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Instagram/Mark Ruffalo

Filme|10 de setembro de 2025

Emma Stone, Javier Bardem e Mark Ruffalo pedem boicote para instituições israelenses de cinema

Mais de 1.500 profissionais assinaram carta contra festivais, agentes e produtores acusadas de conivência com guerra em Gaza


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1 Carta com mais de 1.500 assinaturas
2 Artistas latino-americanos e europeus
3 Instituições alvo do boicote
4 Resposta israelense
5 Outras iniciativas recentes

Carta com mais de 1.500 assinaturas

Cerca de 1.500 profissionais do cinema anunciaram nesta semana que não trabalharão com instituições israelenses acusadas de conivência com a guerra em Gaza. A carta, publicada pelo jornal britânico The Guardian, traz entre os signatários diversos astros famosos de Hollywood como Emma Stone, Olivia Colman, Javier Bardem e Mark Ruffalo.

O texto afirma que “neste momento de crise, em que muitos dos nossos governos permitem o massacre em Gaza, devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para responder a essa cumplicidade”.

Artistas latino-americanos e europeus

A mobilização, organizada pelo grupo Film Workers for Palestine, cita como inspiração o boicote cultural que ocorreu contra a África do Sul no período do apartheid, em especial o movimento Filmmakers United Against Apartheid.

Entre os signatários latinos estão o ator hispano-argentino Juan Diego Botto, o diretor brasileiro Fernando Meirelles e o mexicano Gael García Bernal, além dos argentinos Cecilia Roth, Nahuel Perez Biscayart e Mercedes Morán. Também assinam a diretora espanhola Isabel Coixet e a atriz Emma Suárez, entre outros.

Instituições alvo do boicote

O documento pede que não haja colaboração com festivais, distribuidoras, produtoras, cinemas e emissoras que, segundo os signatários, “se isentam ou justificam o genocídio e o apartheid”. Como exemplo, citam o Festival de Cinema de Jerusalém e o Docaviv, de documentários, que “continuam colaborando com o governo israelense”.

“O grande maioria das produtoras e distribuidoras cinematográficas israelenses, os agentes de vendas, os cinemas e outras instituições cinematográficas nunca reconheceram plenamente os direitos internacionais do povo palestino”, afirmam.

Resposta israelense

A Associação de Produtores de Israel reagiu, dizendo que os signatários “estão mirando nas pessoas erradas”. Em nota enviada ao The Guardian, declarou: “Por décadas, nós, artistas, contadores de histórias e criadores israelenses, temos sido as vozes principais que permitem ao público ouvir a complexidade do conflito, incluindo narrativas palestinas e críticas às políticas do Estado de Israel”.

Segundo a entidade, “esse chamado ao boicote é profundamente equivocado. Ao nos atacar — criadores que dão voz a narrativas diversas e promovem o diálogo —, os signatários minam sua própria causa e tentam nos silenciar”.

Outras iniciativas recentes

O boicote surge em meio ao crescimento de movimentos culturais contra a guerra em Gaza. No verão do hemisfério norte, centenas de atores e cineastas, entre eles Joaquin Phoenix, Pedro Pascal, Ralph Fiennes e Guillermo del Toro, assinaram uma carta criticando o silêncio da indústria sobre a ofensiva militar israelense.

Além disso, associações de classe em países como a Noruega recomendaram que seus membros deixem de trabalhar com determinadas instituições culturais israelenses.

Na semana passada, o longa “The Voice of Hind Rajab”, sobre uma menina de cinco anos morta por forças israelenses em Gaza em 2024, foi aplaudido por 23 minutos após sua estreia no Festival de Veneza. Entre os produtores executivos do filme estão Brad Pitt, Jonathan Glazer, Joaquin Phoenix, Rooney Mara e Alfonso Cuarón.

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