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Filme|28 de maio de 2025

Dublê processa Kevin Costner por cena de estupro em “Horizon: Uma Saga Americana”

Devyn LaBella acusa produção de negligência ao ser forçada a gravar cena de estupro sem protocolos de segurança no filme do astro


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1 Denúncia expõe falha nos protocolos de segurança
2 Como a dublê descreve a cena
3 Experiência traumatizante
4 Como a indústria responde a denúncias como esta?
5 O que diz a defesa de Kevin Costner?

Denúncia expõe falha nos protocolos de segurança

A dublê Devyn LaBella entrou com um processo contra Kevin Costner e a equipe do filme “Horizon: Uma Saga Americana”, acusando o ator e a produção de negligência durante a filmagem de uma cena de estupro. O caso veio à tona após documentos revelados pelo Variety detalharem que LaBella foi chamada às pressas para substituir Ella Hunt, protagonista da cena, sem aviso prévio ou consentimento formal, descumprindo os protocolos exigidos para gravações com nudez ou simulação de violência sexual.

O processo afirma que a atriz Ella Hunt, escalada para a cena, abandonou o set “visivelmente abalada” ao ser surpreendida por uma alteração súbita e violenta no roteiro, feita por Costner. “Devido ao caráter ad hoc e violento da mudança repentina solicitada no roteiro, juntamente com a ausência de coordenador de intimidade, a Sra. Hunt ficou visivelmente abalada e deixou o set, recusando-se a fazer a cena”, descreve o documento. LaBella só soube desse episódio posteriormente.

Como a dublê descreve a cena

Com histórico profissional correto na produção até aquele momento, LaBella foi chamada às pressas para “substituir” Hunt. Segundo o processo, Costner pediu que ela apenas participasse para “marcação de posição” para a câmera, mas logo a sequência foi executada sem o devido fechamento de set ou proteção. LaBella, de roupa íntima comum — diferente do figurino padrão para cenas íntimas —, foi atacada repetidas vezes pelo personagem de Roger Ivens, enquanto Costner pedia diferentes takes e testava formas de aumentar a violência da ação.

“Enquanto o réu Costner dirigia o Sr. Ivens para realizar o ataque violento repetidas vezes, LaBella sentiu o ar passar sobre suas partes íntimas ao ter as roupas expostas, mesmo sabendo que normalmente são usadas peças especiais para essas cenas”, narra o processo. LaBella estava menstruada na ocasião e afirma ter se sentido especialmente humilhada ao perceber, entre um take e outro, as mãos de Ivens sobre a saia enrolada acima de sua região íntima. Após a gravação, o figurino precisou costurar imediatamente a peça íntima, pois, segundo LaBella, o departamento não foi avisado nem estava preparado para a cena.

“Havia uma sensação de não ter como escapar da situação, e tudo que LaBella podia fazer era esperar o pesadelo acabar”, aponta a queixa, que descreve o episódio como um momento de profundo trauma para a profissional.

Experiência traumatizante

O processo também destaca que, no dia anterior, LaBella havia participado de outra cena de estupro, conduzida de acordo com todos os protocolos: com roteiro claro, ensaio e acompanhamento de coordenador de intimidade, o que só ressaltou a diferença no tratamento recebido durante o episódio em questão.

“Naquele dia, fiquei exposta, desprotegida e profundamente traída por um sistema que prometia segurança e profissionalismo. O que aconteceu comigo abalou minha confiança e mudou para sempre a forma como me desenvolvo nesta indústria”, afirmou.

Como a indústria responde a denúncias como esta?

A denúncia de Devyn LaBella reabre debates sobre os limites de segurança para dublês e intérpretes em cenas sensíveis na indústria cinematográfica. Coordenação de intimidade, consentimento formal e comunicação transparente tornaram-se tópicos centrais em Hollywood após casos recentes, reforçando a necessidade de políticas rígidas para proteger profissionais envolvidos em cenas de violência ou nudez.

A advogada da dublê, Kate McFarlane, criticou o ambiente de trabalho da produção, classificando a conduta como “brutal” e machista. Segundo ela, “nossa cliente foi submetida a uma conduta sexual brutal, completamente desprotegida dos danos óbvios”.

O que diz a defesa de Kevin Costner?

A defesa de Kevin Costner, representada por Marty Singer, negou as acusações e alegou compromisso com o ambiente seguro nos sets. “Kevin sempre quer garantir que todos se sintam confortáveis trabalhando em seus filmes e leva a segurança no set muito a sério”, afirmou o advogado em nota encaminhada à imprensa.

Mas o advogado de longa data de Costner chamou o caso da dublê de “extorsão”. “A Sra. LaBella é uma acusadora em série de pessoas na indústria do entretenimento e trabalhou com o mesmo advogado em processos anteriores. Mas essas táticas de extorsão não funcionarão neste caso”, disse Singer na nota.

Ele comentou que, na mesma noite, “a Sra. LaBella jantou com seu supervisor, o coordenador de dublês e com o coordenador assistente de dublês, e ela estava de bom humor e não fez nenhuma reclamação a eles. Ela continuou trabalhando no filme por mais algumas semanas, até a data de encerramento, e levou o coordenador de dublês para um jantar de agradecimento. Ela também lhe enviou uma mensagem de agradecimento cordial, ilustrada com emojis de corações felizes (cópia em anexo), dizendo: ‘Obrigada por essas semanas maravilhosas! Sou muito grata a você! Aprendi muito e obrigada novamente. Estou muito feliz que tenha dado certo’.”

Singer concluiu: “Os fatos são claros e estamos extremamente confiantes de que Kevin prevalecerá”.

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