A Bailarina: Thriller de ação sul-coreano ganha teaser sangrento
A Netflix divulgou o pôster e o teaser de “A Bailarina”, novo thriller de ação sul-coreano, que chegará no serviço de streaming no dia 6 de outubro. A prévia combina a leveza do balé com a violência dos filmes de vingança, e destaca a atriz Jeon Jong Seo (a Tóquio de “La Casa de Papel: Coreia”) em cenas sangrentas. A protagonista é uma ex-guarda-costas profissional especializada em artes marciais, lutas com espadas e armas de fogo. Ela tem uma amiga bailarina por quem arrisca a vida em nome de uma vingança. O filme é escrito e dirigido por Lee Chung Hyun, que anteriormente fez o suspense “A Ligação”, também disponível na Netflix. E o elenco ainda inclui Park Yoo-Rim (“Drive My Car”) e o estreante Kim Ji-Hoon. A estreia está marcada para 6 de outubro.
It: A Coisa já é a maior bilheteria do terror em todos os tempos na América do Norte
“It: A Coisa” continua pavoroso para seus concorrentes nas bilheterias da América do Norte. Em sua segunda semana, a adaptação de Stephen King fez simplesmente US$ 60 milhões, valor que a maioria dos lançamentos de Hollywood não consegue atingir em sua estreia. A produção já deixou para trás vários recordes e começa a quebrar novos, ao chegar agora a um total de US$ 218,7 milhões, somados em apenas 10 dias em cartaz nos Estados Unidos e no Canadá. Com isso, atingiu – de forma incrivelmente rápida – a maior bilheteria doméstica do gênero terror em todos os tempos. O recorde anterior pertencia ao clássico “O Exorcista”, com a marca de US$ 193 milhões em 1974. Claro que, na época, o preço dos ingressos era bem menor. Mas o sucesso de “It: A Coisa” não dá mostras de diminuir e pode chegar a valores que nem cálculos de compensação pela inflação poderão retrucar. A cada semana que passar, o filme vai ampliar seu recorde. Seus US$ 218,7 milhões, por sinal, já derrubaram outro recorde: melhor arrecadação de um filme lançado durante o mês de setembro. E olha que o mês está apenas na metade. No resto do mundo, os valores também são impressionantes. O longa dirigido por Andy Muschietti atingiu US$ 371,3 milhão ao redor do globo e deve ultrapassar os US$ 500 milhões nas próximas duas semanas. Nunca é demais lembrar que a produção custou apenas US$ 35 milhões para ser realizada. Os mais apavorados com a voracidade do filme monstruoso são os estúdios que tiveram lançamentos amplos nesta semana. A Lionsgate pretendia fazer de “O Assassino: O Primeiro Alvo” o começo de uma franquia de ação estrelada por Dylan O’Brien. O personagem do longa, Mitch Rapp, protagonizou 14 best-sellers do escritor Vince Flynn, que faleceu em 2013. Mas, apesar de abrir em 2º lugar, a estreia rendeu apenas US$ 14,8 milhões. O estúdio agora vai considerar suas opções, levando em conta que “O Assassino” custou ainda menos que “It”, US$ 33 milhões, e teve uma abertura similar a “De Volta ao Jogo” (John Wick) em 2014. O longa estrelado por Keanu Reeves virou franquia, mas apenas porque o estúdio foi convencido pelas críticas positivas (85% de aprovação no site Rotten Tomatoes) de que uma continuação se aproveitaria do hype – o que de fato aconteceu. A má notícia é que as críticas de “O Assassino” foram negativas (33%). Mas críticas são realmente tão importantes assim? Afinal, “Mãe!”, o novo filme dirigido por Darren Arnofsky e estrelado por Jennifer Lawrence, ganhou muitos elogios na imprensa (68% de aprovação), e mesmo assim foi considerado um dos piores filmes do ano pelo público, que lhe deu nota “F” no levantamento do CinemaScore. Pouquíssimos