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Divulgação/Inquietude

Filme|5 de setembro de 2025

Sean Penn entra como produtor de “Manas”, filme brasileiro que busca vaga no Oscar

Ator vencedor do Oscar se junta à equipe do longa de Marianna Brennand, que disputa a indicação brasileira ao prêmio


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1 Ator vencedor do Oscar se junta à produção
2 O que Sean Penn disse sobre “Manas”?
3 Reação da diretora
4 Qual é a história do longa?
5 Quem está no elenco?

Ator vencedor do Oscar se junta à produção

O ator americano Sean Penn (“Milk”), duas vezes premiado pela Academia de Hollywood, entrou como produtor executivo do filme brasileiro “Manas”, dirigido por Marianna Brennand. O longa está na disputa da indicação do Brasil ao Oscar 2026, mas ainda depende da decisão oficial da comissão da Academia Brasileira de Cinema – que no momento parece pender para “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho.

Penn passa a integrar a equipe do filme ao lado de outros nomes consagrados, como Walter Salles, diretor de “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar da categoria, e os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne (“A Criança”), cineastas belgas vencedores de duas Palmas de Ouro no Festival de Cannes.

O que Sean Penn disse sobre “Manas”?

Em comunicado, o ator destacou o impacto da obra:

“Na tradição de ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, o filme de Marianna Brennand dá continuidade a um legado consistente do cinema brasileiro: obras de enorme relevância social que não recorrem à polêmica ou ao sensacionalismo, mas confiam plenamente na verdade e na coragem de suas personagens. ‘Manas’ é profundamente visceral, comovente e importante. Depois de assistir ao filme, senti como se precisasse vestir novamente a minha própria pele.”

Reação da diretora

Marianna Brennand contou que conheceu Sean Penn no Festival de Cannes e ressaltou a importância da parceria:

“Sean sempre foi uma inspiração – não apenas como cineasta, mas também como ativista social e humanitário. ‘Manas’ nasceu do desejo profundo de despertar empatia e provocar transformação social e política. Tê-lo agora como produtor executivo, ao lado de Walter Salles, Maria Carlota Bruno e dos Irmãos Dardenne, é uma honra e um passo potente na jornada do filme.”

Qual é a história do longa?

O primeiro longa ficcional de Marianna Brennand, que até então trabalhava com documentários, estreou sob aplausos no Festival de Veneza de 2024, onde venceu o grande prêmio da Jornada dos Autores (Giornate Degli Autori), uma das principais mostras paralelas do evento, além de acumular mais de duas dezenas de vitórias no circuito dos festivais internacionais. A história emergiu de uma década de pesquisa sobre violência sexual contra crianças na região amazônica e gira em torno de Marcielle, uma menina de 13 anos que vive com a família em uma comunidade ribeirinha na Ilha de Marajó (PA).

Criada sob a influência da mãe, que enaltece a trajetória da filha mais velha por ter deixado a região após encontrar “um homem bom” nas balsas que cruzam o rio, Marcielle, aos poucos, começa a perceber a violência estrutural que molda a realidade das mulheres ao seu redor. Suas ilusões de liberdade desmoronam ao descobrir um grave segredo, que a fazem decidir proteger a irmã mais nova dos homens de sua aldeia.

Quem está no elenco?

Rodado na Amazônia, o longa apresenta a estreante Jamilli Correa como protagonista, reconhecida com um prêmio especial do júri no Festival do Rio 2024, ao lado de Dira Paes (“Pantanal”), Fátima Macedo (“A Praia do Fim do Mundo”) e Rômulo Braga (“DNA do Crime”). O papel de Dira Paes, a policial Aretha, foi baseado em pessoas reais como o delegado Rodrigo Amorim e Marie Henriqueta Ferreira Cavalcante, referências no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes na região Amazônica. A produção também conta com atores e atrizes locais da região.

A proposta segue uma tendência do cinema contemporâneo brasileiro de alto teor social e ecofeminista, dialogando com outras obras recentes que enfocam realidades indígenas e rurais, como “A Febre” (2019), de Maya Da-Rin, e “Pureza” (2022), de Renato Barbieri.

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