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    “Le$bian”, “unalive”, “yag”: Algoritmos conservadores criam “novilíngua” digital

    21 de janeiro de 2025 /

    Palavras e expressões são alteradas para driblar censuras automatizadas, transformando a comunicação numa realidade distópica

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  • Etc

    Eisner Awards: Artistas brasileiros vencem o “Oscar dos quadrinhos”

    23 de julho de 2022 /

    O principal prêmio da indústria norte-americana de quadrinhos, o Eisner Awards, foi entregue na noite de sexta-feira (22/7) durante a Comic-Con Internacional, em San Diego, e os vencedores da edição 2022 destacaram dois brasileiros: os artistas Mike Deodato Jr. e Fido Nesti. Famoso por várias publicações da DC e da Marvel, Deodato Jr. levou o prêmio de Melhor Publicação de Humor por “Nem Todo Robô”, em parceria com Mark Russell. Já Nesti saiu com o troféu de Melhor Adaptação de Outra Mídia pela versão em quadrinhos de “1984”, a sci-fi clássica de George Orwell. Entre os vários vencedores da noite, o mais premiado foi o veterano Barry Windsor-Smith, até hoje lembrado por sua arte revolucionária de Conan nos anos 1970. Ele foi reconhecido nas categorias Melhor Roteirista/Artista e Melhor Letrista por “Monstros” (Monsters), da editora indie Fantagraphics, que também venceu o Eisner de Melhor Graphic Novel. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mike Deodato, Jr. (@mikedeodato) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Fido Nesti (@fidonesti)

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  • Etc,  Filme

    Michael Anderson (1920 – 2018)

    28 de abril de 2018 /

    Morreu o cineasta britânico Michael Anderson, diretor de clássicos como “1984” (1956), “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1957), “As Sandálias do Pescador” (1968) e “Fuga do Século 23” (1976). Ele faleceu no sábado (27/4) em Vancouver, no Canadá, aos 98 anos. Anderson teve uma longa carreira cinematográfica, que durou exatos 50 anos de atividade. Dentre seus trabalhos, estão alguns filmes que o fizeram ser considerado um dos melhores diretores de sequências de guerra de sua época. Seu grande clássico do gênero, “Labaredas do Inferno” (1955), entrou na lista dos principais filmes britânicos do século 20, organizada pelo British Film Institute, mas também é celebrado pelas novas gerações sem que tenham consciência, já que serviu de inspiração assumida para o combate aéreo do final de “Guerra nas Estrelas” (1977). Por coincidência, ele também era saudado como mestre da sci-fi. O diretor foi pioneiro do gênero das distopias, ao realizar “1984” (1956), a primeira adaptação cinematográfica da obra-prima de George Orwell – livro que sintetiza o subgênero distópico e deu origem à expressões como duplipensar, novilíngua e Big Brother. Ele também filmou o herói pulp “Doc Savage: O Homem de Bronze” (1975), uma das inspirações originais dos quadrinhos de Superman (“o homem de aço”). E deu vida a “Fuga no Século 23” (1976), mais conhecido pelo título original “Logan’s Run”. Baseado no livro escrito por William F. Noland e George Clayton em 1967, “Fuga no Século 23” se passava num futuro distópico e seu protagonista chamado Logan (Michael York, no filme) era um caçador de foragidos de uma rígida lei populacional, que não permitia a ninguém viver mais que 30 anos. Entretanto, quando está prestes a completar 30 anos, ele também decide escapar. A produção se tornou cult, rendeu até uma série de TV e há mais de uma década Hollywood anuncia planos de remake. Sua filmografia de fôlego inclui ainda bons suspenses, comédias, dramas e até dois filmes sobre papas – o famoso “As Sandálias do Pescador” (1968) e o efêmero “Joana, a Mulher que Foi Papa” (1972). Mas a obra que definiu sua carreira foi uma aventura épica, “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1957), adaptação do clássico de Jules Verne com três horas de duração. Além da narrativa ambiciosa, a produção virou uma aula de logística, estabelecendo recordes para utilizações de câmeras, cenários, figurinos, participações especiais e locações. O filme trazia David Niven no papel de Phileas Fogg, acompanhado pelo lendário comediante mexicano Catinflas como seu ajudante Passepartout. Graças a uma aposta para estabelecer um recorde da era vitoriana, os dois embarcavam numa viagem ao redor do planeta a bordo de um balão movido a gás. E, pelo meio do caminho, encontravam um verdadeiro quem é quem da indústria do entretenimento da época, incluindo Frank Sinatra, Shirley MacLaine, John Gielgud, Noel Coward, Charles Boyer, Marlene Dietrich, Buster Keaton e Red Skelton, entre outros, no maior número de estrelas famosas reunidas num filme até então. “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1957) foi indicado a oito Oscars, incluindo Melhor Direção para Anderson. O cineasta não conquistou o troféu, mas seu trabalho resultou no Oscar de Melhor Filme, derrotando nada menos que “Assim Caminha a Humanidade” e “Os Dez Mandamentos”. Ele também dirigiu minisséries para a televisão, incluindo as aclamadas “Planeta Vermelho” (The Martian Chronicles, 1980), baseada na obra sci-fi de Ray Bradbury, “A Hora da Vingança” (Sword of Gideon, 1986), que é basicamente a história que Steven Spielberg filmou em “Munique” (2005) e “A Jovem Catarina” (Young Catherine, 1991), sobre a juventude da imperatriz Catarina, a Grande. Casado três vezes, Anderson passou seus anos finais no Canadá com a esposa, a atriz canadense Adrianne Ellis (“Torvelinho de Paixões”), e era incentivador da carreira de atriz da enteada, Laurie Holden, intérprete de Andrea em “The Walking Dead”.