longas tem avaliação tão ruim, porque o público costuma gostar de tudo – é fato, basta ver as notas do CinemaScore. Pois o público realmente odiou e o boca-a-boca negativo se provou um desastre para a produção da Paramount, que abriu em 3º lugar com apenas US$ 7,5 milhões. O valor é quase metade do que fez “O Assassino” e 12,5% do arrecadado por “It” nos últimos três dias. Também representa um recorde negativo na carreira de Jennifer Lawrence, como a pior bilheteria de estreia de sua filmografia – superando “A Última Casa da Rua”, que abriu com US$ 12,2 milhões em 2012. A sorte da Paramount é “Mãe!” ser, supostamente, o lançamento amplo mais barato da semana, tendo custado US$ 30 milhões declarados. Mas há controvérsias a respeito deste número. “Mãe!” e “O Assassino” agora vão duelar com “It” no Brasil, onde estreiam na quinta-feira (21/9). A diferença é que pegarão o palhaço Pennywise mais cansado, em sua terceira semana em cartaz, após liderar as bilheterias nacionais por dois fins de semana consecutivos. Confira abaixo como se saíram os demais filmes que completam a lista das dez maiores bilheterias dos cinemas dos Estados Unidos e do Canadá. Clique nos títulos para ver os trailers de cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. It: A Coisa Fim de semana: US$ 60 milhões Total EUA: US$ 218,7 milhões Total Mundo: US$ 371,3 milhão 2. O Assassino: O Primeiro Alvo Fim de semana: US$ 14,8 milhões Total EUA: US$ 14,8 milhões Total Mundo: US$ 21 milhões 3. Mãe! Fim de semana: US$ 7,5 milhões Total EUA: US$ 7,5 milhões Total Mundo: US$ 13,5 milhões 4. De Volta para Casa Fim de semana: US$ 5,3 milhões Total EUA: US$ 17,1 milhões Total Mundo: US$ 17,1 milhões 5. Dupla Explosiva Fim de semana: US$ 3,5 milhões Total EUA: US$ 70,3 milhões Total Mundo: US$ 70,3 milhões 6. Annabelle 2: A Criação do Mal Fim de semana: US$ 2,6 milhões Total EUA: US$ 99,9 milhões Total Mundo: US$ 291,1 milhões 7. Terra Selvagem Fim de semana: US$ 2,5 milhões Total EUA: US$ 29,1 milhões Total Mundo: US$ 29,1 milhões 8. A Bailarina Fim de semana: US$ 2,1 milhões Total EUA: US$ 18,6 milhões Total Mundo: US$ 102,5 milhões 9. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 1,8 milhão Total EUA: US$ 330,2 milhões Total Mundo: US$ 861,2 milhões 10. Dunkirk Fim de semana: US$ 1,3 milhão Total EUA: US$ 185,1 milhões Total Mundo: US$ 508,3 milhões
Com dados oficiais, sucesso de It: A Coisa é ainda maior na América do Norte
Os dados das bilheterias do fim de semana, antecipados no domingo (10/9), foram atualizados com os valores reais. E o resultado é que “It: A Coisa” teve um sucesso maior que o anteriormente anunciado. O filme não fez US$ 117,1 milhões na América do Norte, mas US$ 123 milhões. O valor é insano, porque representa a terceira maior estreia do ano, atrás apenas de “A Bela e a Fera” (que abriu com US$ 174 milhões) e “Guardiões da Galáxia 2” (US$ 146,5 milhões). E não se pode esquecer que os valores não incluem os cinemas da Flórida, fechados devido ao furacão Irma. Mais: “It: A Coisa” é um lançamento com classificação “R” (para maiores de 17 anos), e mesmo assim teve mais público em sua estreia que “Mulher-Maravilha” e “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”. “É uma lição de humildade quando algo assim supera nossas expectativas mais loucas”, disse o presidente e diretor de conteúdo da Warner Bros. Pictures Toby Emmerich ao site The Hollywood Reporter. “Falando por meus colegas da Warner Bros. e da New Line, estamos incrivelmente felizes e aliviados. Todo o trabalho duro valeu a pena, mas sabemos que