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    John Gavin (1931 – 2018)

    10 de fevereiro de 2018 /

    Morreu John Gavin, que foi galã e diplomata, e trabalhou com alguns dos maiores diretores de todos os tempos, como Alfred Hitchcock, Stanley Kubrick, Michael Curtiz e Douglas Sirk. Ele tinha 86 anos e faleceu na sexta-feira (9/2). John Anthony Golenor nasceu em Los Angeles em 8 de abril de 1931. Sua mãe era mexicana e ele cresceu falando inglês e espanhol. Na juventude, frequentou a Academia Militar, formou-se em Economia na Universidade de Stanford e serviu na Marinha dos EUA como um oficial de inteligência aérea. Seu objetivo era uma carreira no corpo diplomático, mas, por sugestão de um amigo, acabou estudando atuação com o respeitado professor Jeff Corey e obteve um contrato na Universal. Sua estreia aconteceu no western “Onda de Paixões” (1956), sob o pseudônimo John Gilmore. O nome John Gavin surgiu pela primeira vez em seu terceiro longa, nos créditos de “4 Garotas… 4 Destinos” (1957), antes de ser escalado em dois clássicos do rei dos melodramas Douglas Sirk, “Amar e Morrer” (1958) e “Imitação da Vida” (1959). Com esses filmes, foi alçado à condição de protagonista e promovido como um “novo Rock Hudson” pela Universal. Acabou vencendo o Globo de Ouro de Revelação pelo primeiro e fazendo par romântico com Lana Turner no segundo. Gavin também teve um papel importante em “Psicose” (1960), de Alfred Hitchcock, como Sam Loomis, o namorado de Marion Crane (Janet Leigh), que ajuda a desvendar o segredo de Norman Bates (Anthony Perkins). No mesmo ano, ele ainda viveu o general Júlio César, seduziu Sofia Loren e salvou a vida de Doris Day em três outros clássicos: respectivamente, “Spartacus”, de Stanley Kubrick, “O Escândalo da Princesa”, de Michael Curtiz, e “A Teia de Renda Negra”, de David Miller. Ele também fez par com Sandra Dee em duas comédias românticas de 1961, “Romanoff e Julieta” e “Com Amor no Coração”, e foi disputado por Julie Andrews e Mary Tyler Moore no clássico musical “Positivamente Millie” (1967), de George Roy Hill, pelo qual ganhou os maiores elogios de sua carreira. Mostrando independência, Gavin estrelou seu primeiro filme internacional como o protagonista de “Pedro Paramo” (1967), filmado no México, falado em espanhol e passado durante a Revolução Mexicana, que se tornou um enorme sucesso no exterior, aumentando ainda mais sua reputação. Ele ainda protagonizou o italiano “Assassinos de Aluguel” (1968) e a coprodução argentina “A Casa das Sombras” (1976), e foi sondado para assumir o papel de James Bond, na famosa franquia inglesa de espionagem. As negociações quase se concretizaram para “007 – Os Diamantes São Eternos” (1971), mas Sean Connery resolveu voltar ao personagem, encerrando a oferta. Essa decepção ajudou-o a tomar uma decisão. No auge da carreira, preferiu diminuir os papéis no cinema pela oportunidade de seguir seus sonhos diplomáticos, trabalhando como assessor especial de dois secretários-gerais da OEA (Organização dos Estados Americanos). A partir daí, passou a privilegiar participações em séries, porque eram rápidas de filmar – como “Mannix”, “O Homem de Virgínia”, “O Barco do Amor”, “Casal 20” e “A Ilha da Fantasia”. Mantendo a boa aparência, ainda viveu Cary Grant numa telebiografia de Sofia Loren em 1980, um de seus últimos papéis. Gavin decidiu abandonar de vez a atuação no ano seguinte, ao ser nomeado Embaixador dos Estados Unidos no México pelo presidente Ronald Reagan, cargo que ocupou até 1986. Após realizar seu sonho de juventude, ele não voltou a atuar. Em vez disso, presidiu a Univisa Satellite Communications, empresa dona do canal americano de TV em espanhol Univision. Ele também presidiu o Sindicato dos Atores e era casado desde 1974 com a atriz Constance Towers (“O Beijo Amargo”).