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  • Etc,  Filme,  Série

    John Hurt (1940 – 2017)

    28 de janeiro de 2017 /

    Morreu o ator inglês John Hurt, que marcou a história do cinema e da TV com personagens icônicos. Ao longo da carreira, ele enfrentou alienígenas e ajudou Indiana Jones, caçou espiões e foi caçado pelo Big Brother, viajou no tempo na Tardis e fabricou a varinha mágica de Harry Potter, deixando uma filmografia memorável de mais de cinco décadas de papéis inesquecíveis, vindo a falecer na sexta (27/1) em sua casa, em Norfolk, no interior da Inglaterra, aos 77 anos, após uma longa luta contra um câncer de pâncreas. Sua longa carreira começou nos anos 1960, com pequenos papéis em filmes como “O Homem que Não Vendeu sua Alma” (1966), “O Marinheiro de Gibraltar” (1967), “O Irresistível Bandoleiro” (1969) e “À Procura do Meu Homem” (1969), mas só foi se destacar na década seguinte por uma série de escolhas ousadas, a começar pelo papel de vítima do caso real de “O Estrangulador de Rillington Place” (1971) e o de canibal em “O Carniçal” (1975). O ponto de virada, porém, aconteceu na TV, no telefilme “Vida Nua” (1975) sobre a vida de Quentin Crisp. O escritor que exibia sua homossexualidade com orgulho, andando maquiado pelas ruas, era uma figura popular na Inglaterra, mas Hurt foi aconselhado por seus agentes a não vivê-lo na TV. Disseram que ficaria marcado como gay e nunca mais trabalharia novamente. Hurt ignorou os avisos e estrelou sua primeira obra como protagonista. Como resultado, ganhou seu primeiro reconhecimento da Academia britânica, o BAFTA de Melhor Ator. E, empolgado, assumiu em seguida um papel ainda mais controvertido, como o imperador Calígula na minissérie “Eu, Cláudio” (1976). O destaque obtido nas duas obras levou o diretor Alan Parker a escalá-lo em “O Expresso da Meia-Noite” (1978), como um prisioneiro viciado numa cadeia turca. A interpretação magistral lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante e o seu segundo prêmio BAFTA. O papel pelo qual é mais lembrado, porém, não lhe rendeu troféus, mas fez sua popularidade atingir as estrelas. Em 1979, ele seguiu o diretor Ridley Scott para a morte certa, a bordo de uma nave espacial. Hurt foi a primeira vítima do que viria a se tornar uma franquia, dando “luz” ao terror de “Alien” (1979), literalmente com suas entranhas. A cena em que sua barriga explode, para o surgimento de um bebê alienígena, entrou para a história do cinema. Tornou-se tão famosa que rendeu até paródias – inclusive com o próprio Hurt revivendo o papel do astronauta Kane em “S.O.S. – Tem um Louco Solto no Espaço” (1987), de Mel Brooks. Sua segunda e última indicação ao Oscar veio logo em seguida, desta vez na categoria de Melhor Ator, sob a maquiagem pesada de “O Homem Elefante” (1980), de David Lynch. Para viver John Merrick, Hurt precisou demonstrar capacidade de se comunicar sob as próteses que o deformavam, realçando seu enorme talento para transmitir emoções. Consagrado, foi coadjuvar o western épico “O Portal do Paraíso” (1980), de Michael Cimino, uma das obras mais caras da época. O fracasso do projeto faliu o estúdio United Artists e até hoje rende discussões apaixonadas entre cinéfilos. Mas representou o fim de uma era para o cinema americano. Não por acaso, os