houve uma certa sorte envolvida. Gosto de pensar que a New Line é realmente boa para nutrir cineastas e a Warner é realmente boa no marketing”. Vale recapitular os recordes quebrados pela produção, maior estreia de um filme de terror da História. Para começar, o novo longa do diretor Andy Muschietti (“Mama”) teve a maior pré-estreia de todos os tempos. Nos Estados Unidos, costuma-se antecipar o lançamento de candidatos a blockbuster na noite de quinta-feira, véspera da estreia oficial, e nestas primeiras sessões “It: A Coisa” arrecadou US$ 13,4 milhões. O valor deixa para trás o antigo recordista “Deadpool”, que somou US$ 12,7 milhões em 2016. Na estreia oficial, que aconteceu na sexta-feira (7/9), o longa bateu mais três recordes, ao registrar surpreendentes US$ 51 milhões em um único dia. O valor representa: a maior abertura de um filme lançado no mês de setembro na América do Norte, a maior abertura de um filme de terror em todos os tempos e a maior abertura de um filme de classificação “R” (para maiores de 17 anos) da história do cinema norte-americano. Curiosamente, o antigo recordista desta última marca também era “Deadpool”, com US$ 47,3 milhões. E aí vieram os números completos do fim de semana. Até então, o máximo que um filme de terror tinha conseguido atingir nos primeiros três dias tinha sido menos da metade deste valor: US$ 52 milhões, obtidos por “Atividade Paranormal 3” em 2011. Para se ter noção, os US$ 123 milhões arrecadados de “It: A Coisa” já representam a sexta maior bilheteria de terror da América do Norte em arrecadação total! O recordista ainda é “O Exorcista”, cuja marca de US$ 193 milhões em 1974 deve finalmente ser superada em poucos dias. Só para lembrar: o custo de produção foi de apenas US$ 35 milhões. Além do recorde de maior estreia do terror, também ficou para trás a marca de maior lançamento de setembro (o recorde trucidado pertencia a “Hotel Transilvânia 2”, com US$ 41 milhões), faltando pouco para superar os três dias iniciais de “Deadpool” (US$ 132 milhões), como maior estreia com classificação “R”. “It: A Coisa” ficou em 2º lugar neste quesito.
It: A Coisa apavora América do Norte com maior bilheteria de estreia da história do terror
A bilheteria de “It: A Coisa” se provou espantosa. Em pleno fim de semana do furacão Irma, em que os cinemas da Flórida estiveram fechados, a nova adaptação de Stephen King acumulou recordes e se consagrou como o terror mais bem-sucedido de todos os tempos. Em seu primeiro fim de semana, o filme fez US$ 117,1 milhões na América do Norte, maior estreia de uma produção de terror da História. Até então, o máximo que um filme de terror tinha conseguido atingir num fim de semana tinha sido menos da metade deste valor: US$ 52 milhões, obtidos por “Atividade Paranormal 3” em 2011. O valor superou até as projeções mais otimistas, após caírem os primeiros recordes de arrecadação. Para começar, o novo longa do diretor Andy Muschietti (“Mama”) teve a maior pré-estreia de todos os tempos. Nos Estados Unidos, costuma-se antecipar o lançamento de candidatos a blockbuster na noite de quinta-feira, véspera da estreia oficial, e nestas primeiras sessões “It: A Coisa” arrecadou US$ 13,4 milhões. O valor deixa para trás o antigo recordista “Deadpool”, que somou US$ 12,7 milhões em 2016. Na estreia oficial, que aconteceu na sexta-feira (7/9), o longa bateu mais três recordes, ao registrar surpreendentes US$ 51 milhões em um único dia. O valor representa: a maior abertura de um filme lançado no mês de setembro na América do Norte, a maior abertura de