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    Acidente de Blake Lively adia indefinidamente as filmagens de nova franquia de ação

    30 de janeiro de 2018 /

    O acidente da atriz Blake Lively (“Águas Rasas”) no set de filmagem de “The Rhythm Section” pode ser mais sério do que o divulgado. Anteriormente interrompida, a produção do filme de espionagem foi suspensa por tempo indeterminado, informou o site The Hollywood Reporter. Originalmente, um comunicado da produtora Paramount afirmava que a atriz “machucou a mão em uma cena de ação” em dezembro, e que as filmagens do thriller seriam retomadas “o quanto antes”. No entanto, fontes da produção revelaram ao THR que a cirurgia da mão de Lively não teve o resultado esperado e a atriz deverá passar por uma segunda cirurgia, precisando de mais tempo para se recuperar. Segundo apurou o site, pouco menos da metade do longa foi filmado, mas poderia levar até cinco meses para a produção ser retomada. O thriller de espionagem, que tem um orçamento de cerca de US$ 50 milhões, está sendo produzido por Michael G. Wilson e Barbara Broccoli da EON Productions, a empresa por trás dos longas de James Bond, com filmagens em Dublin, na Irlanda. Adaptação de uma franquia literária de Mark Burnell sobre a personagem Stephanie Patrick, “The Rhythm Section” conta a história de uma mulher que tenta descobrir a verdade sobre a queda do avião que matou sua família. Dirigido por Reed Morano, vencedora do Emmy pela série “The Handmaid’s Tale”, o filme ainda tem no elenco Jude Law (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) e Daniel Mays (“Rogue One: Uma História Star Wars”). A previsão original de lançamento nos cinemas norte-americanos era fevereiro de 2019.

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    Blake Lively sofre acidente e filmagens de thriller de ação são interrompidas

    4 de dezembro de 2017 /

    A atriz Blake Lively (“Águas Rasas”) se machucou no set de filmagem de “The Rhythm Section” e a produção do filme de espionagem foi interrompida. Um comunicado da produtora Paramount enviado ao site The Hollywood Reporter afirma que a atriz “machucou a mão em uma cena de ação” e que as filmagens do thriller serão retomadas “o quanto antes”. “Paramount, Global Road (antes conhecida como IM Global) e os produtores Michael G Wilson e Barbara Broccoli confirmaram hoje que as filmagens de ‘The Rhythm Sectio’n foram suspensas já que Blake Lively machucou sua mão enquanto filmava uma sequência de ação. A produção será retomada assim que possível”, diz o texto oficial, sem dar maiores detalhes. O longa estava sendo filmado em Dublin, na Irlanda. Adaptação de uma franquia literária de Mark Burnell sobre a personagem Stephanie Patrick, “The Rhythm Section” conta a história de uma mulher que tenta descobrir a verdade sobre a queda do avião que matou sua família. Dirigido por Reed Morano, vencedora do Emmy pela série “The Handmaid’s Tale”, o filme ainda tem no elenco Jude Law (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) e Daniel Mays (“Rogue One: Uma História Star Wars”). O filme tem previsão de chegar aos cinemas norte-americanos em fevereiro de 2019.

