Prisão em operação contra produtos irregulares
A acompanhante Nayara Macedo, conhecida nas redes sociais como Any Awuada, foi presa em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, acusada de participar de um esquema de venda de cosméticos e perfumes falsificados. Ela ficou famosa em março ao aparecer no programa “Fofocalizando” e afirmar ter recebido R$ 20 mil para manter relações sexuais com Neymar durante uma festa no interior de São Paulo.
A prisão ocorreu na quarta-feira (21/5), durante uma operação que também deteve a mãe de Any e outra mulher. Os produtos vendidos não tinham registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e continham substâncias proibidas ou em concentrações acima do permitido, como metanol e etanol.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, as investigações começaram após uma cliente denunciar ter comprado perfumes importados por R$ 857,90 e constatar a falsificação. Perícia confirmou a presença de substâncias fora do padrão. Além disso, a polícia identificou movimentações bancárias suspeitas, incluindo valores acima de R$ 1,2 milhão.
Desdobramentos e histórico de polêmicas
Durante a ação policial, a filha de Any estava na residência e foi entregue a uma tia materna. O caso está sendo investigado pelo 31º Distrito Policial, que busca apurar a extensão do esquema criminoso e identificar possíveis envolvidos.
A notoriedade de Any Awuada aumentou após sua participação em “Fofocalizando”, quando relatou detalhes sobre a festa privada em Araçoiaba da Serra e sobre a suposta relação com Neymar. Ela disse que foi contratada, junto de outras profissionais do sexo, para participar do evento. “Nós não sabíamos quem era. A gente partiu de um ponto em São Paulo, pegaram os celulares de todo mundo, quando a gente chegou lá que a gente ficou sabendo de quem se tratava”, contou ao programa.
Na época, a assessoria de Neymar negou que o jogador tenha participado do encontro, embora tenha admitido que o helicóptero do atleta “pode ter sido visto” no local.
As investigações sobre a venda de produtos falsificados continuam.