um filme de terror em todos os tempos e a maior abertura de um filme de classificação “R” (para maiores de 17 anos) da história do cinema norte-americano. Curiosamente, o antigo recordista desta última marca também era “Deadpool”, com US$ 47,3 milhões. Depois disso, as projeções apontavam uma bilheteria “flutuante” entre US$ 100 e US$ 115 milhões no acumulado do final de semana, o que também foi superado. Para se ter noção, os US$ 117,1 milhões arrecadados em três dias já fazem de “It: A Coisa” a sexta maior bilheteria de terror da América do Norte – em arrecadação total! Só para lembrar: o custo de produção foi de apenas US$ 35 milhões. Além do recorde de maior estreia do terror, também ficou para trás a marca de maior lançamento de setembro (o recorde trucidado pertencia a “Hotel Transilvânia 2”, com US$ 41 milhões), mas a produção não superou os três dias iniciais de “Deadpool” (US$ 132 milhões), tendo que se contentar com o 2º lugar como maior estreia com classificação “R”. A diferença do desempenho de “It: A Coisa” para o 2º lugar das bilheterias foi abissal. A posição foi ocupada por outra estreia, a comédia “De Volta para Casa”, estrelada por Reese Witherspoon, que fez somente US$ 9 milhões. O desencontro também foi similar na opinião da crítica. Enquanto o terror teve 87% de aprovação na média do site Rotten Tomatoes, a comédia recebeu só 35% de críticas positivas. Assim, o que foi feito para rir acabou virando o verdadeiro horror nos cinemas. Após três semanas na liderança do ranking, a comédia de ação “Dupla Explosiva” fecha o Top 3. Confira abaixo o desempenho das dez maiores bilheterias da América do Norte. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. It: A Coisa Fim de semana: US$ 117,1 milhões Total EUA: US$ 117,1 milhões Total Mundo: US$ 179,1 milhões 2. De Volta para Casa Fim de semana: US$ 9 milhões Total EUA: US$ 9 milhões Total Mundo: US$ 9 milhões 3. Dupla Explosiva Fim de semana: US$ 4,8 milhões Total EUA: US$ 64,9 milhões Total Mundo: US$ 64,9 milhões 4. Annabelle 2: A Criação do Mal Fim de semana: US$ 4 milhões Total EUA: US$ 96,2 milhões Total Mundo: US$ 280,2 milhões 5. Terra Selvagem Fim de semana: US$ 3,2 milhões Total EUA: US$ 25 milhões Total Mundo: US$ 25 milhões 6. A Bailarina Fim de semana: US$ 2,5 milhões Total EUA: US$ 15,8 milhões Total Mundo: US$ 98,9 milhões 7. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 2 milhões Total EUA: US$ 327,7 milhões Total Mundo: US$ 823 milhões 8. Dunkirk Fim de semana: US$ 1,9 milhão Total EUA: US$ 183,1 milhões Total Mundo: US$ 492,2 milhões 9. Roubo em Família Fim de semana: US$ 1,8 milhão Total EUA: US$ 25,2 milhões Total Mundo: US$ 31,7 milhões 10. Emoji: O Filme Fim de semana: US$ 1 milhão Total EUA: US$ 82,5 milhões Total Mundo: US$ 170,9 milhões
Dupla Explosiva completa três semanas na liderança das bilheterias da América do Norte
“Dupla Explosiva” manteve o 1º lugar pelo terceiro fim de semana consecutivo na América do Norte, surpreendendo seu próprio estúdio, graças à falta de grandes estreias de Hollywood. A ausência de blockbusters resultou na pior arrecadação deste século no feriado do Dia do Trabalho norte-americano. Na verdade, desde 1990 o feriadão não rendia tão pouco para a indústria cinematográfica, segundo levantamento do site Box Office Mojo. A comédia de ação estrelada por Samuel L. Jackson e Ryan Reynolds já soma US$ 54,9 milhões no mercado doméstico, um grande resultado para a Lionsgate, que investiu US$ 29 milhões em sua produção. Com um diretor de filmes B (fez “Os Mercenários 3”) e história