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    Daniel Craig confirma que voltará a viver o agente secreto James Bond

    16 de agosto de 2017 /

    Daniel Craig revelou que interpretará James Bond no próximo filme da franquia, previsto para 2019. O ator de 49 anos confirmou sua participação durante entrevista no programa “Late Show” de Stephen Colbert, na noite de terça (15/8), afirmando ainda que provavelmente será seu último longa como o agente secreto 007. Ele também disse que espera se despedir de forma grandiosa do papel, após interpretar James Bond em “007 – Casino Royale” (2006), “007 – Quantum of Solace” (2008), “007 – Operação Skyfall” (2012) e “007 Contra Spectre” (2015), os longas mais bem-sucedidos da longeva franquia. “Eu só quero sair em um ponto alto e eu mal posso esperar”, resumiu o ator. Ainda sem título, a próxima produção será o 25º lançamento da franquia oficial. Havia dúvidas sobre se Craig voltaria ao papel, após demonstrar insatisfação. Numa entrevista realizada logo após “007 Contra Spectre”, ele afirmou que preferia “cortar os pulsos a viver James Bond de novo”. Por conta disso, a mídia chegou a especular vários atores como seu provável substituto. No entanto, ele mudou de ideia, justificando recentemente a uma emissora de rádio que estava considerando voltar por “decisões pessoais”. Para Colbert, o ator disse que “não poderia estar mais feliz” de retornar a se colocar na pele de James Bond. “Bond 25” não tem diretor definido, mas seu roteiro está sendo escrito por Neal Purvis e Robert Wade, que assinaram todas as histórias de 007 estreladas por Craig. Na verdade, eles completarão 20 anos à frente da franquia, que escrevem desde “007 – O Mundo Não É o Bastante”, de 1999, ainda estrelado por Pierce Brosnan. A estreia está marcada para 8 de novembro de 2019 nos Estados Unidos.

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    Próximo filme de 007 vai chegar aos cinemas em 2019

    24 de julho de 2017 /

    A MGM anunciou a data de lançamento do próximo filme do agente secreto James Bond. 007 volta outra vez em 8 de novembro de 2019. A história da produção, ainda sem título, será escrita por Neal Purvis e Robert Wade, dupla responsável pelos seis últimos longas, que, com o novo lançamento, completarão 20 anos à frente da franquia – desde “007 – O Mundo Não É o Bastante”, de 1999. O filme também será o 25º da franquia oficial. E estes são os únicos detalhes confirmados pelo estúdio. Ainda não há definição do diretor, elenco, nem mesmo quem distribuirá o longa, após o final da parceria da MGM com a Sony. Após muitos rumores tentarem escalar um novo 007 após a estreia de “007 Contra Spectre” (2015), o mais provável é que Daniel Craig retorne ao papel principal. Seus filmes foram os mais bem-sucedidos nas bilheterias de toda a franquia.

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    Blake Lively vai viver superespiã em filme dos produtores da franquia 007

    14 de julho de 2017 /

    A atriz Blake Lively (“Águas Rasas”) vai viver uma perigosa espiã britânica num filme que pode inaugurar uma nova franquia. Intitulado “The Rhythm Section”, o longa é baseado no primeiro volume de uma quadrilogia literária do escritor inglês Mark Burnell e será produzido pela Eon Productions, empresa dos produtores dos filmes de “007”. A personagem de Lively se chama Stephanie Patrick e o tom da produção, de acordo com o site The Hollywood Reporter, será mais próximo dos filmes de Jason Bourne do que de James Bond. A direção está a cargo de Reed Morano, que tem longa carreira como cinematógrafa, mas curta como diretora. Após assinar três episódios da série distópica “The Handmaid’s Tale”, ela atualmente dá os retoques finais na sci-fi apocalíptica “I Think We’re Alone Now”, com Peter Dinklage (série “Game of Thrones”) e Elle Fanning (“Demônio de Neon”). Uma curiosidade sobre o autor de “The Rhythm Section” é que ele cresceu no Brasil e já afirmou que a principal influência na criação de Stephanie Patrick, também conhecida como Petra Reuter, foi o filme “Nikita – Criada Para Matar” (La Femme Nikita, 1990), de Luc Besson. O projeto da adaptação é antigo. Em 2005, a New Line negociou os direitos com Burnell, que chegou, ele próprio, a escrever um roteiro. Como a filmagem nunca aconteceu em 12 anos, ele recuperou os direitos e negociou com a Eon. Será a primeira vez que a família Broccoli irá produzir um filme de espionagem que não é centrado em James Bond. A expectativa dos produtores é começar as filmagens no outono, entre setembro e novembro no Reino Unido, com financiamento da IM Global. As locações também vão incluir a Irlanda, a Espanha, a Suíça e os Estados Unidos.

