Críticas se intensificam após nova falha no remake
A crise de audiência do remake de “Vale Tudo” ganhou novo capítulo na noite de segunda (2/6), quando um erro de continuidade se somou à sequência de deslizes que têm marcado a exibição da novela das nove na Globo. O público acompanhou a cena em que Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Odete Roitman (Debora Bloch) receberam de Consuêlo (Belize Pombal) a notícia do acidente de trânsito sofrido por Cecília (Maeve Jinkings).
Minutos depois, Odete conversava com Celina (Malu Galli) quando Eugênio (Luis Salem) se aproximou para informar, novamente, sobre o acidente de Cecília. O detalhe, notado pelo público, foi que a personagem de Debora Bloch reagiu à notícia como se ouvisse pela primeira vez, ignorando o aviso já dado anteriormente. A duplicidade do acontecimento gerou estranhamento imediato.
Erro provocou reação
Nas redes sociais, espectadores manifestaram indignação com a falta de atenção do roteiro e da edição. “E o erro de continuidade sobre o acidente? Odete Roitman sabendo do acidente duas vezes! A Globo se perdeu muito nos últimos anos, vai ser difícil recuperar”, escreveu Paula Maniezzi. Ju Apgaua também comentou: “Mais uma falha de continuidade: Consuêlo interrompe a reunião de Odete e Marco Aurélio para avisar sobre o acidente da Cecília. Corta para Eugênio avisando para Celina e Odete sobre o acidente como se fosse uma grande novidade”.
Público relembra outros deslizes no remake?
Além do episódio mais recente, outros erros chamaram atenção durante a exibição da novela. No enterro de Rubinho (Julio Andrade), a flor lançada por Raquel (Taís Araujo) mudou de crisântemo para rosa branca em questão de segundos. Outra falha de continuidade envolveu Odete, que tomava água em um copo, mas, em um corte, a bebida apareceu em uma xícara de café. O personagem Vasco (Thiago Martins) gravou um vídeo na vertical, mas a cena viralizou nas redes em formato horizontal.
As críticas contrastam com o histórico do chamado Padrão Globo de Qualidade e com a importância da novela original, exibida em 1988, considerada um clássico da teledramaturgia brasileira. O remake celebra os 60 anos da Globo, com autoria de Manuela Dias e direção artística de Paulo Silvestrini.
