Crime choca participantes de reality
A promotora de eventos Amanda Caroline de Almeida, conhecida por sua participação no quadro “Minha Mulher que Manda” do “Domingo Legal”, foi morta pelo ex-marido, Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, e jogada no Rio Tietê no último domingo (18/5), em São Paulo. O caso ganhou repercussão nacional após a exibição de reportagens na televisão e mobilizou discussões sobre feminicídio e violência doméstica no Brasil.
O que levou ao crime?
Amanda Caroline, de 31 anos, participou do programa em dezembro passado ao lado de Carlos Eduardo, com quem manteve relacionamento por 16 anos. Separados há dois meses, eles são pais de três filhos, com idades de 5, 7 e 14 anos. De acordo com a investigação, Amanda deixou os filhos com o ex-marido para sair com uma amiga, mas, ao retornar, notou o carro dele próximo à residência. Ela teria pedido para descer antes do local combinado, indo sozinha para casa. Pouco depois, câmeras de segurança flagraram Carlos Eduardo entrando na casa da ex-esposa, onde o crime aconteceu.
O suspeito tentou inicialmente ocultar o paradeiro da vítima e alegou problemas mecânicos no automóvel. Imagens registraram o momento em que ele, com auxílio do irmão, levou o corpo de Amanda, envolto em uma manta, até o porta-malas do carro. O corpo foi posteriormente descartado no Rio Tietê, mas não foi localizado até o momento.
Por que o caso repercute?
A participação do casal no reality do SBT, exibido em dezembro, trouxe destaque ao caso nas redes sociais e aumentou a atenção sobre a dinâmica violenta dentro de relacionamentos duradouros. Carlos Eduardo confessou o crime ao ser confrontado com as imagens da câmera de segurança, detalhando o envolvimento do irmão na ocultação do corpo. O caso é investigado como feminicídio e ocultação de cadáver.