próximo trabalhos do ator em Hollywood foram comédias de estilo besteirol, vivendo Jesus Cristo em “A História do Mundo – Parte I” (1981), de Mel Brooks, e um policial gay em “Dois Tiras Meio Suspeitos (1982), de James Burrows. Após estrelar o suspense “O Casal Osterman” (1983), do mestre Sam Peckinpah, Hurt voltou a filmar com cineastas ingleses, rodando o thriller “O Traidor” (1984), com Stephen Frears, e a sci-fi “1984” (1984), com Michael Radford. Seu retorno à ficção científica novamente marcou época, dando à história clássica do Big Brother de George Orwell sua versão definitiva, com uma cenografia retrô, que entretanto não podia ser mais visionária. Hurt continuou se destacando também em produções de época, como “Incontrolável Paixão” (1987), passada na África colonial e dirigida por Radford, e “Escândalo: A História que Seduziu o Mundo” (1989), de Michael Caton-Jones, sobre um affair entre uma stripper e um ministro britânico nos anos 1960. Sua filmografia seguiu crescendo. Entre comédias americanas ligeiras como “Este Advogado É Uma Parada” (1987) e “Rei Por Acaso (1991), e dramas britânicos sérios, como “Terra da Discórdia” (1990), de Jim Sheridan, e “Uma Nova Chance” (1994), de Chris Menges, também encontrou espaço para um terror B, como “Frankenstein – O Monstro das Trevas” (1990), realizado por ninguém menos que Roger Corman, uma sci-fi sofisticada, como “Contato” (1997), de Robert Zemeckis, e um blockbuster épico, como “Rob Roy: A Saga de uma Paixão” (1995), de Caton-Jones. O século 21 ampliou sua galeria de blockbusters, com participações nas franquias “Harry Potter” (2001-2011) e “Hellboy” (2004-2008), na adaptação de quadrinhos “V de Vingança” (2005), na aventura “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008), e mais recentemente no premiado suspense “O Espião Que Sabia Demais” (2011) e na sci-fi “Expresso do Amanhã” (2013). A voz rouca, capaz de soar serena ou ameaçadora, também lhe rendeu diversos trabalhos de dublagem e narração, em obras tão distintas quanto a versão animada de “O Senhor dos Anéis” (1978), de Ralph Bakshi, “Tigrão – O Filme” (2000), da Disney, e até “Dogville” (2003) e “Manderlay” (2005), de Lars Von Trier – sem esquecer a voz do dragão da série “As Aventuras de Merlin” (2008-2012). Entre seus últimos papéis, estão participações nas séries “Doctor Who” em 2013, como o personagem-título, e “The Last Panthers” (2015), além do filme “Jackie” (2016), indicado ao Oscar 2017. Incansável, Hurt deixou três filmes inéditos e trabalhava no quarto, a cinebiografia de Winston Churchill, “The Darkest Hour”, quando faleceu. Sua excepcional filmografia foi reconhecida com um BAFTA especial pela contribuição excepcional para o cinema britânico em 2012, além da distinção de ter sido nomeado cavaleiro da Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II em 2015. Na mesma época, anunciou que lutava contra o câncer. John Hurt possui ainda a distinção de ter sido o ator que mais morreu em cena, na história do cinema. Mas sua lembrança permanecerá viva eternamente em papéis que encantaram gerações, e continuarão encantando por anos a fio. Nas redes sociais, os diversos artistas que se manifestaram sintetizaram suas homenagens basicamente numa palavra-chave: “Inspiração”.

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