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  • Sandra Dee como Gidget em Maldosamente Ingênua (1959)
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    No dia do biquíni, confira 15 filmes que não seriam os mesmos sem ele

    5 de julho de 2017 /

    No dia mundial do biquíni, relembre 15 biquínis que marcaram a história do cinema, dos anos 1950 aos lançamentos mais recentes. Ou da idade das pedras a uma galáxia muito distante. Batizado com o nome do atol em que foi testada a bomba atômica, as duas peças explosivas foram lançadas em Paris por Louis Reard em 5 de julho de 1946, e não por acaso foram estourar no cinema na pele de uma francesa, Brigitte Bardot, que inaugurou a era das ninfetas caiçaras em 1952. Aos poucos, pranchas de surfe, facas e metralhadoras viraram acessórios icônicos das heroínas de biquíni. Mas o que um dia seduziu e escandalizou hoje já é tratado de forma tão comum quanto um uniforme de salva-vidas – veja-se “Baywatch”. Passe o mouse sobre as fotos para saber de que filmes são as fotos abaixo e clique nas imagens para ampliá-las em tela inteira.

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    Molly Peters (1942 – 2017)

    31 de maio de 2017 /

    Molly Peters, primeira bond girl a aparecer nua num dos filmes da franquia “007”, morreu na terça-feira (30/5). A atriz estava com 75 anos e a causa da morte não foi informada. Peters interpretou a enfermeira Patricia Fearing e contracenou com Sean Connery em “007 contra a Chantagem Atômica”(Thunderball), de 1965. A participação no filme de James Bond foi seu primeiro longa-metragem, após estrear num curta como modelo de nus artísticos. O diretor Terence Young a descobriu nesse trabalho, intitulado “Peter Studies Form” e lançado um ano antes, em 1964. Mas sua transformação em Bond girl veio acompanhada de muita controvérsia na época. Sua nudez quase levou a produção a ser restrita para maiores no Reino Unido e duas de suas cenas precisaram ser cortadas, por exigência do comitê britânico responsável pela classificação etária. Apesar do frisson em torno de sua presença em “007 contra a Chantagem Atômica”, a carreira da atriz não prosperou, limitando-se a mais três filmes nos anos 1960, sendo um deles para a TV alemã e todos em papéis muito pequenos. O último foi “Um Golpe das Arábias”, que Jerry Lewis filmou em Londres em 1968. De acordo com os extras do DVD de “007 contra a Chantagem Atômica”, lançado nos anos 1990, o fim da carreira de Peters como atriz se deveu a sérios desacordos entre ela e seu agente, mas os detalhes nunca foram conhecidos.

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    De Sean Connery a Daniel Craig, intérpretes de 007 homenageiam Roger Moore nas redes sociais

    24 de maio de 2017 /

    Os antigos e o atual intérprete de James Bond usaram as redes sociais para prestar homenagens a Roger Moore, falecido na terça-feira (23/5). Sean Connery, primeiro intérprete do espião, a quem Moore substituiu na franquia, escreveu em seu Twitter: “Minhas condolências à família de Roger Moore. Um grande homem e encantador cidadão do mundo. Sentirei sua falta”. Timothy Dalton, que foi o substituto imediato de Moore nos anos 1980, também usou seu Twitter para homenagear o ator. “Minhas condolências para a família Moore com a partida do grande Roger Moore”, escreveu ele. Pierce Brosnan usou sua página no Instagram para dizer que estava de coração partido com a morte o ator. “Você foi um magnífico James Bond. O mundo sentirá fata de você e de seu senso de humor único”, escreveu. Por fim, Daniel Craig se manifestou na página oficial de James Bond no Twitter. “Ninguém foi melhor do que ele. Com amor, Daniel.” Além dos quatro, George Lazenby também viveu James Bond, em um único filme de 1969, enquanto outros atores, como David Niven e Peter Sellers, interpretaram o personagem fora da franquia oficial.