batida (derivada de “Fuga à Meia-Noite”, de 1988), o filme foi rejeitado pela crítica (40% de aprovação no Rotten Tomatoes), mas, desde que entrou em cartaz, seus concorrentes conseguiram ser ainda mais fracos. A maior estreia da semana foi o relançamento do clássico sci-fi “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1977). Distribuído em 900 cinemas, fez US$ 1,8 milhões e abriu em 13º lugar. Um desempenho bem melhor que o romance de época “Amor e Tulipas”, segunda maior estreia, que chegou em 765 salas e rendeu US$ 1,2 milhões. O desapontador 23º lugar ainda refletiu críticas extremamente negativas (só 11% de aprovação), que já viraram tendência na coleção de fiascos recentes estrelados por Dane DeHaan (“Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”). Para se ter ideia, até o piloto da série “Inhumans”, exibido em 393 telas de IMAX, rendeu mais: US$ 1,5 milhão e um 18º lugar. Ainda sem índice de aprovação, a atração também está rendendo críticas pesadas. Diante deste cenário árido, o Top 5 se manteve quase inalterado, com “Annabelle 2 – A Criação do Mal” inclusive repetindo a mesma arrecadação da semana anterior: US$ 7,3 milhões, em 2º lugar. A maior novidade no ranking foi o crescimento do thriller indie “Terra Selvagem”, que ampliou seu circuito para 2,6 mil telas e pulou para o 3º lugar. Escrito e dirigido por Taylor Sheridan, o filme recebeu o prêmio de Melhor Direção na mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes 2017, poucos meses após Sheridan ser indicado ao Oscar como Roteirista, por “A Qualquer Custo”. O elenco é liderado por Jeremy Renner e Elizabeth Olsen (ambos de “Vingadores: Era de Ultron”), como um caçador local e uma agente do FBI, que se unem para investigar o assassinato de uma jovem numa reserva indígena. Tem 86% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas, infelizmente, só vai chegar ao Brasil daqui a dois meses, em 2 de novembro. Confira abaixo o desempenho dos 10 filmes de maior bilheteria neste fim de semana nos Estados Unidos e no Canadá. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Dupla Explosiva Fim de semana: US$ 10,2 milhões Total EUA: US$ 54,9 milhões Total Mundo: US$ 54,9 milhões 2. Annabelle 2: A Criação do Mal Fim de semana: US$ 7,3 milhões Total EUA: US$ 88,9 milhões Total Mundo: US$ 253,3 milhões 3. Terra Selvagem Fim de semana: US$ 5,8 milhões Total EUA: US$ 18,2 milhões Total Mundo: US$ 18,2 milhões 4. A Bailarina Fim de semana: US$ 4,8 milhões Total EUA: US$ 11,3 milhão Total Mundo: US$ 94,4 milhões 5. Roubo em Família Fim de semana: US$ 4,4 milhões Total EUA: US$ 21,4 milhões Total Mundo: US$ 24,6 milhões 6. Dunkirk Fim de semana: US$ 4,1 milhões Total EUA: US$ 178,7 milhões Total Mundo: US$ 458,7 milhões 7. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 3,6 milhões Total EUA: US$ 324 milhões Total Mundo: US$ 746,1 milhões 8. Emoji: O Filme Fim de semana: US$ 2,4 milhões Total EUA: US$ 80,3 milhões Total Mundo: US$ 159,5 milhões 9. Meu Malvado Favorito 3 Fim de semana: US$ 2,3 milhões Total EUA: US$ 257,8 milhões Total Mundo: US$ 993,9 milhões 10. 6. Girls Trip Fim de semana: US$ 2,3 milhões Total EUA: US$ 111,5 milhões Total Mundo: US$ 125,8 milhões
Dupla Explosiva vira pior líder de bilheterias do ano na América do Norte
