
YouTube/Marcius Melhem
Justiça rejeita recurso de atrizes e arquiva investigação de violência psicológica contra Marcius Melhem
Justiça acata recomendação do MP e encerra apuração sobre vídeos feitos por Marcius Melhem para se defender de acusações públicas
Justiça do Rio dá vitória à Marcius Melhem
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter o arquivamento do procedimento investigatório criminal (PIC) que apurava denúncia de violência psicológica apresentada por quatro atrizes contra o ex-diretor de humor da TV Globo, Marcius Melhem. De acordo com a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, a decisão foi tomada pelo juiz Tiago Fernandes de Barros, da 36ª Vara Criminal, após manifestação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que recomendou negar o recurso das atrizes e manter a decisão anterior.
Por que a investigação foi arquivada?
O PIC investigava 132 vídeos publicados por Marcius Melhem em suas redes sociais, nos quais o ex-diretor se defendia das acusações de assédio sexual feitas pelas atrizes na Justiça, processo que o tornou réu. O objetivo do procedimento era apurar se as postagens promoviam “comentários públicos constrangedores e desqualificadores das vítimas e testemunhas”, desencadeando ataques e mensagens de ódio contra as denunciantes nas redes sociais.
A promotora Fabíola Lovis, responsável pela análise inicial, concluiu que Melhem utilizou suas redes apenas para se defender das acusações, que se tornaram públicas. O parecer da promotora baseou-se em um laudo assinado por quatro peritas do Ministério Público, que apontou contradições e sinais de “combinação” no discurso das denunciantes. Por esse motivo, Fabíola Lovis recomendou o arquivamento do caso.
Após recurso das atrizes, três promotoras da Assessoria Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça do Rio de Janeiro mantiveram a recomendação de arquivamento.
E quanto ao processo de assédio sexual?
O Ministério Público também pediu o arquivamento das acusações de assédio sexual, mas neste ponto não foi atendido pela Justiça do Rio. As audiências do caso estão marcadas para a primeira semana de agosto.
O espaço segue aberto para posicionamentos, declarações e atualizações das partes citadas, que queiram responder, refutar ou acrescentar detalhes em relação ao que foi noticiado.