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    Roger Moore (1927 – 2017)

    23 de maio de 2017 /

    O ator britânico Roger Moore, famoso por interpretar o agente secreto James Bond em sete filmes, morreu nesta terça-feira (23/5), aos 89 anos. Segundo a família, Moore faleceu na Suíça, “após uma brava luta contra o câncer”. “Obrigado, papai, por ter sido você, e por ter sido tão especial para tanta gente. Com o coração pesado, compartilhamos a péssima notícia de que nosso pai, Sir Roger Moore, morreu nesta terça-feira. Estamos devastados”, disseram os três filhos do ator, em comunicado publicado no Twitter. Moore atuou em dezenas de filmes ao longo de mais de 70 anos de carreira na TV e no cinema, mas será sempre lembrado como o ator que melhor substituiu Sean Connery no papel de James Bond — ele foi o terceiro intérprete do agente secreto no cinema. Sua filmografia começou quando ele tinha apenas 18 anos, como um legionário romano no filme “César e Cleópatra” de 1945, estrelado por Claude Rains e Vivien Leigh. E após meia dúzia de outras figurações, ele conseguiu passar num teste da RADA (Academia Real de Artes Dramáticas) para estudar como virar um ator profissional. Entre as aulas, conheceu sua primeira esposa. Mas a convocação para o serviço militar interrompeu provisoriamente seus planos. Depois de três anos no exército, Moore tentou retomar a carreira, mas só conseguiu novas figurações e trabalho como modelo fotográfico de revistas de moda. Sem desistir, resolveu se mudar para Nova York em 1953 com a segunda esposa, a cantora Dorothy Squires, para tentar a sorte na televisão americana. E após três telefilmes, chamou atenção da MGM, que lhe deu seu primeiro contrato. Ironicamente, o ator inglês foi se destacar em Hollywood, antes de ser reconhecido em sua terra natal. Sua breve passagem americana incluiu papéis nos clássicos “A Última Vez que Vi Paris” (1954) e “Melodia Interrompida” (1955). Mas o que chamou mais atenção foi sua bem-sucedida carreira de herói da TV, a começar pelo papel de Ivanhoé na série homônima de 1958. Ele também teve um papel recorrente na série de western “Maverick”, aparecendo em 16 episódios como o primo britânico do personagem-título, vivido por James Garner. A popularidade crescente o levou de volta à Europa para desempenhar seu primeiro papel de protagonista, como Romulus, fundador de Roma no épico italiano “O Rapto das Sabinas” (1961). E finalmente o conduziu ao personagem que lhe permitiu explorar o charme cínico que marcaria sua carreira: Simon Templar, o ladrão herói da série britânica “O Santo”. Moore estrelou “O Santo” por mais de 100 episódios, entre 1962 e 1969, chamando atenção pelo carisma demonstrado na tela. Basicamente um Robin Hood moderno, o Santo era um ladrão britânico elegante, que roubava criminosos em nome de boas causas, daí seu apelido. Mas claro que ele também enriquecia e se divertia com as femme fatales enquanto ajudava os oprimidos. A série foi um fenômeno tão popular que conseguiu projeção internacional, algo ainda raro para as produções britânicas dos anos 1960. Seu final fez o ator ser disputado para vários projetos, mas ele preferiu protagonizar um filme, “O Homem Que Não Era” (1970), que lhe rendeu vários elogios. Entretanto, foi um novo papel televisivo que determinou seu futuro. Os produtores comemoraram quando ele topou viver o playboy aristocrata Lord Brett Sinclair em “Persuaders!”, contracenando com o americano Tony Curtis. A série era inspirada nos filmes leves de ação da época, envolvendo grandes golpes em tom de comédia. Na trama, ambos eram playboys, mas de temperamentos e origens diferentes. A motivação da dupla para solucionar crimes “que a polícia não conseguia resolver” era se divertir. O inegável atrativo dos dois astros parecia destinado a transformar a atração em outro sucesso. Mas “Persuaders!” teve apenas uma temporada, exibida entre 1971 e 1972. Porque, em 