O rendimento das bilheterias dos últimos dias na América no Norte foi o mais baixo do ano, uma verdadeira catástrofe, a ponto de ser comparado ao desempenho do fim de semana posterior aos atentados de 11 de setembro de 2001, ocasião em que o líder fez US$ 8 milhões e a soma dos 12 filmes mais bem posicionados ficou em US$ 43,5 milhões. Neste fim de semana, a melhor bilheteria foi US$ 10 milhões e o Top 12 somou US$ 49 milhões. Em vez de atentado terrorista, a atenção do público se voltou para a transmissão televisiva de uma luta de boxe. Para dar ideia da dimensão do evento, o combate Mayweather vs. McGregor foi exibido em alguns cinemas e sua transmissão ficou entre as sessões mais concorridas, em 8º lugar. À frente de uma das estreias da semana. Como se não bastasse, a ameaça do furacão Harvey também dividiu as atenções do público do sul dos Estados Unidos. Com isso, nenhuma estreia se sobressaiu, e a bomba explosiva, ou melhor, “Dupla Explosiva”, manteve-se por duas semanas consecutivas em 1º lugar. Com dez dias de exibição, a comédia de ação estrelada por Samuel L. Jackson e Ryan Reynolds fez US$ 39,6 milhões. E está se saindo até bem para um filme de baixo orçamento (US$ 29 milhões), que tem um diretor de filmes B (fez “Os Mercenários 3”), história batida (derivada de “Fuga à Meia-Noite”, de 1988) e foi execrado pela crítica (38% de aprovação no Rotten Tomatoes). A distribuidora nacional ainda ajudou a estabelecer que se trata de um produto genérico ao batizá-lo justamente de “Dupla Explosiva”. O título original é “Hitman’s Bodyguard” (o guarda-costas do assassino profissional), mas, por falta de ideias, será o quarto “Dupla Explosiva” lançado no país – sem contar a série homônima. Chega aos cinemas brasileiros na quinta (31/8). O terror “Annabelle 2: A Criação do Mal” manteve o 2º lugar. Com os US$ 7,3 milhões dos últimos três dias, atingiu US$ 77,8 milhões no mercado doméstico. Ou seja, o filme mais que se pagou após três fins de semana, uma vez que foi rodado por apenas US$ 15 milhões. O sucesso também é internacional. Além de estrear em 1º lugar no Brasil no fim de semana passado, “Annabelle 2″ já soma US$ 215 milhões em todo o mundo. A melhor estreia da semana foi a animação “A Bailarina”, produção franco-canadense que passou pelos cinemas brasileiros em janeiro. Abriu em 3º lugar, com US$ 5 milhões e críticas negativas (37% de aprovação no Rotten Tomatoes). Mas os tomates mais podres foram reservados para “Birth of the Dragon”, aventura centrada numa luta da juventude de Bruce Lee, muito mal-recebida pela imprensa (27% de aprovação) e pelo público. Abriu apenas em 9º lugar, com US$ 2,5 milhões, e foi considerado um grande desperdício de premissa. Se chegar ao Brasil será em streaming ou vídeo. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Dupla Explosiva Fim de semana: US$ 10 milhões Total EUA: US$ 39,6 milhões Total Mundo: US$ 39,6 milhões 2. Annabelle 2: A Criação do Mal Fim de semana: US$ 7,3 milhões Total EUA: US$ 77,8 milhões Total Mundo: US$ 215 milhões 3. A Bailarina Fim de semana: US$ 5 milhões Total EUA: US$ 5 milhões Total Mundo: US$ 63,2 milhões 4. Terra Selvagem Fim de semana: US$ 4,4 milhões Total EUA: US$ 9,8 milhões Total Mundo: US$ 9,8 milhões 5. Roubo em Família Fim de semana: US$ 4,3 milhões Total EUA: US$ 15 milhões Total Mundo: US$ 16 milhões 6. Dunkirk Fim de semana: US$ 3,9 milhões Total EUA: US$ 172,4 milhões Total Mundo: US$ 412,1 milhões 7. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 2,7 milhões Total EUA: US$ 318,8 milhões Total Mundo: US$ 737 milhões 8. Mayweather vs. McGregor Fim de semana: US$ 2,5 milhões Total EUA: US$ 2,5 milhões Total Mundo: US$ 2,5 milhões 9. Birth of the Dragon Fim de semana: US$ 2,5 milhões Total EUA: US$ 2,5 milhões Total Mundo: US$ 2,5 milhões 10. Emoji: O Filme Fim de semana: US$ 2,3 milhões Total EUA: US$ 76,4 milhões Total Mundo: US$ 144,1 milhões
