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Facebook/Bispo Edir Macedo

Filme|20 de abril de 2025

Edir Macedo perde recurso contra Netflix por uso de imagens em documentário

Bispos da Igreja Universal pedem retirada de cenas de cultos em “O Diabo no Tribunal”, mas TJ-SP mantém autorização da obra

Pipoque pelo Texto ocultar
1 Tribunal reforça liberdade de expressão
2 Netflix nega foco nos líderes religiosos
3 História do documentário inspirou “Invocação do Mal 3”

Tribunal reforça liberdade de expressão

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou mais um recurso apresentado pelos bispos Edir Macedo e Renato Cardoso em ação movida contra a Netflix. O processo contesta o uso de imagens de cultos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) no documentário “O Diabo no Tribunal”, lançado pela plataforma em 2023. A 3ª Câmara de Direito Privado manteve decisão anterior que negava caráter de urgência à solicitação de retirada do conteúdo.

A produção aborda um caso real de homicídio ocorrido nos Estados Unidos, cuja defesa alegou possessão demoníaca como justificativa. Para contextualizar o tema da possessão, o filme inclui trechos de rituais religiosos realizados pela IURD. Os líderes da igreja alegam violação de imagem e uso indevido de material com finalidade comercial.

A relatora do caso, desembargadora Viviani Nicolau, afirmou que “o suposto prejuízo à imagem dos autores já estaria consolidado”, considerando que a obra está disponível desde 2023 e que o processo só foi ajuizado em outubro de 2024. Ela também destacou que as gravações foram feitas em culto aberto ao público e que os autores da ação são figuras públicas de amplo reconhecimento.

Netflix nega foco nos líderes religiosos

Na análise do pedido, o TJ-SP reforçou que o documentário tem caráter informativo, afastando a alegação de uso comercial indevido. “O uso das imagens está diretamente relacionado ao tema central da obra”, pontuou a relatora, ressaltando que não há críticas diretas nem identificação explícita dos bispos na narrativa.

A defesa da Netflix afirmou que o conteúdo foi utilizado dentro dos limites da liberdade de expressão e do direito à informação. Também sustentou que o pedido de remoção das imagens configuraria censura e que o foco do documentário não recai sobre os líderes da Igreja Universal, mas sim sobre o caso judicial retratado.

História do documentário inspirou “Invocação do Mal 3”

A obra documental trata de um julgamento ocorrido nos Estados Unidos, em que foi abordado um caso de assassinato. A trama menciona uma suposta “possessão demoníaca” como argumento de defesa, o que não foi aceito pela Justiça local como forma de inocentar o acusado. A história real inspirou o filme “Invocação do Mal 3”.

Com essa decisão, a plataforma permanece autorizada a manter o documentário integralmente em seu catálogo. O julgamento do mérito da ação ainda será analisado em instância superior, mas não há previsão para a decisão definitiva.

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