1973, Roger Moore virou James Bond. Os produtores da franquia 007 se viram em apuros quando Sean Connery desistiu de viver o espião pela segunda vez – após a primeira substituição, com George Lazenby, não ser bem-recebida pelos fãs, a ponto de implorarem para Connery retornar. A solução se mostrou óbvia quando o nome de Roger Moore entrou no páreo. Ele já era um protótipo de James Bond, como Simon Templar e como Brett Sinclair. E tudo o que precisaria para assumir o papel era dizer Bond, James Bond. Moore estreou como James Bond em “Com 007 Viva e Deixe Morrer” (1973), introduzido por uma música-tema inesquecível de Paul McCartney. Foram sete filmes como o espião britânico com licença para matar, até “007 – Na Mira dos Assassinos” (1985), desta vez com trilha do Duran Duran, para demonstrar como o mundo mudou desde que ele assumiu o papel. Sua interpretação moldou Bond, dando-lhe mais características de playboy e sedutor, além de uma leveza que deixou suas aventuras bem-humoradas. Os filmes ganharam títulos que refletiam essa mudança, como “007 – O Espião Que Me Amava” (1977), “007 – Somente Para Seus Olhos” (1981) e “007 Contra Octopussy” (1983). As Bond girls se tornaram cada vez mais sexy e importantes, ao mesmo tempo em que a ação foi se aproximando do ridículo, como em “007 Contra o Foguete da Morte” (1979), que teve cenas rodadas no Rio de Janeiro, com James Bond lutando contra o vilão Dentes de Aço no alto do bondinho do Pão de Açúcar, além da infame caminhada por uma lagoa infestada de jacarés, utilizando os bichos como “ponte”. Numa entrevista, ele explicou que sua abordagem mais cômica do personagem se devia ao fato de James Bond não ser um bom espião. “Você não pode ser um espião de verdade após fazer questão que todos saibam qual é seu nome e sua bebida favorita. Isso é apenas engraçado demais.” Apesar do tom leve, durante a filmagem de “Octopussy” na Índia, Moore teve sua visão de mundo mudada pelo contato com a miséria, e a partir daí resolveu usar sua popularidade para ajudar a combater a pobreza extrema. Por conta disso, tornou-se embaixador da Unicef, participando de eventos em todas as partes do mundo. Seu trabalho humanitário o levou a ser nomeado Cavaleiro do Império Britânico. James Bond foi seu personagem mais marcante, mas Moore precisou deixá-lo de lado aos 58 anos, quando passou a ser considerado velho demais para se insinuar para garotas de biquíni. Durante o período em que estrelou a franquia, também foi protagonista de filmes de ação, encabeçando produções de grande elenco, como “Selvagens Cães de Guerra” (1978), “Fuga para Athena” (1979) e “Resgate Suicida” (1980), além de ter feito uma bem-sucedida incursão pela comédia, com “Quem Não Corre, Voa” (1981), ao lado de Burt Reynolds. Entretanto, após deixar de viver 007, sua carreira estagnou. Até uma parceria com Michael Caine, a comédia “Ladrão de Ladrão” (1990), falhou em encantar. O que o levou a contracenar e ser dirigido por Jean-Claude Van Damme em “O Desafio Mortal” (1996). Depois disso, ainda fez uma aparição no musical “O Mundo das Spice Girls” (1997) e coadjuvou no besteirol americano “Cruzeiro das Loucas” (2002), que seus fãs preferem esquecer. Em 2016, Moore chegou a fazer uma participação no piloto de um revival de “O Santo”, que acabou não virando série. Por conta disso, seus últimos papéis foram como o personagem que mais marcou sua vida. Não James Bond, mas Roger Moore. Ele viveu a si mesmo em seus dois últimos filmes, ambos comédias: o francês “Incompatibles” (2013) e o britânico “The Carer” (2016). Em sua autobiografia de 2008, “My Word Is My Bond”, ele resumiu sua carreira como a arte de interpretar a si mesmo. “Passei a vida interpretando heróis porque parecia ser um”, escreveu. “Praticamente, todos os papéis que me ofereceram exigiam apenas que me parecesse comigo mesmo. Mas a verdade é que adoraria ter podido interpretar um verdadeiro vilão”.