Até o Último Homem é a melhor estreia em semana cheia de filmes de chorar
Com nove estreias, os cinemas voltam a registrar novidades no circuito limitado após a temporada de blockbusters de férias. Em parte é o efeito Oscar, com o lançamento de “Até o Último Homem” conquistando destaque num circuito intermediário. Melhor filme da semana e indicado a seis Oscars, “Até o Último Homem” é a volta de Mel Gibson à direção, uma década após seu último longa-metragem e depois de muitas polêmicas em sua vida pessoal. A produção traz as marcas do diretor, vencedor do Oscar por “Coração Valente” (1995). Com explosões, tiros, abusos e carnificina, apresenta um espetáculo apocalíptico de guerra, com direito a cenas brutais para ilustrar o contraste entre a desumanização e a fé. A trama é baseada na história real do soldado Desmond T. Doss, que ganhou a Medalha de Honra do Congresso dos EUA depois de se recusar a pegar numa arma durante toda a 2ª Guerra Mundial. Vivido por Andrew Garfield (“O Espetacular Homem-Aranha 2”), Doss sofre bullying e humilhação de seus colegas recrutas, mas não abre mão de suas convicções, conquistando o direito de ir a combate desarmado. Taxado de covarde, ele se torna uma lenda ao salvar, sozinho, a vida de 75 homens durante a Batalha de Okinawa, resgatando feridos e ajudando a evacuar as linhas inimigas, mesmo atingido por uma granada e um franco-atirador japonês. Entre os Oscars a que concorre, estão os de Melhor Filme, Direção e Ator. O filme de Gibson é assumidamente emotivo e chega numa semana repleta de filmes manipulativos, embora alguns lançamentos deem outros motivos para chorar. Como é difícil definir qual o pior, “Resident Evil 6 – O Capítulo Final” ao menos tem o mérito de dar o fim numa franquia excruciante. Além disso, o público sabe exatamente no que está se metendo ao comprar o ingresso, após cinco filmes com zumbis que não assustam, lutas em câmera-lenta que ressaltam como o tempo demora a passar e 3D que não esconde o aspecto B da produção. “Max Steel”, por sua vez, merece todas as cópias dubladas que vai receber, pois não passa de um telefilme superestimado para crianças. Lançado em 2 mil cinemas nos EUA, a adaptação do brinquedo/desenho animado só fez US$ 3 milhões e conseguiu recorde de desaprovação no site Rotten Tomatoes, atingindo 0% de críticas positivas. O impressionante é que isso não abalou os planos da distribuidora nacional, que está ocupando salas com seu lançamento. O cheio de lixo também exala de “Beleza Oculta”, indicado ao Framboesa de Ouro de pior combinação de elenco. Melodrama apelativo, tenta contar uma história edificante com diversos atores conhecidos, mas resulta hilariante no pior sentido. A média no Rotten Tomatoes é 12%. “Quatro Vidas de um Cachorro” é outra dose canina de manipulação emotiva. Feito para ressaltar a ligação afetiva entre homens e cachorros, apela para a crença na vida após a morte para confortar crianças com a ideia de que, quando morrem, os cãezinhos viram magicamente um novo cachorro. Não bastasse, a trama ainda mostra as dúvidas metafísicas do bicho. Mas o escândalo do vídeo editado, com supostos maus tratos na filmagem, deve ter diminuído a vontade dos fãs do best-seller (sério, esta história vendeu horrores) de pagar para chorar no cinema. 