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Instagram/Diddy

Música|2 de julho de 2025

Diddy é declarado culpado em julgamento por prostituição nos EUA

Sean Combs foi condenado por transportar mulheres para fins de prostituição, mas absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual


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1 Júri rejeita principais acusações de tráfico e conspiração
2 Quais as consequências da condenação?
3 Testemunhas relataram abusos cometidos pelo artista?
4 O que a acusação tentou provar?
5 Defesa afirmou que estilo de vida foi distorcido
6 Sentença ainda será determinada

Júri rejeita principais acusações de tráfico e conspiração

Sean “Diddy” Combs foi condenado nesta quarta-feira (3/7) por facilitação de prostituição e transporte com fins de prostituição, mas absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual e conspiração para extorsão, que poderiam lhe render prisão perpétua. O veredito foi anunciado após mais de 12 horas de deliberação do júri federal em Nova York.

O rapper, produtor e empresário de 54 anos enfrentava um julgamento de seis semanas por supostamente liderar uma organização criminosa através da empresa Combs Global (hoje renomeada Combs Enterprises). Os jurados não aceitaram o argumento da promotoria de que ele utilizava a estrutura da empresa para explorar mulheres sexualmente.

Ao ouvir o veredito, Combs se ajoelhou diante de sua cadeira, fez uma oração silenciosa e, em seguida, aplaudiu em direção ao público, que respondeu com aplausos e gritos de comemoração.

Quais as consequências da condenação?

Apesar de ter escapado da pena máxima por tráfico, a condenação por transporte para fins de prostituição ainda é um crime federal, sujeito a até 20 anos de prisão. A decisão sobre a prisão preventiva será tomada após o juiz Arun Subramanian analisar os pedidos das partes.

“O sr. Combs teve sua vida devolvida por este júri”, afirmou o advogado de defesa Marc Agnifilo. “Ele valoriza, posso assegurar, a oportunidade que recebeu, e não infringirá qualquer determinação deste tribunal.”

Já a promotora Maurene Comey defendeu a manutenção da prisão, afirmando que o réu “não respeita a lei e provavelmente cometerá novos crimes se for libertado”.

Testemunhas relataram abusos cometidos pelo artista?

Durante o julgamento, a promotoria apresentou dezenas de testemunhas e evidências para sustentar que Combs explorava sexualmente mulheres e mantinha relacionamentos abusivos com vítimas. Entre os depoimentos mais extensos estiveram o de Casandra Ventura, a cantora Cassie, e uma mulher identificada apenas como “Jane”, ambas ex-parceiras do réu.

Douglas Wigdor, advogado de Ventura, destacou a importância do depoimento de sua cliente. “Embora o júri não tenha considerado Combs culpado de tráfico sexual, Cassie abriu caminho para que ele fosse condenado por transporte com fins de prostituição”, afirmou. “Ela deixou uma marca indelével na indústria do entretenimento e na luta por justiça.”

Segundo Wigdor, Ventura está satisfeita com a condenação: “Ela está feliz por ele ter sido responsabilizado por crimes federais, algo que nunca havia ocorrido antes”.

O que a acusação tentou provar?

A promotoria sustentou que Combs havia cometido sete tipos de crime dentro de um suposto esquema: tráfico sexual, trabalho forçado, sequestro, incêndio criminoso, suborno, obstrução de justiça e crimes ligados ao uso de drogas. Em um dos relatos, a assistente pessoal do artista afirmou ter sido levada à força para a casa do rapper Kid Cudi, onde Combs teria invadido o local motivado por ciúmes. Após o incidente, o carro de Cudi teria sido incendiado.

Também foi apresentada uma acusação de suborno, quando Combs teria pago US$ 100 mil a um hotel para obter as imagens de uma agressão contra Cassie, além de relatos sobre festas sexuais com uso de drogas promovidas pelo artista e sua equipe.

Defesa afirmou que estilo de vida foi distorcido

A defesa optou por não apresentar testemunhas e afirmou que o julgamento foi baseado em uma visão distorcida da vida pessoal do réu. Segundo Agnifilo, os promotores “converteram sexo consensual e não convencional em atos criminosos” e criaram uma falsa narrativa sobre sua atuação empresarial.

“Este julgamento foi uma farsa”, disse o advogado em sua declaração final. Ele classificou o processo como “um julgamento de duas narrativas”: uma baseada nas acusações dos promotores e outra baseada nas evidências, nas quais Combs aparecia como um empreendedor respeitado e figura comunitária.

Sentença ainda será determinada

O juiz responsável pelo caso, Arun Subramanian, agradeceu ao júri pelo trabalho realizado durante quase dois meses. Após deliberação, ele decidiu manter a prisão preventiva até determinar a sentença nas próximas semanas, com base nos dois crimes pelos quais o artista foi condenado.

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