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Instagram/Hytalo Santos

Etc|12 de agosto de 2025

Denúncia de Felca leva Justiça a barrar redes sociais de Hytalo Santos

MP da Paraíba obteve decisão que impede influenciador de manter perfis ativos e se aproximar de adolescentes citados no processo


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1 Proibição atinge perfis e contato com adolescentes
2 O que motivou o pedido?
3 Suspensão de contas e denúncias públicas
4 O que apuram os promotores?
5 Rifas sob análise e novas possíveis infrações

Proibição atinge perfis e contato com adolescentes

A Justiça da Paraíba determinou o bloqueio das redes sociais de Hytalo Santos e proibiu o influenciador de manter contato com adolescentes mencionados no processo em que é investigado por exposição de menores em vídeos de conteúdo sexualizado. A decisão, em caráter provisório, atendeu a pedido formulado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) após a denúncia em vídeo viral publicado por Felca.

Segundo reportagem do G1, a promotora Ana Maria França, autora da ação civil pública, solicitou também a desmonetização de todos os vídeos de Hytalo já publicados em diferentes plataformas, o que foi acatado pela Justiça. Ela conduz a investigação na cidade de Bayeux, enquanto outro inquérito, em João Pessoa, é comandado pelo promotor João Arlindo Côrrea, que informou que o relatório final será concluído na próxima semana.

O processo corre desde o ano passado, bem antes da comoção causada pelo vídeo “Adultização” de Felca. Segundo o MPPB, Hytalo foi ouvido em Bayeux em 30 de maio de 2025. As vítimas não prestaram novos depoimentos nessa fase para evitar revitimização, pois já haviam sido interrogadas no processo conduzido na capital. João Arlindo confirmou que o influenciador também foi ouvido em João Pessoa e negou as acusações.

O que motivou o pedido?

Em seu vídeo com mais de 30 milhões de visualizações, publicado na semana passada no YouTube, Felca denunciou diversos influenciadores digitais que estariam explorando a sexualidade de menores. O caso que mais chamou atenção foi justamente o de Hytalo. Felca expôs trechos de publicações com adolescentes que integram a chamada “Turma do Hytalo” e vivem uma espécie de reality com cenas de danças de teor sexual, beijos e conversas sobre ficar com várias pessoas. Entre os exemplos, destacou a participação de Kamylinha Santos, hoje com 17 anos. Sobre ela, disse: “a Kamylinha entrou no círculo do Hytalo quando ela tinha 12 anos, ela continua com ele até os dias de hoje, com 17, ela desenvolveu toda sua pré-adolescência e adolescência nesse meio e aos poucos o Hytalo começou a perceber que quanto mais era mostrado da Kamylinha, em todos os sentidos, mais retornava em números”.

O youtuber criticou a influência desse material sobre jovens e alertou para a presença de adultos entre o público. “Esses homens não assistem pelas dinâmicas divertidas”, declarou.

Suspensão de contas e denúncias públicas

A conta de Hytalo no Instagram está fora do ar desde sexta-feira (8/8), após a denúncia feita por Felca. O MP informou que não foi o responsável inicial pela suspensão, mas pediu que a medida fosse mantida e estendida a outras redes sociais.

A Meta não respondeu até a última atualização, enquanto o Google disse que vai apurar o caso. O TikTok informou que já havia banido um perfil de Hytalo em 2023 e que, em 2025, removeu outra conta. A defesa do influenciador não se manifestou.

A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda confirmou que desativou o perfil de Kamylinha Santos, de 17 anos, por ela aparecer em vídeos publicitários de apostas, o que é proibido para menores.

O que apuram os promotores?

O MP investiga um possível arranjo de benefícios a familiares de adolescentes — como celulares, aluguel de casas e pagamento de mensalidades escolares — em troca de emancipações que permitissem a participação nos vídeos. Falando ao G1, o promotor João Arlindo Côrrea disse haver “informes de que ele dava iPhones, alugava casa (para os familiares)…”, mas a vinculação direta entre “presentes” e emancipações é descrita como “difícil”, sobretudo quando há anuência dos responsáveis.

O órgão também apura a conduta dos pais dos adolescentes, que podem ter se omitido no dever de proteção. Conforme o MP, cerca de 17 adolescentes participam dos vídeos e, segundo Côrrea, os ouvidos nessa etapa eram emancipados.

Rifas sob análise e novas possíveis infrações

Em paralelo, o MPPB, o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Civil recomendaram à Loteria do Estado da Paraíba (Lotep) a suspensão, em 48 horas, da empresa de rifas e sorteios administrada por Hytalo. O documento lista indícios como uso de imagem de adolescentes em contexto de “adultização” e conotação sexual para fins lucrativos, exploração de trabalho infantil, riscos de superexposição e aliciamento, violações ao Estatuto da Criança e do Adolescente e ausência de mecanismos eficazes para impedir acesso de menores a jogos de aposta. O não acatamento pode levar a medidas judiciais e criminais.

Hytalo, natural de Cajazeiras e com milhões de seguidores, ganhou repercussão adicional em dezembro de 2023 ao afirmar que gastou cerca de R$ 4 milhões em seu casamento com o também influenciador Euro, onde distribuiu iPhones 15 Pro Max aos convidados.

O espaço segue aberto para posicionamentos, declarações e atualizações das partes citadas, que queiram responder, refutar ou acrescentar detalhes em relação ao que foi noticiado.

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