30% no Rotten Tomatoes. Dentre tantos produtos infantilóides, a melhor opção para as crianças é a animação “A Bailarina”, produção franco-canadense que tenta replicar a magia da Disney e surpreende pela qualidade técnica. A trama gira em torno de uma menina órfã (dublada no Brasil por Mel Maia) que sonha virar uma grande bailarina na Paris do século 19, mas para seguir seu sonho precisa fugir de casa, com a ajuda de um menino que sonha virar um grande inventor. Não há fada madrinha para abrir caminhos de forma mágica, o que torna a mensagem desta Cinderela mais relevante, ao mostrar que trabalho e dedicação são o caminho para conquistar os sonhos. A realização de sonhos também é o mote de “O Ídolo”, uma espécie de “Quem Quer Ser um Milionário?” palestino. Escrito e dirigido por Hany Abu-Assad, acompanha um jovem da Faixa de Gaza, que sonha virar músico e vê no programa “Arab Idol” (o “Ídolos” do Oriente Médio) a oportunidade de trocar a penúria da zona de conflito pela vida de artista famoso. A fórmula bem conhecida de sucessos de Hollywood, baseada em “fatos reais”, desta vez é apresentada como filme de arte. E exibida em circuito limitado. Filme russo de maior destaque nos festivais mais recentes, “Paraíso” é trabalho de um mestre, Andrey Konchalovskiy, que recuperou o prestígio com vários troféus acumulados após voltar ao cinema de arte, tendo dirigido até Sylvester Stallone nos anos 1980. Filmado em preto e branco e apresentado como um pseudo-documentário, com depoimentos dos protagonistas, acompanha as circunstâncias dramáticas do reencontro entre uma aristocrata russa, condenada aos campos de concentração por abrigar judeus, e um oficial nazista que a amava desde a juventude. Completa o circuito o lançamento mais “artístico” e “difícil”, “A Morte de Luís XIV”. Mórbido, retrata a lenta agonia do rei da França, que começa a morrer cercado por seus súditos. Além da interpretação de Jean-Pierre Léaud, chama atenção a belíssima fotografia, que evoca pinturas dos grandes mestres do período. O diretor catalão Albert Serra já tinha tratado do tema da deterioração humana em seu filme anterior, “História da Minha Morte” (2013). Em suas obras, morrer não é bonito como em “Quatro Vidas de um Cachorro”. Clique nos títulos dos filmes para ver os trailers de cada uma das estreias.
A Bailarina: Animação francesa com dublagem de Mel Maia ganha novo trailer
A Paris Filmes divulgou o segundo trailer da animação francesa “A Bailarina” (Ballerina), que chega ao Brasil dublada pela atriz mirim Mel Maia (“Através da Sombra”). A jovem dá voz à protagonista Felice, uma menina órfã que sonha virar uma grande bailarina na Paris do século 19, mas para seguir seu sonho precisa fugir de casa, com a ajuda de um menino que sonha virar um grande inventor. A dublagem americana conta com Elle Fanning (“Malévola”) no papel principal. Com direção de Eric Summer (série “Interpol”) e Éric Warin (animador de “As Bicicletas de Belleville”), o filme tem estreia marcada para 15 de dezembro no Brasil, um dia depois do lançamento na França.
A Bailarina: Animação francesa com dublagem de Mel Maia ganha primeiro trailer
A Paris Filmes divulgou o trailer da animação francesa “A Bailarina” (Ballerina), que chega ao Brasil dublada pela atriz mirim Mel Maia (novela “Joia Rara”). A jovem dá voz à protagonista Felice, uma menina órfã que sonha virar uma grande bailarina na Paris do século 19, mas para seguir seu sonho precisa fugir de casa, com a ajuda de um menino que sonha virar um grande inventor. A dublagem americana conta com Elle Fanning (“Malévola”) no papel principal. Com direção de Eric Summer (série “Interpol”) e Éric Warin (animador de “As Bicicletas de Belleville”), o filme tem estreia marcada para 15 de dezembro no Brasil, um dia depois do lançamento na França.






