundialmente conhecida por desafiar o fanatismo talibã no Paquistão, segundo país com a maior quantidade de seguidores dessa vertente radical. Tudo o que ele fez foi ir a escola. Bastou para enfurecer os intolerantes que organizaram um atentado à sua vida num ônibus escolar. Sob o Talibã, mulheres não podem estudar nem trabalhar. Muito menos mostrar os rostos, os pés, as mãos, qualquer parte do corpo. Precisam usar burcas de cor uniforme, porque qualquer diferença sinalizaria vaidade, o que é pecado mortal. Filmes como “Osama” e “Às Cinco da Tarde” mostram protagonistas femininas durante e depois do primeiro domínio talibã no Afeganistão. Para até crianças compreenderem o tamanho da intolerância, as animações “A Ganha-Pão” e “Os Olhos de Cabul” mostram de forma clara o impacto do fanatismo sobre as famílias afegãs. Quando decide abordar a situação, Hollywood prefere ressaltar o heroísmo americano com filmes de guerra. A maioria exagera, como é típico do cinema americano, mas vale destacar “Posto de Combate” por dar uma dimensão mais realista ao conflito – e como a propalada vitória nunca aconteceu realmente, ajudando a explicar a facilidade com que o Talibã recuperou terreno no país. Veja abaixo sugestões com trailers destes e outros filmes. São 13 no total, um número que muitos associam ao horror. Todos os títulos estão disponíveis em plataformas devidamente identificadas abaixo de cada citação. Títulos em inglês significam que as buscas nos serviços devem ser feitas com o nome original da produção. Vale observar que o MUBI tem disponibilidade rotativa – apesar do grande acervo, só abre acesso a um punhado de destaques por vez.     A Caminho de Kandahar | Irã, França | 2001 (Claro Vídeo, MUBI)     In This World (Neste Mundo) | Reino Unido | 2002 (MUBI)     Osama | Afeganistão | 2003 (MUBI)     At Five in the Afternoon (Às Cinco da Tarde) | Irã | 2003 (MUBI)     O Caçador de Pipas | EUA | 2007 (Google Play, Sky Play, YouTube Filmes)     Jogos do Poder | EUA | 2007 (Apple TV, Claro Vídeo, MUBI, Oi Play)     Frame by Frame | Afeganistão | 2015 (MUBI)     Malala | EUA, Emirados Árabes | 2015 (Netflix)     A Ganha-Pão | Irlanda, Canadá | 2017 (Netflix)     Os Olhos de Cabul | França | 2019 (Apple TV, MUBI, SKY Play, Telecine, Vivo Play)     Posto de Combate | EUA | 2019 (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Paramount+, SKY Play, YouTube Filmes)     Midnight Traveler (O Viajante da Meia-Noite) | Afeganistão | 2019 (MUBI)     The Forbidden Reel | Afeganistão | 2020 (MUBI)

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    A Ganha-Pão e Tito e os Pássaros são os longas premiados do Anima Mundi 2018

    7 de agosto de 2018 /

    Os filmes “A Ganha-Pão” (The Breadwinner) e o nacional “Tito e os Pássaros” foram os vencedores da edição de 2018 do festival Anima Mundi, que se encerrou no fim de semana em São Paulo, após 14 dias de programação, que atraíram cerca de 40 mil pessoas nas capitais carioca e paulistana. Os longas-metragens foram premiados pela média da votação dos públicos de Rio de Janeiro e São Paulo, com um prêmio único para cada categoria: Melhor Longa Infantil e Melhor Longa. O vencedor do Prêmio de Melhor Longa foi “A Ganha-Pão”, uma coprodução entre Canadá, Irlanda e Luxemburgo, com direção de Nora Twomey, que traz entre seus produtores a atriz Angelina Jolie. A trama gira em torno de uma jovem que vive na Afeganistão na época do Talibã. Quando seu pai é preso de maneira injusta, ela precisa se disfarçar de menino para trabalhar e garantir o sustento de sua família. Já “Tito e os Pássaros”, filme nacional dirigido por Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoso Dias, foi eleito o Melhor Longa Infantil. Na produção, o menino Tito se junta ao pai para buscar a cura de uma doença misteriosa, que é contraída após uma pessoa tomar um susto. Também foram revelados os curtas vencedores do voto popular, que se juntam aos vencedores do prêmio do júri, anunciados no final da parte carioca do festival. Confira abaixo os vencedores dos prêmios do Júri Popular: Melhor Longa: “A Ganha-Pão”, de Nora Twomey (Canadá, Irlanda e Luxemburgo) Melhor Longa Infantil: “Tito e os Pássaros”, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoso Dias (Brasil) Melhor Curta: “Happiness”, de Steve Cutts (Reino Unido) Melhor Curta Brasileiro: “O Homem na Caixa”, de Ale Borges, Alvaro Furloni e Guilherme Gehr (Brasil) Melhor Curta Infantil: “Lé com Cré”, de Cassandra Reis (Brasil) Melhor Curta de Estudante: “ENOUGH”, de Anna Mantzaris (Reino Unido)

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    Desenho animado cambojano vence Festival de Annecy, principal evento mundial da animação

    17 de junho de 2018 /

    O longa animado “Funan”, do cambojano Denis Do, venceu a edição 2018 do Festival de Annecy, o maior festival de animação do mundo, realizado anualmente na França. Dublado pelos astros do cinema francês Bérénice Bejo (que é argentina e estrela de “O Artista”) e Louis Garrel (“O Formidável”), o desenho acompanha uma jovem mulher em busca de afirmação depois de abandonar o Camboja. Além de “Funan”, o festival destacou a produção irlandesa “A Ganha-Pão” (The Breadwinner). A animação da cineasta Nora Twomey levou o Prêmio Especial do Júri e o Prêmio do Júri Popular – além do troféu de Música Original. A obra conta a história de uma menina afegã que tem de se travestir como garoto para sustentar sua família. Homenageado no evento, o cinema brasileiro também recebeu um prêmio especial de inovação de linguagem, conferido ao curta “Garoto Transcodificado a Partir de Fosfeno”, de Rodrigo Faustini.

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