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    Diretor de Victor Frankenstein estaria cotado para assumir a franquia 007

    1 de maio de 2017 /

    O próximo filme de James Bond pode ter encontrado seu diretor, segundo o site Indiewire. Após a saída de Sam Mendes, os produtores executivos da franquia, Barbara Broccoli e Michael Wilson, estariam cogitando a contratação de Paul McGuigan (“Victor Frankenstein”) para o cargo. McGuigan é um diretor que valoriza o aspecto visual, mas seus thrillers nunca ultrapassaram o patamar da mediocridade. Dos sete filmes de sua filmografia avaliados no site Rotten Tomatoes, seis são considerados “podres”. Apenas o mais antigo, “Os Gângsteres” (2000), tem avaliação positiva. Enfrentando forte rejeição da crítica, o cineasta escocês vinha desenvolvendo trabalhos para a TV, como episódios de “Luke Cage” e o piloto de “Designated Survivor”. O detalhe é que, atualmente, McGuigan está realizando “Film Stars Don’t Die In Liverpool”, um longa romântico estrelado por Annette Bening, que tem como produtores justamente Barbara Broccoli e Michael Wilson, e ambos estariam impressionados com o “talento” do diretor. Além da indefinição na direção, Daniel Craig também ainda não se comprometeu a voltar ao papel de James Bond pela quinta vez. O ator britânico viveu o agente secreto em “007 – Cassino Royale” (2006), “007 – Quantum of Solace” (2008), “007 – Operação Skyfall” (2012) e “007 Contra Spectre” (2016).

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    Cinco estúdios disputam direito de lançar o próximo filme de 007

    21 de abril de 2017 /

    Cinco estúdios estão brigando pelo direito de distribuir o próximo filme da franquia “007”. Como os dez anos de contrato de comercialização assinado pela Sony acabaram, a Eon Productions e a MGM, donos dos direitos, receberam ofertas de empresas rivais para não renovarem com o estúdio. Segundo o jornal The New York Times, a Sony enfrenta competição da Warner Bros., Universal Pictures, 20th Century Fox e até do estúdio indie Annapurna Pictures. Dos grandes, só Paramount — que vive um momento conturbado, com definição de um novo presidente — e Disney – repleto de blockbusters – não demonstraram interesse na produção. Mas a Sony vai se esforçar para manter a franquia, ressaltando seu profundo conhecimento sobre o universo de James Bond e suas ideias para ampliar o alcance da franquia. A seu favor conta o aumento significativo da bilheteria dos filmes do espião britânico nos dez anos de distribuição do estúdio, que coincidiram com a estreia de Daniel Craig no papel. A parceria entre a Sony e a MGM inciou-se em “007 – Cassino Royale” (2006) e totalizou quatro longas até “007 Contra Spectre” (2015). A decisão de manter ou substituir o atual ator Daniel Craig como James Bond dependerá do estúdio que concretizar a aquisição dos direitos. A Sony quer manter Craig. A definição deve acontecer em breve.

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